Cidade pequena

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Numa cidade pequena sem rima
Onde vivi por toda a vida
Nada acontecia comigo
Até que estive contigo;

Minha vida teve sentido
Conheci um ombro amigo
Que me deu carinho
E me deixava sorrindo;

Comecei a trabalhar
E a vida começou a rimar
Nada me faltava
Então pensei em casar;

Casamos em um dia especial
Que nunca esquecerei o luar
Pois após esta data querida
Fui seu por toda a vida;

Os anos passaram muito rápido
Mas sempre estive do seu lado
Em momentos felizes
E até dias infelizes;

Nunca esquecerei seu melhor presente
Nossos filhos contentes
Que animavam a vida
E a rotina da gente;

Eles cresceram felizes e fortes
E nós tivemos muita sorte
E nossa historia assim
Poderia chegar ao fim;

Mas nunca faltou amor
Que sempre nos acompanhou
Sempre com ternura
E muito fervor;

E o fim enfim chegou
Sem nenhuma dor
Pois tínhamos muito amor
E assim encontramos o Senhor;

Nosso amor continuou
Por toda a imaginação
Que possa ter numa simples canção
Obrigado por essa emoção.

Inserida por WASHINGTONLGSP

Memórias de 13/3/91 - O dia que nasci

Uma tempestade está sobre a pequena cidade.
Águas despencam dos céus.
Um filho do signo de peixes está quase para nascer, não havia ocasião melhor.
De repente um blackout fez apagar as luzes da maternidade.
O pai, desesperado, corre buscar ajuda, tenta ajudar como pode, só pensa no filho que já já vem ao mundo.
Eis que o choro de quem vinha ao mundo contrasta-se com o zumbido dos trovões...
Minutos depois os geradores foram ligados, mãe e filho já se encontravam abraçados.
Isso foi em 13 de março de 1991,
19:15 da noite.
Parece que foi ontem que tudo começou...
Quando ouço essa história, a minha história, me transbordo de amor, de paz, de esperança e de coragem. Afinal, nasci no dia 13, um número supersticioso, sob uma forte tempestade, a noite e na escuridão. Coragem me acompanha desde o início, pra enfrentar qualquer coisa nesse mundão.
Sou pisciano que nasceu no dia em que as águas despencaram do céu, não tenho medo de nada porque nasci na escuridão, e no dia 13 pra ter sorte na vida de montão.
Assim minha história se iniciou...

Inserida por JEduardoSoaresA

Sou da simplicidade da cidade pequena
Não peço muito pra vida
apenas algum lugar pra ir
Bons amigos
um trabalho para flores e algo mais poder lhe comprar,pois sua vida na minha
é mais que o suficiente pra minha felicidade

Inserida por Willians-Francisco

Simplicidade no meio dessa pequena cidade
Já não sei se é normal... ou irracional
Saborear a vida e esquecer da partida
Ser feliz e sempre pedir biz...

Humlidade dentro da simplicidade
E o amor antes mesmo da dor
Se lembrar de tudo o que se pôs a sonhar
Não esquecer e se fazer merecer

Rir da vida, sorrir na vinda
Interpretar a cena com a leveza de uma pena
Desejar a calma para alma
Sempre sonhar, tendo o objetivo de um dia conquistar

Faça do progresso, seu merecer e sucesso
Num dia triste, não se esqueça que você existe
E que ao amanhecer, a dor pode não mais permanecer
Quando o sofrimento sessar, fará a alegria perdurar

Cante e encante
Viva e brinde a vida
Chore mas não se apavore


A poesia prevalece, permanece, engrandece
A música que canta, que o mal espanta, que encanta
A arte de ser, de ver, de se fazer viver...

