Coleção pessoal de daliahewia

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Não te joguei na solidão, apenas dividi a minha com você!

A Felicidade é passageira para que você nunca se entedie dela !

Você podia dar um basta nisso de vou, não vou, quero, não quero, magoo, não ligo, minto, omito.
Eu preciso quebrar o mito, parar de te endeusar. Quero te esquecer, não posso mais te amar.

Perguntas não são necessárias quando existem certezas e a possibilidade do finito sempre traz mais intensidade e urgência aos momentos de amor.

Ela gostava de prolongar gostos fortes, cheiros fortes, sensações fortes, porque os momentos eram sempre muito frágeis e se desmanchavam rapidamente.

Ela deu o troco, porque tudo na vida tem seu preço e vem com endereço certo, ela não gostava que lhe devessem nem de ficar devendo, nada encoberto.

Ligada no automático, amortecida pelo impacto, a garganta seca, o corpo com sede de emoções, ela queria qualquer coisa que a fizesse esquecer dos problemas, dilemas, suas culpas ou razões.

Os amantes ficaram calados, resolveram engolir as palavras pra não cuspir na intensidade do momento, nem mesmo admitir todo aquele sofrimento . Da perda do outro, da perda de si mesmos.

Ela gostava da caçada, da voracidade de emoções, dessas atrações que viravam alquimias e despertavam amor forte em muitas noites, muitos dias.

Entre eles aconteceu a química, começou a arder a chama, o fogo, o calor dos que se buscam e buscam o amor com um forte desejo acumulado, desejo que precisa ser a qualquer custo, saciado.

Onde

Onde você estava enquanto eu gelava,por dias e noites? Açoites de silêncio e solidão...
Onde você estava, onde se escondia, em que vão?
Será que ria do meu desespero, enquanto eu me unhava, descabelava e urrava como mulher das cavernas
que não queria mais abrir as pernas? Pra ninguém!
Onde estava você, meu bem?
Onde se encontrava você nas muitas vezes em que eu precisei? Eu tanto penei...precisando de um colo, de carinho, precisando de atenção.
Onde estava você, em que quarto, em que colchão?
Onde vagava você quando eu me sentia perdida, doente e quase demente de tanto sofrimento?
Será que seu pensamento alcançava a medida exata do meu tormento?
Onde você estava, que muralha tão impenetrável ergueu em volta do meu castelo, como reduziu meus sonhos a pó, a farelo e me deixou a ver navios, por muitos cios?
Onde você gozava? Em que sexos? Por que levou de mim todos os reflexos de luz, energia e calor? Como me causou tão grande dor?
Não foi você? Será que fui eu mesma que me causei apenas porque confiei?
Onde você estava enquanto todos os pecados eu pagava, pecados que nem mesmo cogitei?
Onde se escondia você, assim tão querido e tão fugido como nunca imaginei?
Será que também estava ferido? Incomunicável? Preso ao medo ou a ironia, se fez escravo de qual covardia?
Onde estava você meu bem, enquanto eu não perdia a esperança, enquanto eu buscava na minha criança interior a capacidade de perdão.
Onde estava você, perdido numa multidão ou na solidão de quem também sofre e chora?
Onde se escondeu você, quando de mim foi embora, onde se entranhou você, em cada minuto, em cada hora?
Seu cheiro ficou comigo, seu olhar animal, o abraço amigo, seu jeito paradoxal, eu fiquei com muitas coisas, eu fiquei no lucro, eu fiquei de luto por muito tempo. Eu fiquei sem tempo pra nada, eu fiquei descalibrada, mal amada.
Um dia não sei como nem porque você voltou a se comunicar. De onde saiu você, o milagre veio de que lugar?
Aos poucos eu voltei a sorrir, voltei a sentir que posso te tocar, voltei a vibrar e a enxergar o colorido que andava fosco. Esqueci aos poucos o desgosto, zerei a mágoa, achei melhor nem perguntar.
Mas agora aqui pensando eu queria te dizer:
Não me faça mais sofrer, porque não faço por merecer, eu só quero te amar !
Onde você estava? Tão longe de mim...
Onde você está agora? Tão perto assim...
Por favor nunca mais vá embora! Diga sim!

