Cartas para os Pais

Cerca de 2122 cartas para os Pais

"Vi ontem na televisão

Crianças sem apostilas e um país que prioriza a educação?

Estudando na fábrica de farinha

Sem paredes, cadernos ou canetas

Vai ver é pra aprenderem desde cedo

Que o que querem de seu futuro é que sejam

Trabalhadores conformados
da fábrica de pó.

Que saibam usar as máquinas
E só."

Inserida por carolmanzoli

MINHA VERSÁTIL CÂMARA:



Num pais de extensão continental, clima tropical e, eleitor de memoria bestial, a versatilidade de políticos pulha, é transcendental.

Vi a doce e ingênua Dorinha
Hoje alimentar a ira
Três patetas que juravam
Fidelidade ao reino
Que outrora sucumbia
Esconder-se atrás da capa
De uma solidariedade
Que não passa de utopia

Nessa casa tem de tudo...

Tem Maria vai com as outras
Lagartixa tem soneca
Tem até de porte atlético
Que briga com que lhe aperta
Tem os intelectuais
Com toda sua eloquência
Cursando as faculdades
Que só o dinheiro pensa

E para concluir a rima
Vi papai Noel de feira
Presentear as crianças
Em programa radiofônico
Pra manter sua carreira

Contudo eu vou findar
Mostrando pro meu Brasil
Minha câmara fez de tudo
Voto de aplauso repudio
Blocos bumba meu boi
Dos índios e do zanôi
Fez até o tal G/8
Se transformar no G dois...

Inserida por NICOLAVITAL

No meu país!

Querido amigo extraterrestre, sinto saudades e vim lhe contar como está sendo viver neste novo lugar:
No meu país, a tia da escola ensinou a termos disciplina... Mas logo depois foi assassinada por um aluno!
No meu país, ser negro é doença!
No meu país, quem guarda nosso dinheiro não é confiável!
No meu país, nós temos que pagar pelos serviços públicos!
No meu país, dependemos dos favores de homens que vestem branco, e que ora trazem ora levam vidas!
No meu país, quem faz a lei não é diferente de quem faz o crime!
No meu país, todos são honestos até verem o dinheiro!
No meu país, a fé é vista como motivo de chacota!
No meu país, existem muitos críticos e poucos incentivadores!
No meu país, priorizamos a curta felicidade e desperdiçamos a eterna!
No meu país, amamos os produtos e usamos as pessoas!
Acho que extraterrestre somos nós, não é possível que somos chamados de seres humanos...

Inserida por daniflores

Sei que já fiz muita coisa errada.
Sei também que ainda vou fazer muitas.

Nesse dia dos pais,vou me desculpar e agradecer.

Me desculpar por todas as burradas que fiz.
Por cada vez que respondi quando vocês só queriam meu bem.
Por cada vez que lhe fiz aumentar a voz.
Por cada vez que te fiz chorar.

E agradecer por me levantar ao cair da bicicleta.
Ao querer sempre me ensinar,aquilo que realmente importa.
Obrigado por cuidar tão bem de mim.

Inserida por Larissapapaiteamakk

ESCRITAS DA LUZ (DIVINA) DE SEVERINO SILVA


Sendo nosso imenso Brasil um país sempre plural, seja por sua diversidade étnica, seja por sua multiplicidade cultural, na mostra fotográfica Fé, Luz e Sombras, o fotógrafo Severino Silva nos convida a uma peregrinação por muitas facetas da religiosidade que se manifesta pelo país afora.

O autor nos leva em suas viagens até lugares distantes, distintos, numa imersão em festividades da fé, romarias, círios, rituais e oferendas de nosso rico sincretismo religioso, ora numa vertente mais cristã, ora via cultos de origem africana.

Mas não se trata do típico olhar de estrangeiro ou de quem visita com curiosidade tais procissões e rituais, são imagens de dentro das cenas e cenários de fé, são personagens que nos levam pela mão, que nos recebem em seus lugares de oração e nos abençoam junto as coisas mais sagradas em suas vidas.

