Charlie Chaplin Dor
Depois do susto, da dor, das lágrimas. Depois do ritual fúnebre, da missa de sétimo dia e do período de luto, esqueça o passado onde ele está, deixe de visitá-lo, de levar flores. Depois que se transforma em passado é impossível devolver-lhe a vida. Pare de reavivá-lo. Isso atrasa o seu crescimento, tanto como pessoa, quanto o espiritual.
A dor nos faz mais humanos;
Os erros nos aperfeiçoam;
As lutas nos tornam fortes;
O tempo nos torna sábios;
Mas, só o amor faz tudo isso junto!
Tanto o prazer quanto a dor têm prazo de validade. Caso contrário como se explicaria o dualismo metafísico da existência?
Ela já sofreu tanto com as partidas, que para evitar a dor da despedida não permite que mais ninguém se aproxime.
Esquecer não é apagar da memória como se nunca tivesse existido. Esquecer é lembrar sem sentir dor.
Não é fugindo da dor que a gente se cura é encarando-a de frente, aceitando-a e se permitindo doer até que se esgote a última gota dela.
Se a vida que você calça não é o seu número, além de te atrofiar os membros, a dor ininterrupta passará a ocupar todos os seus sentidos, tornando-te cego para qualquer outra coisa que não seja a dor.
Às vezes, a vida nos quebra em mil pedaços e a dor é tanta que nos fechamos dentro de nós mesmos. Ali ficamos encolhidinhos, enclausurados no sofrimento, sem enxergar saída alguma, mas de repente, uma réstia de fé entra por alguma fenda da nossa alma quebrada e como o sol acorda a esperança que adormeceu dentro da gente.
Perdoar não é minimizar a dor que sentimos, não é enxergar como legítimo o que nos fizeram e muito menos aceitar. Perdoar não é invalidar nossos sentimentos, não é apagar da nossa memória como se nada tivesse acontecido. Perdoar é respeitar a nossa dor e aos poucos tirá-la do foco das nossas atenções, porque é isso que a alimenta. Perdoar é ser valente o suficiente para enfrentar dia após dia a covardia que nos fizeram. Mais que corajoso, perdoar é um ato de superação e inteligência.
A linha que divide o prazer e a dor é tão tênue, que às vezes a gente chora de alegria, outras vezes, mesmo chorando por dentro sorri, como se alegre estivesse.
O bonito dessa vida é que a gente sabe que ela não é só feita de dor, maldade, sofrimento e coisa feia. A gente sabe que tem beleza oculta em todo canto, que tem magia escondida nos detalhes, que tem fé se renovando, que tem esperança acordando junto com o dia, que tem milagre acontecendo. A gente sabe que tem sonhos se renovando a cada novo amanhecer. O bonito dessa vida é que a gente sabe existe gente de coração bom, puro e lindo, gente de alma transparente, riso largo, que se veste de amor e exala doçura em cada gesto. Gente que carrega sempre uma prece nos lábios, uma palavra de carinho ou um desses riso despretensioso e bobo, mas tão cheio de poesia para nos presentear.
Lição que deveríamos aprender com a borboleta
A borboleta sabe que a dor de viver espremida dentro do casulo é só uma fase, por isso, resignada enfrenta a metamorfose e o processo de mudança.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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