Céu e Horizonte
"..querer voar além do Céu,e repousar nas Nuvens..e te olhando ao longe...um horizonte sem fim...voce em Mim;e nas Asas de um Pássaro sente-se a liberdade semelhante ao teu Beijo..leve..que me eleva e liberta-me de todos os Males da lembrança do que já se foi!desejo descansar em Ti como um menino que se afaga no chão e olha pro Céu...assim me faço encostando em teu colo e olhando em teus olhos..É neles que quero viver! Para sempre..."
como se estivesse entrando em equilíbrio com o céu, o sol descia por entre as montanhas do horizonte, dando lugar aos brilhos divertidos e calmos das estrelas e a solitária lua. nesse momento, busquei sua orelha com a ponta do meu nariz, para depois sussurrar:
- te amo muito, você sempre lembra disso? - eu disse do modo mais gentil que pude.
- Shhhhhh! - isso foi tudo o que você me respondeu, lembra? pediu para eu fazer silêncio, sem nem mesmo olhar para meus olhos; apenas olhando para o horizonte.
- Como assim “Shhh”? Eu falo que eu te amo e você faz “Shh”? “Shhh” é tudo o que você pensa sobre mim? - confesso que fui um pouco imaturo nessa hora.
Você olhou para mim sorrindo, me deixando ainda mais envergonhado. Encostou a cabeça na minha testa, e disse:
- O que eu te disse ontem? - Não precisei responder para sabermos que nós dois sabíamos.
Fiquei em silêncio
- Quantas vezes disse para você ontem? - o arrependimento se formava em algum lugar entre minha garganta e meu estômago. Talvez fosse no coração, mas não me preocupei com isso.
Só em pensar que poderia ter estragado todo aquele momento, desejei ter recomeçado tudo. Falar eu te amo porque eu queria que você soubesse, não que eu desejasse que você retribuísse.
Seus lábios procuraram os meus, que foram pegos de surpresa. Um beijo terno, morno e salgado.
- Mas já que você parece estar fazendo tanta questão, - você começou a dizer - eu quero te falar que eu também…
- Shhhhhhhhh! - agora foi minha vez de dizer.
- “Shh” o quê? - você perguntou, um pouco brava.
- O sol vai se pôr agora.
Você deitou sobre meu ombro, e juntos vimos a primeira estrela nascer.
Volta querida!!!!!
Estou sentado a beira da praia
Olhar fixo no horizonte
Encontro do céu com o mar azul e infinito
Penso em ti.
Meus olhos perdidos na imensidão
Veem navios movendo-se lentamente
Parecem parados na linha do infinito
E continuo pensando em ti.
Penso em nosso amor, em nossos momentos
Na triste separação de nossas almas
Nas noites em que te amei loucamente
E lagrimas descem dos meus olhos copiosamente.
Saudades! Saudades!
Quando lembro de ti parece que o tempo para
Parece que meu coração sangra
E minha alma clama por ti.
Onde estás?
Não te encontro ao meu lado
Nem nos meus sonhos
Estou triste nesta espera interminável.
Volta amor, vem me abraçar
Vem me beijar
Teus braços são meu aconchego
Teu corpo minha perdição!
Te amo sobre todas as coisas querida!
Volta!!!
A beira do mar, o céu azul no horizonte, meu olhar, intriga me a sua ausência, na falta de minha ignorância.
Olhava o horizonte contemplando,
Não era o mesmo sol,
Nem mesmo a lua,
Nem um céu de sempre,
Naquele tinha muito amor,
Era diferente.
Avistei o mar,
Meus olhos brilharam,
Ele não era só azul,
Nem mesmo verde,
Tinha um tom de cor mágico,
Era fantástico,e reluzente.
Olhei para o meu lado,
Logo entendi o que se passava,
Ver tudo com outros olhos,
trazendo aquela calma,
Estava me sentindo leve,
Apaixonada,
Era meu amor,meu sol,
Você que eu procurava.
posso olhar o horizonte ainda vou te ver em meus pensamentos.
a vida se passou como céu azul cobre meu coração de lembranças...
tudo parece magico pois tudo está dentro da minha alma.
como tudo pode ser singular ao sentimento derradeiro em profunda cálida de nossas vidas para sempre.
ouvir a dor dos outros nos faz enxergar o horizonte com o sol brilhando e céu azul .
sentir o que outro sente é Deus nos colocando a prova.
não entendo por que tantas lanças sao atiradas contra mim ,algumas me ferem mas não matam .
creio que o caminho apesar de escuro e deserto algum dia terá um facho de luz a guiar meus passos ,ou haverá uma mão estendida na escuridão
a tempestade não pode durar eternidades é apenas um momento transitório
manter o olhar firme na estrada e as mãos a tatear procurando uma saída
quem me ouvirá? haverá alguém do outro lado a esperar por mim ou estaremos sós sempre ao nascer e ao morrer?