A coleção de imagens, no entanto, vai além de um resgate ou registro das manifestações da espiritualidade de nosso povo, pois o transfigurado olhar peregrino de Severino Silva nos convida ao contato com o detalhe, com o poético e com o transcendental. Se ora estamos diante de uma singela estatueta de Padre Cícero, em outro momento nos defrontamos com a monumentalidade do Cristo Redentor. Se num instante estamos junto a uma rezadeira do interior do Nordeste agarrada ao seu rosário católico, dali a pouco estamos diante de outra mulher em trajes de umbanda no Litoral, realizando sua oferenda na praia.

Quanto a beleza das imagens, não será nenhuma surpresa para quem já acompanha a trajetória do devoto da fotografia Severino Silva, o que não nos impede dessa vez de lançar um olhar mais atento para a abordagem na questão da luz.

Se fotografar significa “escrever com a luz” nesse sentido sua lente metaforiza o lume presente nas imagens – os raios do sol, a chama de uma vela - com a própria luz da espiritualidade, a iluminação da alma, como que nos clareando os caminhos, com essas pessoas que demonstram sua fé num mundo de experiências humanas em seu encontro com o divino.

Inserida por cacaufernandes

Os teus poetas e filhos....choram...
Que Portugal é este....que país é este....
Que deixa fugir os nossos jovens....
Não nos deixam dar pão aos filhos...
E aos velhos cada vez mais sós ....
Tirando-lhe as próprias migalhas....
Não pronuncio nomes detestáveis..
já chega quando os leio nos jornais....
Miseráveis..... que deixam morrem na prisão...
os rouxinóis...como tristes papoilas....
De tristes...e corruptos....
Ficam como salvadores e heróis da pátria....
Pátria - para os últimos heróis......
Que teimam em ficar...lutar...lutar...
Dos que morrem por ti......meu querido Portugal
Ninguém é mais poderoso no mundo.....que a união...
A todos aqueles que tenham sofrido e vejo sofrer.....lutar.....
Lutar para limpar esta pátria...de miseráveis oportunistas...
Nem num instante pleno desta vida....fugir sem lutar....
Mais para morrer que de viver.....sem paz...sem pão..
Os teus poetas e filhos....choram...choram de dor..
Meu querido Portugal......lutar sim.......desistir nunca..!!!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Rebuscado

Em um país de extrema multiplicidade cultural, falar a mesma língua parece ser mais difícil do que realmente é. Eu sei que dizer extrema multiplicidade chega a ser redundante, mas um pouco de pleonasmo nunca fez mal a ninguém não é mesmo?

Comunicar-se de forma clara e concisa exige mais do que um vasto arsenal se sinônimos, aliás, exige praticamente o oposto, ser direto, com palavras de conhecimento amplo que não causem um mal estar e medo ao receptor. Sejamos francos, comunicar-se é uma arte! Você pode estar falando da forma mais clara e objetiva, mas se seu corpo não se comunicar como suas palavras, a mensagem recebida não será a mesma da emitida, agora imaginem se usarmos palavras de conhecimento restrito.

Não estou aqui dando meu aval para que a literatura mais rica seja deixada de lado em prol do empobrecimento literário, pois sei que a pobreza vocabular limita os textos a uma enxurrada de termos e palavras repetidas, mas um texto rebuscado no mínimo causa modorra a quem lê, ou dá aquela sensação de estar jogando forca, já com o corpo inteiro no patíbulo faltando apenas uma letra e não fazer ideia de que palavra é aquela em sua frente, dando a impressão de quem escreveu com todos esses floreios ser um abastado abestado, cheio de empáfia.

Viu que chato, agora limitei o texto a um pequeno grupo de pessoas que não vão ter que procurar no dicionário algumas palavras que daqui fazem parte, e que estão aí só para satisfazer o ego deste que vos escreve, na intenção de mostrar que seu repertório literário é vasto e culto. Mas quanta besteira, o importante é que entendam a mensagem, ser culto não é só saber o maior número de palavras, ou ter lido mais livros em um ano do que a maioria lê em toda a vida, saber ser claro e sucinto importa mais. Mas vamos combinar? Sem depauperar o texto tudo bem?

