Cartas de Morte
MÁGICA
Amo por tudo o que fizestes
Amo por tudo que passamos juntos.
Uma colcha de retalhos,
A cada dia se costurava um,
Ela crescia bela e aconchegante,
Eram retalhos e mais retalhos,
A cada retalho era um dia,
A colcha crescia como o caminhar da vida...
Hoje me cubro com ela,
Aquece os dias frios,
Acalenta a dor que deixou,
Os tecidos de retratos,
Enfeitam minha cama,
São lembranças eternas.
Só porque foi, e voou para longe,
Sei que também vês nossa colcha,
Porque a morte é mágica,
Em todas as suas fotos sorri,
Por que estás simplesmente encantado!
A estrela e a nuvem
Esperança vem até mim
Tímida, porém sorridente.
Me fazendo crer que é possível
Erguer me, saltar à luz ardente
Curar as chagas, acalmar a febre
Podendo viver entre as armadilhas
Desse mundo vil,
Entro agora num momento raro
Pacífico, equilibrado, concentrado
Feito a luz das últimas horas da vela
De um candelabro
Ainda é fraca mas dá a satisfação
De enxergar timidamente o cenário
E permitir viver, talvez uma ilusão?
Mesmo que caia e tropece
Na penumbra
Na angústia que hora ou outra
Sei que virá
Preciso lembrar que a chama da esperança não desaparecerá
Ela apaga e acende em ritmos incertos, como quando as estrelas do firmamento assim o fazem
Quando as nuvens lhe cobrem seus brilhos dispersos.
Não deixarão de existir por isso
Sua luz retornará , não é uma esperança
Mas a certeza que esse ciclo
Continuará
Basta saber que a esperança é a estrela
A angústia é a nuvem
sombra e a luz se revezando..
Esteja pronto para ambos!
Sim, eu clamo a ti para que a luz seja permanente
Permanece! Imploro! Fica!
Por favor? O que eu preciso fazer pra você ficar para sempre?
Mas....
No canto da mente
Já sinto a sombra esfregando as mãos , sorridente
Esperando sua chance
para retornar a me colocar sobre seu julgo impiedoso.
Nuvem saia!! Deixa a luz das estrelas passarem!
Não me consuma!
Não me domine.
A nuvem vai e vem, mas a estrela sempre estará lá!
Pense nas estrelas!
As estrelas!
As estrelas!
Me envolva sarça ardente! Me envolva!
Quero deitar e dormir na luz!!
Escutando um vento distante
Sobre a manta uma brisa leve
Som no fundo dos pássaros
Pela janela vejo
O limoeiro balançando devagar
As nuvens passam atrás dela
quase imperceptíveis
Os olhos vão pesando
Adormeço.
Quando acordo atras dos galhos do limoeiro
Não tem mais nuvem
Entre a forquilha
A luz das estrelas!
Sinal de esperança?
Esteja vivo!
Esteja vivo!
Sobreviva!
Ah! Fique vivo!
Sim! Me consuma esperança
Força de viver!
Me consuma!
Me consuma
ME DEIXE VIVO!
Projeção da consciência aprisionada.
Na madrugada
Acordo subitamente,
Com a sensação
De turbilhão,
Como se
Sobre minha pele
Eu pudesse sentir
Ondas de calor
Sensação estranha
Difícil de explicar
Com os olhos ainda fechados
Sinto meu corpo expandir
E flutuar,
Que sentimento Incrível!
Minha boca se abria
Como morto no caixão
Será que eles também experimentam
Maravilhosa sensação?
A emoção era tamanha
Me vi na cama em pé
Sentindo algo maior
Que o próprio poder da fé
Fui até a janela
Na velocidade do pensamento
Pensei em atravessar a parede
Mas moro no quarto andar
Será que meu corpo etéreo
Inferior, enfraquecido
Conseguiria flutuar?
De repente me vi projetado
Em frente ao meu apartamento
E penso e olho para cima
Já contemplo o firmamento
Era crepúsculo da madrugada
A iluminação dos postes de rua
Mostrava um céu sem lua
De nuvens acinzentadas
Mas de repente eu sorria!
Pois o céu que como um vidro sob o fogo desembaça
A nuvem se transparecia
E eu vi as estrelas
Como nunca vi um dia.
