Chuva que Cai
MEU AMOR. ..
Enquanto a chuva cai _ dilúvio sobre o mundo
E as multidões se escondem do vento frio
Eu descanso meu eu no teu colo macio
Num abraço silencioso e profundo..
E das mazelas desta vida de nosso Deus
Me esqueço enquanto tuas mãos passeiam
Sou apenas desejo, meus sentidos anseiam
Pela boca morna que abarca os seios meus.
Acaso dirão de mim ser uma mulher egoísta ?
Posto que esqueço do mundo quando te amo
Não creio que este sentir seja vil e profano!
E se disserem, não ouvirei tamanha vilania. ..
Dói me a dor das gentes, choro e lamento
Mas não posso fazer de ti menos amor e poesia!
Elisa Salles
(Direitos autorais reservados?
garimpo
cerrado, alvoreceu o dia…
a chuva cai
há respingos de harmonia
a sequidão se esvai
e lava o sal da poesia.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
MEMÓRIAS DA CIDADE
A cidade está molhada
Cai a chuva e dos olhos sentimos alagar
O tempo que corre a desesperar
Mentes cheias e mentes vazias
Se encontram na rotina do dia-a-dia
Muitos sem destino clamam por um melhor viver
Enquanto isso alguns vão esbanjando água
Sabendo que pelo seu ato outro irá sofrer
A ganância toma conta da cidade
E o verde deixa de existir
A selva de pedra nasce e todos começam a aplaudir
A cidade está molhada
A árvore que dava frutos
Hoje não passa de raiz envelhecida
E acento para os cansados ao sol
As sombras da natureza se foram
Há os que nunca irão ver a beleza da cidade
Sentir o frescor da manhã
Ver os brotos e seus orvalhos
Sorte a cidade que chora
Agora nós estamos de olhos molhados
Rodeados de cinzas e fumaças
Por existir cor somente na memória.
Cai uma chuva mansa
Acalmando minh'alma
Tocando o meu ser
E tamanha é a dádiva
Que nunca mais parou
De chover no meu coração
Abençoada sou
Aos olhos do Pai!!
Surgi a escuridão sobre a cidade a chuva cai sobre a humanidade...
Tempos obscuros sobe a virtude da humanidade...
O tempo revela se em fúria aos atoa de tristeza do homem que polui a terra...
Ao mesmo esgota a vida pelo seu bem estar...
Afrontando os limites da vida...
Inesperado o desespero a vida pede socorro...
Em meados de fronteiras a vida que despertar se despede num simbólico desejo de viver.
Tão pouco ao pó de estrelas se deu o que existiu...
De fato o amor morreu nos braços do destino...
Embaralhado num trago de fumaça e gole de água suja...
Porque destrói o que é a vida (...)
Pois deixa um sonho para eternidade...
Deflorado as centelhas divinas morrem em vão na decepção.
Desastre biológico não há necessidade.,.
Disso que fazes só dará glórias a própria destruição.
Folhagem
Cai a folha seca depois da chuva,
mancha o chão de sua dor,
não mais serve a folha,
somente forra o tempo da vida.
Cai a folha seca da estação,
parece que seca a vida.
Morre o tempo de florir,
perde-se o fio da esperança.
Mas nessa imensa vida,
é luz o seu olhar
que, no meu tempo,
é vida sem fim.
Não morre jamais a folha do amor,
das folhas, os frutos...
Onde vive a vida, vive o amor,
o amor sem fim.
Gotas que distrai
A chuva cai
As gotas me distraem
O vento vai
Não consigo segurar o guarda-chuva
A água é forte
As gotas ainda me distraem
Olho para o céu
Caminho sem rumo
A chuva cai
As gotas me distraem
Ando em direção ao rio
Neste tempo sombrio
Nada, absolutamente nada cai do céu além de chuva, neve ou cocô de passarinho, portanto não espere ajuda de ninguém, pois as pessoas se odeiam umas as outras.
A chuva cai
Como as lágrimas dos meus olhos
Frente a tamanha dúvida.
Leva-me, no subconsciente,
A buscar respostas
Que resolvam tamanha loucura.
Queria escrever para ti
Até o momento que você notasse o amor que por ti sinto
E, se me permitir,
Escreverei até o dia que a visão me escurecer
E, como a chuva, minha vida se esvaísse.
Se não quiser, escreverei da mesma forma;
Meu amor é inexorável, não se transforma.
Mesmo que você nem saiba da existência desses versos,
Eles terão o mesmo sentimento
Que um dia lhe pareceu complexo
Sem razão nem contexto.
Mas gostaria de saber, por razão ou loucura:
O sentimento que nutro é recíproco?
Talvez nem lhe tenha ocorrido
Que, de forma inimaginável,
Meus sentimentos por você
São tão reais como o ar, o ser, o palpável.
Mas não pode ser possível!
Tantas mensagens inteligíveis,
Tantos versos escritos,
Tantas conversas incríveis, em que quase confesso,
Nada torna uma paixão
Mais real, possível?
Amor, se eu pudesse ser mais direto,
Fazê-lo-ia nesse instante.
Mas, como no encontro de uma constante,
Preciso de seu sinal para seguir adiante.