Inserida por arthurpilastre

"ROLEZAUM"

Um país onde jovens pobres se reúnem aos milhares para marcarem seus encontros e fazerem algazarra em shopping centers. Como se isso fosse a bandeira revolucionária de um grupo. Apartheid? Não, não se trata de um apartheid à brasileira. Lembrem-se que o direito de ir e vir, parar e ficar, é um direito consagrado pela Constituição de 88, mas consentâneo de outros direitos também constitucionais, com os quais deve conviver de forma horizontal, pois não pode haver direitos absolutos numa democracia, nem mesmo a vida goza de tal presunção.

Como bem frisou o Juiz da 14ª Vara Cível de São Paulo: "O Estado não pode garantir o direito de manifestações e olvidar-se do direito de propriedade, do livre exercício da profissão e da segurança pública. Todas as garantias tem a mesma importância e relevância social e jurídica" (Processo n.º 1001597-90.2014.8.26.0100).

Não tenham dúvidas de que 6 mil jovens não se reuniriam por acaso em um local destinado às compras por aqueles que têm dinheiro, e, sobretudo, por aqueles que não o têm, mas que parecem ter e pretendem manter a ilusão de um padrão de vida falacioso. Tão falacioso é pensar que esses jovens estão ali apenas para se divertirem, apenas para um "rolezinho", apenas para poderem participar de uma vida que eles não possuem acesso. A força motriz que move esses milhares de jovens é a oportunidade de poder chamar a atenção, fazer baderna, pois se quisessem reivindicar melhorias de vida não estariam aos montes na frente dos shopping centers, mas diante da Assembléia Legislativa exigindo seus direitos. Se quisessem alcançar melhores padrões de vida, estariam lotando as bibliotecas municipais e provando para si próprios e para todo o resto da sociedade que são capazes.

É precipitado gritar que estão proibindo os jovens pobres de entrarem em shopping centers, beira o sensacionalismo. Eu, pobre que sou, sempre pude ir e vir, parar e ficar nos corredores, nas vitrines e nas lojas desses centros comerciais, e creio que você, que agora está lendo essas palavras, pobre que também é, pois se não o fosse estaria nesse momento numa montanha russa da Disney ou no gelo europeu esquiando com mais zelo que o campeão, também nunca fora barrado de entrar num shopping. O discurso de que estão proibindo a entrada de pobres nesses "templos da riqueza", é um discurso perverso que pretende criar uma celeuma e gerar um conflito de proporções prejudiciais para todos nós.

Não é proibido entrar. O que acertadamente se proíbe é a aglomeração de milhares de jovens sem finalidade definida, em um local destinado a compras e não a manifestações, ante o risco iminente de desentendimentos. O exercício de um direito não pode obstar a aplicação dos demais direitos, do contrário estaríamos fadados a conviver em uma ditadura dos direitos fundamentais, na qual um direito do indivíduo se sobreporia aos interesses econômicos, políticos e sociais de toda a nação.

É a minha opinião.

Inserida por Hugopires

quando um menino naceu ele naceu bem bonito ele sempre brincava com os pais os tios os primos e quando mudou tudo os pais dele se separaram e ele ficou triste ficava chorando quando ele creceu mais ainda ele mudou também ficou deferente mas decebedecia os pais separados ficava falando que queria ir par casa da mãe depois para casa do pai e quando ele creceu mais ainda ele sim mudou foi a greja com o pai saiu para os lugares que ele mais gostava de ir e agora é isso ele esta bem quando uma pastora que falava om deus colocou a mão na cabeça dele ele deus mudou tudo dele aprendendo tocar violão fazendo tudo certo FIM
obg pessoal por aponhar a éssa histoia tchau