A emoção era tamanha
Que voltei para a matéria
Para essa experiência enfadonha
Cheia de ódio, dor e miséria
Me concentrei outras vezes
Tentando as estrelas alcançar
Mas no máximo fui pra cozinha
Ou pra sala de estar
E exausto das tentativas
Retornei pra descansar
Pois o espírito longe do corpo
Quando ainda não está morto
Não consegue se libertar.
Deus como quero de novo
essa experiência
Mas minha mente ansiosa
Deturpa a consciência
Espero que a morte seja assim
Uma passagem leve
Uma sensação de liberdade
Você vira um floco de neve
Que dura a eternidade
Quando todos souberem
Que a morte é libertação
E não tiverem mais medo
Quantos homens morrerão?
Será que Cristo sentia
Essa sensação?
Por isso beijava o rosto
Do leproso, assassino e ladrão?
A única coisa que me impede
De viver para a vida futura
É a mente viciada
Buscando resposta, a cura!
Para todas as perguntas
Primordiais da nossa existência.
Quem afinal está certo
A religião ou a ciência?
O que de fato é alma?
Elixir profundo da nossa essência.
Lembra meu filho você vai voltar!
Não vai mais andar!
Mas Flutuar!
Não vai mais temer!
Mas Conhecer!
Nenhuma lágrima mais cairá do seu rosto
Como estrelas cadentes
Não mais medo, choro, dor
E ranger de dentes
Calma
A libertação chegará
Já está chegando
Sinta!
Sinta!
A brisa está batendo em você
Você voltará!
Você está destinado a ser Sol!
Respire enquanto pode!
Não precisara mais respirar
O fole parará
O imã etéreo te conectará
Aos que são caros para você
Não há a possibilidade
De ficar longe de quem você ama
Ninguém morre
Ninguém vive
Tempo e espaço são ilusões
Você vive uma ilusão
Nada disso importa
Nada é importante a não ser amar
Você só vai continuar
Não há limite
Você é manifestação do pensamento
Do grande gerador energético eterno
Você é a vontade Dele
A manifestação do pensamento Dele
Seu caminho é até Ele
Tudo é Dele, com Ele e para Ele
Não é lindo saber que você
É um pensamento de Deus?
Sou ventania forte,
firme em meu norte,
dona do meu querer.
Há tantos sigilos em mim,
meu todo é inesgotável.
Eu nunca aceito esmolas,
quebro grades de gaiolas.
Costumo me repaginar,
tenho o dom de ressurgir
pós-morte,
de modificar minha sorte.
Sou fogo incandescente,
livre e intensa como fênix.
Pedaço de estrela caída ao chão.
E cada um terá de mim uma versão.
ONÇA
Forjo no sol o meu sangue...
Tal qual onça bravia...
Que ao acordar em mais um dia...
Fazendo-se de morta...
Aguarda o coveiro...
Em uma cova...
Em meu castelo...
Desse chão...
Ando pelas pedras encantadas...
Meu caminho...
Um sonho perigoso...
Que trilho sozinho...
Minha jornada...
Em noites perigosas...
Quando a lua se faz vermelha...
Nessa magia ardente...
Consumo o que vejo pela frente...
Presinto o que há por vir...
Será que mais alguém vê e escuta?
Será que somente eu...
Na vida, essa peça...
É o meu papel?
Ventania me agita...
E em meus olhos...
Um duvidoso brilho reluz...
Dias e noites me envolvem...
Continuando minha ronda...
Vendo um mundo oco...
Pensamentos de quase um louco...
Sem lei, sem rei, sem repouso...
Me acho...
Andam vultos pelas estradas...
E pelas calçadas com vultos...
Eu ando...
A teia do destino...
Não há quem corte ou desate...
Viver ou morrer...
No meio...
Um impasse...
Se um anjo tocar a corneta...
Me chamando ao encontro divino...
Levarei comigo..
Todas as glórias que hoje sinto...
Enquanto em mim o fogo clamar...
Sempre terei abertas minhas asas...
Jamais deixarei...
De como menino sonhar...
Jamais deixarei...
De como livre poder voar...
Meu chão, minha cor do amanhã...
Meus desejos, dores e coragem...
Pelejando diariamente...
