Charles Chaplin Poemas sobre a Tristeza
Já me esqueci dos caminhos
Que os pensamentos me levaram
E por quanto descuidado
Deixei apagar as trilhas
Homenagem ao primo
Queria te dizer tantas coisas...
Aquele "eu te amo" que eu calei. Por achar que era piegas, e por pensar que a vida me daria chance de ti falar no futuro. Só que a vida mais uma vez me surpreendeu, e você se foi antes que eu pudesse te revelar o tantão de carinho que eu sempre sentir por você.
Agora, só me resta lamentar muito pelo amor que eu nunca confessei. Te Amo, Te Amo e Te Amo muito... Prometo pra você que nunca irei esquecer o seu sorriso, das brincadeiras, e de sua alegria que sempre contagiou a todos, espantando qualquer tristeza.
Vou guardar no meu coração cada momento que vivemos juntos. Seu jeito de menino, a pureza do seu coração, e a fé que você demonstrou em Deus até o ultimo momento.
Sei que agora, o Deus de Amor te acolhe, e junto dele você já não sofre mais. Nós ficaremos aqui, sofrendo a sua ausência. E certos que Deus não queria mais você nesse mundo, porque sua alma era pura, Pra tanta hipocrisia e sofrimento.
Vá em paz meu primo querido, e leve a certeza de que você nunca será esquecido por seus familiares, amigos e conhecidos.
Hudson, descanse em paz no colo do Senhor Jesus, de todo sofrimento que esse mundo te causou.
Eternas saudades, sua prima.
SEDE
Tenho sede de viver
Quero o afeto beber
Saciar a infiel odisseia
Da ganância da fé ateia
Terçando o ressecado saber
Clamo o doce prazer
Olhar que nos fala
Sem o desprezo que cala
Que rasga e maltrata
Quero gratidão sem ser ingrata
Sensação, quero amor
Paixão com valor
Dignidade sem preconceito
Irmandade com preceito
Abraço com empenho
Palavras com avenho
Respeito semelhante
E a retidão de ir avante...
Luciano spagnol
Poeta do cerrado
Cerrado goiano
METADE
Sol de meia noite,
meia lua em meio dia.
Vago em meio devaneio,
meia luz em tarde fria.
Vou e volto, volta e meia,
não consigo te encontrar.
Meio triste, meio solta,
busco a luz do teu olhar.
Quantas noites meio calma,
meia volta tento dar,
desta dor que me derrota,
não consigo me livrar.
Vou seguindo meio morta,
meio viva ainda estou,
o meio amor que tu me deste
era pouco e se acabou.
L A B O R E S
Cai a noite.
O dia entrega as armas.
Mais uma batalha vencida.
Volto pra casa-refúgio da guerreira,
onde sorvo, na solidão,
eterna companheira,
o néctar das flores
plantadas ao longo do caminho.
Flores que enganam espinhos,
oferecendo, mudas,
o perfume e o humano carinho
que o tempo abduziu.
Ligo o rádio.
Ouço a canção de quem partiu,
falando de lutas inglórias,
de ilusórias vitórias,
num contexto artificial.
Amanhã será mais um dia...
Um dia a menos na insana caminhada...
Um dia a mais em direção
ao fim da jornada...
E o Sol por testemunha
de mais uma empreitada...
Outro dia trazendo em seu bojo,
como um Cavalo de Tróia,
milhões de guerreiros que,
como eu, talvez sobrevivam, por eras,
ao tempo perdido em dolorosas quimeras.
C I D A D E
O Sol amanheceu a cidade.
A Vida respirou Liberdade.
A noite fria e escura, morreu.
Passo pelas ruas e paços,
buscando um ombro amigo,
um abraço...
em olhares que o horizonte perdeu.
A Vida me empurra pela cidade,
navego neste mar de ansiedade
atrás do tempo...
atrás das horas...
Mãos que se apertam e não se tocam,
olhos que se veem e não se olham,
ombros lado a lado, em solidão!
Não sei quem morreu de verdade...
se a noite, ou o dia-cidade...
Se o ar que respiro é, assaz, Liberdade...
Se o Sol que ilumina estas ruas desertas
de amor, compaixão,
aqueceu, afinal, algum solitário...
coração.
I L U S Ã O
Quero comer tudo o que vai me matar,
Quero beber tudo o que vai me afogar,
Quero ficar na chuva, no sol,
na escuridão da noite fria,
até desbotar!
Quero sair do meu corpo e flutuar,
no mar etéreo de tua visão.
Quero me libertar desta prisão.
