Charles Chaplin Poemas sobre a Tristeza
Anos e mais anos que nunca mais me inspirei para escrever, escrever sobre mais absolutamente nada, nada que não fosse melancólico e triste. Mas você reapareceu, sem data prevista, sem pedir permissão, sem dizer oi, foi chegando...
Roubou meu olhar, minha atenção, minha afeição, e por fim, meu coração.
Mesmo que sem intenção(ou não), me cativou, fez-me ver-te diferente, da forma que jamais imaginei lhe ver, reaparecendo após anos em que lhe conhecia(somente sabia de sua existência).
Eu não te notava, não desejava, via-te de forma superficial, e hoje a cada dia que passa te vejo mais belo, mais belo que o mundo, enche meus olhos, minha alma, minha vida de plena alegria.
Algumas vezes respirei fundo, preparei-me para dizer-te adeus, porque a certeza do fim era tudo o que eu sabia e tinha na vida. Mas nunca me veio a coragem, não fui capaz de te deixar, de abandonar tudo antes mesmo de começar, me envolvi, me entreguei, agora é tarde para pensar em desistir.
Me tens, sem correntes, sem posse, sem títulos, sem gritar ao mundo, simplesmente me tens, à ti pertenço. 
E não me importa quanto tempo irá durar, não me importa o que a língua podre das pessoas será capaz dizer, não me importa tampouco se o que eu escrevi está bem escrito. 
Somente me dê sua mão e esqueça o texto, esqueça as pessoas, esqueça o mundo por tempo determinado de um dia e viva ao meu lado.
Notas sobre ela.
Ela é fonte de harmonia e adora um samba.
É brilhante aos olhos de quem lhe deseja, como um dançarino com a dança.
Tem a fisionomia séria, mas é doce como açúcar.
Faz meditação no parque e sonha com um mundo calmo, mas sem perder a postura.
Tem a pele lisa, macia e brilhante, usa salto alto, vestido preto e cheira a romance.
Num janeiro qualquer, seus castelos de areia vai construir, mas já pensando no carnaval de salvador e nas marchinhas do frevo daqui.
Ela queria voar
e com um salto os céus alcançar,
e sobre o gelo da lua de saturno 
suavemente patinar,ela queria sonhar 
apreciando as estrelas daquele lugar.
Aquilo que ninguém me conta que sou 
É aquilo que realmente sou
As coisas que ninguém sabe sobre mim
São as coisas que me fazem acreditar que 
dentro de mim existe a paz, o conhecimento e o desconhecimento
tudo ao mesmo tempo;
pra mim isso basta
pra quem não quer ser entendida
estudada
medida
nem normal, nem notada
subestimada, ou decifrada 
em um minuto,
mas sim em uma vida.
Cuidado: O que dizer sobre esta palavra que instiga tantos significados? Palavra que engessa e que acolhe, que oprime e acalenta. O cuidado com o corpo, o cuidado com as relações, o cuidado com o outro, nesta vida atribulada, repleta de desafios, stress, dificuldades, agressões, ultrajes e indignações.  A vivência do dia a dia que dificulta o cuidado de si e consequentemente nos limita no cuidado com o outro.  Como lidar com as cobranças internas, quando a mídia nos empurra o tempo todo para o caos e ao mesmo tempo incita a buscar a saúde, qualidade de vida, respeito ao meio ambiente, o cuidado com a família.
Nesta luta pela sobrevivência e vivência a capacidade de olhar para dentro, conhecer nossas limitações, defeitos, anseios, sonhos pode nos transformar. Quando aprendemos a nos reconhecer, passamos também a nos amar. E amando seremos capazes de aceitar o outro e conviver também com suas limitações, defeitos, anseios e respeitar seus sonhos.  