Para minha vida ...
Não ser só uma miragem...
Dizem que tudo passa...
E o tempo cruel esfarela...
Enquanto Deus assim querer...
Minha luz ...
Não será quimera...
Hei de pulsar o amor...
Até mesmo na escuridão...
Amar para mim não é um devaneio...
Não é ilusão...
Não me veja como um falso profeta...
A sondar o inimaginável...
Sou como qualquer pessoa...
Vivendo meu fado...
Busco a estrela que me chama...
A luz que acende o sol...
O vôo do beija-flor...
Na vida...
Um pouco de amor...
Por tudo isso...
Meu espírito nunca há de envelhecer...
Sou contra a morte...
Nunca hei de morrer...
Sandro Paschoal Nogueira
Meu amor se vai
Eu já não sei mais o que comer
Eu já não sei mais o que beber
Eu já não sei mais como viver.
Resta pouco tempo pra ti
Vai sobrar só o caos pra mim
Eu não sei mais como agir.
Você está indo,precisa de espaço
E tudo que eu queria era seu último abraço.
-andreise vitória.2020
CAPÍTULO 1, PARTE 1
Qual a sensação de sentir-se vivo? Li outro dia que o coração acelera, o estômago embrulha, dá uma vontade de vomitar, eu acho, a pele fica sensível e arrepia, os olhos enchem d'água. Apesar de parecer algo terrível dito assim, juram que é uma sensação libertadora, e é disso que eu precisava, me libertar. Me libertar dos demônios que se escondiam embaixo das minhas unhas como a pele de um assassino o qual colocou suas mãos em volta do meu pescoço, lutei pela minha vida, em vão, ele me olhava nos olhos e se sentia Deus, com os joelhos ao lado da minha cintura. De repente, tudo foi ficando meio embaçado, de repente não doía mais, de repente o fim. Não, meus demônios não são a pele embaixo das unhas, são o próprio assassino de olhar frio e assombroso, sentindo-se Deus sobre minha vida. Tanto faz, nunca fui bom em analogias e quando reflito, me perco em meio às partes mais sombrias de mim mesmo.
Engraçado como os momentos em que nos sentimos mais vivos, geralmente antecedem a nossa morte, é como se a vida toda fosse um "quase" e a morte fosse o finalmente.
— Munyke Melo, no livro "Asfixia: A historia de um assassino" ( Lançamento em breve. )
Cego pela cegueira
Torturado pela tortura
Perdi-me, enquanto procurava-me
Achei a iluminação da solidão
Nela adormeci
Em meu sonho, me vi
Num mundo, diferente do que ouvi
Com belos sorriso sorri
A felicidade felicitou-me
O medo de morrer abandonou-me
Encontrei a esperança em meio a um sonho
Despertei, levantei
Com tanto de esperança
Cego pela cegueira
sem medo a vida vivi
De velhice, morri <3
O cheiro se foi junto com o paladar e quase junto foi também a minha coragem.
Não sei se tô doente ou se tô saudável, não sei se caso doente esteja vou ficar bem! Ou caso esteja bem quanto tempo isso vai durar, só sei que tudo isso me preocupa muito, afinal tenho tantas coisas pendentes, tantos sonhos e planos que agora parecem doer mais por ter perdido tanto tempo correndo atrás de coisas e pessoas que agora não valem o tempo que gastei, quanto tempo perdido em dúvidas, medos e incertezas que parecem representar nada com a brevidade dos dias se tornando real!
Parece que estou diante de uma parede! Parede de confusões que me assombram e que em dias como hoje me tira a paz!
Engraçado, só tenho 28 anos e em menos de dois meses faço 29! Mas esses poucos dias parecem uma eternidade, pois a vida tem mudado em questão de segundos!
Semanas viraram meses e o improvável vem invadindo nossas vidas de mãos dadas com o acaso.
Será a vida só isso? Esse mar de incertezas que as vezes vêm de forma incompleta, com poucas explicações e simplesmente 'nos arrasta moço sem ter visto a vida' como dizia o Belchior?
Parece que os dias hoje se arrastam como um velho ponteiro de um relógio antigo, aqueles que fazem Tic-Tac, Tic-Tac.
