Chico Xavier Poesia de Amizade

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O eclipse do amor

Sol e a Lua⁠
Estrelas e mares
Nosso destino
Vão se encontrar...

Sol e Lua
Quase nunca se encontram,
Mais quando se encontram ...
Formam um lindo eclipse ,
De tirar seu ar!

⁠Bom....espero que as nuvens não nos pairam em nossas mentes...para separarmos de nós....e então nós fazemos estranhos um ao outro...onde promessas agora, acabam sendo apenas palavras....os sonhos acabam sendo, passado, e o desejo de estar junto acaba sendo o desconhecido onde como o amei?.....espero ter a sorte que a nuvem não pará sobre nós....espero sentir este amor...mesmo juntos as nuvens cinzas que nos cercará, pois sem você não há o porque querer viver....mas muitos amores já falaram uns aos outros, e muitos no fim seguiram caminhos opostos, e suas promessas...acabam...para onde vai estas promessas?....estes sonhos? Esse "AMOR"?....porque temos de sofrer várias e várias vezes com o amor para por fim encontrar...a metade de nós que tantos nos vem a faltar?....
-Abismismo0-

⁠Eu falho muitas vezes, meu coração é enganoso.
Então, eu escolho Deus, para escrever a minha história.
Ele fará da minha vida
a poesia mais linda.

⁠⁠O amor é como o vento ,
que se desmancha no relento ,
Quando você quer não o tem ,
Quando não ele o vem.

⁠No Tempo das Coisas

Por muito tempo, esperei.
Esperei outros,
esperei respostas,
esperei sinais.

Hoje, não é mais sobre esperar.
É sobre estar.
Presente em mim.
Inteiro no que sou.

O que tiver de ser, será.
O que tiver de ir, que vá.
E o que vier,
que venha livre,
leve,
sem pressa,
sem promessas forçadas.

Não me movo mais pela ansiedade do futuro,
nem pelo peso do que já foi.
Meu passo é calmo.
Meu olhar, aberto.

Se for encontro,
que seja verdadeiro.
Se for despedida,
que seja serena.

E se nada vier,
ainda assim, estou.
Suficiente.
Pleno.
Em paz comigo.

Porque aprendi —
há um tempo certo para tudo.
E, às vezes,
o tempo certo
é apenas estar bem…
comigo.

⁠O Preço

O tempo tem um lado
Desde o início,
Tudo por ele é revelado
Mentir é um desperdício.

O preço de ser você mesmo
É o de ser atacado,
Por quem finge ser honesto
E todo resto que não é.

Siga o caminho da verdade
E da coerência,
Onde há tanta falsidade
Deixe transbordar a sua essência.

O preço de ser você mesmo
É o de ser atacado,
Por quem finge ser honesto
E todo resto que não é.

Se a realidade deles é de faixada
Não entre na mesma encenação,
Melhor colocar o pé na estrada
E seguir só em outra direção.

O preço de ser você mesmo
É o de ser atacado,
Por quem finge ser honesto
E todo resto que não é.

Aquele que não usa desfarce
No final é recompensado,
Mesmo que nisso não pensasse
O universo deixa nú o disfarçado.

O preço de ser você mesmo
É o de ser atacado
Por quem finge ser honesto
E todo resto que não é.

NAVEGANTE

Navegou
no veleiro dos livros.

Desembarcou
e conferiu.

E o mundo que viu
não era o que imaginou.

Diálogo de surdos, não: amistoso no frio.
Atravanco na contramão. Suspiros no
contrafluxo. Te apresento a mulher mais discreta
do mundo: essa que não tem nenhum segredo.

Fuga

Fugirei dos seus braços
Ao perceber que, diante do gatilho,
Estou completamente perdido por você,
Desculpa! Se estiver sendo baixo
Só não quero corromper
As montanhas,
Tenho medo da neblina.
Seja minha ninfa!
Mas quero um pouco
Curtir a vida…
Um dia a farei
Meu universo, minha rainha
Serei seu dia,
Por enquanto
Da paixão serei de você
Uma fuga.

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

Doce pecado

Nasce uma flor inusitada
Bela delirante
Curvosa…
Seu perfume é um cristal
Vindo das colinas,
Inspira o céu
Transmite-me tranquilidade…
O tempo passa,
Tudo muda,
Ludibrias os meus olhos,
Enlouquece-me,
E me perde
Nas profundezas
Da paixão.
Doce pecado
Que me pega por baixo
E me faz de surpresa,
Sufoca, laça, faz de mim fatias
Deixando-me em pedaços.