Inserida por marianays

Repimboca da parafuzeta

Era final de tarde, numa pequena cidade chamada Repimboca da Parafuzeta, na qual ninguém fora dela atrevia-se a citar seu nome, por uma espécie de vergonha.
Mas, vergonha por quê? Vou lhe explicar...
Repimboca é uma cidade como qualquer outra, mas com algumas diferenças.
Neste lugar as pessoas são chamadas de Djow, as crianças sabem voar, e os aviões andam de bonde. O macaco joga futebol, computador é sofrimento, caderno é paz, roupa é parede. A grosseria é substituída por carinho, o racismo pelo respeito. Pulseiras são sentimentos, saudade é paciência, amizade é família. Mulheres têm vergonha, os olhos são criativos. A amizade tem amor, e o amor gera o beijo.
Você deve estar se perguntando: ok. Mas porque vergonha?
Vergonha porque vivemos em uma cidade em que as pessoas são chamadas de gente, e essa gente é racista e grosseira. Pensa que nos viemos do macaco, caderno é sofrimento, computador é criatividade, família não sabe o que é carinho. Sentimentos geram vergonha. Quem voa é avião, o bonde trás poluição, saudade vive no fundo dos olhos, o amor só é amor se existir beijo. Mulheres usam pulseiras no lugar de roupas, a “parede” separa a paciência do respeito. Amigos denominam Djow como gíria. Nesta cidade uma das coisas que não existe é paz.
Agora você entendeu o porquê da vergonha?
Ah, esqueci de falar... Repimboca da Parafuzeta é apenas um de vários sonhos, que não passarão de sonhos.

Inserida por deboraholiveira9

Cidade pequena é assim: se você FAZ o povo COMENTA e se NÃO FAZ o povo INVENTA.

Inserida por Samuel14

Outro dia singrando as beiradas da cidade
em busca de pequenas ilhas de prazer.
Não ouço mais as sereias negras de outrora.

Inserida por ranish

Outro dia singrando as beiradas da cidade em busca de pequenas ilhas de prazer: Não ouço mais sereias negras de outrora.