Amar e não poder ver nem tocar é como estar num elevador descontrolado em alta velocidade entre o céu e o inferno.
Dalia Hewia

Nada ou Tudo Sei

Então me deram a missão: fale por favor sobre as coisas irritantes do Natal.
Eu poderia falar sim, mas já falaram tanto...
Poderia falar por exemplo, das ruas lotadas de pessoas que acham que comprando um belo presente vão apagar todas as atitudes hostis que praticaram durante todo o ano, poderia falar dos parentes que seguem aquele mesmo ritual de visitarem-se e comportarem-se educadamente pra darem a impressão de que famílias são sempre felizes e compostas de seres que se amam ao menos na noite de Natal. Poderia dizer daquela pessoa que te garante que não precisa ajudar em nada na cozinha e que em cima da hora te diz: só deixei uma coisa pra você, fazer as rabanadas! Aí o você em questão fica ali com aquele cheiro de gordura entranhando na pele e nos cabelos e naquele fogão cujo gás resolveu trabalhar na potência mínima de propósito, mas aquele "você" se sente um herói por poder preparar algo que todos possam elogiar naquele bendito Natal. É o tal espírito festivo que baixa em todas as pessoas ao mesmo tempo, se bem que de festivo não tem nada, porque deixa transparecer uma forte melancolia, uma sensação de solidão em meio a multidão dos enganados e enganadores, uma total resignação em aceitar que aquela noite afinal vai passar.
Eu poderia falar das pessoas que não sabem beber e que se tornam inconvenientes perturbando a aparente e santa paz de todos, poderia falar daqueles que passam o dia e a noite soltando fogos e rojões. Esses não sei definir se sentem um prazer mórbido em assustar pessoas e animais ( os de rua, abandonados a própria sorte sofrem mais, mas todos os animais se assustam e sofrem) ou se querem dar a impressão de que alguma guerra foi declarada. Minha opinião é de que se fossem mandados realmente pra uma guerra, perderiam a vontade de provocar qualquer barulho. São pessoas tão sem noção que não devem conseguir suportar seu próprio silêncio. Poderia falar também dos governantes que estão pouco ligando para a data, porque a ambição geral e principal de vender armas (mesmo que milhares ou milhões de vidas inocentes paguem por isso) é mais importante que qualquer festa que eles considerem idiota, é mais importante até que qualquer evento ou sentimento inúteis ( para eles) em qualquer dia ou noite, em qualquer canto do planeta.
Eu no entanto gosto do Natal, sempre gostei. Por isso prefiro falar da alegria que existe, do genuíno sentimento de boa vontade nos lares e nas ruas. Gosto de falar de risadas, de sonoras gargalhadas, de palhaçadas, piadas, brincadeiras entre amigos ou parentes, alguns tímidos e reservados mas que nessas noites de final de ano são capazes de sair de suas conchas pra dar aos outros algo de bom: um elogio, um estímulo, um abraço caloroso, um beijo nas bochechas bem estalado e gostoso. Dizem que parente é serpente, mas parente também sabe ( quando quer) ser gente e gente que ajuda, que dá força, que apóia e que não enche com conselhos chatos ou radicais sobre o que é certo ou errado, mas que esvazia (aquele outro da família que no momento precisa) de preocupações ou confusões.