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

Você não beija, você humilha
Todas as bocas que eu beijei na vida
Você não fala, você recita
Faz um bom dia virar poesia

⁠A cada ciclo
que ultrapassamos
aprendemos que as pedras
no caminho não superam
os nossos sonhos.

NOSSAS MÃOS

As tuas mãos tão belas, tão formosas.
As tuas mãos afeitas aos carinhos.
As minhas mãos tão feias, tão nervosas.
As minhas mãos expostas aos espinhos.

As tuas mãos me tocam por piedade.
As minhas mãos te afagam, mas com medo.
As tuas mãos são mãos pra eternidade.
As minhas mãos são mãos de morrer cedo.

As tuas mãos nas minhas, que contraste!
Mas se não fossem elas, que desastre,
nem sei das minhas mãos o que seria!

Por isso às tuas mãos eu agradeço
o carinho que eu sei que não mereço
e que em outras mãos não acharia!

Eu guardo pra mim o que deveria jogar na cara de muita gente, a mais absoluta verdade.
A educação fala mais alto, até porque, certos tipos de pessoas não valem uma palavra jogada ao vento. De certo, sua ignorância encobrem seus olhos da verdade, pessoas assim, merecem o desprezo do silencio, porque são constituídas de tamanha ignorância e mediocridade que seriam incapazes de entender o que quero expressar...

O tigre foi caçar, o pássaro foi voar;
O homem sentou para pensar "por quê, por quê, por quê?"
O tigre foi dormir, o pássaro desceu;
O homem teve que dizer a si mesmo que entendia.

SUAS NOTAS

Enquanto você, tilinta
suas cordas vocais...
Eu danço, canto, rodopio no salão
e no passo a passo,
eu marco e demarco o compasso.

Eu sei, eu sei... Estou sozinho
assim, só...
Mas, saio perambulando
com suas notas...
Dó, ré, mi, fá, sol.

Anjo

Doce anjo,
vem passando por mim
perfumando meu jardim

Encantando a minha alma
Com doses de felicidade

Transformando o meu ser
Em harmonia de bem querer

Como magia vem cantando
E com olhar me fascinando

Será um anjo que veio pra ficar
Ou é mais um que só irá passar.

curar não significa nunca mais
vai doer,
feliz não significa nunca mais
vai chorar
ser forte não é rigidez
(aquebrantável; tem alguma coisa,
na fragilidade, pra se
aprender)

adivinhações

I
coisas muito fáceis de perder e difíceis de ganhar

cabelo
sono
confiança
dinheiro
você

II
o peso da saudade?

uma pluma
uma bigorna
os 74 quilos do seu corpo

III
o que há por trás de um sorriso?

saliva
um verde no dente
razão escondida
hoje é sexta
a lembrança de você

IV
que cara teria o amor?

do cachorro quando me vê com a guia nas mãos
do surfista olhando o mar
das pintas nas mãos dadas do casal de velhinhos
da criança olhando o espetáculo circense


V
quanto tempo a gente leva para desapaixonar-se?

segundos
tempo de conhecer um novo amor
a eternidade

I

pesa o decreto atroz, o fim certeiro.
pesa a sentença igual do juiz iníquo.
pesa como bigorna em minhas costas:
um homem foi hoje absolvido.

se a justiça é cega, só o xampu é neutro:
quão pouca diferença na inocência
do homem e das hienas. deixem-me em paz!
antes encham-me de vinho

a taça, qu'inda que bem ruim me deixe
ébria, console-me a alcóolica amnésia
e olvide o que de fato é tal sentença:
a mulher é a culpada.

II

peso do fiel juiz igual sentença
em cada pobre homem, que não há motivo
para tanto. não fiz mal nenhum à mulher e
foi grande meu espanto

quando ela se ofendeu. exagerada, agora
reclama, fez denúncia e drama, mas na hora
nem se mexeu. culpa é dela: encheu à brava
a garbosa cara.

se a justiça é cega, só a topeira é sábia.
celebro abonançado o evidente indulto
pois sou apenas homem, não um monstro! leixai
à mulher o trauma.

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