Inserida por ranish

Em meados dos anos 50, em uma cidadezinha pequena, em algum lugar do Brasil, onde os detalhes não importam e as pequenas coisas prevalecem. Encontrava-se Antônio, mais um trabalhador árduo desde jovem, sempre trabalhou na roça, em condições humildes. Ele nunca se importou com as coisas de maior valor, assim como muitos que vem de cidade pequena. A família nunca se importou com ele. Não sabia ao certo o que significava família, nem de longe. E Judith, uma jovem da cidade, que assim como Antônio, trabalhava desde cedo. E que vivia por conta própria. Todos nós estamos cansados de ouvir essas histórias de nossos pais ou avós. De como antigamente trabalhavam desde pequenos e tinham que ter independência. Não era diferente com eles. E inevitavelmente, eles se conheceram. Antônio encontrou a parte que lhe faltava em Judith. E Judith encontrou a paz que lhe faltava em Antônio. Essas coisas de sempre. Vem à amizade, a paixão e o amor. Ambos não sabiam o que era ter alguém ao seu lado, não sabiam o que era ter alguém para contar, para conversar, para cuidar. E foi exatamente por isso que eles se deram tão bem. Trabalhavam cada vez mais, e também se apaixonavam cada vez mais. Antônio fazia questão de todos os dias, levar uma rosa que roubava de um dos vizinhos da região para ela. Era algo errado, pelos motivos certos. Em certo dia, ele comprou um radio, e eles passavam as noites ouvindo musicas do Elvis Presley, cantando e dançando. Judith nunca se importou que ele não soubesse dançar. E Antônio nunca se importou que ela não soubesse cantar. Mas eram as noites mais felizes e bonitas de ambos. Em uma dessas noites, Antônio havia esperado Judith, como fazia todos os dias, e lhe disse que tinha uma surpresa. Levou até um dos lagos da cidade, entregou a rosa do dia, mas com uma diferença, um bilhetinho pequeno, escrito com a sua letra, um garrancho, melhor dizendo. E nele estava escrito “Sei que não um cara charmoso, rico ou maravilhoso, mas deixa eu te mostrar que posso te fazer feliz? Eu não vou precisar de nada disso para isso. Foge comigo e vamos construir a nossa família? Deixa eu te cuidar? Se você quiser, se meu amor bastar.”. Judith, sem palavras, olha fixamente para frente, quando vê Antônio dizer — Aceita casar comigo? — Ela, quase que imediatamente, responde — Eu aceito. Algumas semanas depois, estavam os dois, juntando suas malas, e o pouco de dinheiro que tinham, e indo embora para a cidade grande. Eles mal sabiam por onde começar. Foram para a igreja, e mesmo que sem familiares, trataram de logo casar. Assim que o padre terminou a pequena cerimônia, ele chegou à parte “Judith, você aceita Antônio em casamento, prometendo amá-lo, respeitá-lo e ser fiel, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, por todos os dias de sua vida, até que a morte os separe?”. — Eu aceito — Repetiu o processo com Antônio, terminando com ele respondendo — Eu aceito. E o padre terminou dizendo “Eu vos declaro, marido e mulher, pode beijar a noiva.”,. Antônio beija Judith intensamente, ela olha para ele e diz — Até que a morte nos separe Antônio. Eu te amo. E Antônio, sem pensar duas vezes, diz — Até que a morte nos separe Judith. Eu também te amo. Aos poucos, eles foram se acertando, passaram por grandes dificuldades, é verdade. Mas o amor forte e intenso que sentiam um pelo o outro, parecia superar qualquer barreira e dificuldade que fosse. Logo Antônio conseguiu um bom emprego, trabalhando em uma fábrica famosa de carros, e em pouco tempo, já estava comprando um terreno e construindo a casa que tanto sonhara ter com Judith. Assim que terminaram a construção da casa, venho o primeiro bebê. Eles nunca tinham ficado tão felizes. Ele cuidava melhor do que nunca de Judith e do bebê, comprava tudo que ela tivesse vontade, e se dedicava cada vez mais no trabalho. Com o nascimento e a alegria que o bebê trouxe, eles olharam para si mesmos, e descobriram, finalmente, o que era realmente uma família. Um encontrou no outro a resposta para o que ambos haviam buscado. Família era ter os seus sonhos, medos, desesperos e dificuldades compartilhados e, acima de tudo, ter um ao outro. Mesmo que tudo lhes faltassem, o importante eram eles se completarem. Dois anos depois, o segundo filho chegou. E dois anos mais tarde, o terceiro. Eles eram uma família humilde, porém de um caráter admirável. Criaram os filhos de uma forma justa e correta. Embora tivessem passado por coisas difíceis, os filhos cresciam felizes e sempre sorrindo, todos eles. Cada filho foi crescendo, se tornando homem ou mulher, e aos poucos, foram atrás de fazer o próprio futuro. Antônio e Judith haviam criados filhos maravilhosos e se orgulhavam todos os dias por isso. Eles também, de certa forma, criaram os netos que viriam a seguir. Porque muitos passavam mais tempo na casa dos avós do que em suas próprias casas. O que era natural, vendo que os dois tinham jeito para isso. Antônio sempre soube que Judith era o amor de sua vida e era algo encantador de se ver. Mas assim como o tempo passa, a velhice chega. E é claro, com ela vêm os problemas de saúde. Judith sentiu isso na pele. Vítima de um AVC, mais conhecido como derrame, que normalmente, deixa sequelas em quem as têm. E não foi diferente com Judith, que havia perdido os movimentos do braço direito e da perna direita. Ela, que sempre ousou de cuidar de sua casa sozinha, lavar as roupas, fazer comida, uma mulher incrivelmente independente. Agora, se via tendo que depender de outras pessoas para arrumar a casa, cozinhar e lavar roupa. Até para andar precisava de ajuda. Antônio sofreu junto com ela, cada dificuldade e problema que ela passava. Ele chorou junto, cada lágrima que ela derramava. Ele esteve com ela todo o tempo. Levando-a para a fisioterapia, todas as tardes, mesmo que estivesse cansado para muitas coisas, ele sempre estava disposto para ela no momento em que necessitasse. E aos poucos, ela foi melhorando, e quem pensa que ela desistiu de cuidar de seus afazeres? Pouco a pouco, ela foi voltando às rotinas de sua casa, da sua maneira, mas ela limpava, cozinhava e lavava. Usando apenas um dos braços e uma das pernas. Com alguma ajuda de vez em quando e para algumas coisas. Ela era um exemplo. Que mesmo depois de passar por tempos difíceis, ainda assim, lutava para não perder a capacidade de ser independente, para não se sentir inútil. E com certeza, isso ela não era, nunca foi. E assim foram nos últimos dez anos. Antônio levava Judith para a fisioterapia, para o médico ou simplesmente media sua pressão. Ele estava lá. Pronto para socorrer a qualquer momento. E nunca deixaram de estar juntos, nunca deixaram de se amar e se respeitar. Até que em um certo dia, ela foi hospitalizada, mais uma vez, com um segundo derrame. E o estado dela foi se tornando cada vez mais grave. Antônio tornou a levar uma rosa para Judith todos os dias em que passara no hospital, assim como fazia quando roubava uma rosa do vizinho, mas dessa vez, ele apenas fazia algo certo por motivos mais certos ainda. Aos poucos a situação de Judith foi piorando, e em uma das noites em que estava no hospital com Antônio, ela disse que não aguentava mais, mas tinha medo de deixar ele sozinho, porque ela sempre havia se preocupado mais com ele do que consigo mesma. Antônio disse para que não se preocupasse, mas sim, que se fosse chegado a hora dela, apenas vá em paz. Ele mesmo, não aguentava mais ver a esposa sofrer todos os dias. Ela olhou para ele, apesar do olhar enrugado e mais velho, ainda assim, o mesmo olhar apaixonado de quando se conheceram e disse — Eu te amo Antônio, sempre amei e sempre vou amar. — Ele segurou em suas mãos, beijou a sua testa e disse — Eu te amo Judith, sempre amei e sempre vou amar. Para todo o sempre. — Minutos depois ela sorriu, e adormeceu. No dia seguinte, chegava à notícia que Judith havia falecido. Junto venho o velório e o sepultamento. E enquanto Judith era enterrada, Antônio se aproximou do caixão e disse alto, acreditando que de alguma forma, ela o escutaria — Você foi a melhor companheira que eu poderia ter, durante mais de cinquenta anos. Você foi tudo para mim e sempre vai ser. Uma parte de mim está indo embora com você, a melhor parte. Nada do que eu tenha feito por ti, foi o bastante. Eu te amo, Judith. — Naquela mesma noite, Antônio estava em sua varanda, em meio a um céu estrelado. Ele se lembrou da frase do dia de seu casamento “Até que a morte nos separe.”. E ela havia separado. Pelo menos durante a vida, pelo menos por algum tempo. Mas a mesma morte que um dia os separou, seria quem um dia os faria se reencontrar. O amor momentâneo viverá por certo tempo, mas o amor verdadeiro viverá para sempre. Ele tinha certeza que ainda não era o fim. E quase sem pensar, olhou para o céu, com os olhos cheios de lágrimas, e disse — Até que a morte nos reencontre, meu amor.