Antes passávamos a vida acelerados sempre correndo atrás de algo ou alguém, hoje pedimos que o tempo fique parado... Queremos as vezes ouvir só o Tic e deixar o Tac bater só na semana que vêm.
E o que me vêem a cabeça é: O quão perto estou do fim ou de um recomeço?
A gente se adapta, se acostuma, se conforma e quase esquece.
O primeiro contato com qualquer situação nos surpreende.
Depois, a gente se adapta ,se acostuma e esquece.
Muitas pessoas nem sabem os nomes dos seus bisavós, alguns lembram com saudades dos avós que já morreram e os nossos pais estarão sempre na nossa memória.
Mas um dia, todos nós seremos apenas uma lembrança, e depois disso talvez uma foto esquecida numa gaveta, e ninguém se lembrará dos fatos que hoje para nós, são os mais importantes das nossas vidas.
A gente esquece porque se adapta e se acostuma que depois de algum tempo só o futuro importa.
Seis tiros, uma pistola e esse sol careta dos trópicos
Olhou para o céu como se tentasse ver o que enxerga a alma
seus olhos marejados e oprimidos pelo sal do suor que escorria da testa
fazia festa ao fitar o sol, piscava o sol em sua face rôta
beliscando a testa e os seus olhos mochos.
Aos trinta e poucos já sem sal e sem graça, parou de olhar para o céu
armou a pistola, engatilhou-a e como se não temesse mal algum
apertou seguidas vezes o gatilho (seis vezes ao todo)
mas foi um único disparo que lhe tirou o sossego da vida inteira.
E até hoje ele se arrepende de ter errado aquele tiro.
O Bem e o Mal
Vibre o bem, por que quando ele ressoa, não há mal capaz de frear o teu ímpeto. Vibre sempre na dimensão do bem, por que conheço intimamente o mal e todo o seu potencial destruidor e reconheço também a sua força sobre as pessoas quando e se elas abrem a guarda. A vibração positiva emanada de consciências positivas atrai para si o melhor das pessoas e quase sempre o melhor e o pior das pessoas está na energia com que as relações sociais são evidenciadas ao se desenrolarem. O mal está em nós tão intrinsecamente impregnado quanto o bem e compõe indistintamente apenas mais uma das tantas faces que nos torna bicho ou homem.
Liga, desliga!
Aparentemente me consome a vida,
enquanto se aproxima o fim
em cerimoniosa sorte.
E ao que parece,
caminha de braços enlaçados com a loucura.
Quem é que diz ao cérebro chega
ou rouba dos sujeitos o sopro vital?
Quem é que dá a ordem de liga ou desliga
e sopra dos corpos já moribundos
os últimos resquícios existentes de vida?
Quem é que ensina ao cérebro
a hora de parar
antes que venha a vertigem, a ânsia e a tontura
ou libera a alma do corpo pra ocupar outros corpos
e ou viver outros carmas?
Ao que parece,
tripudia a vida da minha miserável sorte,
enquanto me consome e violenta,
afaga-me e acaricia descaradamente a face
que, fria e pálida, já nem disfarça tanto descontentamento.
‘αυτοκτονία’
Sucumbir-se de forma gradual dentro do próprio ser é uma forma demasiadamente eficiente de autofagia, ou de eliminação fracionada de tudo aquilo que representa, fagocitar sua persona ( εγώ ), ou o que o meio construiu, moldou e manipulou em favor do tempo colapsado.
Torna-te caos, extermine-se e reconstrua-se.
Ou volte novamente a este plano.
( metempsicose).
Para talvez buscar respostas que gritam no amargor de seu âmago, ou criar maiores questionamentos, sem ao menos saciar-se dos que já os possui.
Existem pessoas que partiram do nosso mundo para um sono profundo e que aqui, só nos resta a saudade e o lamento de não poder dizer adeus.
A morte penetra nas mais profundas entranhas do nosso ser, para avisar o quanto sentiremos saudades, e que a dor não será passageira, e que a falta vai ser longa....
