Casal em Festa
“UMA ESPÉCIE DE AMOR QUE SURGIU POR ACASO...”
Após uma festa de casamento
A maioria dos convidados já havia ido embora.
Ficou apenas eu um grupo de cerca de uns seis.... Todos casais, exceto eu.
Entre uma conversa e outra entraram no assunto nostálgico de:
“Como conheceu a sua esposa, noiva, namorada, paquera ou quem mexeu com você”.
Cada um contou a sua experiência com bastante detalhes.
“Praça, fila, metrô, apresentado por um amigo, apresentado por um amigo e apresentado por uma amiga...”
Depois que terminaram olharam para mim, como que de uma forma coreografada.
E, lógico que falaram em coro: “...falta a sua história de amor...!”
Tentei resumir, mas... me repreenderam dizendo: “tem de ser detalhado!”
Ainda havia muita comida e bebida e, esses eram possivelmente, os motivos de não terem pressa.
Ok, vou começar de novo, disse a eles.
Eu trabalhava numa firma que o escritório ficava no último andar e, logo abaixo do meu, havia uma outra empresa.
Era um edifício comercial tinha outras diversas em cada andar.
Uns quatro andares abaixo, talvez cinco, havia um andar inteiro que funcionava um restaurante, Porém já estava desativado a uns oito meses, foi fechado pela vigilância sanitária.
Voltando a atenção ao andar abaixo do meu:
Nessa empresa havia uma das moças mais bonita e simpática do empresarial.
Parece que havia surgido um clima entre mim e ela, no entanto, tanto eu quanto ela estávamos arrodeados de colegas e, por esse motivo, nunca tivemos a chance de nos aproximar.
Até que certa noite tive que ficar até mais tarde.
Por coincidência ela também e..., quando o elevador que eu estava passou no andar dela nós nos encontramos a sós.
“Foi quando se falaram pela primeira vez...?” Me intempera uma das que escuta a história.
Não, não porque tanto eu quanto ela éramos muito, muito tímidos e mau saiu um “boa noite”.
A minha melhor fala era: “Está fazendo calor né” ou, claro que tinha a versão que variava de acordo com a temperatura, trocando a palavra “calor” pelo “frio”
Mas o clima estava perfeito...
Então eu não iria fazer papel de bobo usando a minha melhor cantada fora de um contexto, né...
“Que chato”, reclama mais uma das que ouve a minha história de amor.
Calma, tudo mudou no andar que era o restaurante... quando... uma barata entra sorrateiramente no elevador e pousa no braço da moça...
Em pouco tempo ela está agarrada em mim, nas minhas costas e à medida que ela se movimentava dentro da cabine... tinha cada vez mais contato comigo e foi assim que começou a nossa relação de amor....
Naquela mesma noite a levei para a minha casa...
“Quanto tempo durou essa relação...?”
“Porque todo mundo aqui sabe que você não tem ninguém...”
Ficamos 2 anos juntos....
“Só isso?” – Pergunta mais uma das amigas que me ouve.
Ela morreu a mais de um ano atrás...
Falei com um especialista e ele disse que ela só tinha três anos de vida...
Eu poderia ter ficado mais tempo com ela..., se a tivesse conhecido... um ano antes.
“Foi câncer”, pergunta um dos amigos já entristecido como todos os demais...
O mesmo que me criticou a pouco.
Não...!
O nome cientifico é: Periplaneta americana.
O especialista disse que essas espécies de escoto vivem de dois a três anos mesmo...
Seja amor ou amizade; cresce e floresce, sempre em festa a vida inteira, quando as pessoas queridas envolvidas são honestas e verdadeiras.
O amor é a faísca que acende a fogueira da amizade e a festa é a celebração desse fogo ardente que aquece nossos.
A política é igual a um salão de festas onde os mais perspicazes conseguem dançar com as melhores bailarinas e donzelas do baile, tal e qual acontece com os eleitores.
Antes saíamos de fininho de casa para irmos à festa, agora saímos de fininho da festa para irmos para casa.
E VAMOS DESCENDO A LADEIRA...
Eu cresci no carnaval.
Essa festa me proporcionou alegrias imensas.
Com o tempo, compreendi o mega-hiato social que existe nesse festejo popular.
Negros como cordeiros a puxar as cordas dos blocos com expressiva maioria branca. Era a transmutação de escravizados nos navios negreiros nos mares do tempo.
Os do bloco - que podem pagar - acessam livremente as ruas e as calçadas. O povo-pipoca só pipocava nas calçadas espremido pela repressão econômica.
Nos camarotes, réplicas de patrícios e patrícias do império romano desfilavam sua beleza segregadora.
