Cartas se te Fiz algo eu te Peco Perdao
Cheguei no limite da razão, atravessei uma tempestade de emoção, fiz-me forte...descobri-me frágil. Nos extremos do que podemos chegar entre dor e alegria reside a escolha: levantar-se ou ficar a mercê da piedade, largar-se caído...na vida. E nesse vendaval de sentimentos você mostrou-me outra vez: ANJOS não morrem, perdas não significam separação de ALMAS.
Flávia Abib
Te encontro em meu mundo...
Fiz de seu sorriso a mais linda prece para sobreviver todos os dias
Todos os momento que vivemos os tornei sagrados, para quando precisar, relembra-los com saudades e sorriso nos olhos
Hoje sei que o que de mais belo já vivi é tão precioso que jamais esquecerei pois são das pequenas lembranças que faço meus dias felizes.
O amor é a única lei, se não formos capazes de amar com a alma somos tristes mortais a vagar pela vida.
Meus dias são sagrados, hoje sei que cada segundo que respiro estou fechando ciclos para minha eternidade.
Não desperdiço sentimentos.
Vivo todos intensamente para não esquecer nunca nenhum deles.
Muitas coisas que fiz e me arrependo , mas não é o caso de perdoar, quando se trata de mim mesmo, é esquecer e seguir em frente sem cometer os mesmos erros.
Quando o fato é com outra pessoa, infelizmente, as vezes, mesmo perdoando é preciso se afastar da pessoa que errou com você, pois não existe possibilidade de saber se esta pessoa cometerá novamente os erros com você.
É difícil, não digo impossível, mas o ser humano é imprevisível.
Me peguei pensando bobagem...
Pensando em vc...
Em beijar loucamente seus lábios como nunca fiz antes..me peguei querendo o calor, seu corpo em chamas..quente , fervendo,suando..
Me peguei pensando em vc.. falando ao pé do teu ouvido..baixinho, te provocando.. te deixando louco.. vc pedindo mais.. e eu te querendo mais e mais.. deslizando minhas mãos em teu corpo.. fechando meus olhos e sentindo ..tudo que vc pode me oferecer nesse momento..apenas curte.. em silêncio..não diz nada..palavras não são necessárias quando o corpo sente... apenas me deixa ser a abelha é me dá teu mel..
Ainda tem fotos suas por aqui, só fiz questão de arrancar da parede, tô tirando dos olhos pra ver se fica longe do coração. Funciona? Não! Mas tô tentando, não quero terminar com o sentimento de não ter lutado pra tirar todos os vestígios seus de mim. Ter que te esquecer é uma das coisas mais difíceis que eu tive a tristeza de ter que enfrentar. Porque eu simplesmente não queria, sabe? Eu não quis, dessa relação eu fui expulso. Por ser eu.
Você me disse que eu não era uma pessoa fácil de lidar, eram muitos sentimentos soltos, pensamentos e atitudes difíceis de dominar. E você acertou. É difícil, só que eu deixei de me culpar por ser uma pessoa com sentimentos intensos. Eu me aceitei como sou, parei de me culpar por ser eu. Caixas vazias não suportam grandes conteúdos, e o erro dessa vez, meu bem, está em você.
Você sempre procura culpados pra justificar erros que são seus. Mas eu aprendi, e fui embora, mesmo o peito pedindo, chorando pra ficar. Ficar dessa vez, seria tolerar toda tua frieza, que me fazia sentir culpado, e eu não fiquei, por mim, até por você. Tomei a atitude que você não teve coragem de tomar. Você fica na defensiva. É típico teu.
Olha, acabou. Game over. Não precisa mais lutar pra pôr um fim, porque tomei por você. Você sempre disse que eu não enxergava porque eu estava dentro. Você me culpou por sentir demais e disse que só entenderia quem estivesse de fora. Acreditei em você e fui embora. Realmente, só vê isso quem está de fora. E não há alguém mais de fora dessa relação do que eu mesmo.
Fiz algumas poesias falando de uma mulher,
Por ela ser muito linda e minha inspiração,
Escrevi-lhe inúmeras vezes,
Já disse qual a razão.
Então ela me disse:
"Por que não escrever do que tu ver no dia a dia,
De tudo ao teu redor?"
Faça isso talvez será melhor.
Pensei no que me disse e isso resolvi fazer
Agora estou lhe escrevendo só para lhe agradecer,
Por tudo que me falaste, algo novo pude aprender.