Inserida por umalagrima

Mas quando eu, eu estou com você me sinto viva. A juventude fixa e o ar de cidade pequena fazem meu corpo incendiar tão serenamente que torna essa sensaçao um vício para mim

Inserida por italaraissa

Às vezes me lembro de quando morava naquele edifício em uma cidade pequena, onde eu vivia sozinha. Imagino todos os dias como seria se eu não tivesse encontrado você no meu caminho. Mas sabe, ainda me sinto sozinha, mesmo com tanta gente ao meu redor. Tem dias em que prefiro meu silêncio ao ouvir tantas palavras que já não me levam para lugar algum. Antes a minha solidão com meus pensamentos do que ela envolta no meio de tantas bobagens que escuto por aqui.

Inserida por amandathome

Um belo dia em uma pequena cidade distante da cidade grande vivia um velhinho em uma pequena casa, do qual erguera com suas próprias mãos, ele vivia sozinho, sua casa era humilde bastante simples, mais aconchegante, um belo dia bate em sua porta um Homem bem vestido e de boa aparência, o bom Velho por sua vez o mandou entrar o Homem ainda serio entrou, mais em nenhum momento ele sentou, o Velho ofereceu água pois só era o que tinha, o Homem agradeceu mais não aceitou, o velho então curioso perguntou qual o motivo da visita, o homem olhou nos olhos do velho, e respondeu, -Estou aqui para te levar, infelizmente, pois o senhor foi um grande Homem do qual muitos se invejaram, o senhor teve uma vida digna do qual muitos não tem, o senhor sorriu na hora de sorrir, chorou na hora de chorar, Viveu quando tinha de viver, mesmo sendo um mensageiro, eu não acho justo tirar alguém de tal dignidade e bondade desse mundo, do qual a miséria e a pobreza de espirito ainda é muito grande e tende a piorar, hoje para mim é o dia mais triste do qual Deus me proporcionou, mais eu terei que cumprir minhas ordens. O bom velho olhou em seus olhos, e com um olhar e um sorriso sereno lhe respondeu.- você não sabe o quanto eu esperei por esse momento, eu já vivi o que tinha de viver, já chorei o que tinha de chorar, e já sorri o que tinha de sorrir, já amei e fui amado, quando podia correr corri, quando podia ver o por do sol eu vi, contemplar a luz de um belo luar eu contemplei, e no entanto estou aqui sozinho, nesse mundo pobre e miserável. O homem abismado com que ouviu sorriu, pela primeira vez, ele sentiu um grande alivio e viu sinceridade em seu olhar, e em suas palavras, foi quando a vida se desprendeu e deixou aquele corpo cansado deitado em sua humilde cama. A vida é algo do qual temos que cuidar, nós somos frágeis , temos que viver e conservar nossas dignidades acima de tudo, o Velho apenas encarou o desafio de viver sem se preocupar com o amanha, e sim com o presente.