Inserida por sortogama

Caráter se faz com sabedoria

Em busca de um local para morar após a morte de seus pais, Izabela deparou no jornal com uma boa oferta. Um apartamento no tamanho que ela queria, e por um preço que ela podia pagar. Achou que era o ideal. Afinal, São Paulo não é fácil.
Foi em busca.
O bairro era longe de tudo, mas parecia ser seguro e com boa qualidade de vida. Avistou o prédio do endereço achado no jornal. Não era muito bonito, mas tinha uma aparência imponente, embora não muito conservado. Ficava no alto, distanciado dos demais e com uma grande área verde que se estendia abaixo. Tocou a campainha e foi atendida por um senhor já de alguma idade, que a interpelou com um sorriso. Mais algumas pessoas estavam por ali. Parecia ser uma reunião. Pensando bem, em um ‘Hall’ de entrada não seria bem apropriado para reuniões. Mas quem sabe.
O senhor austero e formal, perguntou sobre o motivo de sua visita. Ela explicou.
O homem então com uma certa rudeza ao falar, lhe disse que aquele prédio não admitia qualquer um para ali morar. Izabela ficou boquiaberta olhando para as pessoas que se calaram e a olhavam como um ser extraterrestre. O cavalheiro continuou dizendo, que aquela era uma reunião informal de condomínio, e era justamente para tratar desse assunto, já que alguns proprietários, ou por mudar-se para outra cidade, ou mesmo por morte, colocaram a venda seus imóveis. E como o prédio sempre primou pela superior linhagem de seus habitantes, estava sendo estudada uma forma de impedir que qualquer pessoa, que só por ter dinheiro para pagar, viesse ali residir. Porque, segundo ele, não é o dinheiro que faz uma pessoa ser importante, mas seu berço. E complementando seu monólogo discriminativo perguntou quem era ela, quem era sua família, de onde vinha e o que fazia.
Izabela respirou fundo e sem responder de imediato sua pergunta, falou: e os senhores quem são? Quem sabe descendentes dos marinheiros que vieram com os descobridores nas naus de Espanha ou Portugal. Ou talvez dos colonizadores enviados pelos Reis diretamente das prisões da Holanda, França e Inglaterra para encher a nova colônia e esvaziar seus calabouços? Porque pela cor de sua pele, igual a minha, não podem ter em suas veias o sangue nobre dos reis e príncipes das tribos de Angola e arredores, trazidos pelos navios negreiros, enganados e à força, para servirem de escravos a alguns que de superiores só tinham a arrogância. E se neste prédio só tem pessoas como os senhores, eu me retiro. Vou em busca de algum outro imóvel, quem sabe na periferia, porque nobreza, senhores, não está no título de Condessa do qual sou herdeira por direito, vindo de uma milenar tradição dos castelos da Itália, e que por certo me daria a condição de aqui morar. Mas sim, em meu caráter que não admite tal discriminação.
Dizendo isso, Izabela girou nos elegantes saltos altos, e saiu por onde entrou.

Inserida por PaolaRhoden

Como é Belo o Meu País

O Sol chegou sorrindo,
Veio para me acordar.
Disse-me: vê que dia lindo;
Está bom pra passear!

Levantei-me e abri a janela
E olhei pro meu jardim.
E logo a flor mais bela
Sorriu e acenou pra mim!

Em seguida as outras flores
As mãos se entrelaçaram.
Ouvi rufar os tambores,
E em coro todas cantaram.

Vieram várias borboletas
E dançaram sobre elas.
As brancas com as pretas,
As azuis com as amarelas.

E ao ver tanta beleza,
Senti-me muito feliz.
Como é bela a Natureza,
Como é belo o meu País!...

Inserida por RobertoJun

Faz um tempo que perdi o brilho. Literalmente. Aquele que meus pais diziam que morava nos meus olhos e que também irradiava
quando abria um longo e espontâneo sorriso.
Não sei explicar o que aconteceu. E nem falar o que me roubou de mim. Mas sinto que de alguma forma e por algum motivo, muita coisa mudou.
Não consigo levantar durante as manhãs e fingir que todos os sentimentos existentes aqui dentro estão em equilíbrio. Não
consigo contentar com um pensamento ilusório de que o amor basta para vivermos. Não consigo contentar com pessoas que
dizem amigos e que nunca estão lá quando a necessidade bate forte.Não consigo apertar o botão de ligar da televisão e consequentemente ver as mais diversas tragédias e ter que acreditar que isso virou rotina. Não consigo colocar o fone de ouvido e ouvir a música que traz memória de alguém que já se foi. Não consigo ter que planejar o futuro para me "dar bem na vida", se não conheço nem o chão que piso no presente. Não consigo abrir minha janela e sentir a brisa bater, se pelo vidro consigo ver cidadãos passando fome e sem lugar para viver.
Nós vivemos em constantes interações, o que torna difícil melhorar, pois conseguiria facilmente, se cada um e sua individualidade fosse suficiente para mudar.

