Cartas de Morte
A Morte do Ego e a Libertação da Alma
Nossa missão terrena é transcender o ego que nos aprisiona ao mundo material e representar a natureza divina na Terra. Para representar Deus, é necessário desenvolver as cinco virtudes básicas do ser humano: desapego, humildade, natureza cooperativa, espírito inspirador e alma gentil.
A palavra "ego" tem origem no latim e significa "eu", identidade pessoal, como um ser separado dos outros e do mundo. O sufixo "-ista" é comum em palavras que descrevem uma pessoa com uma característica particular. Logo, "egoísta" se refere a alguém que só pensa em si mesmo.
O ego é como um animal; ele não pode ser educado, apenas adestrado, ou seja, uma preparação breve para uma habilidade específica. A educação é um processo mais abrangente que envolve o desenvolvimento intelectual, moral e social de uma pessoa. Uma pessoa egoísta, em situações diferentes do seu treinamento, pode agir de forma inesperada, podendo atacar para se defender ou até mesmo fugir para se preservar.
Quando o ego é dominado, os desejos e impulsos do corpo físico são silenciados, permitindo que a alma se liberte para viver em sua nobre natureza. Para dominar o ego que nos representa no mundo como animais, precisamos ter força para romper as amarras do sistema, desapegando dos vícios e hábitos mundanos que jamais nos permitirão viver com tranquilidade e equilíbrio.
O ego é uma prisão mental que nos mantém hipnotizados por desejos, medos e expectativas. O desapego nos permite ter a habilidade de observar, enxergar e aceitar as coisas como elas são, sem se deixar levar por reações impulsivas. Com a mente serena, conectamo-nos à Fonte Criadora e recebemos orientação de uma mentoria celestial.
Um representante de Deus jamais coloca interesses pessoais à frente dos princípios. Temos a capacidade de nos colocar no lugar do outro e, independentemente de qualquer situação, ser verdadeiros e transparentes. Tratamos todos de forma equitativa e sem preconceitos, enfrentamos desafios e medos com determinação, cumprimos nossas obrigações e assumimos as consequências de nossas ações. Valorizamos e honramos a dignidade de todos os seres, nos colocando no lugar do irmão e fazendo por ele exatamente o que gostaríamos que nos fosse feito. Assim, jamais erramos, uma vez que todos querem o melhor para si mesmos.
Cada indivíduo, através de seus próprios esforços e méritos, busca retornar ao estado original de unidade e plenitude. O caminho entre o início e o fim é árduo e cheio de desafios, descendo primeiro para depois subir em espiral, numa jornada contínua rumo ao topo. No entanto, é ao enfrentar esses desafios e ao procurar um propósito maior que encontramos a verdadeira evolução e redenção, transcendendo as limitações da existência para alcançar a unidade e a plenitude.
Anjo negro da morte
No véu da noite, o anjo negro se ergue,
Um ser sombrio, sua foice ele persegue,
Cabelos de ébano, asas de treva a se abrir,
Em suas mãos a morte, ninguém pode fugir.
Anjo negro, das trevas mensageiro,
Cavaleiro da morte, temido e verdadeiro,
Nas asas do medo, ele vem a galope,
Em sua sombra profunda, tudo se encerra e trope.
Em seu olhar, a escuridão profunda e fria,
A ceifar almas, em sua sina sombria,
Nas noites sem estrelas, ele faz sua jornada,
O terror que inspira, na alma é uma ferida.
Anjo negro, das trevas mensageiro,
Cavaleiro da morte, temido e verdadeiro,
Nas asas do medo, ele vem a galope,
Em sua sombra profunda, tudo se encerra e trope.
Ninguém escapa do seu destino cruel,
Nas dobras da noite, o anjo negro é fiel,
Caminha silencioso, sem piedade ou dó,
A dança da morte, todos verão de perto.
Anjo negro, das trevas mensageiro,
Cavaleiro da morte, temido e verdadeiro,
Nas asas do medo, ele vem a galope,
Em sua sombra profunda, tudo se encerra e trope.