Os catadores de recicláveis garantiam, numa agilidade grotesca e fantástica, a limpeza do excesso de fantasias etílicas.
Sim, foliões, o carnaval termometra nossa visão condicionada que atesta as desigualdades sociais e outros tipos excludentes.
Os blocos afros desfilando às madrugadas, já longe dos holofotes preguiçosos da conveniência monetário-midiática.
E é difícil entender Gerônimo cantando "Eu sou negão!", Daniela cantando "A cor dessa cidade sou eu!!", Saulo cantando "Salvador, Bahia, território africano...".
E a "Negalora" da Claudinha Leitte?
Aqui não tem preto para ativar seu lugar de canto, não?
As letras marcantes do carnaval baiano devem muito à cultura afro-baiana.
Com o tempo, conforme dissera, fui notando essas contradições as quais são exibidas a partir de uma naturalidade quase pétrea.
Pegaram uma negra do cabelo crespo e alegaram que ela não gosta de se pentear (será que ela não curte escova e luzes, para se parecer com a sua desidentidade?) , por isso, na Baixa do Tubo, considerado bairro de pequeno poder aquisitivo, ela será humilhada. Vão passar batom na boca da vítima, porque é comum ridicularizar o preto (muitos memes fazem isso e são compartilhados "de boamente").
Mesmo com tudo isso, o povo, que "não sabe que não sabe", quer viver o carnaval. É um momento de escape, de fuga da realidade, de fantasiar-se.
Dopamina, ocitocina, serotonina e endorfina explodem nos circuitos.
Muitos recarregam o seu emocional nesse momento de subversão autorizado pelo Estado.
Seja na tradição do frevo pernambucano, na explosão temático-tecnológica do carnaval fluminense ou nas multidões axé-musicalizadas em sudorese contínua na Bahia, uma parte significativa do país ama o reinado fugaz de Momo.
Dinheiro envolvido? muito. Demais. São bilhões de reais em lucratividade. Mas esse dindin o povo nunca viu a cor.
Apesar de tanto, o povo aceita a alegria da loucura autorizada, decretada pelo sistema regulador das nossas vidas.
É uma pena que não haja similar empenho de sociedade e governo para evolucionar a educação do nosso povo, em prol de um carnaval mais equânime, mais justo, mais acessível socialmente falando.
Infelizmente isso é uma utopia, uma quimera...
Em função de uma pandemia altamente contagiosa e letal, não haverá carnaval.
A festa não acabou, porque sequer começou.
Vamos aproveitar, dessarte, para pensar no folião mais importante (você), no trio elétrico mais possante (o amor, o trabalho digno e o conhecimento) no bloco mais "estourado" do carnaval:
O bloco da VIDA!!!
Ao ritmo da percussão em nosso peito!
E VAMOS SUBINDO A LADEIRA!
Minha menina, meu amor, viver ao seu lado é um motivo de constante felicidade, é uma festa sem fim. Te amo!
Está vida é um "game". Quando sentimos o vazio de uma festa lotada: quer dizer que passamos para a próxima fase.
Maravilhas de junho
É junho, tem alegria
Tem festa de noite e de dia
Tem o São João festeiro
E o Antônio casamenteiro
Tem São Pedro dos pescadores
A quem pedem com fervores
E a festa segue então
Com muita animação
Na comida o tacacá
A pamonha, o vatapá
E o pato no tucupi
Difícil de resistir
Tem bolo de milho e pipoca
Maçã do amor, tapioca
Macaxeira e munguzá
Paçoca e tarubá
E pra dançar? A quadrilha
É tanta gente que brilha!
No gingado o carimbó
E pode até dançar só
A dança da fita ornamenta
E o tipiti representa
E para alcançar um desejo
Tem a barraca do beijo
É junho, é diversão
Tem fogueira, tem balão
Há muita energia pra dança
Oh povo que não se cansa!
O destino não é sempre como uma festa no fim da tarde. Às vezes é apenas lutar na vida, dia após dia.
NO DIA DOS NAMORADOS
Demétrio Sena - Magé
Eu queria sair sem ter que ser pra festa;
sem fazer excursão com visitas guiadas;
pra seresta, balada nem ao shopping center
ou comprar e comprar e depois fazer compra...
Quero tanto sair e me sentir lá fora;
me deitar com você num gramado qualquer;
fazer hora em seus braços, esquecer do mundo
com garçons, atendentes, romantismo fashion!
Só dos rios e ventos ouvir as correntes;
caminhar nos dormentes duma linha férrea
e não ter que almoçar no Bistrô Madeleine...
Sem pousada, choupana, glamour de salão
nem pegar condução; só voar e sorrir;
eu queria sair e não entrar em nada...