Quiçá possamos trazer harmonia as nossas convivências, ainda que em muitos momentos elas exijam dureza nas ações e tomada de decisões, isso pode acontecer com doçura, leveza, gratidão e acolhimento.  Somos seres capazes de pensar, refletir, transformar e principalmente amar. Façamos desta nossa capacidade algo a contribuir para nossa existência delicada e evitemos assim as agressões ao próprio corpo. Explosões, bloqueios e acúmulos se refletem em nosso organismo como reflexos daquilo que está além do suportável. Neste turbilhão de emoções e sentimentos, adoecemos.  A vida merece mais que isso. Nos podemos ser mais que isso. Ame-se, ame e deixe ser amado. No final será somente isso que contará.
RÁPIDO COMENTÁRIO SOBRE O CONCEITO DOS PÓVOS SOBRE AS TRAGÉDIAS ATUAIS DA HUMANIDADE
(Teorilang)
Fico muito irritado e até decepcionado mesmo, mais uma vez, com o ser humano, quando este, equivocadamente, se manifesta contra as notícias dos atentados na França, só pelo simples fato desta, também grande tragédia acontecido em Minas, naquele exato momento não estar sendo cogitada também.
Como se qualquer acontecimento no mundo, só por ser distante de nós passasse a não ter nenhum valor.  
Para os sentimentos não deveriam existir fronteiras, pois o que esta em jogo é a vida daquele ser que constitui a humanidade como um todo, e não o sofrimento de apenas uma pequena parcela deste povo, só porque à distância os separa das desgraças dos outros. Se formos levar em conta apenas aqueles mais próximos, que importância teria a notícia de que a cada seis segundos morre uma criança de fome no mundo? A África, por exemplo, colabora com números alarmantes nestas estatísticas de terror. Os efeitos da grande crise humanitária que se vitimou milhares de refugiados na fronteira da Europa fugindo de guerras?
É muito óbvio que este desastre que começou por Mariana e se alastra até o mar, é tão devastador que nem os próprios especialistas ainda conseguiram dar um número desta proporção, mas daí a quererem regionalizar suas próprias catástrofes, tirando a importância e o sofrimento dos povos de outra região, chega a ser cruel.
O sentimento normal seria somarmos esta tragédia no Brasil com a da França e muitas outras que causam o sofrimentos de milhares de pessoa por este mundo afora, para podermos ter um cenário realmente  atualizado e sério sobre nós e nosso destino, como habitantes do planeta.
Estamos ha um passo de um colapso MUNDIAL, mas pouca gente se da conta disto.
Preciso de tua pele sobre
a minha.
Em noites de solidão
não durmo, fico a vagar
em pensamentos em um
só lamento! não estás aqui!
Quero teu abraço
Quero teu perfume
Quero te sussurro à dormir
de conchinha.
Quero zelar teu sono
em noites de chuva
Quero te olhar e parar por
momentos meu pensamento em ti.
E no despertar da aurora
te levar café na cama, que ficou
desalinhada pelos atos
de quem se ama.
E no dialogar infinito vou 
declarar-te apenas o que sinto.
Viverei contigo o hoje,
do despertar ao anoitecer,
e assim levarei nossas vidas
pelo nosso bom viver.
Cuidando de cada pétala
do teu corpo , zelando por
todos os espinhos,
e da bela flor que o cactus 
me oferece.
Cuidarei-te tal qual minha alma
a acarinhar teu ser.
Pelo eterno e verdadeiro
Por todas as horas e instantes
Assim teremos sempre a vida dos amantes.
Paulo Ribeiro
Sobre dar o que não se tem.
Como é complexo ofertar ao outro aquilo de que somos para sempre deficitários e carentes.
E quão doloroso aguardar por isto com esforço e não receber o esperado.
Ser humano é um sobrevivente destas faltas, e de penhasco em penhasco vai costurando suas lutas.
Com dor, com medo e mesmo com raiva o desafio é prosseguir.
Algumas mágoas não tem reparo, e algumas dores não passarão, mas elas se aninham em nosso peito e caminhando conosco elas seguirão.
