Cidade pequena

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9 anos

Logo, aos cinco anos, viajamos para uma cidade pequena no interior, morávamos numa fazendinha que fica num famoso Morro Frio. Fazia tanto frio que usávamos uns quatro casacos pra ir ao colégio... E quando voltávamos para casa guardávamos todos na mochila, que vinha redondinha de tanta roupa. Por isso sempre preferi estudar atarde. Podia usar meu perfume de flores do campo e todos do ônibus sentirem meu cheiro.
Eu esperava pacientemente num banquinho de madeira, quase caindo, de tanto levar chuva. Acho que foi feito pelo meu pai, ele fazia tudo pra gente naquele tempo.
Mas eu ficava lá, com meu cãozinho com nome de Toff por uns trinta minutos aguardando. E lá vinha ele, entre neblinas o farol do ônibus amarelo escolar. Logo na manhã, seis e meia.
Dentro do ônibus, ninguém costumava conversar muito, talvez ainda estivessem meio sonolentos e anestesiados, e sentada, eu olhava a janela esfumaçada cheia de borrões e desfoques, ainda cheia de frio.
Eu estudava o quinto ano do ensino fundamental, na primeira escola da cidade. Não havia muros, só grades de ferro pintadas de verde. Sempre foi verde. Se fossem retocar, seria da cor verde.
E quando eu chegava lá todos já estavam na fila pra rezar antes da aula, e eu corria pra frente, no terceiro lugar, por que já tínhamos nossos lugares na fila marcado.

Inserida por LiviaSamara

Eu nasci em uma cidade pequena
Sou pobre
Mas sou honesto
Já repeti uma vez um ano na escola
Mas não é por isso que eu vou disistir de viver
não por isso
Eu amo do jeito que eu sou e do Jeito que eu Nasci
Eu não quero ser um Albert Ainstein, mas só quero ser uma boa pessoa e abrangar o meu penssamento para esse mundam a fora...



Nunca mude para agradar ninguem nem a sua propria Familia!

Inserida por Rauzinho

⁠Doce vida
Vasto céu
Imenso universo
limitada cidade
pequena casa
minúsculo quarto

Inserida por YoriaMiura

⁠CIDADES IRMÃS

Vou subindo as ladeiras
Em Olinda, parte alta
Lá no fundo, bem pequena
Recife aos olhos salta
Cidades que são irmãs
Do amor são as maças
Que todo poeta exalta

Inserida por RomuloBourbon

Envolta em densa neblina
eis a pequena Echaporã
cidade rica em amor
acolhedora e hospitaleira
descansa sob o olhar vigilante
do bondoso Cristo Redentor

Cidade de todas as raças
Todas as cores e profissões
tabernáculo da fé cristã
que flui firme e estuante
orgulho dos moradores
dessa terra do Mirante

Ei-la envolta na neblina
Octogenaria, altaneira
não há quem não se encante
com a gentil e pequenina
De beleza louçã estonteante
princesinha da Serra do Mirante

Edite lima Novembro/2016

Inserida por editelima

A professora que não mordia

Lá, numa pequena cidade no Sul do país, num minúsculo bairro, em uma escola miúda,com um pequeno número de professores, com pouquíssimos recursos, uma professora brava, sempre irritada; cansada de seu trabalho, desgastada pela carga que há anos lhe pesa sobre os ombros.
Por causa do desgaste ela sempre desconta a sua ira em alguém. Hoje a vítima foi a merendeira. Dona Nilda, como é chamada a professora, queria uma xícara para beber café.

Como já se sentia postergada quanto ao horário de ir à sala, proferiu seus impropérios, e, com palavras que não consigo escrever, porque estão todas no aumentativo, maltratou a coitadinha da Dirce. Depois pediu desculpas, disse que estava nervosa. Mas todos sabem que ela o faz rotineiramente. Ela sempre maltrata as pessoas e depois dá uma de vítima. Aí vem e pede desculpas, e age como se nada tivesse acontecido.

Hoje ela ultrapassou os limites. Sempre me dói muito observar a forma que ela trata aquele menino lá do outro canto da sala; ela grita muito com ele, de forma agressiva, embora seja muito quieto. Hoje ela perdeu toda a paciência, e, quando eu olhei para o menino, ele estava vermelho, parecia um pimentão, os cabelos arrepiados de tanto ele mesmo puxar. Os gritos da professora Nilda ecoavam por toda a escola, e, a cada grito eu sentia mais medo, imaginava-me no lugar daquele menino, que já tinha dificuldade quanto a assimilação, e
com os gritos, tenho certeza que os ecos não o permitem dormir. Na hora eu tremia todo, temia que um daqueles gritos passasse perto de mim, afinal, até agora tenho visto a impaciência da professora, e imagino que, caso eu erre, ela não pensará duas vezes antes de gritar perto dos meus ouvidos.