A vida e a morte são forças presentes em nós e ao nosso redor. A cada manhã, despertamos como testemunhas de um renascimento milagroso. Presenciamos o nascimento de crianças, a superação de doenças que poderiam levar à morte. No entanto, também nos vemos impotentes diante da perda de entes queridos, seja de forma gradual ou súbita.
A proximidade entre a vida e a morte é uma realidade constante. Em meio a isso, escolho todos os dias celebrar a vida e zelar por ela. Opto por vivenciar este milagre que nos capacita a amar, sorrir, chorar e experimentar sensações incríveis. A vida é única, um instante fugaz ao qual devemos nos entregar por completo
Em minha porta bate forte,
Pondo-me em desatino
Quem és tu ó repentino?
Sois o frio? A morte?
Logo começo a sorrir,
Antes lá que aqui dentro,
Pois então não vou abrir.
Então me chama de papai,
Mas sei que nem filho tenho,
Ja começo franzir o cenho,
Que direção isso vai?
Logo volto a sorrir,
Antes la que aqui dentro,
Ja me preparo pra dormir.
Então logo a porta cede,
Tinha certeza que tranquei,
Poxa vida, me enganei
O que agora te impede?
Logo volto a sorrir
Se entra fácil é convidado
Então convido a sair.
Pois vai te embora seu discreto,
Penso quieto em minha cama,
Sinto seu cheiro de lama
Es tu um sem teto?
Logo volto a sorrir
Vou fingir que nem vi nada
Roube ai sem me ferir.
Mas abre a porta do meu quarto
E me abraça com desejo
A quanto tempo não te vejo
Era melhor ser um assalto?
Em ti só vejo maldade
Então começo a chorar
Outra vez tu, ansiedade.
A MORTE DA FLOR
Rio, 09/06/2010.
Branca é a flor,
Pálida de dor,
Sofre de amor...
A flor tão só
Curvou-se até ao pó.
Quem dela tem dó?
A branca flor,
Carente de amor,
Tem pálida cor
E agoniza em dor...
Na garganta um nó
Dá o amor a flor só,
Que soluça de dar dó
Agonizando até ao pó...
Sednan Moura
"Isso é o Amor: Uma Grade Piada da Nossa Amiga Morte"
No palco da vida, onde o amor dança,
Entre risos e lágrimas, uma doce esperança.
Caminhamos na trilha da paixão,
Mas, oh, a ironia da nossa condição.
Isso é o amor, um jogo encantador,
Um riso suave, uma lágrima de ardor.
No abraço caloroso da noite escura,
Descobrimos que a morte é a musa mais pura.
Oh, doce paradoxo, essa dança sutil,
Entre o efêmero amor e o destino hostil.
A comédia do coração, a tragédia da sorte,
Vivemos na sombra da amiga Morte.
Ela ri silenciosa, observando a cena,
Enquanto o amor floresce, a morte é serena.
Um eterno dueto, entrelaçados os destinos,
Cumprem-se os atos, encerram-se os hinos.
Em cada beijo, um suspiro profundo,
Na melodia do adeus, um eco no fundo.
Isso é o amor, essa piada divina,
Um riso eterno, na dança da vida.
Então, abraçamos a morte, como velhos amigos,
No crepúsculo da existência, onde tudo é abrigo.
Rindo juntos, na eternidade que se esconde,
Isso é o amor, e a morte, nossa eterna conde.
palavras de afirmação?
te amar foi como tomar 20 facadas no peito, morte.
te deixar ir foi como morder uma maçã envenenada, sufoco.
te olhar como se eu não fizesse falta foi como me jogar de um prédio, dor.
olhar para o passado e ver que tínhamos tudo para ganhar e você nos fez perder, decepção.
te amar mesmo depois de saber que fiz tudo por nós e você fez tudo por você, desilusão.
por isso, por favor, vá embora,
mesmo que seja como viver sozinha para sempre.
A morte não finda meu amor por ti.
O amor é imortal e é emoção.
Nem mesmo a morte põe fim ao meu sentimento eterno por você,
Mas que ela seja infinito enquanto eu sinta genuinamente.
Lhe entreguei, por fim, todo o meu amor que houve nesta geração.
Não deixe o sol morrer.
