Cheiro Lembranca
"Deixe-me passar... como passa o vento leve. No fim haverá apenas a lembrança de que toquei o teu rosto e balancei os teus cabelos."
"Como distrair a lembrança daqueles tempos em que a gente se sentia, mesmo a distância?
Como dizer ao coração que o que ele sente já não faz mais qualquer sentido?
Como disfarçar os olhares que a minha alma dá aos pensamentos que me levam a você?
Como fazer de conta que eu já amei alguém assim, quando eu nunca amei ninguém como eu te amei?".
Uma simples lembrança, de minha autoria, para as grandes mulheres que iluminam o meu dia-dia!
Parabéns e um grande beijos a todas vocês!
Obrigado Mulher,
Por conceder-me a vida e cuidar dela,
Pelo carinho e pelos conselhos,
Pela companhia do dia-dia!
Em teus olhos quero sempre navegar
A alegria sempre buscar
Nos dias de minha infelicidade!
És uma proeza de Deus
Sei que não estou mais sozinho
Vou tratar-te como rainha
Enquanto tê-la em meu caminho!
Faxine a memória, o coração, se dê tempo de sentir os detalhes, as pessoas, apague algumas lembranças, faça novas lembranças. Não é um novo amor que vai fazer isso por você. É o amor que você tem por tudo que vai. Eu sei que você tem muito amor, mas antes de dá-lo a alguém, dê um pouco dele á vida. Porque quando você começa a aceitar, você passa a receber.
E eu... Ah! Eu.... Eu estou adorando receber...
De dia vai ter minha lembrança para confundir e a noite alguma companhia para te consolar, mas nunca serei eu, não por mim, mais por você...
Fecha os olhos, que gostosa lembrança era aquela, tudo cabia, tudo era só o seu mundo, não havia homens, só príncipes.
Quando amanhecer...
me vestirei de esperança
e trarei nos olhos o brilho
e a lembrança dos momentos
em que fostes meu,
e que vivestes em mim.
Quando amanhecer...
enfeitarei meu dia
como quem busca a alegria,
em cada pedaço da vida,
em que eu possa encontrar você.
Quando amanhecer,
abrirei as janelas,
deixarei o sol entrar,
tomar meu corpo como seu,
me aquecer...me envolver.
Quando amanhecer
sentirei teus lábios nos meus
ouvirei teus sussurros,
te entregarei meus anseios
meus desejo
minha paixão.
Quando amanhecer
estarei sentada
a soleira desta porta
esperando você
meu bem querer...quando amanhecer.
Uma lembrança
Lembro-me perfeitamente. Revoltado, o sangue quente borbulhava em minhas veias. Esvaziei meus bolsos, respirei fundo e saí. Deixei para trás tudo o que poderia crer ser precioso. Não havia caminho à trilhar, meu destino era incerto. Caminhava. Enquanto o fazia, pensava, principalmente sobre os motivos que me levaram a caminhar. A frustração me confundia. Não os encontrei. Mesmo assim, continuei.
No começo, apenas observava o mundo ao meu redor. Encontrava-me descobrindo inúmeros detalhes que sempre passavam despercebidos devido ao caos do dia-a-dia. Um olhar atento bastava para me corrigir. Caminhava sozinho, sempre pensando. Após horas, os pensamentos foram interrompidos por súbitos lapsos de sanidade mental. Me perguntava sobre o porquê de caminhar. Não os dava atenção, algo me movia a continuar, embora fosse essa razão desconhecida. Após dias, pesava sobre mim o castigo da fome. Pensava, agora, sobre as pessoas que tem fome. De onde elas tiram forças para continuar a caminhada? Maltratado, apenas continuava a andar, alimentando-me com restos encontrados durante a jornada. Alimentava-me também de esperança de chegar, embora local específico não era sequer imaginado. Andava. A dormência de meus pés era um lembrete constante do quanto havia caminhado. Incessante, ela se mantinha pronta a me desencorajar a qualquer minuto. Pensamentos me abateram: como fazem as pessoas cujos “pés dormentes” não as permitem andar como agora faço? Visto isso, redobrei a concentração e me mantive firme.
