Cegueira
O silêncio dos mentirosos,A surdez dos fofoqueiros,A cegueira para o mal olhado,O dinheiro para status e o amor para o descaso.Uma relação oposta,Fazemos apostas procurando respostas, no verso da vida,Um pequeno verso que muda a história,Uma pequena atitude que muda um todo,Um pequeno sentimento que muda um ser-humano,Eu não sei em qual verso me perdi estou tentando recapitular onde foi que errei,Porém o erro é libertador para alcançar o acerto.
Crise de identidade
Aquele que não tem essas coisas é míope, até mesmo para cegueira, e esqueceu que foi purificado de seus antigos pecados. - 2 Pedro 1: 9
Há vários anos, li sobre um jovem marido que esqueceu que era casado. De acordo com a conta do jornal, no dia seguinte ao retorno dos recém-casados da lua de mel, o marido demorou três horas para chegar do escritório. O jantar foi queimado - e sua noiva estava ardendo de raiva. Ele tinha ido distraidamente para a casa de sua mãe!
Essa é uma história engraçada. Mas quando as pessoas que pertencem ao Salvador sofrem de um problema de memória similar, isso não é muito engraçado. O apóstolo Pedro lembrou aqueles de nós que entraram em um relacionamento com Jesus que não somos o que costumávamos ser. Como povo de Deus, devemos sempre ter em mente que fomos purificados de nossos pecados antigos (2 Pedro 1: 9) e que temos um novo propósito na vida.
Nós que estamos unidos a Cristo precisamos nos lembrar continuamente de que pertencemos a Ele, e devemos escolher viver para Sua glória. Ao estudar as Escrituras, comungar com o Pai e ter comunhão com Seus filhos, podemos evitar a crise de identidade espiritual de esquecer quem somos.
Crente, você renasceu espiritualmente na família de Deus. Não lembrar disso resultará em algo muito mais sério do que um jantar queimado (vv.8-11).
Sim, conheço-o como meu Salvador,
porque os meus pecados são lavados;
E eu nunca deixarei de louvá-lo
por esta verdade através do dia sem fim. —Hallan
Sua crise de identidade é resolvida quando você se identifica com Cristo. Mart DeHaan
CEGUEIRA
“Não há razão que ilumine nem olhos que penetrem a cegueira do coração!”
António da Cunha Duarte Justo
in Poesia e Aforismos
As religiões provocam uma cegueira que mantém alienado o indivíduo a pertencer obrigatoriamente ao sistema e desse modo o indivíduo se manifesta em favor porque a oposição representa castigo e morte.
Amor,apareceste na minha vida numa esquina,tu seguiste....vi te chamei te,mas......a tua cegueira era tanta que não me vias,apenas me procuravas,apenas procuravas em redor e eu......te admirando o teu andar a tua postura a tua sensualidade, o teu querer de encontrar os meus lábios nos teus .....peguei no telefone e liguei te,atendeste,olhaste para mim,com os olhos cheios daquela saudade infernal que te consumia,vi te a vir direito a mim,destemida, crente,naquele pequeno caminho em que nos separava,ao chegar ao meu redor me deste aquele beijo que há muito desejavas,que o querias sentir,que o desgustaste sem medo,mas o teu coração aí sossegou,se voltou a enamorar,se voltou a apaixonar,sim por mim,sim pelo teu amor....(adonis silva)05-2019)®
SERÁ QUE SÓ VC NÃO VÊ?
No livro Ensaio sobre a cegueira, escrito pelo português José Saramago, uma pandemia aflige o mundo. De repente, todos perdem a visão. Sofrem uma cegueira branca. No começo, parecia que as pessoas iriam se ajudar, ser solidárias, melhores. No entanto, os problemas da sociedade logo ressurgem e são potencializados, já que ninguém “enxerga” a mudança necessária para o bem coletivo. Com essa cegueira moral, o instinto de sobrevivência prevalece, sobrepuja a razão, o ódio subjuga sentimentos altruístas. Impera o egoísmo, enfim.
A palavra instinto nunca foi tão presente na contemporaneidade.
Analogamente à obra literária, vivemos também uma pandemia, só que da Covid-19 em franca mutação. Quando ela começou muitos gestos maravilhosos aconteceram. Alguns foram divulgados nas mídias sociais. As pessoas pareciam que aprenderiam alguma lição sobre fraternidade e comunhão. Todo dia, às 18h, um vizinho ancião tocava a Ave Maria em sua flauta doce, da sacada da janela. Ao término, todos os vizinhos aplaudiam de suas janelas.
Até então não havia vacina, nós éramos a cura.
Com o tempo, a cegueira moral se abateu sobre muitos. Indivíduos sem máscara. Outros em aglomerações. Uns tantos negando a pandemia. Outrem oferecendo pseudofármacos. Dois médicos, renomados, minimizavam a gravidade do patógeno e vieram a óbito por causa dele. E tudo isso envolto em informações, contrainformações, falsas informações. Enfim, uma cegueira moral despencou sobre nós. A nossa cegueira branca.