Entenda, não se trata de resultados ou retorno, de troca ou devolução, do amor que ressente hoje, amanhã e depois de amanhã ainda persistirá em seu coração.
Cada espaço que um dia foi ocupado, permanecerá guardado com emoção e novos espaços serão criados, com um amor renovado em outra razão.
"Cada um de nós carrega nas costas o peso das próprias escolhas"
. E pensei sobre tantas escolhas que fiz.
Tantas corretas e tantas erradas.
Nesta hora é normal pensarmos mais tempo nas erradas. Porém, feliz daqueles que, mesmo fazendo escolhas erradas, conseguem ir descarregando o fardo pesado ao longo do tempo e se recompõe.
Não se leva uma vida plena se ficarmos reféns dessas escolhas pelo resto da vida.
O tempo passa, as forças diminuem e é preciso ir diminuindo o fardo. É o que a vida e nossa espiritualidade desejam.
O ano está acabando e nada como fazer uma boa reflexão sobre o que teve de positivo, o que veio acrescentar e o que não fez diferença alguma. A vida é mudança constante e temos que adaptar tudo a nós e não o contrário. 
Minhas dicas são: jogar fora o que não tem serventia pra você e não terá para outros; doar coisas sem uso;  ignorar e/ou excluir pessoas que são negativas e, principalmente, aquelas que  querem ver as outras derrotadas; ver a vida com olhar mais meticuloso, mais observador;  deixar vir à tona a sua luz para que todos nós juntos possamos criar uma energia positiva para que a vida fique mais leve e mais harmoniosa.
Que ao terminar sua reflexão de "fim de ano", veja que ela pode ser diária.
Inspira meu ser com
tua sedução.
Insanos pensamentos
pairam sobre minha
alma enquanto admiro
teu despertar.
Ideias que quase pecados
são em torno de ti.
Mesmo quando acordas em
desalinho, quero tê-la em
meus braços.
E entre um beijo e outro
recordo o ontem quando
nos amamos.
Quero mais dos teu lábios.
Quero mais da tua vontade.
Quero mais dos teus sussurros
Quero por todas as manhãs
acordar e em teu olhar
te chamar de amor.
Um veterano preenchido com um remorso, ódio, uma sabedoria experiente trazida sobre dor e cicatrizes
Ele sabe, como você não quer fazer isso, que não há como escapar do pesadelo, o mundo tornou-se impossível de se ler
E a única saída, é acordar através de uma aceitação da morte
Só assim então, o caçador pode escapar do sonho
Seus olhos.
Seus olhos cor de mel raro,
trouxe sobre mim um alto preço a pagar, amargo e caro.
Eu desconfiei do perigo atrás do seu astuto sorriso.
Senti pulsar forte e temeroso meu coração de menino. 
Eu sabia que seria perigoso demais,
Que teu abraço me faria dormir em teus braços, 
E que aquela madrugada me arrastaria a sua cama. 
Seu cheiro ainda está em mim,
Os detalhes do teu corpo ainda estão como um quadro pintado nas paredes das minhas lembranças. 
Sei que você está em algum lugar,
Sorrindo, conversando, cantando
Letras invertidas à sinfonia de um coração apaixonado.
Perdoa-me em não aceitar ter sido teu...
Pois meu corpo é de homem, mas meu coração é de menino.
Se o tempo me perdoasse,
E me desse uma única oportunidade de voltar,
Tomaria a mesma dose do nosso pecado só pra ter você novamente,
Na mesma paixão,  no mesmo lugar.