Portanto, sem ser mais hesitante:
Posso?
a chuva caí
Minhas lágrimas também!
A chuva rega a mata
As lagrimas correm amargas!
A chuva gelada lava a alma
A lágrima quente corta não lava!
As águas da chuva se encontram no mar.
Meus pensamentos se perdem em meio as lágrimas e não chegam a nenhum lugar!
A chuva fria de novembro cai como as lágrimas de uma garota iludida, não compreendida. Nem tudo dura para sempre, sentimentos são passageiros como a chuva fria de novembro, o amor é apenas uma grande ilusão, como podem passar de amantes para estranhos em um período tão curto. Outro motivo para chorar, todos precisam de um momento sozinhos, com a chuva caindo do lado de fora, as velas tentam se manter acesas do lado de dentro, com um sorriso ela tenta mentir para si mesma, pobre mentirosa. Ela tem um sorriso que lembra as memórias de infância, olhos que deixam chapado como uma droga, ela é um grande vício que o deixou sofrendo sob a fria chuva de novembro.
A chuva cai em forma de gotas para mostrar que na verdade são as lágrimas que carrego dentro do meu coração...cada momento chove mais forte e com o barulho da chuva acelera ainda mais meu coração, coração angustiado, por não se sentir amado. Se sentir desprezado e esquecido no meio a escuridão.
Lembranças: como é bom observar a chuva pela janela.
A chuva cai suavemente, desenhando linhas líquidas na janela. O aroma fresco que ela trás invade o ambiente, um cheiro de terra molhada que purificava e renovava o clima. Observar a chuva pela janela é um prazer simples, mas profundo de reflexão.
Cada gota que caí no chão parece lavar não só a terra, mas também a alma, trazendo uma sensação de paz e renovação.
Uma chuva boa, daquelas que podem durar o dia inteiro, ou ser apenas uma visita rápida pela manhã ou ao entardecer. Às vezes, ela vêm de madrugada, embalando o sono com seu som ritmado.
Mas o melhor mesmo é quando a chuva dura o dia todo, permitindo que a janela fique aberta, deixando o vento fresco entrar e trazendo consigo a melodia das gotas caindo.
Ver a chuva pela janela trás boas lembranças. Do tempo de saborear um chimarrão ou mate ao redor do fogo de chão, fogão a lenha ou da lareira, se fosse na varanda, melhor ainda. Conversar, prosear, tomando um chá ou saboreando uma sopa paraguaia ou um chipa, enquanto a chuva caía lá fora, era um prazer inigualável.
A chuva na janela faz o tempo passar devagarinho, lembrando dos tempos de criança, correndo na rua e brincando na chuva.
Observar a chuva pela janela faz bem para a alma. Um momento de introspecção, de memórias felizes, de um tempo em que a vida parecia mais simples.
A chuva caindo lá fora é um lembrete constante de que, mesmo nos dias mais cinzentos, existe beleza e serenidade a serem encontradas.
E assim, a chuva pela janela se torna um espetáculo silencioso, mas profundamente reconfortante.
"Assim como a chuva cai sobre todos, o silêncio diante de lashon hará é uma bênção para toda a comunidade."
Ali bem no Centro da Cidade
de Rodeio que fica
no Médio Vale do Itajaí,
Onde a chuva caí
sobre o Flamboyant poético
que protege o Presépio
na subida do Noviciado Franciscano
e da Igreja Matriz São Francisco,
Coloco os meus pensamentos
e as minhas orações pelo destino
do mundo nas mãos de Deus,
Porque eu sou a paz que você
merece sempre encontrar
no aconchego do meu peito
para de tudo sempre se poupar,
E tu és a pessoa que nunca
permitirá que em guerra nenhuma
nesta vida eu venha entrar,
Porque no fundo de ti cada espaço
tenho o meu belo e cativo lugar.
(Imensidão romântica nascida
nossa para sempre amar e festejar).
SONETO PRIVADO
A tarde no cerrado cai, aquosa
Silente, e o pôr do sol rubente
A chuva, em gota lustrosa...
lacrimeja melancolicamente
Nesta languidez, a sensação
Duma aflição, vou suspirando
Enternecido, cheio de ilusão
E, lá fora o pingar em bando
Sinto o coração palpitando
Na solidão, e no devaneio
Assim, o tempo passando
Em um suplicante floreio
Nostálgico sinto arrepio
Demanda o pensamento
E a saudade no seu feitio
Cata poesia pro momento.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
22 dezembro, 2024, 17’43” – Araguari, MG
À Beira da Cova
No frio da noite, a chuva cai,
Silêncio e sombra, o vento trai.
No peito um peso, um grito mudo,
Lembranças mortas no chão escuro.
O ferro canta no couro negro,
Correntes frias, passado azedo.
Uma garrafa, um último brinde,
Ao que se foi, ao que ainda finge.
LOWLIFE gravado na carne e na alma,
Caminho sem volta, sem rumo, sem calma.
Um túmulo aberto, convite ao fim,
Mas sigo em frente, a morte é pra mim?
Na lápide o nome, espelho cruel,
O destino escrito num tom de fel.
E ali parado, entre a lama e o breu,
Vejo no fundo... apenas eu.
Morfeu uchiha
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