Eu nunca falei com ela, nunca ousei encará-la. Meu medo nunca permitiu. Na hora de ir ao banheiro, sempre espero por um descuido dela, saio de fininho, corro parecendo um fugitivo policial, fico em silêncio pelo corredor para não chamar a atenção de ninguém, infelizmente não tenho um amigo que me dê cobertura enquanto fujo. No retorno, venho em silêncio, espero por um novo descuido, e entro para o meu lugar, como se nada tivesse acontecido.
Nessa hora, geralmente ela está de costas. Ainda bem que não usa óculos. Não há riscos de me ver refletido nas lentes. Hoje ela está terrível, e eu, apertado. Os gritos dela não cessam. Em um momento de tensão ela deu um murro na mesa, e xingou alguém. Eu não sei a quem, mas ouvi, ela xingou!

Esperei o descuido, não aguentava mais. A necessidade de ir ao banheiro era muito grande. Então, preparei-me para fazer-me um ninja. E ela começou a escrever no quadro.

Chegou a hora de agir. Mas ao chegar na porta os braços dela, enormes, me alcançaram, me seguraram na altura dos cotovelos.

-Opa!!! Onde o senhor pensa que vai?- Ela perguntou olhando nos meus olhos, eu, pela primeira vez na vida olhei para ela.

-Vou ao banheiro. Respondi com voz quase inaudível. -Ao que ela me disse:
- Precisa pedir. Não há que ter medo. Dessa vez você vai, mas na próxima vez terá que falar comigo, eu não mordo...

Olhei bem, e pensei comigo:- Só falta morder agora; se está difícil aguentar os gritos, imagine uma mordida.

Inserida por EvertonArieiro

⁠NOITE.

No calor das ruas de uma pequena cidade.
Um garoto esconde a dor e a solidão.
Ele caminha tão rapidamente e pela escuridão.
Tentando aguentar firme.
Mas sabe que está afundando cada vez mais.
A escuridão se dissipa pelas ruas escuras.
Ele e o princípio da cidade, o rei da noite sangrenta.
Num lugar onde todos não sabem.
O seu nome, onde as ruas não têm nome.
Vejo a tristeza em seus olhos verdes.
A vida para ele é tão sofrida.
Completamente só em sua viagem sem fim.
Num lugar onde só os solitários andam.
Todos correm da chuva.
Na dança mortal, onde você quer apenas rezar.
Para que termine logo.
Pois a noite não é nenhuma amiga.
Ela é cruel, pode te pegar, te fazer sofre, te fazer pirar
.Leva você para uma viagem sem volta.
Que você nunca imaginou fazer em sua vida.
Entre quatro paredes.
Você pode contar algumas histórias.
Sobre mentiras, dinheiro e fama.
Este é o preço que você paga.
Pela glória e as perdas em sua vida.
A escolha é sua.
Essa é a parte mais difícil da noite.
Fique vivo.
Ou fique em casa.

Poesia de"Sabino Tavares".
Escritor, Roteirista, Cineasta, Poeta, Diretor de cinema e ativista.
www.sabinartproductions.com.br

Inserida por sabinotavares

⁠Ela assim sempre reclamava da vida:
"Meus problemas são como cidade pequena...
Tudo o povo se mete e aumenta"

Inserida por JorgeJacinto

⁠Minha casa na cidade,
é pequena e agradável.
Só não comporta muita gente
mas cabe os seis se ficarmos bem juntinhos.
Na minha casa não falamos alto,
assim todos ficam confortáveis.
Meu chalé em breve será no campo.
Na cidade só mansão;
Um espaço para brincar, andar de patins e bicicleta.
Vou sentar em uma poutrona moderna de aspecto envelhecido, olhar eles brincar e até ler um livro ,contruir meus planos.
Amanhã eu sempre quero estar melhor que hoje.

