Chuva
CHOVI CHUVA AQUI NA ROÇA
Chovi chuva aqui na roça,
Chovi sem cessá,
Vai dizê pra minha flô,
Que é tudo dela o meu amô.
Chovi chuva aqui na roça,
Chovi sem pará,
Aqui na roça tá sequim pra daná,
Si ocê num vié logu, a cumida vai fartá.
Chovi chuva,
Choví pras pranta moíá.
Aqui na roça nois qué ficá,
Si ocê num vié logu, as veis nois tem qui mudá.
Chovi chuva no arrozá,
Chovi divagá pras pranta num istragá,
Nois tem que alimentá a humanidadi,
Num chuvi só aqui, moía tamém o arrozá do cumpadi..
Chovi chuva,
Chovi aqui e tamém da banda di lá,
Num dechi a secura duminá,
Pra ajudá inté já coloquei umas vela pra quemá.
Já pidi pra Santa Barba,
Qui nois qué qui se vem logu.
Nois crê muito na santinha,
Achu qui loguim se vai moía nossa prantinha.
Brigadu Santinha!
Vem logu, chuvinha.
Nois agradeci bastanti si ocê vié.
Si num tivé coeita nois num vai arrumá muié.
Élcio José Martins
O SOL, A CHUVA E A ÁRVORE
É chegado o momento.
O sol dá lugar à chuva,
A abençoada chuva,
A água benta da vida.
A temperatura se ameniza,
A natureza se organiza,
O porvir traz esperança
Como no cântico de ninar criança.
A chuva molha a terra para o plantio,
Ameniza o calor até com um pouco de frio.
Fomenta a sede do rio,
Tira o vazio e faz navegar o navio.
A chuva traz o cheiro gostoso da terra molhada,
O barulhinho poético da goteira na calçada.
Vem com ela a orquestra sinfônica das aves, na alvorada.
É o crepúsculo matutino fazendo morada.
Eis que surge o verde,
O verde da árvore da vida,
O verde do sorriso,
O verde da alegria.
Eis que surge o verde.
Deixando os pássaros mais românticos,
À relva molhada um beijo amante,
É o perfume que se faz brilhante.
O verde rejubila nas folhas livres, irradiante.
Um momento esplêndido, marcante.
É o céu que desceu na terra,
É criador e criatura que esta obra descerra.
Élcio José Martins
Sambando na chuva da noite (versão 3)
Quero estar com você,
enquanto os trovões iluminam o céu,
numa noite de espetáculo de pirotecnia natural,
parecemos dois patos perdidos,
ornamentados pulando entre as poças,
vamos nos jogar na chuva,
molhar nossas cabeças,
esquecer nossas diferenças,
nossas manias,
nossas competições do dia-a-dia,
quero estar com você,
juntando nossas penas cheias de cores e ideais,
nossos dissabores do cotidiano,
nossas desavenças aqui morrem afogadas,
vamos nos jogar na chuva,
e molhar nossa consciência,
batizar nossas idéias,
esquecer nossas bobeiras,
e acender a magia do carnaval,
somos apenas dois palhaços notívagos de luar,
desligados dos barulhos do mundo,
vivendo nosso inquietante samba de romance,
até o sol raiar.
tear chuva
rain lágrima
...lacrimas profundere
..não desperdice
.nem a chuva nem as lágrimas
chore os raios de sol
aqueça teus arredores
peça que a paz se estabeleça
ore a quem te ouve
isto só
por simples que pareça
teu real ser te devolve
não desperdice seu SER...
piu
A minha felicidade é o sol, as minhas lágrimas são a chuva, a minha decepção são as pessoas, a minha tristeza é o mundo.
Eu quero mergulhar na chuva da paixão e dos desejos, num voo muito feliz, de vários matizes e tons, como aquele passarinho dançarino, que vejo da janela do meu quarto, em meio ao temporal ... Ele não teme a tempestade nem a chuva ... porque abençoa o vento e as trovoadas, ludicamente ... Aos poucos vai conquistando um espaço que é só seu... e no ritmo que imprime ao seu voo, enche os pulmões desse ar amarelo dourado que envolve o éter, seguindo renovado rumo ao destino que escolheu.
A imensidão do céu e dos mares, a lua e as estrelas, o sol, a chuva, os campos, montanhas e as àrvores. Os animais e toda a criação não são Deus, mas revelam a sua grandeza.
A
A chuva caindo numa manhã de primavera fria
Acordo com o alarido dos pássaros.
Depois de uma noite nada dormida, ainda remoendo o sonho que tive com você.
Ainda aturdido pelo seu fantasma, preparo me para a vida que me espera fora de meus sonhos. Ponho te em um féretro para que eu, agora livre do sonho, possa enterrar de vez a sua imagem.
Na vitrola, saem sons melancólicos de gymnopedie n°1.
A cada martelar nas cordas, uma nota profunda me abraça.
No café da manhã, deparo me com a dualidade do amargor do café, com o doce açúcar, em que juntos formam um belo casal.