Quero ser o outro lado do teu avesso,
Quero ser o começo de tua revolução.
Quero viver sem perdão
e morrer no fogo de tua paixão.
Quero tudo o que for proibido,
o Universo vertido em versos sofridos,
consumidos pelo desamor!
Quero ser a flor amanhecida
no cemitério da dor.
Quero pensar que encontrei teu amor...
o abraço invisível,
o beijo impossível,
a carícia irreal...
Quero ser adorno em teu funeral,
sem corpo, sem alma...
melodia serena, apenas...
som das estrelas...Ilusão final.
SONETO IMAGINÁRIO
Imagino um soneto do imaginário
Que escorra da doce imaginação
Com o seu ilusório jamais solitário
E cheios de quimeras e de emoção
Que tenha na sua existência itinerário
Não só formas, nem aparência, ação
Onde os sonhos são seu mobiliário
Aduzidos dos cômodos do coração
Quero com que seja o meu amuleto
Guardado no peito tal qual a oração
Em mantra, não como simples objeto
E se, assim, brotar do tal poço secreto
Dos poetas, que venha com inspiração
Imaginando satisfação por completo
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano
ASSIM, O CERRADO
O cerrado, quando empoera
Ressequido o vento no ar
Chora seco folhas desespera
No azul do céu a bailar
O horizonte se põe a embaçar
Na miragem da atmosfera
Embaralhando o olhar
Na imensidão em quimera
Ah! Se o frescor assim espera
O tempo de chuva, pra se revelar
Retorcidos galhos esclera
Num cinza a cromatizar
Assim, o cerrado, se gera
Vida diversa, lato lugar
De exótica primavera
Quem te conhece, só amar...
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano
Escrever silêncios,
registrar dias e noites,
tempestades e calmarias
amores e desencontros
descrever o inexprimível.
Concretizar delírios em realidades
apagar sois e esperanças.
Poderia ser Rimbaud
ou Vinicius de Morais
Paul Verlaine ou Neruda
mas sou sou poeta.
MOCIDADE JAZ (soneto)
Mocidade em mim, em simpatia
A sua lembrança já é sem graça
Na arena, silêncio, pouca galeria
E já tão distante, saudade, lassa
Nesta morrinha, de lado a ideologia
Pois, acima ou abaixo, tudo passa
Apressadamente, serventia é ironia
Velhice, prudente palavra: desgraça
Nos licores de prazer, só mitologia
As perdas já fazem parte da vidraça
Do fado, e o entusiasmo na periferia
Porém, nem tudo é ledice sombria
Curtir a paisagem e brindar a taça
Do viver, dizer não, fazem a alegria
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano
SONETO DO AMOR AFETO
O afeto amor, nos faz revestido
Da jura mais atraente do fervor
Enche os dias de colorida cor
E o coração de olhar conhecido
Se dele se é um querer fingido
Aos seus apelos nenhum dispor
Culposos encantos no propor
E dor nos sonhos então parido
Pra não ter ilusão e ter sabor
Tenha poesia no doce sentido
E nas mãos uma ofertada flor
Mas, se não quiser ser querido
Jamais será dele um coautor
E de ti então, o amor, terá partido
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, março
Cerrado goiano
Paciência
Paciência, pois depois primeiro encontro haverá muitos outros.
Paciência, pois além dos primeiros beijos também terá desejos
Paciência, pois mesmo com seu passado nosso presente e um legado
Paciência, pois enquanto você chorar irei pensar mil formas de te fazer melhorar
Paciência, pois em cada briga nossa teremos que encarar nossas fossa
Paciência, pois o amor é de fases então me entenda se eu for covarde
Paciência, pois em cada pensamento meu existe lá cada pedaço seu
Paciência, pois se um dia eu for grudento e só um jeito de expressar meu sentimento
Paciência, pois meu amor é tão sincero que mesmo de longe ainda aqui te espero.
(Sempre serei EU)
Eles querem me impor um manual de como devo levar minha vida.
O que devo fazer com minhas roupas, com meu barraco.
Eles querem viver minha vida por mim.
O que eles me deram... joguei em um poço sem fundo!
Nunca fui nada do que eles queriam que eu foce.
Nunca serei nada disso que eles pensam.
Não posso querer ser nada disso.
Jamais serei como todos os outros.
Não tenho muitos amigos, nunca fui o favorito.
Nunca fui o que meus pais queriam que eu foce.
O que eu aprendi, aprendi por conta própria, Foi tentativa e erro.
Só quero um momento, um momento pra pensar.