Olho para o horizonte e enxergo esperança
Olho para o céu e vejo amor
Que o mundo seja paz
E que um dia acabe a dor
A distancia entre o céu e o mar, termina no horizonte infinito dos sonhos é lá, onde se derrama permissões e possibilidades, suaves concessões da ancestralidades para vagar na cor da noite e absorver o cheiro suave e doce do serenar, onde somos iluminados por esta energia que nos cumplicia.
No Horizonte um barco avisto,
Estamos os dois cobertos de lama como nunca visto!
O céu sem nuvens com sol a brilhar,
Longos cabelos voam nas curvas de uma obra escultural a trabalhar!
O teu olhar com lágrimas de alegria espelhar,
E o Amor que tanto desejas dar!
O teu desejo sobe como um vulcão em erupção,
De tanto Amor a explodir do coração!
O teu desejo com algemas prender,
Descendo as curvas de frutas com o melhor paladar ter!
Entre películas de transpiração de dois corpos formar,
E o som do Amor alcançar!
O Amor é pura liberdade ter,
Onde a química de mim em ti entrar em pura reacção Onde a angústia e a ilusão,
Não pode de maneira nenhuma acontecer!...
Um amor, um mar, um olhar, no horizonte um lindo sol a brilhar no céu azul nuvens macias a passear e a beleza da vida nesta imagem ira se eternizar.
Azul
O azul é profundo
Fúria e calma a desvendar
No horizonte do mundo
Encontrou o céu com o mar.
Anilado bonito
Há um teto acima de nós
Qual é a cor do infinito?
E o que vem após?
O azul é o além
Onde o mistério foi habitar
Não pertence a ninguém
Que não consiga admirar.
NUMA TARDE
Dentro do crepúsculo no horizonte
Do entardecer do cerrado luminoso
No céu espalha o devaneio ramoso
Encanto peculiar, e plural viva fonte
Entrelaça-se, nas cores, em monte
Em um sintoma mágico e viçoso
Se vestindo de um atrativo fogoso
Corando o ar no dia em desmonte
O silêncio da tarde corre fugidio
As pombas gorjeiam no beiral
E o sol empalidece num arrepio
É a noite saindo do véu virginal
E o vento em um afiado assobio
Poetando um entardecer casual...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Numa tarde, 2020
Sertão da Farinha Podre, Triângulo Mineiro
Outono no cerrado
Cerrado. Ao horizonte escancarado. Escancaro o olhar
Sob o céu acinzentado, admirado chão de cascalho calçado
O vento rodopiando, a poeira empoeirando a anuviar
O minguado frio sequioso outono dos planos do cerrado
As folhas bailam, rodam, caiem em seu leito ressequido
A chuva se esconde, onde o céu não pode chegar
Os sulcados arranham e ondulam o ar emurchecido
Do desconforto calado entre os cipós e galhos a uivar
Olho o céu purpúreo desenhar o frio chegando ao porto
Os arbustos rodeados de cascalhos num único flanco
Rangendo o outono no amarelado e árido cerrado torto
Num verdadeiro espetáculo de pluralidade saltimbanco
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
28/04/2016, 14'25" – cerrado goiano
a cor da noite
será um divisor
de águas
de horizonte
ou do céu
colorido
intencionalmente
por ser mais um
espetáculo da natureza
divinal
e as ondas vem e vão
num balançar contínuo
nos dizendo
que todo bem que vai
volta correndo
assim como todo mal
e que ele fique nas profundezas
do mar, e dê lugar ao amar
e aos nossos olhos e coração
contemplativos de tamanha beleza
e lá no céu a luz do luar
vai se fazendo presente
em nossa vida
e nos deixando sem reação
porque só o bem merece uma reação
à altura do nosso ser
de acordo com as leis do Senhor
então oremos em sinal de gratidão
e de elevação espiritual!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
Que seria do céu sem o sol a iluminar, assim são os verdadeiros amigos, sempre estão no horizonte do nosso coração, iluminando nossa vida!
SURGIR O DIA (soneto)
Tinge-me o horizonte do cerrado... Agora
Rubro, no céu azul, num fascínio profundo
De fogo, tinge as nuvens em um segundo
Nesta encenação, exibe, o raiar da aurora
A madrugada, crespa, num ato facundo
Poetando o sertão, e, pelo sertão afora
Solta o véu do dia, numa lindeza sonora
Revelando as curvas do cerrado ao fundo
Mas antes busca a magia com que pinta
Com o colorido diverso de tal grandeza
Usando a quimera como abrasadora tinta
Eclode, deixando a melancolia e a mágoa
Aos pés da noite, cobrindo de luz e beleza
E pondo pasmo os meus olhos rasos d’água
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
03 de fevereiro de 2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
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