Não sei se é poesia
Ou se é poema somente,
Só sei que eu lhe escrevo
Muito alegre e sorridente.
Arma sagrada
Fiz da minha fé vem Deus
A minha arma contra
Tudo que há de mal
Lá fora nesse mundão.
Tanta gente saindo e não
Voltando. Tanta gente
Inocente tombando
E ainda tem gente zoando.
Olho pela janela e vejo
Tanta maldade pela
Cidade. Tanta coisa
Ruim acontecendo,
Tanta gente boa morrendo
Oro, rezo. Clamo ti a Deus,
Meu Deus sua proteção
E paz ao meu coração
Enlutado pelos tantos
Que já se foram.
Rogo a ti: Senhor, livrai-me
De tudo que há de ruim lá
Fora. Abençoai-me e fazes
Dá tua oração o meu escudo.
SONETO EM MOVIMENTO
De tudo um pouco fiz, e não te esqueço
O pensamento é movimento relutante
Na sofrença eu vivo então agonizante
Tal forma, que o poetar está do avesso
À espera é de um, vã gemido, sonante
Que já saiu dos ventos do meu senso
São fragmentos de dor que não venço
De amarga profunda frustração, dante
E neste vazio de um vadio descenso
Dispenso o amanhã num novo avante
De rude ação, de esquecer, e tão tenso
Não estou propenso a nostalgia gigante
Sei que o depois é outro dia, pretenso
Pois, na solidão, no render sou levante...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2017, 18 de janeiro
Cerrado goiano
Nos arranjos da minha poesia cantei
Nos arranjos e notas de mim
cantei cada poesia que fiz!
Ao passo vi um concerto
esplanado num canto,
de mil passarinhos!
A orquestra tocou,
as luzes do sol
o dia, coroou...
Nos arranjos e notas de mim
tambem cantei
cada verso na rima que fiz..
O pulsar do meu coração
sem voz, sem nos dois...
Fui dispersando em sua direção
na minha poesia em canção.
Na orquestra que tocou,
depois os passarinhos voaram...
Eu ...continuei quase sem voz,
sem você no meu caminho,
feito agora os sons que caem
em pétalas de raio do sol...
sobre a neve espalhado no chão!
Mas, também me espalho nos ares
e me desmancho em pétalas de flores
com desespero em meu canto te amo,
assim aqueço o meu coração em cores!
SONETO QUE TE DOU
Escute este soneto que te dou, cerrado
o fiz sob o céu com o olhar envolvido
o coração aturdido no pasmo prendido
versos os farei, pra ti, chão articulado
Se são poucos para lhe ser servido
hei de fazê-los pra te ser anunciado
poema dum sublime a ser mediado
de suas variações que aqui alarido
São sons repletos do vário, moldado
nos cascalhados e no vento corrido
entre arbusto de esgalho aveludado
Versos meus, os faço seus, provido
de admiração, dum sertão alumiado
onde o diverso no cotidiano é vivido
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano
Fiz da solidão meu refugio,
Namorei meus desejos mais profundos
Cavalguei nos vales de minhas aflições,
Percebi que do veneno do mundo
Eu também sou oriundo
E o mal de minhas ações,
É o que me deixa imundo.
E se por ventura alguém corretamente me dosar,
Dizem que veneno vira remédio,
E eu, que hoje mato, talvez possa te curar.
Incompreensão
Não tatuei o teu nome na minha pele,
Sem intenção tatuei-o no meu coração e fiz-te parte dele.
Estava perdida, sem saída.
Não que eu quisesse lembrar-me de ti assim,
Eu só não conseguia tirar-te de mim.
Eras como uma rosa que colhi do meu jardim,
Com o tempo as tuas pétalas voaram de mim.
Certamente não cuidei bem de ti,
Ou talvez foi o facto de eu não ter um jardim.
►Versos em Chamas
Comemore, saltitante sobre meu corpo
Não me resta mais nada
Os versos que fiz quando estava afoito,
Agora estão chorando, me cortando como uma adaga
Acabe logo com isso, me mate, dê um jeito
Estou morrendo enquanto me arrependo
Arrependo do dia que escrevi para você
Arrependo de ter me deixado viciar em seu beijo
Choro agora, implorando para que Deus me ajude
Faça-me esquecer, te esquecer, me cure
Não sei mais qual a diferença entre medo e desespero
Apenas me mate de uma vez, não me torture.