O suor escorria pela minha face, já há muito tempo suja pela terra do asfalto e longo período sem práticas de higiene convencionais. Minha cabeça se mantia erguida. Com meu olhos ligeiramente abertos, tentava me guiar através das miragens impostas por um Sol inclemente. O sal os fazia arder, mantendo-me cego. Imaginava: como podem as pessoas caminhar sem enxergar? Descobri razão pela qual caminhar: chegar. Esperava saber onde.A chuva caía. Lavava meu corpo e alma. As vestes, agora molhadas, pesavam. Tanto quanto minha consciência, por ter partido de forma tão inesperada, tal como a tempestade que me surpreendia. Olhava para o céu e apenas me entregava à sua fúria. Me sentia rejuvenescido, com espírito renovado. Sensação como nunca antes havia sentido. Questionei-me: como podem as pessoas viver e nem sequer apreciar esses pequenos momentos? Pensei em meu lar. Um turbilhão de rostos conhecidos, momentos vividos e erros, como nunca ter apreciado a chuva. Parti, em meios as poças: essas, de lágrimas. A exaustão por fim me venceu. Pernas trêmulas, cabeça pesada e respiração falha. Uma simples distração: fui ao chão. Cogitava como teria sido se, desde o princípio, tivesse lá permanecido, não caminhado. Estático no chão frio, mal conseguia me mover. Movimentava-se apenas minha mente. Ao fechar os olhos por completo, um filme era visto. Imaginava se estaria morrendo. Me dei conta de que não seria possível: eu já estava morto. Morto por dentro. Sempre obedecendo à rotina, aos caprichos dos que me rodeavam. A revolta tentou se manifestar, mas toda vontade já havia sido minada de meu ser. O sono foi longo, mas pareceu curto.Ao acordar, uma surpresa: uma mão. Estendida diante de mim, oferecia-me alimento e conforto. Sendo carregado, lembro-me de me sentir como um fantoche, em um teatro. O que, de fato, eu era. Deitado em uma cama confortável, descansei. Ao acordar, um banho e uma refeição. Logo dirigi a palavra à pessoa que ao meu lado estava, queria saber que circunstâncias a levaram a me ajudar. Disse-me que viu em mim mais que um corpo estirado ao solo, mas uma alma carente de ajuda. Completou por dizer que nada além de suas possibilidades havia feito: nada que uma pessoas de bem faria por outra de valor equivalente. Não me cobrou a breve estadia, nem os alimentos. Desejou-me boa sorte, na viagem que chamou de “vida”. As lágrimas voltaram. Mas dessa vez eram diferentes. Só pude agradecer e partir, diferentemente de como no começo de minha viagem. Ao sair daquela humilde casa, refleti: como podem as pessoas não crer na bondade, na compaixão? Senti-me envergonhado pelos meus momentos de revolta, normalmente associados a assuntos esdrúxulos. Por fim, acordei. Tudo não passou de um sonho, embora extremamente real. Mas, embora fantasia, meus pensamentos permaneceram intactos em minha memória. Tudo o que pensei, chorei e senti: toda a jornada. Nada pude fazer a não ser ajoelhar e agradecer. Ser grato por descobrir que há muito a ser observado além de uma primeira impressão, grato por não sofrer devido a fome, por ser capaz de me mover com minha próprias pernas, de ver com meus próprios olhos, de saber que os pequenos momentos da vida fazem dela tão fascinante e grato por ter aprendido a acreditar nas pessoas.Desde o começo, a chegada sempre foi a largada e o que me movia era fé: em um mundo onde as pessoas pudessem ser agradecidas pela grande dádiva da vida que possuem.
Talvez a verdadeira herança seja isso: Deixarmos na lembrança o quanto realmente amamos, sorrimos e nos permitimos estar juntos. Deixarmos nos lembrar por todas as vezes que tivemos a oportunidade de olhar para o outro com olhos humanos. Olhos que enxergaram através da alma, sem julgamentos, apegações ou medos; e deixar de si como forma de compensação para tudo aquilo que não fora dito, os sentimentos mais inocentes desse coração, feliz, nobre e ímpido.
Passamos a dar valor ao um sentimento, depois que ele é apenas uma lembrança vaga em nossos pensamentos...
Sonhos me libertam do que chamo de tormento
Á cada lembrança deixo meu sangue
Lembro das suas lágrimas e adormeço devagar
Esperando acordar como um anjo
E tendo em meus braços tudo que julgo lindo e perfeito
Alguns homens possuem braços
Mas não podem abraçar quem eles mais amam
Saudades e lembranças...
Tudo que resta agora de você...
Sabe, quando o olhar de uma pessoa especial, fica marcado na lembrança, o sorriso carinhoso bem guardado no coração, o dia que não passa, torna-se uma doce saudade, o desejo do bem querer é repleto de esperança, querendo apenas por um instante, ouvir aquela voz encantadora?
Bem, se é exatamente assim que fica o seu coração, quando você pensa nesse alguém, talvez essa pessoa, seja muito mais que especial...
Quando se lembrar de mim, e o teu coração acelerar, uma doce lembrança ficar, olhe para Deus lá vai me encontrar, quando a saudade apertar, e a distancia se tornar muito grande, lembre-se que nunca estive longe, mas dentro de ti, onde sempre morei.
Os seres humanos nunca dão valor ao hoje, ou estão apegados demais á sonhos distantes ou a lembranças que nem sempre valem a pena.
A canga e o resto encontro na lembrança do que foi
Nos sorrisos perdidos, caídos
Em um verde que não vejo faz um tempo...
O verde passado
A brisa nostalgia traz lembranças dos meus dias
Seguindo o caminho de agonia, na espera de te ver...
Cutucando a ferida da pergunta que não cala
O que quer dizer nós dois?
O que há de ser depois?
Nosso amor sem compromisso...