Chico Xavier Poesia de Amizade
Criam um caleidoscópio
de contradições
para provocar distrações
e nos dominar,
Se permita cultivar
a sua idiossincrasia,
Seja o seu Aloe Vera
e busque um ponto
de fuga para respirar.
Butiás-da-praia maduros
para colher são beijos
para a alma e o paladar,
Vou fazer um doce
que você vai amar.
escrever
até a tinta acabar
até não existir nenhuma palavra
para rimar.
sem temer
descrever
a vida e o amor
a morte e a dor!
Na minha casa
com fome
de arte picante
na ponta dos pelos
do meu pincel,
A única pena que
tenho no coração
é que você não
está aqui comigo
Os doces detalhes
ficam por conta
da sua imaginação...
cuidar da vida dos outros
conversa alheia
entrar onde não foi convidado
esquecer de pagar boleto
perder a hora
perder o ônibus
chegar na vida
uma hora depois
e não poder entrar,
como seria o mundo
se os poetas não existissem?
Sou nascida selvagem
como Butiás-de-vinagre,
o meu nome é liberdade,
não sou e nem serei
como você e não serei
aquilo que você deseja:
vivo a vida com lema.
Para cada dissabor
que alguém tenta
descarregar sem
você ter procurado,
Não permita que
a pessoa saia sem
a resposta merecida,
Responda o quê
deve ser falado,
Floresça mais ainda
como Butiás-do-campo
e não deixe que
te façam acovardado.
O tempo mostra quem é quem,
não há um só que não esteja
atento ao cansativo jogo
de manipulação e total desgaste
daqueles que se perderam
no personagem e carecem
de falta de autenticidade,
e precisam no modo aleatório
inventar mentiras sobre
adversários que não existem
e nem nunca existiram,
ocultando assim a índole algoz,
covarde, perseguidora e atroz,
porque sentem uma inveja
inesgotável da autonomia
e da capacidade criativa
de quem não precisa
assassinar a reputação
de ninguém para se sobressair.
Confesso que gostaria
de ter asas para alcançar
a mais distante para sentir
o aroma da flor de Araucária,
pedir que venham pinhas
maiores e encostar as minhas pestanas com todo respeito.
Sagrado Butiazeiro
és da América do Sul,
e também do meu
amado Brasil Brasileiro,
O teu delicioso sabor
deixa faceiro o meu peito.
As horas caminham,
Os minutos correm,
Os segundos voam,
E os lindos dias marcham
Para a nossa morte,
Dia final, momento inesperado
Data em que todos seremos finados.
A vida pré-existente é completamente ignorada,
O que fica, por sua vez, continua normalmente.
As flores nascem e os cães latem de madrugada,
Tudo normal como se fosse antes da gente.
Somos, na verdade, insignificantes
Poeira cósmica, como dizem
Minúsculos como uma formiga
E às vezes, gigantes, em vida
Mudamos o mundo,
Destruímos o mundo.
É que as horas caminham,
Os minutos correm,
Os segundos voam,
E os dias se rastejam
Para a nossa sorte,
Para a nossa morte,
Dia final, momento esperado
Data em que todos somos finados.
E tudo recomeça,
Para mais gente morrer.
O BOTÃO
A cada botão que reforçava
tentava colar o taco solto
fechar as goteiras da casa infatigável
em sua alma de mãe.
O amor às vezes precisa de reparos
a madre colheu o botão do baixo da camisa
e o serziu no tecido que cobre o peito
feito bordar a bata do batizado.
Mãos dadas com a irmãzinha do meio
dedinhos entrelaçados em esteio
a trança só o sono desfazia
as mãozinhas caiam das redes
pingentes do amor ingente
As mesmas mãozinhas em haicai
que queimavam o carvão para o jantar
as mesmas a lerem os gibis clandestinos
censurados pelo zelo do pai
As mesmas mãozinhas que brincavam
de pedra
cedro esmero nos trabalhos da escola
nas declamações
emérita inspiração. herança da mãe
Mãozinhas de fala e sentir
decifram a mímica do amor
a viagem da trança de mãos
a aniagem de linho
o ninho que nos trouxe até hoje
Uma menipeia
é um poema
que em regra
nasceu para não dar
totalmente certo,
Porque ninguém ri
das mesmas coisas,
E sempre que isso
ocorre melhor
fazer um Rocambole.
(Caímos na rua da realidade,
e não há nunca que não tenha
dado uma gargalhada da queda).
todo dia, acordar!
continuar a saga
levantar a cabeça
a luta não acaba
enquanto aqui
habita esperança
para um sorriso feliz
um amor verdadeiro
um sonho real...
As estrelas tocaram
uma fascinante
sonata no absoluto
da Via Láctea
para a chegada
da irmã Lua
mais brilhante
do que nunca
no Hemisfério Austral.
Virada
Que a loucura alheia...
Não me contamine,
Que a mágoa que no coração permeia...
Regue minhas flores todas
Que todas flores virem borboletas
E tudo vire poema
e todas voem no meu coração de mulher.
Um dia, o vento triste trouxe a voz do meu chorar...
Na minha'alma habitava um piano a tocar sozinho...
Então a chave virou e tocou uma música alegre
Trazendo um novo olhar!
Cleide Regina Scarmelotto
2024
Cabeçudos com os seus
frutos amadurecendo,
Eu danço como o balanço
do cantante vento,
Penso em você
a todo momento.
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