Não deixe a luz escurecer.
Não deixe o farol apagar.
Não deixe a chama acabar.
Não deixe de viver.
Ainda é tempo e há um amor para recomeçar.
Depois de você, eu admito que eu pude me apaixonar por outro alguém e viver novamente.
Quando eu penso em ti, eu sinto amor.
Você é para toda minha vida.
Eu descobri o segredo da tua fonte escondida.
Incrível ou não, fostes meu grande amor.
Que coisa mais linda de ouvir, eu te amo, eu te adoro, meu amor.
É possível ressignificar o sentimento de amor mesmo eu não mais compartilhando da minha rotina contigo.
Só o amor que nos eterniza o significado de vida e de felicidade.
Esse sentimento de amor está tatuado no pragma do meu coração e cravejado na minha alma.
O meu amor se transforma e nos ilumina.
Sentimento transcende qualquer tempo e qualquer barreira.
Quando um fica e o outro parte, posso te visitar viajando no trem da lembrança para uma estação chamada saudade, vice-versa.
Não se esqueçam do amor, do amor verdadeiro.
Com cor, com sabor, com perfume, com exatidão, com esperança.
És tu, amado, minha eterna fascinação.
Soneto : Asas Da Morte
Sigo em ritual fúnebre queimando em brasas
No fogo ardente que me queima vivo
Meu coração sustenta seu lado abrasivo
Enquanto meu corpo mergulha em águas rasas
Afogando-me aos poucos, num rio sangrento
Um mar de ódio que dos meus olhos vaza
Neste mar talvez que minha alma jaza
E segue em seu íntimo sem sentimento
Talvez por um tempo eu mesmo me conforte
Com a dor que enfrento em minha consciência
Ou somente viva crendo na ciência
Que talvez um dia eu possa voar distante
Enquanto meu lamento segue tão constante
Voarei nas asas desta nefasta morte
A vida possui dois cronômetros: um de agora até a sua morte, e outro da sua morte até agora.
O irônico disto tudo é que só é permitido saber o fim e o início de ambos no mesmo momento.
O triunfo pessoal só advém quando sua consciência encontra harmônico sentido cronológico perante ambos.
A morte me espera na esquina (Alessandra Bione)
A morte me espera na esquina, paciente.
Como um amante resignado que espera que seu amor se apronte para um encontro fortuito, ela espera.
Não olha o relógio ou o telefone, mas aguarda olhando o céu azul. E quando chove, sente os pingos latentes escorrerem-lhe sobre a pele em direção ao chão.
Enquanto corro de um lado para o outro inquieta, ela aguarda tranquila.
Algumas vezes, enquanto sigo errante em sua direção, nossos olhares se encontram e ela sorri.
Em meio ao turbilhão que é a vida, uma parte de mim anseia borbulhante o momento em que ela me estenderá a mão e não poderei ignorar seu chamado.
Ela, então, solene e determinada, me levará amorosamente ao encontro de meu destino traçado desde os tempos imemoriais.
Escrito onde o tempo não existe por que quem escreveu não se submete.
A morte me espera na esquina.
Lembrando-me ao longe que a cada dia estamos mais perto de nós encontrar.
E se der tempo, deixarei um bilhete aos que ficam que dirá:
Vou na frente. E atrás de quem foi antes de mim. Saltitante em direção ao mistério inexorável que a todos nós espera. Chorem o até breve, celebrem o até aqui.
A morte me espera na esquina.
Ora, dona Morte, aguarde só mais um pouco. Já, já calçarei meus sapatos lilases de salto anabela e, quase correndo, ou me arrastando, finalmente, estaremos juntas para o o pré evento de meu dia mais feliz.
Alessandra Bione (19/12/23)
Viva como se a morte fosse encontrá-lo no próximo segundo. Em um piscar de olhos muda tudo. Muda o mundo. Achamos que estamos separados mesmo entendo presos a tudo. O alquimista faz experiências com palavras e substâncias enteógenas que o fazem enxergar, é um passe para suas expedições ao submundo. No interior à beleza, no esterior uma imagem que muta. Luta, luta após luta, a alma tá cansada. Foram várias idas e vindas por nada. Prazeres mundanos para nos confortar, porque não sabemos aonde estamos, é o tempo que criamos para que possamos sonhar. Inventamos um mundo chamado cidade. Proclamamos sermos a imagem do criador. Nos comparamos. Semeamos a falta de amor.