Inserida por AngelicaArantes

#somostodosmacacos

Em um país onde educação, saúde e segurança estão aos cacos, será por isso que #somostodosmacacos?

Porque muitas vezes nossas ideias não correspondem aos fatos #somostodosmacacos.

Será por que muitos ainda precisam ser mais humanos, menos egoístas, ter mais solidariedade porque nisso ainda somos fracos #somostodosmacacos?

Nesse país onde em muitos lugares há fartura e muito desperdício, em outros há fome muito acima de zero e não há nem mesmo pratos #somostodosmacacos.

Será verdade do oiapoque ao chuí e até na Lagoa dos Patos #somostodosmacacos?

Apesar de ter consciência de que devemos levantar de um berço que há muito tempo já não é esplêndido desde a guerra dos farrapos #somostodosmacacos.

Morando em palácios, buracos ou barracos #somostodosmacacos.

Somos os filhos da revolução de estardalhaços
Somos burgueses sem religião e sem embaraços
Somos o futuro da nação liderada por velhacos

#somostodosmacacos

Inserida por giovannidulorchagas

Hoje acordei com a sensação de agradecimento, a Deus, aos meus pais, aos amigos, ao meu filho e esposa... estes que sempre estão ao seu lado em momentos que só vc sabe, momentos que precisamos acordar e dizer "paz". Momento de mudanças, momento de conquistas... momento de nostalgia. Obrigado Deus por tudo, obrigado sempre por mostrar-me o certo, obrigado por tirar aquilo que não presta e colocar tudo da sua vontade... desta vez venho com providência, com autoridade e sem dúvidas com amor... que assim seja hoje, amanhã e sempre!

Bom dia vida!

Inserida por sadekf

Dizem que vivemos em um país livre, democrático!

Livre e democrático... para quem? Para quais interesses?

O cidadão pode tudo. Tudo o que deixam ele poder!

Liberdade! De ação e de expressão! Mas...Ele é livre para agir! Mas não são toleradas ações que contrariem interesses dos que se sentem poderosos.

O cidadão é livre para se expressar! Mas não lhe é permitido questionar os atos, nem discordar dos mandos e/ou desmandos de quem ocupe o poder.

E viva a liberdade! Até o ponto delimitado por alguém. Até onde alguém permite que você a viva!

Inserida por mafrancisquini

Eu que sempre quis viajar esse país com meu caminhão, hoje só quero ficar em Aurora, aonde você mora.
Eu que sempre quis a liberdade, hoje só quero me prender a você.
Eu que sempre quis conquistar as estradas, hoje só desejo conquistar seu coração.
Eu que sempre desejei viver, hoje só quero morrer.
Morrer ao invés de viver sem você.

Inserida por SabrinaNiehues

Algumas pessoas se concentram tanto em criticas, em cobranças, que acabam perdendo boa parte da paisagem a sua volta...
Muitas vezes descontando frustrações em detalhes tão pequenos, confundindo a si mesmo com enganos nada inocentes, e com mentiras quase reais...
Se apegando a ideia de que é preciso alguém para nos impulsionar, quando na verdade é preciso acreditar em si, tendo a consciência de que podemos voar longe independente de outrem, é decidir, acreditar, perseverar.
Abrir as asas e planar na imensidão dos sonhos, concretizados por nossas escolhas, nossas atitudes, nossos pensamentos... simplesmente por nós mesmos.

