Cerrado

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Brasília, cidade única no cerrado,
Sua beleza natural não tem igual,
Mas a preservação da natureza,
É um desafio constante e crucial.

No cerrado, a natureza é exuberante,
Com suas flores, árvores e animais,
Mas a cidade cresce sem parar,
E a preservação é uma luta sem iguais.

Os arquitetos que criaram Brasília,
Buscaram harmonia entre cidade e natureza,
Mas a expansão da cidade,
Ameaça essa relação com sutileza.

A preservação do cerrado,
É essencial para nossa sobrevivência,
Mas nem sempre é valorizada,
E sofre com a ganância e a indiferença.

É preciso lembrar as palavras de Rachel Carson,
Que alertou para os perigos da poluição,
E que a preservação da natureza,
É uma questão de sobrevivência para toda a nação.

Brasília, cidade do futuro,
Tem o dever de preservar a natureza,
E assim garantir um amanhã,
Para as gerações que virão com clareza.

Que a preservação do cerrado,
Seja a bandeira dessa cidade única,
E que a harmonia entre cidade e natureza,
Seja uma realidade constante e significativa.

Inserida por romeufelix

⁠O cerrado é uma preciosidade,
Que encanta com sua beleza sem par,
Mas como alertam os poetas,
Precisa de nosso cuidado e zelo para prosperar.

Guimarães Rosa, autor inigualável,
Nos ensina sobre a importância da preservação,
E como a natureza é essencial para a vida,
E deve ser valorizada em toda sua extensão.

Já João Cabral de Melo Neto,
Com seu olhar poético e preciso,
Alerta-nos para o perigo dos incêndios,
Que podem deixar o cerrado em prejuízo.

Drummond, com sua poesia singular,
Exalta a beleza e a força da natureza,
E nos convida a agir com responsabilidade,
Para que a preservação seja uma certeza.

E, por fim, Carlos Drummond de Andrade,
Mostra-nos que Brasília é uma obra-prima,
Que nasceu da natureza e a ela pertence,
E que deve ser preservada como um tesouro divino.

Que possamos seguir o exemplo desses autores,
E cuidar com amor e dedicação,
Do cerrado, da natureza e de Brasília,
Para que possamos viver em harmonia e prosperação.

Inserida por romeufelix

⁠No cerrado, a natureza é soberana,
E sua beleza é um espetáculo sem igual,
Mas é preciso ter cuidado e atenção,
Para preservá-la e evitar o mal.

Os incêndios são um perigo constante,
Que podem destruir em segundos o que demorou anos para crescer,
E Brasília, cidade moderna e grandiosa,
Não está imune a esse mal que pode acontecer.

Mas a preservação é a chave para a proteção,
E é nosso dever cuidar com amor e devoção,
Do cerrado, da natureza e de Brasília,
Para garantir a sua sobrevivência e proteção.

Que o fogo nunca seja o protagonista,
E que a preservação seja sempre a ação mais vista,
Para que possamos desfrutar da beleza do cerrado,
E admirar a natureza em todo seu esplendor sagrado.

Inserida por romeufelix

⁠Pause. Desfaça o punho cerrado por enquanto.
Faça um chocolate quente, um coque torto,
um acalanto.
Parar também é seguir – resistente.
Deixar para lá também é bater de frente.
Às vezes, não se mexer por um tempo,
também é andar por um monte.
Sinta a brisa e o azul, se ouça, se confie e se conte.
Tire o tênis depois da longa caminhada
e sinta o alívio nos pés.
Ficar descalça e relaxadatambém importa para ir à luta.
Veja a metáforadas folhas e a analogia das marés.
Façauma nova receita, veja o que agora escuta.
Deixe a música tocar e só receba – busque
as respostas nas perguntas, observe.
Veja o que parece quente, mas, perceba, o que,na verdade, nunca ferve.
Deixa, um pouco,a vida resolver. Ela só quer mesmo o que faz valer.
Respire por agora, deixe de olhar
–para poderencarar com atenção.
Mude o que precisar
e veja, então, que a única coisa que você precisa
continuar sendo
é vulcão.

Inserida por poeticos

O CERRADO DE LATAS

Um manto de concreto avança selva adentro,
devastando rios, lagoas e cachoeiras nativas,
animais, pássaros, bosques e florestas vivas
já não existem mais; raras plantas no centro
das praças resistem ao extermínio das matas,
ora convertida em cidades – cerrado de latas.