Inserida por Silva_Debora_Santos

⁠Em uma terra longínqua, havia uma pequena cidade. Cidade que tinha várias pessoas e que tinha várias casas. Em meio a estas casas havia uma que ao longe saltava aos olhos. Era a única sem cor, porém a que tinha mais flores.
Nesta velha casa sem cor e visitada por poucos morava uma velha. Velha que se alimentava de brotos e bebia os raios do sol. Todo o dia saia à noite para apreciar as estrelas. Necessitava das estrelas. Acreditava que as mais bonitas e cintilantes eram pessoas queridas que tinham lhe deixado. Seus dias passavam, as horas corriam e tudo permanecia inerte. E pensar que anos atrás sua casa era cheia de filhos, de amigos e de luzes que cresceram e dissiparam dela como a sua mocidade.
O relógio marcava três, quatro, cinco horas e a velha olhava. Olhava mais não via. Sentada em sua cadeira aquecia-se com suas lembranças. Lembrou de sua infância de seu casamento, de seu primeiro filho. Lembrou dos sentimentos eufóricos de outrora, lembrou… Apenas lembrou.
Adormeceu assim nas terras de sua memória. Viu-se jovem novamente, os filhos pequenos pedindo-lhe amor. E ela vos dava amor e recebia amor. O marido fazendo-lhe surpresas, os amigos reunidos em dias de feriado, o velho pôquer na sala de jantar. De repente todas as chaminhas se foram apagando; o calor também partiria. Ela expirou.

Inserida por alexdouglascosta123

"Nasci em uma pequena cidade do Ceará, em 19 de maio de 2007, e desde criança sempre me interessei por computadores. Passava horas na frente do computador, aprendendo tudo o que podia sobre sistemas operacionais, programas, jogos e linguagens de programação. Aprendi a digitar sem olhar e a me mover rapidamente pelo computador. Construir videogames do zero e montar computadores era algo que me fascinava.

Apesar de ser uma pessoa mais reservada e tímida, fiz amizades incríveis online, especialmente através do Discord. Minha paixão por ciência, espaço e ficção científica me levou a ler vários livros e assistir filmes relacionados a esses temas.

Hoje, com 15 anos, tenho muitos sonhos e planos para o futuro. Um deles é ter meu próprio computador gamer, que me permita jogar tudo o que quiser e trabalhar em projetos mais complexos. Também gosto de escrever e desenhar, especialmente personagens de animes e cartoons. Sou um "técnico de computador" autodidata, que conserta computadores quando necessário, e estou sempre procurando aprender mais sobre hardware e software.

Além disso, sempre tive um amor pela pesca, algo que desfrutei em minha infância. Quando tiver mais estabilidade financeira, quero voltar a pescar com amigos que farei em trabalhos futuros. Tudo isso faz parte da minha jornada de vida e estou animado para ver o que o futuro me reserva."

Inserida por EdvandoSousa24x

⁠Como pode alguém morar na mesma pequena cidade e demorar tanto tempo para se ver, e como se brincássemos de nos esconder um do outro. Mas então depois de tanto tempo nós vemos novamente e por meio de conversas voltamos ao passado foi até engraçado.

Inserida por SUCHOAS


Era uma vez, em uma pequena cidade, um grupo de amigos chamados Lucas, Pedro, Sofia e Marina. Eles eram inseparáveis e estavam sempre juntos, compartilhando risadas e aventuras. Eles eram conhecidos por sua amizade verdadeira e por serem pessoas bondosas, cheias de valores.
Certo dia, enquanto caminhavam pela floresta próxima à cidade, encontraram um mapa antigo e misterioso. Parecia ser um tesouro escondido, mas o mapa não estava completo. Decidiram embarcar em uma jornada emocionante para encontrar as peças faltantes e desvendar o segredo do tesouro.
Durante a busca pelas peças do mapa, os amigos enfrentaram diversos desafios. Em cada obstáculo que encontravam, eles percebiam a importância dos valores que os guiavam. Lucas era corajoso e sempre encorajava seus amigos a não desistirem. Pedro era leal e nunca abandonava seus companheiros, mesmo nas situações mais difíceis. Sofia era gentil e sempre ajudava os outros, mesmo quando isso exigia sacrifícios. E Marina era generosa, compartilhando o que tinha com aqueles que precisavam.
Conforme a jornada avançava, os amigos percebiam que o verdadeiro tesouro não era algo material, mas sim a amizade e os valores que possuíam. Eles se apoiavam mutuamente, superavam as adversidades e aprendiam lições valiosas ao longo do caminho.
Finalmente, após muita dedicação e trabalho em equipe, o mapa foi completado. Os amigos seguiram as indicações e chegaram a um lindo jardim secreto. Lá, encontraram uma estátua de ouro que representava a amizade e os valores que haviam compartilhado durante a jornada.
Ao se depararem com a estátua, Lucas, Pedro, Sofia e Marina perceberam que a verdadeira recompensa não estava no tesouro em si, mas sim na experiência vivida juntos. Eles se abraçaram emocionados, sabendo que haviam fortalecido ainda mais sua amizade e que aqueles valores seriam para sempre a base de suas vidas.
A história dos amigos espalhou-se pela cidade, inspirando outros jovens a valorizarem a amizade verdadeira e a cultivarem valores importantes. Lucas, Pedro, Sofia e Marina se tornaram exemplos para todos, mostrando que quando nos apoiamos e compartilhamos valores como coragem, lealdade, gentileza e generosidade, podemos superar qualquer desafio e encontrar tesouros verdadeiros em nossas vidas.
E assim, os amigos continuaram suas aventuras, enfrentando novos desafios, sempre unidos pelo laço da amizade e guiados pelos valores que os tornavam especiais.