Eu prefiro falar de luzes, de brilho, de casas ou ruas enfeitadas que tornam pálpaveis a beleza e a arte que fazem parte da vida e merecem ser admiradas, mas que na pressa do cotidiano muitas vezes nem são lembradas. Posso e quero falar de pessoas que nessa época são solidárias a ponto de angariar e distribuir cestas básicas ou brinquedos, de pessoas que são capazes de deixar de lado o egoísmo e praticar a solidariedade com os que ficam gratos com a tal caridade. Posso falar de mesas fartas, de água na boca só de olhar pras delícias do cardápio variado, posso falar da alegria dos chefes de família (sejam homens ou mulheres) ao se sentirem importantes por terem conseguido alimentar tantas pessoas e proporcionarem aquela união ao redor da mesa ou da árvore. Posso lembrar do sentimento de vitória também em famílias que afinal conseguiram, mesmo com pouco, ter seu Natal, seu peru ou seu churrasco e reunir pessoas ou até desconhecidos que foram trazidos por algum familiar e que se sentem felizes apenas por terem a casa cheia, a mente cheia ( de esperanças), mesmo que as carteiras tenham no esforço, ficado vazias. Posso citar as ações sociais de grandes empresas em favor dos menos favorecidos, de todos ou do planeta e que ficam mais evidentes nessa época, como se as grandes ideias e inovações escolhessem o final do ano para brotar na mente de seus funcionários pagos pra isso o ano inteiro. Algumas pessoas fazem balanços, sejam da firma ou da vida ( essa sempre uma empresa em constante progresso e transformação, ou não). Outras odeiam a balança sempre, inclusive nos últimos dias do ano, porque não conseguem seguir em frente com qualquer plano de boa forma. Tem gente que pensa em reforma: da casa, da piscina, da garagem, outros optam por uma viagem, mas todos sem exceção, de alguma forma interagem com esse esforço em fazer um Natal ou um Ano Novo, mesmo que o espírito seja velho e precise de renovação.
Natal deveria ser todo dia, não com a trabalheira e os supremos esforços em se vender uma imagem pessoal ou geral diferente da real. Natal deveria ser todo dia na magia do encontro, na festa da alegria, na união de todos em prol de um bem comum, nas luzes, nas cores, na leveza das brincadeiras, na fantasia que torna mágica e especial qualquer data, como se fosse um carnaval.
Seja em qualquer dia do calendário, até mesmo numa segunda-feira, que todos possam celebrar e se alegrar com qualquer coisa, qualquer besteira.
O que vale sempre não é a intenção, é a ação.
Que o amor seja sempre o nosso norte, que seja sempre forte, que pra ele haja sempre vazão,
porque apesar da contrária aparência,
talvez percebam que essa é a única razão, a causa, o meio e a consequência.
O amor é a chave do nosso mistério ( da existência).