Ao visualizar tais cenas, tristes e deprimentes,
um dilúvio de revolta me traspassa o coração,
só vejo frotas de veículos e cimento pelo chão,
canteiros de obras com guindastes insolentes,
máquinas e betoneiras, edifícios e habitações.
Deus! Cadê os cerrados, as selvas e ribeirões?

Ouvindo-me indagar da sua majestosa criação,
o Senhor respondeu-me com magna sabedoria:
dos cerrados o homem tira a relva, faz moradia;
das selvas derruba as árvores para construção;
dos ribeirões dizima os peixes e polui as águas;
e de si próprio extirpa a natureza - sem tréguas...

O cerrado é agora a selva de latas barulhentas;
indústrias, carros e caminhões vertem fumaças
ao ambiente; nas selvas não se acha as caças;
com tanto dióxido no ar, não chove nem venta
mais a aura na planície; esvai-se toda a beleza
do Planeta Azul no irracional dano à natureza!...

Mas ai dos filhos de agora e gerações futuras;
o que semearem não ceifarão por abundância;
do desmatamento terão os frutos da ganância;
e da maléfica poluição sucumbirão as criaturas
inocentes; a fauna e flora outrora exuberantes,
serão miragens no cerrado de latas sufocantes!

Do seu Livro "Cascata de Versos" - 2019

Inserida por Garfield789

O BALÉ INCOERENTE DAS LABAREDAS
NO BIOMA CERRADO GOIANO
O clarão das labaredas ergue-se na madrugada ao longe.
Os estalos da vegetação retorcida pelas chamas
São o grito surdo da flora à matança em série.
Num balé incoerente exsurge a peleja de aves e bichos,
Onde a vida, sem defesa, se exaure no bioma cerrado,
Sob a égide da incoerência e estupidez humanas.
Os olhos e ouvidos estão lá nas mídias.
Impassíveis, impotentes, atônitos, ou indiferentes
Ao último gemido nas cinzas e carvão do solo sagrado.
Felizmente, nem tudo é purgatório ou inferno de Dante.
Alguns Anjos bons se misturam nas labaredas
E, do fogo ardente, surge o milagre da vida daquilo que se restou
O sertanejo, o roceiro, perderam o alimento, o abrigo, o labor.
O cidadão urbano herda o eterno remorso pela apatia.
Feiras, armazéns, peg-pag estão sem frutos, hortaliças e cereais.
No chão esturricado não há habitat e nutrientes para a fauna.
O gado perde o pasto, o riacho seca, e os peixes morrem.
O cerrado não é só mato, vegetação pobre, ou rasteira.
Ele é caju, manga, pequi, araçá, murici, mangaba, buriti.
É manancial de rios, riachos, lagoas, queda d´água, cachoeiras.
A vegetação cerrado vai além da beleza dos ipês.
É a fotossíntese diária pelos angicos, aroeiras, acácias.
É o chão plantação, colheita, moradia e dignidade.
A cada queimadura de terceiro grau neste bioma.
A rede existencial, que interliga o cerrado, se desvincula
Desconectando fauna, flora, rios, peixes, ar e homens.
A vida, que coexiste no todo, se encolhe e se apequena.
Sem conexões, a sustentabilidade ambiental se fragiliza,
Pois, na rede sistêmica, tudo se une, reflete, e se comunica entre si
Após a chuva, o chão resiliente reergue-se para prosseguir a marcha.
Entre brasas, pó e fumaça, os galhos, ossos retorcidos, estão lá!
Eles serão a eterna imagem do equívoco, incoerência e indiferença.
A vida segue nos planos mineral, vegetal, animal e hominal.
Essas escalas evolutivas são inexoráveis na senda da viagem.
E, na volta à Casa paterna, o bem que se fez será sempre o fiel da balança.
Zilmar Wolney Aires Filho
(Prof. Univ., Espec. em Proc. Civil; Mestre em Dir. Civil e Doutorando em Dir. Socioambiental)

Enquanto o homem ainda luta para se adaptar às intempéries da vida, a fauna do cerrado se adaptou com facilidade às intempéries climáticas.