Inserida por BedTom

⁠Rio Real

A cidade era pequena
Nós menores ainda.

Em hora e meia
Ela estava andarilhada.

Meio-dia almoçávamos
Na casa de vó Clarinda.

Depois brincávamos
Ela novamente.

Inserida por marcospeixe7

⁠Era uma pequena cidade entre as colinas. Cortada por um rio estreito que em um certo ponto formava um lago.
Alí vivia um menino que gostava de ir nesse lago brincar. Jogava pedras para vê las ricocheteando na água ou simplesmente sentava no barranco e molhava os pés no lago.
Certo dia quando estava balançando os pés, escorregou e caiu afundando na água. Em desespero lembrou dos ensinamentos de seu pai que dizia que se isto acontecesse bastava manter o corpo na horizontal e bater as mãos.
Assim o fez e chegou a margem. Assustado e todo molhado resolveu se deitar ao sol até se secar.
Pegou no sono e quando acordou já era noite. Tentou achar o caminho de casa porém por causa da escuridão acabou voltando ao lago.
Em algum momento ouviu a voz de seu pai mas não conseguiu sair do lugar.
Amanhece e uma forte neblina pairava no lugar. Tentou novamente encontrar o caminho de casa e novamente não conseguiu. Novamente ouviu seu pai lhe chamar porém com a neblina densa não conseguiram se encontrar.
Em um certo momento viu a presença de sua vózinha, se assustou pois ela já era falecida.
Voltou ao lago e dormiu. Acordou com sua mãe ao lado chamando por ele. Ficou feliz e explicou o ocorrido, porque não voltou para casa e até mesmo que tinha ouvido o pai lhe chamar.
Com palavras suaves sua mãezinha lhe disse que na verdade ele nunca havia saído do fundo do lago e ali seu espírito permaneceu por anos
Sua avó que estava em outro plano espiritual veio realmente tentar resgata-lo porém sem sucesso.
Seu pai por muito tempo o procurou até ficar doente e morrer na floresta.
Agora o menino teria que se recuperar e voltar um dia até a floresta para então buscar seu pai que também se negava a sair dela sem seu filho.

Inserida por claudemir_porteiro

Sei que em alguma cidade deste planeta em ruínas
uma pequena me ama de verdade.
Posso sentir seu bafo no meu cangote
quando saio pra tomar um trago.

Inserida por pensador

Na pequena cidade, o galo não canta,
os jardins escavados, o povo acorda tarde,
nas soleiras das portas, toda mulher solteira
tem um buquê de rosas.

Inserida por andrepesilva

⁠Em cidade pequena
Qualquer esbarrão
Afeta direto o coração
Vale a pena ser frio
E não acreditar, em quem optou por um desvio.
Cai com tanta pressão,
Que naquele rolê experimentei a depressão.

Sozinho mesmo rodeado,
Não importando quantas pessoas se tem ao lado

Guaratinguetá, 21 de Janeiro de 2023

Inserida por leoopro

⁠142 anos da Cidade

Uma cidade pequena
Mas de um povo gigante
Das praças ao mirante
É possível ouvir uma canção
Seja ela nova ou não
Cachoeira é uma cidade a se guardar no coração.
As margens de um grande rio
Aqui a fé é sempre presente, faça calor ou frio.

Cachoeira Paulista, 09 de Março de 2023

Inserida por leoopro

Cidade

Minha cidade é pequena mas as vezes parece ser tão grande.

Inserida por cassal