Quero meus verdadeiros pensamentos.
Meus, e só meus, Meus verdadeiros sonhos.
Meus verdadeiros acertos, ou erros...
Não posso ser o que vocês querem que eu seja.
Não posso fazer o que vocês querem que eu faça.
Eu sou, e sempre, Sempre serei EU.
Alugue paz
“Alugue paz se preciso for”
Mas seja feliz pelo menos por um instante
Compre flores, quando precisar mentir para uma mulher
Compre flores, quando precisar mentir um amor
“Compre flores, antes que elas sequem.”
Beba um copo de água, durma um pouco, levante, beba vinho branco, jogue agarrafa no chão;
E depois leia “1000” poemas de amor
Eu gritarei seu nome quando o sol nascer e te amarei quando o sol se pôr, mas não confessarei
Não fará diferença nem sentido algum esquece-lá
Só quero o seu batom borrado nos meus lábios
Não quero beijos de outra mulher que esteja apaixonada por mim
Só preciso sentir o cheiro do seu cabelo vermelho
Parece exagero, mas é só paixão
Ou talvez um pouco de amor escondido dentro do meu coração
Vendi minha mochila cheia de poemas por muito pouco dinheiro, todos poemas falavam sobre você
Vai ser difícil eu conseguir raciocinar
Porque eu nunca sei, porque a vida insiste em me testar.
Nesse desajuste de realidade;
.
Nesse desajuste de adversidade;
.
Nesse desajuste de probabilidade;
.
Prosseguimos no ajuste de sensibilidade;
.
De decidir diariamente em acreditar na nossa individualidade;
.
E assim consequentemente seremos um na nossa singularidade.
Numa noite perfeita
Chego em você com delicadeza
Você deitada relaxadamente
.
Dormindo lindamente
.
Chego lentamente
.
Toco seu corpo sutilmente
.
Sinto vc respirando suavemente
.
Sinto você seu calor intensamente
.
E o amor reina eternamente.
Cabelos Olhos Boca Mãos Joelhos Pés
Ao vento do momento
Cabelo ao vento
.
Olhos no momento
.
Boca no respeito
.
Mãos a deriva do ponto
.
Joelhos no sentido oposto
.
Pés na direção do vento, seguindo o momento, junto com o respeito chegando ao ponto, no sentido oposto...
.
Diante de todo esse furor, longe de todo horror
.
Hoje digo o vento me levou ao momento devido no respeito, que chegou no ponto oposto.
Marquei sua pele
Sua alma
Seu coração
Fui um furacão
E também calmaria
Ela foi e é o meu chão
Sem saber se eu valeria
E aquele dia
Pra mim valeu
Não foi bijuteria
Ela é diamante
Todo meu
Sem pensar no adeus
Pensando na eternidade
O que nasceu cresceu
Me enchendo de capacidade
Te amar me faz melhor
Ser amado me faz viver
Hoje estou ao seu dispor
No paraíso quero permanecer
Seus cabelos em meu corpo
Suas marcas no meu pescoço
Quando meus sonhos eram esboço
Você os tirou do poço
E hoje posso
Hoje eu quero mais
O que é meu é nosso
O que vem de você pra mim é paz
Não vai mais
Me trás mais de você
Se eu me perder faz
Com que minha vida queira de novo te querer
É te querendo que me encontro
Nos desencontros é que eu conto
Com você que é meu canto
Canção bela e eu me encanto
Secou o pranto
O amor eu planto
Nem sabe o quanto
Amo você.
“Não posso dizer que vou te esquecer pois, os melhores momentos de minha vida eu passei com você.
Não posso dizer que pensar em você é em vão pois, o seu sorriso está sempre presente em minha memória.
Você foi como uma flor que se desabrochou de manhã, foi linda durante o dia e murchou a noite. Mas deixou a essência do seu perfume no ar e a lembranças de sua beleza pra quem te teve e ti tocou.
Hoje te vejo a distância, já não tenho mais o direito de te tocar, pegar em suas mãos, olhar em seus olhos e dizer o quanto ainda a amo.
Você ainda é a razão de eu dormir e acordar pensando em você, e por mais que eu tente não pensar, não consigo dominar esse sentimento que me domina, me afoga em mágoas e me prende a solidão.
Quisera eu em um desses amanhecer olhar para o céu e agradecer a Deus por ter sobrevivido e esquecido um amor que na verdade nunca foi meu!
Foram dias, meses e anos dedicados a um amor que jamais senti por outra pessoa pois, você para mim era única dentre tantas que conheci más não amei”
João Iris