Inserida por NinoCarneiro

⁠Vatapá do Cerrado


Um dia ele chegou e disse:
— Acabou! Não volto mais.
Saí da caixa das comodidades e perguntei:
— Por quê?
Ele disse:
— Não sei, falta... Tempero.
Saí depenada na partilha, minha única herança:
Um velho livro de receitas.
Mas havia um sentido ao acontecido:
Casa dividida
Filhos partindo
Amigos indecisos
Família desconfiada
E eu sozinha...
...e o pior, ser acusada de ser sem tempero!
Realmente, naquele lugar, não havia espaço para que eu pudesse descarnar minha alma e retemperar minha vida.
Passei pelo quarto de minha AVÓ, que disse:
— Tenha fé! Se tivesse pernas lhe acompanharia.
Parti.
De lembranças: mudas de alecrim, coentro, manjericão, ora-pro-nobis.
Talvez a outra fosse assim:
Com a boca besuntada de manteiga de cacau, escorrendo ignorância, pele cor de açafrão de tanto vadiar ao sol, cabelos negros como tinta de lula.
Mas...
Eu tinha as faces cor de pimenta rosa e um modo de fazer diferente.
Precisava remexer e fazer um VATAPÁ e mostrar a todos que o amanhã é outro dia.
Desossei uma galinha, desfiei sua carne e modifiquei meu "penteado".
Coloquei um quilo de camarão, imaginando que o mar é grande...
Deitei azeite de dendê em abundância para lustrar meu ego.
Despejei leite de coco, pensando que o vento no coqueiral, vira a qualquer hora.
Apertei os tomates maduros para que não sangrassem antes da hora.
Piquei e chorei junto às cebolas e acreditei que elas exorcizam o ambiente.
Com parcimônia no sal (à gosto) e acreditei em Deus e na criação.
Usei alho em lâminas para espantar a inveja
Salsas e cebolinhas trituradas para dizer que tenho tempero.
Abracei a azeitona para dar um toque aveludado à vida
Troquei... era hora... o amendoim dominado pela suavidade do baru do cerrado e acreditei no equilíbrio do sabor.
Retemperei e acreditei na receita, estava tudo pronto... mesa posta e farinha de mandioca para engrossar minha intuição.
Cansada, eu agora, precisava de um banho, de um mergulho. No quintal uma banheira jazia também abandonada.
Lustrei vida nova a ela. Forrei com alecrim para perfumar meu corpo.
Cerrei as vistas de curiosos, com lençóis, para que não criticassem minha nudez e filtrassem somente bons ventos;
Mergulhei!
E foi assim: era fim de outono, as folhas caíram na virada da tarde.
Pétalas coloridas inundaram a banheira e eu me senti importante com tantos confetes!
Na verdade, ele me perdeu, o tempo avisou que as folhas velhas cairiam, dando lugar às folhas verdejantes e elas inundaram a banheira. E eu cheirando a alecrim, engatei uma nova estação e pensei:
“Amor requentado
amigo reconciliado
nunca dão um bom-bocado”
Aceite e acredite na sua receita.




Livro: Não Cortem Meus Cabelos
Autora: Rosana Fleury

Inserida por RosanaFleury

⁠⁠O cerrado seria tristemente silencios se apenas os "Franks Sinatras" do canto cantassem por lá.

Inserida por WilmarLeitte

Eu sou da caatinga do sertão do nordeste, sou da garoa do sudeste, sou do cerrado do centro oeste, sou dos pampas do sul, sou da selva do norte, eu sou BRASILEIRO

Inserida por Araujo2013

⁠TANGARÁ DA SERRA: Nosso `Vale do Silício` na paisagem do cerrado. `Capital do Médio Norte`, esteio de um grande estado.
Onde as águas do opulento Sepotuba, trançam os campos de alvos algodoais, com formosos girassóis e seus verdes cafezais.
Onde o intrépido pioneiro e o resiliente Parecis, alimentam a esperança, de um jovem aprendiz.
Com sua gente heroica, que não reluta em sair às ruas, para defender as bandeiras suas.
Com suas festas tradicionais, seus desfiles cívicos e as canções dos festivais.
Da labuta de seu campesino, que de madrugada deixa sua roça e para a feira segue em destino.
De seus bairros tradicionais: Shangrilá, Portuguesa, Esmeralda, Tarumã, Horizonte, Arapatunga, e tantos outros mais ...
A cada ano, sua área é expandida; a cada início de dia, nova construção é erguida. Suas largas avenidas, imponentes e floridas, levam a um novo destino, a uma vila recém-nascida, a um sorriso de menino.
Sua pedra, ainda Solteira, do alto da cordilheira, recebe seus viajantes (com seus sonhos e semblantes) encantados com as cachoeiras, de belezas exuberantes.
Se não bastasse tanta fartura, Deus ainda lhe deu a honra, de nascer em 13 de maio, na abolição da escravatura.