A Cruz de Cristo
“A cruz foi apenas um instrumento de morte; porém, Aquele que morreu sobre ela é a Vida! A cruz não tem poder de salvação; porém, o Crucificado sim. A Cruz é apenas um cenário histórico do que aconteceu na eternidade passada; porém, O Cordeiro é o sacrifício eterno da salvação. Quando Paulo diz que só se gloriava na cruz, ele não nos aponta o madeiro, mas O Crucificado; pois O Cordeiro é ‘o mistério outrora oculto e agora revelado’, com todas as implicações da Graça em favor daqueles que creem. A cruz revela a maldade humana; porém, O Cordeiro revela o Amor de Deus pela humanidade caída.”
Marcelo Rissma
D. A. Carson disse com muita propriedade:
“O que você pensaria se uma mulher chegasse ao trabalho usando brincos que estampavam uma imagem da nuvem, em forma de cogumelo, da bomba atômica lançada sobre Hiroshima? O que você pensaria de uma igreja adornada com um afresco das inúmeras sepulturas em Auschwitz? Ambas as visões são grotescas. Não são intrinsecamente detestáveis, mas são chocantes por causa de suas poderosas associações culturais. O mesmo tipo de horror chocante estava associado com a cruz e a crucificação no século I. Sem a sanção explícita do próprio imperador, nenhum cidadão romano seria morto por crucificação. Ela estava reservada para os escravos, estrangeiros, bárbaros. Muitos achavam que esse não era um assunto que devia ser conversado entre pessoas educadas. À parte da tortura perversa infligida àqueles que eram executados por crucificação, as associações culturais traziam à mente imagens de maldade, corrupção e rejeição profunda. No entanto, hoje, cruzes adornam nossos prédios e timbres de cartas, embelezam bispos, resplandecem em lapelas, oscilam em brincos — e ninguém se escandaliza. Essa distância cultural do século I nos impede de sentir apropriadamente a ironia de 1º Coríntios 1.18: ‘A palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus’. Essa distância cultural precisa ser encurtada. Precisamos retornar sempre à cruz de Jesus Cristo, se temos de determinar a medida de nosso viver, serviço e ministério cristão.”
Pense nisso e ótima semana!
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.
"Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte? Dou graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. Assim que eu mesmo, com o entendimento, sirvo à lei de Deus, mas, com a carne, à lei do pecado."
Lendo este texto bíblico me ponho a questionar, quantas vezes mais, irei eu contra os desígnios de Deus! Se tenho a convicção que tudo é segundo a sua vontade... Gratidão não é mera ilustração é ação é decisão!
Morte, meu caro, não tem nada a ver com está vivo ou, a confirmação da mesma.
Muitos estão mortos em vida meu caro e se quer sabem.
Ex. Você acorda todos os dias e repete o dia anterior como se fora novo.
Tá morto, e faz só o repeteco, do que se imagina que é o novo viver.
...Entende?!
A morte.
A morte é uma história,
a morte é uma lenda.
A morte é uma passagem,
a morte é um fato.
Uma história que causa medo,
do outro, pavor.
Cada um tem um pensamento,
um comportamento, e a lenda já não assusta mais.
Não tanto. É uma passagem do tempo finito para o infinito.
É o momento em que se volta para o Sono Eterno, do antes do nascer.
É um fato: basta nascer para morrer.
Nunca ninguém viveu na hora do fato para dizer: eu vi a morte passar.
A brevidade da vida.
Engana-se quem pensa que um texto com este titulo trata da morte, pois na verdade, exalta a vida.
Vale a pena se desgastar por tão pouco? Foi a indagação que Antônio Pedro se fez aos dezesseis anos de idade.
Encontrava caminhos para se esquivar de atritos, por mais que o mundo lhe desse mil motivos para desavenças, sempre lembrava de apenas um, para evità-las.