Inserida por Katila

Entenda... O dia de amanha é incerto... Nada é para sempre, a não ser o amor de seus pais por você...
Posso estar feliz hoje, amanha posso estar muito mal... Daqui a 15 anos posso estar casada, ou ficar pra titia rsrs
Nunca se sabe... rsrs
Posso não fazer jornalismo... Posso não fazer nada...
Posso começar a comer carne
Posso fazer o que o acaso me sugerir...
Não se prenda a crenças ou planos... Deixe as coisas rolarem. Senão as coisas é que vão enrolar você.

Inserida por deboraholiveira9

A chácara e a avó

Ontem, 09-08, dia dos pais, fui à chacará em Pirituba. Nem de longe se parece com aquela chácara daqueles bons tempos de infância. Tá certo, as coisas mudam, mudam muito mais do que poderia imaginar ou desejar. Tem os seus pontos positivos e negativos. Olho ao redor, não vejo mais o verde que alegrava meus finais de semanas, não vejo aqueles babuzais dos tempos de pipas, não vejo nas a jaboticabeira com sua generosidade trasmudada em frutos. Ah, sim, aquela jaboticabeira...que às vezes debaixo dela eu ficava para descansar, ou que por vezes subia para olhar de um lance só toda a chacara. Já não existe mais. Somente na alma, em um tempo onde a traça não pode corroer. Quando cheguei, me deparei com aquela portinha de madeira, que antes era azul e que hoje está pintada de bege. Lembro-me das vezes que chegava, que a minha avó Haydée me esperava, debruçada gritando de lá de cima da casa: "Cado, que saudade de você!" Mas vi que ela não estava lá. Por um momento, parei para esperar que viesse e me recordei que me esperavas na portinha de madeira, por aquele farto café da manhã, com sabor de família, simplicidade, como se estivesse no interior. E realmente estava. O almoço, a tarde conversando, passando a limpo a intimidade em família. Me lembrei que me esperavas no hospital, na UTI para que rezassemos o pai-nosso, a ave-maria, para que horas depois, se despedisse do tempo. E por isso que penso que não basta ser parente, é preciso ser amigo, intimidade que não me mede com palavras, mas com olhares que sabem fazer a leitura de uma alma. Invoco Mario Quintana: "De que me adianta os livros, se ainda não aprendi a ler as pessoas que estão ao meu lado?" A saudade é grande, mas a gratidão também é. A segurança de ter passado na vida das pessoas e ter vivido com intensidade cada momento com elas, é o segredo que preciso aprender cada vez mais. As pessoas também. Não adianta violentar o ser depois que a morte nos ceifa alguém especial e amado. É sintoma de que não houve um aproveitamento qualitativo. O amor no qual amamos as pessoas não nos autoriza transformá-las em propriedade particular. Pelo contrário, ensina-nos que o amor passa pelo crivo da liberdade, mas que deve ser vivo nos detalhes, intensamente, entretanto, as pessoas que amamos não nos pertencem. Indo mais longe, nem a nós mesmos nos pertencemos! Tive a experiência de amar minha avó que não mais encontra-se no tempo. Mas está no meu coração e nas recordações mais lindas que me fizeram ser homem e ser pessoa. O verde pode ser plantado novamente na chácara, mas a ausência dela povoa meu coração, mas não é mais forte do que a certeza de que ela vive no pensamento de Deus!

Inserida por ricardo.ferrara

Nos velhos tempos havia uma terra onde os filhos costumavam levar os pais velhos, que já não podiam trabalhar, para cima dum monte, onde ficavam sozinhos, para morrer a mingua. Certa vez ia um moço do lugar levando o velho pai às costas, para abandoná-lo. Chegando ao ponto em que ia deixar o ancião, colocou-o no chão e deu-lhe uma manta para que se abrigasse do frio até a hora da morte. E o velho perguntou:

- Tens por acaso uma faca contigo?

- Tenho, sim, senhor. Para que a quer?

- Para que cortes à meio esta manta que me estás dando.

Guarda a outra para ti, quando teu filho te trouxer para este lugar.

O moço ficou pensativo. Tomou de novo o pai às costas e voltou com ele para casa, fazendo, assim, com que o horrível costume desaparecesse para sempre.


***Filho és pai serás; como fizeres, assim acharás.***

Inserida por LINARTT

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