Inserida por Peralta71

160 anos Planaltina DF
Entre o cerrado extenso,
Tem um prazer imenso
de vos apresentar,
é que eu não nasci aqui,
mas eu aprendi,
essa cidade amar,
aqui temos muitos lugares
grande hortas e pomares , ovos e galinha,
Aqui tem arte, gente criativa,
Que sexta feira Santa ativa,
No morro da capelinha,
Vem vem gente do mundo inteiro
prestigiar o roteiro.
que a paixão de Cristo inspira,
E não esqueça do lazer
Planaltina tem a oferecer,
O parque ecológico sucupira,
Eu sei tem muito mais,
mas não sou capaz,
de descrever tudo ai,
Precisaria ano inteiro,
para escrever um roteiro
Do muito que tem aqui,
As felicitações pelos 160 anos
Deixei para mensagem final,
Parabéns Planaltina,
satélite mais antiga do distrito federal.

🌹 Rosa de Oliveira
#rojuanewally @rojuanewally

Inserida por rojuanewally

“Preciso lhe dizer companheiro: sou uma árvore do cerrado brasileiro. Na verdade, não tenho a imponência nem a frondosidade das minhas parentes da amazônia. No meu terreno a estação seca é castigante e isso me impede de ser alta, reta e elegante. Meu tronco é prostrado, franzino e todo retorcido, minha pele é cascuda e minhas folhas são grossas como uma lixa usada no polido. Não desperto a cobiça dos madeireiros porque não tenho utilidade para acabamentos moveleiros. Se me arrancam da terra, logo me jogam num forno de chão transformando meu corpo em barato carvão. Meu espaço é valorizado e disputado e às vezes arrebatam nossas famílias inteiras com uso de tratores, correntão e esteiras. Sou o elo entre os ecossistemas brasileiros. Alimento e sirvo de refugio para os mais belos pássaros que habitam o planeta: do tucano ao carcará, da seriema ao tangará. Forneço alimento ao insignificante cupim e assim, este sustenta o tamanduá-bandeira e o resto da cadeia alimentar da extensa fauna brasileira. Julgue-me pela importância, mesmo desprezada pela nobreza e desprovida de beleza.”

Inserida por Peralta71

⁠⁠Não adianta o Pantera Branca de punho cerrado e o Pantera Negra lambendo o chão !

Inserida por Netrax

Eu sou calango do cerrado meu irmão vou te dizer,
Aqui morrer é fácil, difícil é viver.
Com tanta corrupção, no planalto central,
O presidente ta lá fora, o povo aqui ta mal.
Precisando de ajuda pra poder sobreviver,
Crianças passando frio sem ter o que comer.
Mas não posso fazer nada, somente lamentar,
Toda essa banalidade que é ruim de aturar.
Mas se eu pudesse mudar alguma coisa no país,
Com certeza meu povo seria um pouco mais feliz.
Como é dura a realidade, que temos que enfrentar,
Meu irmão cabeça erguida, não podemos parar.
Mas tem uma solução pra isso não continuar,
Paz e proteção eu vou pedir pra Jah!

Inserida por SabrinaNiehues

O Cerrado encantado da Capoeira

Fui passear no Cerrado
Fui Passear no Cerrado
Vi Passarinho Voando
Vi Passarinho Voabdo

Inserida por RonanArca

O entardecer no cerrado, não é possível ao apaixonado se alegrar e comemorar, se a sua paixão ao seu lado não vai estar. O som triste da cigarra a cantar, e a cantiga dos pássaros no crepúsculo a soar, parece avisar ao coração, que uma escuridão vai começar, e naquela noite escura sem luar, amargura será, sem ninguém para amar. ⁠

Inserida por D1E2L3S4O5N6

⁠⁠serrado

Cê acha certo o
cerrado ser enterrado
a sete palmos da soja e do gado?

Inserida por Ancelmobento

Semear e ser semeado

⁠⁠⁠naqueles dias o cerrado
esperava pela primavera
como uma lagarta
espera ansiosamente
para se tornar
uma borboleta

se vestindo de belezas
que irão voar por ai

sem lugar certo
para repousar.

Inserida por Ancelmobento

⁠Os pés bem fixos no chão como árvore de cerrado, nunca foram suficientes pra sustentar a leveza da cabeça dela que como nuvem passageira se perdia pelo céu.

Inserida por ednafrigato