Aquela tal Dama nunca existira
A criei, apenas para romantizar em sinfonia
Mas, agora penso em queimar página por página
E soprá-las, em cinzas, para longe, cada palavra
Cada verso que dediquei e talhei por todos esses anos,
Foram para uma musa imaginária, quanta fantasia
Uma verdadeira ninfa, linda, mas, em volta de enganos
Chorar é a única passagem visível no momento, pobre caderno
Pobrezinha da caneta, fora usada tantos dias
Enfim descansará eternamente, pois de ti me despeço.
Talvez esta ilusão consiga me derrubar
Mas, não se preocupe, caderno meu
Pois, deixo dentro de ti, meus sentimentos ilusórios
Para que talvez, verdadeiros amantes te devorem, caderno meu.
Quem sabe um dia eu o leia novamente
Ou talvez, você se torne uma lembrança,
Para que eu não me esqueça dos erros
Posso não ter amado aquele amor de aliança,
Mas, eu imaginei romances, por isso não me culpe
Caderno meu, as lágrimas impedem que eu lute
E, já estou cansado, cansado de romantizar o inexistente
Cansado de poetizar sem uma luz no túnel a me guiar
Caderno meu, lembre-se de como eu era, sorridente
Não grave meu rosto molhado, não me veja chorar.
Dama, quem um dia criei como utopia
Como a amada, como a prometida
Mas que, ao ser dada ao tempo, tornara-se Dalila
Poesias, rimas, tudo para ela, todos os meus dias
Mentiras, farsas, tragédias em sincronia
Cada texto meu fora um engano, mais quantos terei este ano?
Estou aqui, cinco da manhã, sustentado pelo energético
Sem dormir, querendo conversar contigo, caderno meu
Empurre-me de um prédio, talvez assim eu enxergue uma nova miragem
Necessito de algum remédio, chega de donzelas nulas de sinceridade
Se eu queimasse essas folhas, o fogo viveria poucas horas
Quatro anos reduzidos a horas, que tristeza
Devo ter deixado a felicidade ancorada em um porto longínquo
Talvez eu me perdi, levado pela correnteza,
E acabei parando em um hospício, para aqueles que acreditam
Amor, cumplicidade, confiança, um vínculo eterno
Mas, tudo que eu encontrei foi o gélido término.
#Fiz #uma #festa #em #minha #casa...
Convidei toda a cambada...
Veio a pulga e o carrapato...
Até a inxerida da barata...
Em altas horas da madrugada...
Apareceu o rato...
Trouxe estranha companhia...
Um morcego tarado...
Me deu um chupão...
No meu pescoço...
Me deixou zonzo....
Foi um alvoroço...
Era tanta alegria...
Muitos guinchos...
Gritarias...
Vizinho chamou camburão...
Polícia chegou de supetão...
Disse que a festa tinha que acabar...
Era para botar ordem..
Na orgia...
Cada um correu para um lado...
Sobrou pra mim..
Desavisado...
Tomei porrete até onde não queria...
Fui preso...
Enjaulado...
Na delegacia...
Me jogaram numa cela que não estava vazia...
Tinha lá dentro de tudo...
Ladrão, estrupador e maluco...
Acha que estranhei ?
Que nada...
Comecei uma folia...
Com todos me dei muito bem...
O carcereiro estranhou..
Perguntou ao delegado...
- Como pode isso doutô?
Na madrugada já fui libertado...
Peguei reta...
Sem nenhuma treta...
No botequim do Zé fui tomar...
Uma branquinha para relaxar...
Encontrei a Madalena Boca Torta...
Vinha da batalha na madrugada aquela hora...
Me contou assustada...
Que ouviu tiro de espingarda...
Que todo mundo falava...
De minha festa e da bicharada...
Foi sucesso fenomenal...
Cuspindo Madalena me disse:
- Não vi nenhum mal.
Se for fazer outra, chama aqui sua amiga...
Prometi assim fazer...
Fui para casa antes do amanhecer...
Me esperando na porta tinha...
Com faixa de saudação...
O coveiro que queria...
Me dar sua mão...
Eu disse que não podia...
Aceitar o casamento...
Já tinha empenhado...
Minha palavra pro jumento...
Mas se ele quisesse poderia ser meu amante...
Já pensando em meu futuro...
Quem é que me garante?...
Próxima festa já de antemão...
Convido a todos com antecipação...
Vou fazer diferente...
Prá não dar confusão...
Levam vocês as carnes e bebidas...