Mas aí chegou a vacina. De vários grupos científicos. A britânica Oxford-AstraZeneca, a estadunidense Moderna, a germano-estadunidense Pfizer BioNTech, a russa Gamaleya Sputnik V, a sino-brasileira CoronaVac. Infelizmente, o imunizador – não importa qual – poderá a longo prazo reduzir os efeitos dessa silenciosa e sufocante enfermidade viral, contudo a corrupção humana ainda levará tempo longínquo para ser publicizada como a mais letal e senecta doença entre os humanos.
Autoridades que deveriam dar o exemplo nesse momento tão triste da história do homo sapiens furam a fila do imunizante para se beneficiarem, como se fossem capitães de um navio a fugir no primeiro bote salva-vidas. No nordeste brasileiro, os prefeitos de Antas(BA), Candiba(BA), Itabi(SE), Guaribas(PI) adotaram a máxima: “Farinha pouca, meu CoronaVac primeiro”. Além deles, há vários... filhos e filhas de sicrano, queridinhos de beltrano, os amores de fulano.
Eis que o norte do Brasil se asfixia e tenta clamar por socorro. Na Bíblia, há o livro de Salmos cujo capítulo 42, no versículo 7, traz a mensagem “Abyssus abyssum invocat”, ou seja, um abismo chama o outro. No norte do país, os estados do Amazonas (Falta de oxigênio em Manaus), Amapá (apagão e colapso dos hospitais) e Rondônia (falta de leitos e médicos) mostram o extremo a que podem chegar as más gestões e desvios de verba em solo pátrio.
Enquanto isso, na fantástica terra do leite condensado, o mandatário da nação vai a uma churrascaria na companhia da matilha política, além de artistas, como Naiara Azevedo, Amado Batista e Sorocaba. De mórbida praxe, ao final, o mascarado presidente sem máscara deleita-se em selfies e aglomerações contagiantes...
No livro Ensaio sobre cegueira, aos poucos, a cegueira branca se foi. Abriu-se uma perspectiva de o mundo ser um lugar melhor, no qual as pessoas agora percebam que quando enxergavam eram cegas de amor. E, como se o universo ou Deus, permitisse uma segunda chance, o homem então mais racional poderia compreender finalmente a relevância das emoções, principalmente aquelas que nos fazem querer abraçar o outro em qualquer sentido benevolente da palavra.
O Brasil anseia por um final tal qual o da ficção. Todavia, na catarata dos sonhos, está tudo branco ainda, ainda está tudo escuro, então.
Ele nunca encontrou o que procurava, pois sua cegueira emocional não lhe permite ver o aprisionamento do seu passado.
A cegueira da fome
Uns dizem que é um cenário escuro,
Outros dizem que é um cenário daquilo que plantamos,
No conhecimento de uma gramática,
Maldita é a serpente que predomina nos olhos humanos,
Essas barricadas que nós adquirimos no olhar,
Sonolenta não é essa minha inspiração,
Nesse paraíso formal,
Não é tão assim um colossal como dizem,
Numa coleção de pensamentos meus,
Vão se misturando ideias e opiniões,
Filtro então,
O que é do ceu,
E o que é da terra,
Não falo da fome só de alimentos não,
Falo de uma fome que muitos não enxergam,
Na conjunção de algumas frases,
Simples e notórias aos olhos da luz,
Adianta gritar e dizer;
Barriiiigaaaaassssssss,
E claro que não,
Essa vida não é só arroz e feijão não,
Aqui ou em qualquer lugar,
Sempre teremos poetas cegos,
Políticos cegos,
Jornalistas cegos,
Pais e mães cegos,
Filhos cegos,
Os poderes nas mãos maus apagado,
E não deixando abrir os seus olhos,
Dos pobres que já estão cegos,
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
O escuro noturno não se nivela com a cegueira de corações sem fé. Tem estrelas, luar, pirilampos e o luzir no olhar dos gatos.
Conduz nas suas bordas volúveis auroras.
A Cegueira
(Paulo Sales)
Vergonha de ser cego,
Por incapacidade a que ficou reduzido,
Pelo nutrir do ego.
Refocilando na vingança,
O homem deixou de prover o bem,
Para viver sem esperança.
Inércia de olhar,
Noite pávida da cegueira,
Ao deixarmos de ser filhos da luz,
Por andarmos nos caminhos das trevas,
Terra falsa, mas que seduz.
O universo continua irradiando,
Vida fecunda,
De beleza sem igual,
Basta despertar o coração.
Capela singela,
É só prestar atenção.
E do amor universal,
Que todos deserdamos,
Em ato de negação,
Dramática é a ingratidão.
Porém existe uma luz,
Uma aceitação maior,
A restaurar a visão,
Um sortimento de cores,
O amor,
Faça dele doação.
A esperança e a cegueira
Eu ando pelas ruas e vejo pessoas encontrando a esperança nas lixeiras;
Eu ando pelas ruas e vejo pessoas encontrando a esperança nas latinhas;
Eu ando pelas ruas e vejo pessoas encontrando a esperança nos plásticos;
São pessoas de todas as idades.
Eu não estou 'cego'.
Quem está 'cego'?
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