Para contrastar com o negro amor, com o cinza do céu chuvoso, vejo a beleza radiante de uma única flor solitária no quintal.
Não à plantei, não reguei… a natureza e seu esplendor; sempre mostrando que, mesmo só, cercado por muros altos, sem outras plantas como amiga, ela ainda tem a si próprio, com sua majestade em cor… o amarelo da flor, da pequena flor, lutou e venceu bravamente os muros e o céu cinza.!
·
CHUVA...
Chuva, chuva como é bom te ver
tanto pelas plantas que crescem com o teu chover
como pelo teu sussurro cantando na janela
uma cantiga de alívio e de amor, tão bela
que suavemente parece falar,
que tuas purificadas águas vem mostrar
que é tempo do esperado recomeço
mas que o tentar de novo é o preço!
Chuva, chuva, o teu chover não é pranto
É sim, um inverso acalanto
a despertar os sonhos adormecidos,
e aquele projeto, já tão esquecido
pois o ciclo da vida continua
e a decisão para que dela eu usufrua
tem de partir de mim
pois com chuva, sol, estio ou intempéries
o caminho jamais terá um fim,
e um capitulo de uma infindável série
é cada momento vivido,
e que por mim foi escolhido!
odair flores
.
Amor não é uma capa que só vestimos quando queremos uma proteção nos dias de chuva.
Amor é como o sol que permeia nosso corpo, aquecendo nosso coração e iluminando a nossa alma.
Ainda assim, há quem busque a capa de chuva mesmo em dias de sol.
O mar grita
A chuva cai
O vento assopra
O sol esquenta.
A pessoa inventa
O som ostenta
O tempo é lento
Mais passa rápido.
Entende o que eu falo?
Dia cinza e frio, até a chuva hj cai de forma diferente! Sentimentos de turbilhões... conforto impossível de se ver, nada resta além de vazio e dor... No lugar vago que alguém aqui deixou. 🖤
Antes da tempestade
Chuva amanhã, mas hoje à noite o céu está claro, as estrelas brilham.
Ainda assim, a chuva está chegando,
talvez o bastante para submergir as sementes.
Tem um vento do mar empurrando as nuvens;
antes que você as veja, você sente o vento.
Melhor dar uma olhada nos campos,
ver como eles são antes que alaguem.
Uma lua cheia. Ontem, uma ovelha fugiu para a floresta,
e não uma ovelha qualquer – o reprodutor, todo o futuro.
Se nós voltarmos a vê-lo, veremos seus ossos.
O capim se agita de leve; talvez o vento tenha passado por ele.
E as novas folhas das oliveiras se agitam da mesma maneira.
Camundongos nos campos. Onde as raposas caçam,
amanhã haverá sangue no capim.
Mas a tempestade – a tempestade lavará tudo.
Em uma das janelas está um menino, sentado.
Mandaram-no para a cama – cedo demais,
em sua opinião. Então ele se senta na janela –
Está tudo em ordem agora.
Onde você está agora é onde você irá dormir, onde acordará de manhã.
As montanhas firmes como um farol, para lembrar a noite de que a Terra existe,
que ela não deve ser esquecida.
Sobre o mar, as nuvens se formam conforme o vento aperta,
dispersando-as, dando a elas um propósito.
Amanhã a aurora não virá.
O céu não voltará a ser o céu de hoje; ele prosseguirá como a noite,
exceto pelas estrelas que vão se dissolver e sumir quando a tempestade chegar,
durando quem sabe umas dez horas.
Mas o mundo como ele era não vai voltar.
Uma a uma, as luzes das casas da cidade se apagam
e as montanhas brilham na escuridão refletindo luz. Nenhum som. Apenas gatos se enroscando na entrada.
Nenhum som. Apenas gatos se enroscando na entrada.
Eles farejam o vento: tempo de fazer mais gatos.
Mais tarde, eles vagarão pelas ruas, mas o cheiro do vento os espreita.
É o mesmo nos campos, atrapalhados pelo cheiro de sangue,
ainda que por ora apenas o vento desperte; estrelas deixam o campo prateado.
Estamos longe do mar e mesmo assim reconhecemos os sinais.
A noite é um livro aberto.
Mas o mundo para além da noite permanece um mistério.
Ontem a chuva caiu
Como uma luva
Fazendo brotar a esperança
O amor e a fé
Aqui dentro do meu peito
Ela se derrama feito as lágrimas
Que brotam dos meus olhos
Com sentida e profunda emoção
Renascendo em mim
O que há de melhor
Molha o meu ser com carinho
E só tenho a agradecer a Deus
Por tantas bênçãos
Ela se faz música
Perante meus ouvidos
Ao mesmo tempo que umedece
Meu seco coração e pele
Ela faz transbordar meu ser
De alegria, me inundando de amor
Ela lava toda sujeira
Dos meus olhos e mãos
Ela pinga e respinga
A essência de Deus sobre nós!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
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