Oração ao Cadáver desconhecido
“Ao curvar-te com a lâmina rija de teu bisturi sobre o cadáver desconhecido, lembra-te que este corpo nasceu do amor de duas almas; cresceu embalado pela fé e esperança daquela que em seu seio o agasalhou, sorriu e sonhou os mesmos sonhos das crianças e dos jovens; por certo amou e foi amado e sentiu saudades dos outros que partiram, acalentou um amanhã feliz e agora jaz na fria lousa, sem que por ele tivesse derramado uma lágrima sequer, sem que tivesse uma só prece. Seu nome só Deus o sabe; mas o destino inexorável deu-lhe o poder e a grandeza de servir a humanidade que por ele passou indiferente. Tu que tivestes o teu corpo perturbado em seu repouso profundo pelas nossas mãos ávidas de saber, o nosso respeito e agradecimento.
Ignore o que vou dizer sobre o que ficou depois de tudo. Escrever é a única forma que encontro neste momento para externar essa dor que parece consumir cada pedaço que você não levou da minha alma partida. Tem noção do quanto isso dói?
Eu só queria lhe dizer, mesmo que não leia, que mesmo sem querer eu ainda penso em nós. Mas já esqueci a cor dos seus olhos castanhos e o jeito estranho como pisca quando fica confusa. Está tudo bem agora. Eu sei que é só uma questão de tempo até eu me acostumar com a sua ausência (mesmo que eu ainda não tenha me acostumado comigo mesma).
Embora eu ame madrugadas, foi em uma de insônia que você voltou a me atormentar. Fechei o livro que me contava como eram os finais felizes e desejei ter um, também. “Como esperar por finais felizes se eu nem sequer tenho começos?”, pensei e ri de mim mesma. Dormi pensando em você, em mim, nos laços, em nós. Quem foi que desatou a gente? Aí pensei em escrever e… Enfim. Não importa. Somos linhas paralelas. Obrigada por não ler, estou bem melhor agora.
Sobre as bordas da vida
e acima de quaisquer males
que venham a ti,
estará na tua mente
o poder latente da tua força interior!
Exteriorize-a!
A Pipa e o Amor!
O amor!
É como uma pipa. 
Linda colorida...
Que voa sobre os 
cuidados do outro.
O amor...
É como uma pipa.
Que se faz presa, 
para poder voar.
Sonhar.
E até mesmo 
permanecer-se linda!
Mas o amor é também uma pipa.
Que ao quebrar a "linha de ligação",
ela voa levada pelo vento.
E poderá cair no mar.
Ficar presa aos fios.
Desmanchar-se com a ação do vento, 
da chuva e do sol.
Mas que mesmo assim, 
quis se aventurar
quando soltou das 
mãos de quem a cuidou.
E que a ela deu liberdade de voos.
E que só a prendia nas mãos,
porque a queria de volta.
Mas ela vaidosa...
Não entendeu
o real sentido do amor.
Desgarrou...e se perdeu!
O amor... é como uma pipa!!
Só voa lindo.
Só ama lindo.
Só cria sonhos...
Quando se amarra a um alguém,
que o quer bem!
DE AMARITUDINE (SOBRE A AMARGURA)
Como nos salvarmos de nós mesmos? Somos o que somos, um núcleo duro cercado de clara de ovo por todos os lados, de liquidez instável, porém que não nos modifica em nada a vida. Somos o resultado de estímulos vívidos diferentes, nada mais. Mudam-se os prantos e os pranteados, a marca do cigarro consumido à exaustão durante as madrugadas. Mas os dentes amarelados continuam os mesmos, bem como o jeito esquisito de sorrir, os olhos baixos, tão inexpressivos e preguiçosos. O núcleo duro permanece intacto, a personalidade com suas imensas crostas, a ira das lágrimas e o tremor das mãos ávidas por revide.
Essa inépcia do Ego em servir-se do resto de alma que ainda subsiste sob o imponderável de nosso Ser é o que nos permite sobreviver sem sermos pulverizados de uma só vez neste mundo terrível. Não, não o orbe terreno, mas o mundo, esse teatro armado de emoções humanas, sem destino, sem motivos. Acaso, o que sobraria de nós se nossa fornalha interior trabalhasse sem descanso, sempre mais voraz?
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