Natal

Então é Natal e o que você não fez?
Será que se sentiu como eu, a bola da vez?
Será que seu jeito espontâneo te trouxe algum dano?
Ou será talvez, que diferente de mim, deixou verdades por contar,
promessas por cumprir, momentos por repartir, atos pra se envergonhar?
Será que aproveitou bem seu tempo,
ou usou e abusou do momento
do outro?
Será que levou alegrias,
ou suas atitudes foram mesquinhas?
Será que fez história que mereça ser contada e ficar na memória,
em glória? Ou apenas foi indiferente, inconsistente e cantou vitória?
Será que fez tanto mal a ponto de se sentir bem?
Será que fez tanto bem a ponto de fazer feliz alguém?
Será que alguma consciência você teve ou tem?
Ou será que brincar com o sentimento do outro,
fez parte do jogo também?
Então é Natal e vejo as pessoas em alegre expectativa,
como a espera de um novo brinquedo, de uma nova saída.
Eu nada espero, apenas quero dar os beijos que soube guardar,
e que vou embrulhar em muito carinho.
Entre perdas, enganos e ganhos sobrevivi e não me deixei levar pela maldade,
não me dobrei as pressões da sociedade
que cobra atitudes hipócritas, sobriedades e disfarces sem sentido.
Será que de algo você se sente arrependido?
Ou será que se sente perdido, abstraído de tudo, entediado,
precisando ser sacudido e remexido, pra acordar e
ser capaz de fazer a diferença, de despertar alguma crença
em alguém que precise ser amado? Em qualquer ser?
Talvez um dia você consiga se olhar no espelho sem tremer, sem temer o que vê.
Desejo que você (que eu não sei quem é porque não me dirijo a ninguém em especial),
pare e pense só no bem e ignore o mal, até mesmo aquele que você foi capaz de fazer ou receber.
Talvez assim as notícias nos jornais sejam mais amenas,
as pessoas se sintam mais serenas, mais seguras, talvez diminuam as amarguras e
sejam mais solidárias, menos solitárias, menos medrosas, menos covardes.
Que sejam queimadas nas fogueiras as vaidades, as falsas virtudes,
os exageros das hierarquias, as manipuladas e frágeis anarquias,
o monstro horrível da ambição. E então?
Então é Natal, final de ano e o que você não fez?
Saberá ser mais cortês ou continuará pisando em quem nunca, nenhum mal lhe fez?
Saberá reinventar sua vida, não provocar mais ferida,
ou continuará sendo mais um sonâmbulo na multidão?
Será uma serpente disposto a tentar a sorte, dando um bote certeiro na presa indefesa?
Ou será verdade, idoneidade, pureza?
Que tal romper a prisão
da mente e seguir em frente disposto a não mais calar
tudo de bom que deve existir em você, embora poucos consigam enxergar?
Então é Natal, mas é apenas mais uma data.
De qualquer jeito,
que qualquer vida seja farta,
livre de aperto e plena de satisfação.
Até mesmo a sua (seja lá você quem for)
Talvez apenas um alguém vazio de tudo,
inclusive de amor.
Então é Natal e o que você não fez?
O que você fez?
Quer trocar de lugar comigo e se sentir
ao menos por agora e sem demora,
a bola da vez?

Valente

Quero falar de cores, de toques, de beijos, ensejos e recomeços, de amores.
Não quero falar de rancores,
porque esses eu não alimento, não merecem meu crédito,
esses eu desconheço.
Quero falar de pessoas felizes, animadas, positivas,
não quero falar das feridas,
nem suas nem minhas.
Quero falar de gente que acrescenta,
de gente que é verdade
e não de gente covarde.
Algumas pessoas maltratam animais,
outras fazem ainda pior, ainda mais:
esquecem que são mortais,
que são fugazes.
Algumas pessoas se entregam a vaidades e a irrealidade de se acharem acima do bem e do mal.
Ignorância colossal.
Em meu próprio seio fui picada por uma serpente,
mas sigo valente (sempre) resistindo a tudo, inclusive a toda tristeza do mundo.
Pinto minha vida com todas as cores, com muitos sabores, rio sempre de tudo, inclusive de mim.
Para a vida eu digo sim
mas na minha lagoa quero apenas um sapo
e se eu beijar de novo esse sapo quero que ele nunca se transforme em príncipe, porque príncipes não existem e foi como sapo que eu o amei (desde sempre).
E nesse momento é nele que penso, talvez buscando alento
pra esse meu sofrimento, porque apenas ele é capaz de me entender, de entender como me sinto em meio a desordem, a mentira, a confusão desse mundo cão,
cheio de pessoas felizes (só que não).