Que pessoa não quer acordar com a outra pessoa do lado, dormir de conchinha, ir para festa juntos, dançar com os amigos, e dizer "este aqui é meu namorado, mais ele é o meu melhor amigo também". Que pessoa não quer sair de mãos dadas, dar risadas juntos. Que pessoa não quer ter aquela pessoa do lado quando está triste com baixa autoestima e ouvir "não fala isto, você está linda". Tomar açaí, ver filmes juntos, chegar do trabalho cansado, dar um beijo no namorado, "amor pensei em você hoje de novo"... São coisas que podem ser feitas com um amigo, mais não é da mesma forma. Estranho né, passou este filme todinho na minha cabeça depois daquela ligação
Na festa de reencontro dos grandes amigos
aqueles dois pretendiam ser desconhecidos
Pareciam estar se ignorando
Não conversavam, mas trocavam olhares de vez em quando
Esses dois mudaram pra caramba!!
Ela queria ser estilista de moda e ele, seguir a profissão que tanto ama
Sonhos que todo santo dia eram lembrados e desafiados
No laboratório de arte ou no almoço de todos os intervalos
"Eu vou ganhar prêmios nacionais por ser a confeccionadora do mais lindo vestido"
"Eu vou salvar toda a vida no oceano, vou me esforçar para torná-lo um abrigo"
Mas parece que a vida não costuma trazer realizações para todos
Afinal, uns conquistam seus sonhos, já outros, vão desistindo aos poucos
Sua família estava passando por sérios problemas durante a crise
E, talvez, só talvez, fosse aquilo que a impedisse
Já que esses cursos de moda custavam uma fortuna
Mas ela tinha um dilema: “não ganha se não estuda"
Se inscreveu para uma bolsa de moda
Passou noites em claro, pois queria entrar naquela escola
E entrou. Ganhou a bolsa e ficou feliz
Foi ele que não conseguiu o que tanto quis
Todo jovem adolescente tem medo de se alistar
Afinal, se houver uma guerra, soldado! É você que vão chamar
Presidentes de nações discutiam, agindo como adolescentes revoltados
Porém, sérias consequências viriam de seus atos
Depois de uns dias, a Guerra foi travada
Ele foi chamado para o campo de batalha
Naquele ano, começou. Os soldados iniciantes sentiam pavor
Eram muito jovens para levar tiro e morrer agonizando de dor
Os mais experientes, bem... Estavam calmos
Lembravam de todo o treinamento: “Mate todos aqueles alvos!"
Ele se mantinha na linha de defesa
Atirava nos inimigos com uma frieza
Se quisesse realizar seu sonho, tinha que sair sem nenhum dano daquilo
Mas não foi o que aconteceu e, enquanto recarregava, acabou levando um tiro
A guerra lhe deixou uma bela sequela
Era só o que faltava naquela triste novela
Na cabeça. A bala o acertou em cheio no olho
"Visual perfeito". Agora ele estava caolho
Foram meses de recuperação
Dias que afastavam a conquista de seu sonho, lhe trazendo decepção
Afinal, morrer não era tão ruim como imaginava...
Todos realizados naquela festa e ele, era o único com a vida acabada.
......
Ela foi pegar um drink na cozinha
Pensou que era lá onde ele estaria
Tinha a vontade de o conhecer de novo
Mas aquele não era o jovem com quem ela disputava seu sonho
Era um homem marcado
Alguém que se perdeu no passado
Uma alma perdida
Que, uma vez, decidiu que era melhor perder a vida
Ela se aproximou do balcão e se manteve ao lado dele
Não disse uma palavra e pegou a garrafa de Bourbon Daysi
"Oi..."
"Oi"
Ele lentamente ergueu um copo de vidro para ela e propôs um brinde:
"Ao seu vestido encantador... que ganhou o troféu naquele festival Indie"
Os olhos dela brilharam encantados, ninguém havia notado que esse era o vestido "premiado"
Se bem que todos elogiaram os enfeites do vestido vermelho prateado
"Um brinde ao seu adereço de rosto
Esse é, de longe, o mais belo tapa olho"
Planejou dizer aquilo desde o primeiro momento que o encarou
Ergueu a taça e brindou
Estava ansiosa para o ouvir contar as muitas de suas histórias
E ele também queria saber sobre as suas vitórias e glórias
...
Parte 2 (queb/rado)
Está chegando o Natal
Está chegando o Natal.
Uma festa sem igual!
Está chegando o Natal,
A festa Cristã cheia de luz
Comemorando o nascimento
Do menino Jesus.
A família se reúne como sempre
E de noite acontece a troca de presente.
Quem sabe então na linda noite de natal
No brilho de uma estrela especial
Possamos refletir na esperança
Que Jesus trouxe em uma nova aliança.
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