Entro com espeto e carvão...
Sandro Paschoal Nogueira
Um dia me separei!
Sinto saudades das conversas fiadas, das traquinices que fiz, dos sonhos que tive, das risadas bobas e dos momentos lindos e loucos.
Sinto saudades até dos momentos tristes, das angústias, dos bailaricos de finais de semana, enfim... dos companheiros adolescentes.
Sempre pensei que aquelas amizades continuassem para sempre. Mas hoje parece que tudo acabou!
Hoje, cada um foi para seu lado, seja pelo destino ou por alguma desilusão. A vida segue..., talvez um dia possamos nos reencontrar, quem sabe!
Enquanto isso, a saudade vai apertando bem dentro do peito.
Quem me dera que a vontade de ligar, de repetir todas as bobagens e de juntar todos daquele grupo fosse possível, nem que fosse para um último adeus de um amigo.
Assim, entre lágrimas e cabisbaixo, não desistirei de sonhar que um dia voltarei pelos mesmos motivos que a vida me separou.
Estou triste! Nesse ano completo 65, já fiz duas cirurgias sérias e deu tudo certo. Mas a idade vem chegando e a porta de saída também...Olho para meus filhos e netas e faço as contas quanto elas estiverem moças estarei por aqui? E estarei lúcido? Viver às vezes é triste quando nos momentos solitários nossa mente vai buscar bem longe como será o nosso futuro...
Bem, mas hoje estou aqui firme e forte, creio que ainda por alguns anos. Vou barrar pensamentos tristes, até porque não adianta pensar em tristeza...
Já fiz muito na minha vida pelas pessoas esperando um reconhecimento.
E percebi que nem sempre as pessoas sabem retribuir ou até mesmo a retribuição vem de alguém que nada tem ah ver com a situação imposta, sendo assim sei que o universo retribui sempre.
Por isso mesmo, hoje em dia se eu vier a fazer algo para alguém prosteriomente eu simplesmente faço um café e tomo, não espero mas nada de ninguém.
Aprendir que não devemos fazer nada esperando alguma coisa, o ser humano é muito falho, mas também não podemos nos dedicar tanto ao ponto dessas falhas atrapalhar nossos caminho.
O universo sempre estará de mãos dadas em todos os propósitos da qual você se compromete a fazer, então muito cuidado com tudo o que você faz...
Meu hoje...
Estive tão contigo hoje
Que nem pensei no amanhã
Até esqueci o que fiz ontem
Que o amanhã seja o nosso hoje
Que o ontem se guarde por si só
O que dentro do meu coração cabe
É nada além do presente
Que é o hoje de ter você
Querendo todos esses hojes
Transformando todos os amanhãs e ontens
No melhor tempo de nós dois
No que estamos juntos
No que estamos realmente nele
Desde do amanhecer
Quando abro os olhos
Me vendo nos teus
Até o anoitecer
Quando minha última visão
...É você!
José Henrique
CERRADO DO GOIÁS
Quando, a primeira vez, lhe vi a vastidão
uma confusão fiz de sua sinuosa mesmice
e quedei-me ao parecer de quem visse
e sentisse, o desigual em plena evolução
Depois, no andejar, ao olhá-lo, disse:
é graça, é sertão na minucia e razão
do encanto, magia, mistério e criação
este chão, tão menino, na sua velhice
Os tortos galhos e secos barrancos
riscam planícies e maçudo abrigo
e o céu nos seus rubentes e brancos
E, ao aprecia-lo, agora, então digo:
vendo-lhe, diverso, e seus trancos
hoje o sinto poetificando comigo!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
06/10/2020, 20’49” – Triângulo Mineiro
Dark and light
Minha alma está em paz
Esquecer você como faz?
Você foi meu vicio
Como fiz disso um desperdício?
Talvez seja apenas um delírio
Como esquecer esse lindo lírio
Você é a paz do meu coração
A cura do oriente médio da minha salvação
Você esta em minha consciência
Não importa quantos planos eu faca sem eficiência
Você é o destino da minha intuição
È o remédio da minha perdição
Como pode ter sido minha escuridão
E ter me tirado desse mundo sem noção
A nossa conexão era foda
Que me fez tirar esse mal pra fora
Quem me dera um dia
Ser luz que irradia
Minha alma busca por essa ousadia
Mas ainda sou escuridão
Ela faz parte de mim
E da minha solidão
Como faço para acabar com essa inquietação
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