A morte é cruel
Poderíamos ter a oportunidade de nos despedirmos
De dizer um último adeus a quem tanto amamos
Mais o amargo da perda e como fel
A morte vem sem dar um aviso prévio
Chega apenas com uma desculpa
Faz uma grande nuvem negra avassaladora
Capaz de fazer os corações mais gelados se aquecerem com a dor
Até os seres mais incompleto de amor sentem a tribulação no peito, pela falta que alguém lhe fará e que partiu sem lhe dizer que não mais voltará
A morte e a incerteza que todos nós seres humanos temos
O futuro incerto dos que já se foram nos traz tortura angústia e indefinições aos dias futuros
Por isso tanto desespero tanta aflição
Se a morte nos déssemos uma chance, um momento ou uma oportunidade de nos despedir e silenciar, a tortura seria mais branda.
Poderíamos pedir perdão
Poderíamos dizer o quanto amamos
Poderíamos dizer que sentiríamos saudade
Poderias dizer que foi incrível
Poderíamos dizer que foi inesquecível
Poderíamos escolher os melhores adjetivos
Para descrever o quão notável, o quão significativo e amável foi viver ao lado de tal pessoa.
Goze, desfrute, usufrua, de cada momento, cada instante, compartilhe momentos irrevogáveis,
Sorria e ame enquanto ainda estamos aqui, porque a qualquer ocasião podemos partir.
Se você ama, então diga!
Aos que se foram, não devemos lágrimas. Devemo sim trazer a memória boas lembranças dos momentos agradáveis que juntos tivemos.
Eles se foram, pois aqui completaram sua missão, assim como nós estamos fazendo nesse momento e um dia qualquer daqui partiremos sem despedidas ou avisos.
A morte é apenas um estágio, uma libertação de dores e cansaços físicos e mentais que passamos.
Então sentir um vazio por dentro, uma dor pela perdas ou lembrança de um ente querido é normal, mas não podemos prende los a nós por egoísmo, devemos deixa los em paz e seguir seu novo destino preparado por Deus.
A nós resta distribuir todo esse carinho, amor a quem aqui esta ao nosso lado, pois nosso tempo por aqui é incerto, mas o certo é que morreremos e antes de isso acontecer, façamos uma oração aos que se foram, mas principalmente,
declaremos nosso amor e carinho aos que ficaram!
Sergio Fornasari
O MUNDO É CHATO
AS PESSOAS SÃO CHATAS
DEUS É CHATO
O DIABO É CHATO
OS ATEUS SÃO CHATOS
OS CRENTES SÃO CHATOS
TER FÉ É CHATO
SER RICO É CHATO
SER POBRE É CHATO
VIVER É CHATO
MORRER É CHATO
SER NOVO É CHATO
SER VELHO É CHATO
TUDO É TÃO SEM SENTIDO, MAIS MESMO ASSIM TEMOS QUE VIVER
NESSA CHATICE TODA, TENTANDO FAZER QUALQUER COISA CHATA, NO MEIO DE TANTA CHATICE.
Acordando do coma
Escuridão vem à tona
Quando a luz que guiava
Dizia que amava
Te abandona
Na curva da vida
A morte e a sorte, de mãos dadas
Pedindo carona
Uma querendo te levantar
A outra te jogar na lona
Cuidado em quem aposta
Prepare a proposta
Nem sempre vem como desejada a resposta
A vida é meio bosta.
Pois, enquanto nao esperava
Analisa e reanalisava
A vida te toma
Aquilo que voce ama.
Soprando e apagando
A chama da esperança
deixando vazio
Onde ja houve bonança.
Sincero como sorriso de uma criança
Se cansa, descansa
Quem acredita, sempre alcança.
O homem que imita a cristo, e ama o seu próximo com o amor de Deus, isto é, sem inveja, egoismo, maldade ou sem esperar por nada em troca, sua carga será maior.
Pois mesmo com suas imperfeições, que são próprias do ser humano, ele ama sua cruz e seus algozes. Para assim chegada a hora do calvário, morrer nela. Quem muito será dado, muito será cobrado e o preço do amor sem medida é a morte, e morte de cruz.
Ontem eu era poesia
Hoje já não sou
Mas te quero todo dia
Até sufocar de amor
Quando estamos juntos
Já não sei quem sou
Uma só carne nos tornarmos?
Morrerei de amor
Quero.
Me.
Despedir.
Desse nosso lance
Cansei de esperar
Estou em transe
Apavorada por não
Poder
Querer
Viver sem você
Assinei minha sentença
Já posso morrer