Inserida por natancosta

O "bobo"
Conta-se que numa pequena cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o "idiota" da aldeia, um sujeito que vivia de pequenos biscates e esmolas.
Diariamente eles o chamavam ao bar, onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas - uma grande de 400 réis e outra menor, de dois mil réis.
Ele sempre escolhia a maior, mas menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.
Certo dia um dos membros do grupo, com pena dele, chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.
"Eu sei" - respondeu o não tão tolo assim - "ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e eu fico sem as moedas.

Inserida por alexsandrohenrique

são fragrâncias únicas as daquela cidade
pequena, aldeia grande, que tenho e tinha
que me pertence por não ser minha
eternamente nossa e somos só nós na verdade.

Alentejo cheio de sabores e desertificação
cidade perdida e achada no meio dos campos
com tantos cheiros e brilhos e encantos
com gente com vontade de emancipação.

é linda; é cercada com serra.
tem ruas e castelo e ruelas
e cheiros únicos escondidos em vielas
e gente…esta é a minha terra.

Inserida por fati63

Ruim de cidade pequena é gente que vasculha sua vida e acha que sabe tudo sobre ela, quando bem nem sabe da própria!

Inserida por matracolina

Lajedo é uma cidade pequena do interior Pernambuco. Importante para a microrregião de Garanhuns é administrativamente tratada como vila e percebida por muitos locais como uma metrópole. (2016)

Inserida por Lajedo-PE

O "P" DA QUESTÃO
(À cidade dos Palmares - PE)

Palmares, pequena Princesa
Pérola preciosa
Para palmarenses!
Precisas para progredir,
Pensadores persuasivos,
Progressistas perseverantes.

Porém,
Para penalizar-te
Por pobreza
Pestilência
Picuinha,
Pernósticos pomposos
Proporcionam
Perpetuamente,
Perrengamente
Pesadas
Penas
Para proletariado prostrado.

Pérfidos,
Pelintras,
Petulantes
Peçonhentos...
Pisam população
Pobre,
Pedinte...
Perdida!

Inserida por ProfGleidistone

Solitárias e Solidões

Na pequena cidade, no silêncio noturno e pacato,
quase fantasmagórico e solitário de suas ruas,
não há quem caminhe por entre elas,
cada qual se refugia entre os seus muros de concreto.
Solitária condição fortuita ou não,
as pessoas vão-se embora, migram pelo mundo a procura de si.
Vilas de campos verdes e pastos,
de fortalezas-morros e estradas curvilíneas,
habitados pela simpatia de seus concidadãos,
uma hospitalidade com aroma de café,
solidões acompanhadas de broas e pães de queijo.
Solitárias são as margens de rios que secam aos poucos,
que surpreende um filho que outrora não alcançava as suas ‘funduras’.
Solidões somos muitas entre as matas, o canto do canário, a chuva fininha a cair.
História e sabores das Minas em mim veladas pelas areias do tempo em nós.

Inserida por warleywaf

Eram dois mundos.
Eram dois mundos em uma pequena cidade, separados por uma espécie de parede de vidro, unidos por um fio de saudade, rios de desejos com gotas de amor.

Inserida por NadjaAlves

É costume também acreditar que em CIDADES pequenas como a que habitamos (falo isso no plural), as Secretarias Municipais que são mais “importantes” é a de Educação e a de Saúde (sem desmerecer as outras). Não só pelo fato das mesmas receberem as maiores cifras (R$), ou repasses- serem grife/ boutique, sendo assim parece que perto dessas, as outras são “inferiores”. Diante desse pensamento me convenço cada vez mais que a Secretaria que deveria ter mais notoriedade e destaque deveria ser a de Cultura (por englobar todos os elementos citados acima), e por todo um conjunto de aspectos dependerem direta e indiretamente dela. Assim sendo um dos maiores problemas que temos em grave escala, é um atraso educacional interligado a um descaso (ou pouco caso) para com os que promovem as praticas culturais (insisto em CIDADES pequenas). Embora, convenhamos essa tradição se configura nesses últimos anos, como uma tradição instalada, isso é, entra e sai governo, os que promovem os espetáculos, as artes, os festivais quase que por uma totalidade se afogam, caem no esquecimento, não são conhecidos ou reconhecidos, se atestam no anonimato.

Inserida por JoelsonRamalhoRolim