Cheiro Lembranca
Guardo na gaveta
Minhas joias raras
Que não estão à venda
Não empresto
Não alugo
A lembrança
Os amores
As boas recordações
E quando a saudade aperta
Abro a gaveta
E lá volto ao passado
Que foi ontem
Outro dia
Muito tempo
Minha história de vida
Errando...
Foi que aprendi
Chorando...
Foi que valorizei
E amando...
Tive a certeza que fui feliz!
Melania Ludwig
7 de maio de 2011 ·
Esta é a lembrança que tenho, de um dos dias mais felizes de minha família: Bodas de Ouro de meus pais. Aconteceu ha quase 20 anos atrás. Uma data que foi comemorada por todos: fihos, netos, noras, genros e amigos. Com certeza o dia mais feliz de minha mãe, que hoje já não está mais entre nós...Saudades
Não estou só. Jamais seguirei só. As histórias e as pessoas na minha lembrança, povoam cada canto desse quarto, onde me recolho no fim de cada dia.
Ninguém tem mágoa porque quer.Ela é um processo involuntário da lembrança de alguém que gostamos muito e nos fez tanto mal.Retirá-la,certamente,é algo necessário,mas que leva um certo tempo.
Pode ser que um dia você tenha uma vaga lembrança, de que teve a felicidade nas mãos e a deixou de lado, deixou para depois,e no mesmo instante percebeu que o amanhã pode não existir.
Saudade em silêncio
Hoje a celebração é em lembrança
Da tua lacuna, forte é sua presença
Que no peito enflora em dor, lança
Que atravessa o amor, em sentença
Sinto falta neste silêncio, da aliança
Interrompida. Que a saudade lamenta
Reza, medita, e na fé, firme é a fiança
Pois, afeto de mãe não morre, ausenta!
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
Querer Bem
Querer bem é guardar dentro do peito,
O que representa a lembrança de alguém,
Independente da condição ou do jeito,
Porque o que importa e se sentir bem.
É algo que jamais te ofende,
Pois sabe o encanto que tem,
Diante de tudo a defende,
Pelo valor desse alguém.
É uma crença desmedida,
É um grande nó na garganta,
É uma tese bem defendida,
É a devoção por uma santa.
É sempre poder perdoar,
É melodia que nos ares soa,
É na alma incorporar,
As notas que a voz entoa.
Du’Art 28 / 05 / 2016
Ainda assim o amava, disso não tinha dúvidas, assim como sabia que guardaria cada lembrança dele em sua memória, porém estava certa de que era hora de deixar o passado em seu devido lugar, e seguir em frente. Sabia que seria uma decisão difícil e talvez a que o seu coração se recusasse a aceitar, mas sabia que era exatamente a que precisava tomar para o bem dele mesmo.
As vezes a lembrança nos agride ou acaricia. Ela tem esse dom de ser um algoz ou uma madrinha bondosa.
A boa claridade é a lembrança agraciada pela contemplação da beleza, que contêm a gentileza, essa sempre será cheia de leveza, pois singelo é a certeza do compartilhar mesmo distante, esse é cheio de fatos endivisiveis.
Entre um olhar e outro o desejo passa, entre uma saudade e outra fica a lembrança: lembrança de um momento, lembrança de uma voz, lembrança de um sonho !
Na distância, os interessantes vão para a lembrança e os significantes ascendem à saudade, mas os medíocres permanecem apenas nas fotos.
Para tanta solidão um pouquinho de saudade. Para tanta saudade um pouquinho de lembrança. Para tantas lembranças tudo de você.
Será lembrança tua,
ou é o samba de Dalva
Nas margens do Paraguaçu?
A impressão é que te vejo
Quando ouço a voz de Sine, aqui do lado
conversando teorias sistemáticas
de viagens que ele acabou de fazer.
Pode ser a vontade
ao ver Edson Gomes
Atravessando a ponte
Vindo pra cá, cantar
numa mesa de bar,
Sorrindo com todos em Lomba
Numa quinta-feira longa
Até o sol nascer no rio
Não sei se é tu ou Cachoeira
no porto, em seus becos e ladeiras,
ou cheiro do licor que esquentava
enquanto os pretos velhos dormiam
E as nossas almas de amor se consumiam.
Não sei se são lembranças,
Se é Cachoeira,
Ou será adiante, apenas, saudade.
Metade de mim
É a lembrança do que fui
A outra metade eu não sei
Nunca me pergunte do passado
Não espere um futuro