Dividida sigo então,
entre o espanto e a aceitação,
espaços vazios e sonhos tardios,
entre a confiança no futuro e a fragilidade que a distância provoca.
Meu pensamento tua imagem invoca e dividida me pergunto:
onde será nesse mundo
que vou poder te encontrar? Quando?
Quando será pra mim permitido te amar?
Será que vou precisar trancar as cartas, rasgar as roupas, as fotografias, as mais valias, os enganos?
E os tantos e santos planos? Ficarão esquecidos em alguma gaveta da mente?
Ou seguirão em frente, prontos pra realização?
Afinal nos diremos sim ou não?
Dividida me sinto entre o desejo forte e a busca de um norte seguro,
entre as mesmas incertezas que teus silêncios me causam
e que minhas vontades pausam.
Dividida me torturo.
A filha agora diz não,
a família apela cautela e eu me pergunto:
E então?
O sentimento continua forte e latente,
por mais evidente que se forme um novo padrão de comportamento teu
com o qual não consigo bem me encaixar, porque eu nunca soube lidar com espaços vazios.
Sinto falta de clareza, sinto falta dos detalhes, da sutileza e da exatidão das ações antes executadas, sinto falta das palavras, tuas, que antes pra mim não faltavam, bastavam, me completavam.
Antes minha entrada era no mesmo instante notada, agora passa despercebida e vou em busca da saída
pra essa minha divisão. Multiplico os acertos, diminuo as tristezas, somo as certezas, mas nesse cálculo falta ainda a resposta certa da questão.
Não sei por quanto tempo vou aguentar, não espere de mim mais do que posso dar, peço que não me dê nenhum motivo pra desconfiar.
Cuide de mim, cuide do que já é seu com atenção redobrada.
Se parar pra pensar vai ver que sou constante, que me mantive fiel em tudo o que te disse desde o primeiro instante.
Sou fiel no amor que sinto, sou fiel no que consinto, sou fiel na entrega e na longa espera.
Que nosso amor seja vício, nunca desperdício e jamais uma quimera!
Que vire romance, filme, que se mantenha firme,
que dele ninguém duvide nem se canse de admirar.
Que seja a mais perfeita revelação do que é amar.

Dividida eu sigo então,
com algum porém ou senão
mas lotada de desejo, calando o medo
com um sorriso no rosto,
amor exposto e entregue a paixão.
Dividida eu digo sim. Afinal, por que não?

Olhe a chama, perceba a luz que te guia pra fora da escuridão.
Esqueça o medo e a solidão.
O fim do túnel é o princípio do amor.
Tenha coragem, embarque nessa viagem
e encontre o que te salva.
Abra os olhos, nada mais vai te cegar.
Festa na alma, conjugando enfim o verbo amar.

Amar é ir em busca do destino comum, é não almejar lugar algum e no entanto é viver esse encanto com honra e glória.
Amar é fazer da vida a mais perfeita história.

Preconceito

Preconceito é julgar imperfeito aquilo que você vê, mas tudo depende do seu jeito de olhar,
porque se você pensar,
vai ver que o mundo é um espelho que reflete sua pureza, sua beleza, sua feiura
ou formosura.
Só existe preconceito quando você compara. Na verdade não existe melhor nem pior,
maior ou menor, nesse mundo que se iguala .
Preste atenção,
existe apenas amor ou não,
em cada olhar, em cada gesto, em cada brecha, em cada vão .
E agora? Ainda vai mandar embora, vai despachar, debochar, perseguir? Vai excluir?
Que tal acabar com isso e assumir o compromisso de mudar o enfoque, o toque, o foco, a foto, a ótica se preciso for.
É preciso calar o preconceito (esse sim imperfeito), é preciso transbordar o amor.

Prece

Se você soubesse como eu quero nesse momento,
ser pra você o alento
que cura qualquer problema,
te dedicar o maior poema
e te dar a paz que você merece...
Ah, se você soubesse
que guardo pra você a cena de cinema,
o abraço mais apertado e aquele beijo doce e lacrado.
Se pudesse sentir que por você faço qualquer esquema,
resolvo qualquer dilema,
que abro meu corpo e tranco minhas convicções,
porque pra você existem sempre mil perdões...
Se você soubesse que pensando em você meu corpo eu conheço
tremo mas nada temo, porque sua imagem jamais esqueço,
em qualquer viagem ou qualquer endereço.
Se você soubesse o quanto tenho pra te dar,
essa minha ânsia iria abreviar.
Que meu amor chegue pra você como prece.
Ah se você soubesse...
Se ao menos você viesse...