Não comprendia como muitos de seus amigos acumulavam ansiedade, mágoas e rancor, por discordias em assuntos banais.
Ficava perplexo ao ver a divisão promovida pelo amor a politica, e os grandes muros erguidos por religiões.
Observando a separação de amigos por fanatismos político e lamentando o afastamento de familiares, por compromissos religiosos.
Antônio Pedro, cresceu, formou-se, casou-se, mas sempre reservou tempo para visitas e telefonemas a sua família de origem.
Por trabalhar muito, tinha muito trabalho para conciliar o tempo que geria com maestria, e com qualidade cuidava de sua família que crecia.
Discordava de muita coisa que via, tentava ajudar, opinava, mas em sua boca, reclamação não havia.
O que lhe cabia, mudava, o que fugia de sua competência, apenas ignorava.
Sempre achava pontos de convergências, minimizava as divergências, um exímio Pacificador.
Perdia a paciência, mas não se manifestava antes de encontrá-la.
Amou, teve filhos e filhas, e netos depois, sem nunca furta-lhes sua presença.
Sabia que os melhores presentes são aqueles que o dinheiro não pode comprar, por isso, ensinamentos, presença e conselhos distribuia em abundância.
Quando alguém grita com você, significa que há problemas anteriores gritando dentro desta pessoa.
Não vale apena iguala-se, dependendo você pode atè oferecer ajuda, dizia Antônio Pedro.
Aprenda a separar a pessoa daquilo de mal ou errado que ela fez, é possível continuar gostando de alguém, sem gostar ou aprovar algo que fez.
Antônio Pedro, ensiva que acontecimentos ruins são imprevisíveis, mas a decisão està sempre conosco.
A dor pode ser inevitável, mas o sofrimento é uma escolha.
Se importar menos com o que os outros pensam, fazia parte de seus conselhos.
Antônio Pedro viveu, viveu e se aprofundou na velhice, dava aula de filosofia, sem formação acadêmica, lecionava sobre a vida.
Hoje em livros e em sua biografia, continua nos inspirando a fazer vale a pena nossa vida.
Vale a pena se estressar por tão pouco?
Poema - A Vida é um Sopro
A única certeza é a morte
Não é jogo de sorte
Nem de azar
O tempo vai passar
Vai mostrar
Preciso relatar.
A história se repete
É quando se perde
Que se valoriza
Na internet viraliza
Flores e postagens
Fazendo homenagens.
A vida é um sopro
Sofre em dobro
Quem fica
Não é crítica
É uma alerta
Na terra.
Ame para ser amado
Perdoe para ser perdoado
Antes do arrependimento
Ainda há tempo
Valorize em vida
Antes da partida.
Ontem eu tive medo
Medo das consequências da alta glicêmica
Pensei na morte e em tudo que eu perderia por ser tão inconsequente comigo mesma;
Pensei na cegueira,
De não conseguir enxergar
No talvez de nunca mais ver teus olhos
Ou perder minhas pernas e não conseguir um dia andar lado a lado com você novamente
Pensamentos que só posso guardar pra mim, pois apenas pra mim tem algum valor. Minha bad, meus medos, meus traumas, guardo-os todos pra mim.
E assim sigo sendo uma pessoa tranquila aos olhos distraídos.
É mais fácil para os mortos, difícil para os vivos.
Sua morte será fácil, os arrependimentos gritam quando uma pessoa está a beira da
morte.
Sua morte será fácil, além disso, os unicos que conseguem suportar esse arrependimento são os que permanecem vivos.
Sua morte será fácil, muitas vezes, estando vivo a pessoa morreu.
Sua morte será fácil, e morta estando viva, era, na verdade, a mais que alimentava suas mazelas dificuldades, e assim sofrendo com suas próprias angústias.
Sua morte será fácil, os vivos estando vivos eram os que realmente sofriam muito mais.
Portanto, pense bem...
Sua morte será fácil, com a possíveis mortes dos que estavam vivos, assim como, seus pais, seus filhos, seus amantes, seus amigos.
Sua morte será fácil, mas deixará o futuro mais cruel para os vivos
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