Cético
Todo filósofo é louco, entretanto, nem todo louco é filósofo. Todo sábio é cético, entretanto, nem todo cético é sábio. Trocadilhos funcionam com qualquer coisa.
O cético gostaria de sofrer, como o resto dos homens, pelas quimeras que fazem viver. Não consegue: é um mártir do bom-senso.
Ser educador é ser cético, diante dos dogmas, é ser crente na sua práxis e principalmente, ser humilde para reconhecer quando erra para recomeçar e flexível para enxergar a necessidade de mudar o que planejou, tendo como foco o aprendizado do seu educando
...
Acordei com um impulso descomunal de semear o positivo e enterrar o meu lado cético.
Expor minhas teorias.
Alimentado de audácias.
Refletir minhas experiências.
Nutrido de constâncias.
Acender meus propósitos.
Sustentado de certezas.
Não sei onde vou parar.
Só sei que não estou perdido.
Que apesar de uma boa retórica.
Meus pensamentos não são midiáticos.
E mesmo dentro de um loop.
De frases e eco.
Cabe a mim decidir entre:
Rir ou chorar.
Desistir ou lutar.
Permanecer ou inovar.
Calar minha mente.
Ou escrever minha alma.
►Cético
Este ano novo infelizmente será como os outros
Estarei apenas remoendo meus erros
Enraivecido pelos tantos enganos
Pelos "eu te amo" ditos com afeto, mas
Que acabaram morrendo no intenso deserto
E, me vi apaixonando novamente
O meu coração, tolo como só, se feriu gravemente
Se entregou, com caixa e tudo, tão inocente
Mas, na espreita daquele lindo jardim, se encontrava
A hedionda, repugnante falsidade, junto à ilusão
E, acabaram dilacerando o que pensava ser a tal paixão.
Este ano eu naveguei, sem encontrar terra
Beijei várias sereias, mas não encontrei a "certa"
Meus lábios se aqueceram no calor dos devaneios
Nas curvas e nos seios, em anseio
Mas, passarão a virada, em desespero.
Não espero um novo rumo, mudanças
Nunca conseguirei ser diferente do que sou hoje
Continuarei carregando a tristeza que tanto me cansa
Mas, talvez, só talvez, eu me torne um monge
Que eu passe a formar meus próprios planos
Sem que sofram mutações a favor de outros
Cansado eu me encontro, tantos desamores
Tantos desencontros, tantos abandonos
Tão cético ao ponto de esperar algo novo
Um amor, um conforto, até mesmo um sopro.
Deus, meu
Deus, meu
Onde estás?
Onde Te encontro?
Sinto-me vazio,
Sinto-me cético,
um cético convicto!
Convicto das minhas limitações
Convicto que acredito em Ti, mas preciso conhecê-lo melhor
Convicto que os males desta terra precisam do Teu olhar
Convicto da minha inexistência perante a tua essência
Fazei-me crer mais!
Fazei-me esperar mais!
Esperar em Ti e não esperar em mim...
Viver um amor ebuliente em um mundo cético,
E correr contra forças opostas e correntezas ferozes.
A era dos centimentos ecléticos.
Talvez pensamentos entresilhado?
Pessoas com crises existencialistas, adeptas de um universo sem bases concretas com rompimentos do bom senso e agarrados em suas próprias teorias.
aertonl@yahoo.com.br
(...) Ainda prefiro sapear o momento cético do poeta Drummond que com sapiência dizia: " tenho apenas duas mãos e o sentimento do mundo", a parafrasear como um jurista dizendo: "tenho em minhas mãos sofrimento do mundo" apenas para integrar sofrimento a valores humanos...
Eu já fui extremamente cético, assim como já fui profundamente místico... Ambos foram metades cegas e incompletas.
O cético duvidava de tudo, e por isso perdia a magia da vida, vivia fora da realidade.
O místico acreditava em tudo, e por isso perdia a lucidez da vida, vivia fora da realidade.
O cético estava tão enraizado na Terra, que até mesmo olhando pra cima ele se questionava se existia Céu.
O místico voava tão alto no cosmos, que até mesmo quando caía já não podia mais tocas os pés no chão.
Através do contraste entre os dois, eu percebi que ambos cumprem juntos um papel único e fundamental na minha vida...
Mas que sozinhos, nenhum deles é inteiro.
A vida é breve e os sonhos também,
Mas isso não significa que devas ser cético em relação a tudo.
Até porque , bons momentos vividosse eternizam nas memórias envolvidas.
“sou cético quanto a sorte. Mas creio na oportunidade, no alcance dos objetivos pela busca recheada de bons valores, preparação, conhecimentos e a fé que constrói a certeza de que quem busca encontra, quem dá recebe, quem planta colhe e quem ama é feliz”
“Quando comecei minha pesquisa sobre experiências de quase-morte em 1968, eu era um cético e ateu. Agora eu não sou nem uma coisa nem outra.”
Diz-se tão cético,
que chegas a crer,
na descrença!
é um contrassenso!
pois não existe descrença,
mesmo uma ideologia política,
precisa de fé...na natureza humana,
e por quê devo crer eu, em algo tão volúvel e sinuoso,
como as veredas de um ser humano,
que facilmente se corrompe pelo irracional?
sim! é mais difícil ter fé no homem,
do que em Deus!
ser imaginário?
e todo maquinário mercantil,
com o qual o homem vil,
fez de seu semelhante servil serviçal de sua imaginação?
todo seu excesso,
é falta de nexo,
é falta de algo,
que não se preenche no tato,
é fato,
uma vida de exagero,é no fundo um desespero!
ó homem vazio,
permaneces faminto,
escravo de impulsos primitivos!
Quando os sentidos são úteis?
quando os usamos,
e não somos usados por eles,
você usa a marca ou a marca te usa?
você usa a farda ou a farda te usa?
você é consumidor ou só a mercadoria,
de uma sociedade "privada" e mercantilista?
agora não me diga que não tem fé em Deus,
e sim me diga qual é o seu Deus?
pois Deus é tudo aquilo que colocas no pedestal e veneras,
se a sua fome ou o seu desejo é o seu Deus,
e obedeces a ele,
o que é mais imaginário,
o meu Deus ou a sua necessidade de um?