Clarice Lispector Frases de Livros

Cerca de 1548 frases Clarice Lispector de Livros

ALFABETIZAR É POSSÍVEL


No conto "Felicidade Clandestina", Clarice Lispector nos apresenta uma protagonista tímida e sonhadora. Uma menina cujo sofrimento é
Publicado no Jornal da Tarde

Inserida por fraseschalita

Não sou uma total definição das palavras de Caio Fernando Abreu e Clarice Lispector... Mas muitas definem momentos, e eu tenho uma preguiça dessas pessoas que criticam quem gosta, se sente fodão e acham que todo mundo tem que ser assim, no mais, não gosto de pessoas insensiveis.

Inserida por GabrielaStacul

⁠Sou tantas outras quanto quero na Clarice Lispector. Hoje estou Joana, amanhã, talvez, Macabéa. Um dia pensei ser Glória.

Inserida por maevephaira

⁠As pessoas transformaram Jung na Clarice Lispector da psicologia

Inserida por PEDROPERUSSOLO

Parafraseando Clarice Lispector

Ela acreditava no amor e, porque acreditava ele existia...

Inserida por ednafrigato

Parafraseando Clarice Lispector

Suponho que crer ou não em Deus não seja uma questão religiosa e sim de sentir, de entrar em contato... Ou você sente, ou não sente!

Inserida por ednafrigato

Clarice Lispector dizia muita coisa...
e uma delas que ela não era poeta!
explicando:
_gostava da liberdade de pensar por si só...
sú dutra

Inserida por sudutra

"A vida é um soco no estômago" - me perdoe Clarice Lispector. A vida é muito mais do que isso!

Inserida por Todeschi

No lugar de 'ecce homo', aqui é 'ecce muliere'... sim, 'eis a mulher'... Clarice Lispector é o que é...

Inserida por carlos_alberto_hang

⁠Clarice Lispector brilha no sol dos mortos, só foi reconhecida décadas após o seu falecimento.

Inserida por doc_comparato

Acho que devemos fazer coisa proibida – senão sufocamos. Mas sem sentimento de culpa e sim como aviso de que somos livres.

Tenho que ter paciência para não me perder dentro de mim: vivo me perdendo de vista. Preciso de paciência porque sou vários caminhos, inclusive o fatal beco sem saída.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

E umas das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de. Apesar de, se deve comer. Apesar de, se deve amar. Apesar de, se deve morrer. Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para frente. Foi o apesar de que me deu uma angústia que insatisfeita foi criadora de minha própria vida.

Clarice Lispector
Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Minha alma humana é a única forma possível de eu não me chocar desastrosamente com a minha organização física, tão máquina perfeita que é. Minha alma humana é, aliás, também o único modo como me é dado aceitar sem desatino a alma geral do mundo. A engrenagem não pode nem por um segundo falhar.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Crônica Engrenagem.

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Foi apesar de que parei na rua e fiquei olhando para você enquanto você esperava um táxi. E desde logo desejando você, esse teu corpo que nem sequer é bonito, mas é o corpo que eu quero. Mas quero inteira, com a alma também. Por isso, não faz mal que você não venha, esperarei quanto tempo for preciso.

Clarice Lispector
Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Fiz do meu prazer e da minha dor o meu destino disfarçado. E ter apenas a própria vida é [...] um sacrifício. Como aqueles que, no convento, varrem o chão e lavam a roupa, servindo sem a glória de função maior, meu trabalho é o de viver os meus prazeres e as minhas dores. É necessário que eu tenha a modéstia de viver.

Clarice Lispector
Felicidade clandestina. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1998.

Nota: Trecho do conto O ovo e a galinha.

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Para escrever tenho que me colocar no vazio. Neste vazio é que existo intuitivamente. Mas é um vazio terrivelmente perigoso: dele arranco sangue. Sou um escritor que tem medo da cilada das palavras: as palavras que digo escondem outras – quais? talvez as diga. Escrever é uma pedra lançada no poço fundo.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Vi, sim. Vi, e me assustei com a verdade bruta de um mundo cujo maior horror é que ele é tão vivo que, para admitir que estou tão viva quanto ele – e minha pior descoberta é que estou tão viva quanto ele – terei que alçar minha consciência de vida exterior a um ponto de crime contra a minha vida pessoal.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Cedo fui obrigada a reconhecer, sem lamentar, os esbarros de minha pouca inteligência, e eu desdizia caminho. Sabia que estava fadada a pensar pouco, raciocinar me restringia dentro de minha pele. Como, pois, inaugurar agora em mim o pensamento? E talvez só o pensamento me salvasse, tenho medo da paixão.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Inserida por natxalinha

O que é um espelho? É o único material inventado que é natural. Quem olha um espelho, quem consegue vê-lo sem se ver, quem entende que a sua profundidade consiste em ele ser vazio, quem caminha para dentro de seu espaço transparente sem deixar nele o vestígio da própria imagem – esse alguém então percebeu o seu mistério de coisa.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1998.
Inserida por ursos

EU NÃO ENTENDO! Por medo da loucura, renunciei à verdade. Minhas ideias são inventadas. Eu não me responsabilizo por elas. O mais engraçado é que nunca aprendi a viver. Eu não sei nada. Só sei ir vivendo. Como o meu cachorro. Eu tenho medo do ótimo e do superlativo. Quando começa a ficar muito bom eu ou desconfio ou dou um passo para trás.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.
Inserida por joakinasoares

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