Carta do Marido da Aeromoca Tam
Você,
É meu pedaço de céu na terra
E eu, sou apenas o pó
Você.
É o ar que percorre meu corpo
E me mantém vivo
E eu, sou apenas a vontade de viver.
Você,
É a riqueza, mas preciosa.
tem a perola em teu olhar,
Tem a safira em teu sorriso.
Tem o diamante em teu coração
Você,
É a grandeza do universo
É meu porto seguro,
Minha terra firme.
Meu coração que vibra de amor
Você,
É a bela rosa
E eu, teu espinho
Que estou lá para proteger minha rosa
Você,
É a grandeza da lua
E eu, sou apenas uma sombra
Que estou ali graças ao teu luar
Você.
É a beleza do sol
E eu, sou apenas um brilho
Você.
É a imensidão do mar
E eu, uma simples gota.
Você!
É tudo de mais lindo
Que tenho.
É minha vida
E eu sou apenas um grão
Que venho completar você.
Sem você sou o sol sem calor
Sou a lua sem luar
Sou a estrela sem brilho
Sou a estrada, sem luz•.
Com você sou a grandeza do mar
Sou a beleza da rosa vermelha
Sou o sorriso de uma criança
Sou amor, sou vida•.
Com você sou o brilho de um olhar
Sou o sol do amanhecer
Sou a esperança perdida
Sou o amor sou a vida
Com você sou a mão que do carinho, a uma criança
O coração que ama um simples sorriso de menino•.
Sou a vida para quem quer viver
Sou o amor da pessoa amada
Sou luz sou vida
Com você posso ser tudo
Ou posso ser nada
Vejo-me no espelho
Meus olhos
Vermelho de chorar estão.
Perderam o brilho
Da alegria de viver
Na minha face cicatrizes
Deixado pelo tempo
E alguma vem deformando
Meu rosto jovem
Meu corpo
Este cansado pela luta do dia a dia
Queria seus braços
Para a noite repousa
E acordar no dia seguinte
Vivo
Mas a noite não durmo
Porque quando um pouco venho a dormir
Acordo assustado
Às vezes gritando
E acabo chorando
Meu coração ferido
Adoeceu
Não bate mais como antes.
Este cansado, como meu corpo.
Esta sem vida
E quando, mais rápido vem a bater.
Mas transformo-me
Ao ponto de sentir
Todo meu corpo doer
Tento me acalmar
Mas já é tarde
então fico deitado
Em um canto
Sofrendo meu planto
Chorando por fora
Morrendo por dentro
Por que
Não, mas verei.
O brilho do seu olhar
Aquele que me fazia
Viver, sorrir, sonhar e amar.
Quando o rio fizer a curva, levará consigo as tristezas do teu coração;
Quando a maré estiver agitada, são os anjos batalhando pela sua tranquilidade levando todas as energias ruim que te assolam;
Quando a chuva cair mansamente, são as lágrimas divinas que lavarão a tua alma, regando o solo e prosperando a vida na terra;
Quando o Sol se ausentar por muito tempo, não tenhas medo, ele voltará na manhã seguinte trazendo consigo de volta a felicidade irradiante;
Quando olhares para o céu estrelado e iluminado pela lua, perceba a grandiosidade da vida, note a presença daqueles que nos protegem todos os dias brilhando lá do alto;
Por fim, quando se sentires só nunca se esqueças que mesmo na companhia da solidão, haverá sempre um anjo ao seu lado te direcionado, e jamais se esqueça da fé que foi colocada cuidadosamente em teu coração, ela quem alimenta teus sonhos e desejos, tuas crenças e valores. Mas lembre-se, a fé precisa de alimento espiritual, fé com fome deixa alma doente.
DIAS TORTUOSOS:
E que o meu sorriso possa transmitir alegria para dentro do teu coração;
Que aquelas palavras de conforto ditas por mim possam levar um pouco de paz a você.;
Que a fé de que eu tanto falo continue crescendo e alimentando o teu espírito;
Que aquele abraço possa te aquecer nos dias tristes e frios;
Que os teus propósitos sejam alcançados com mérito, pois tens capacidade para isto;
Que o meu coração tolo e descrente continue pulsando sem temor, e que a minha mente continue iluminada para que eu possa continuar a jornada neste caminho tão obscuro.
Sempre soube do meu potencial, mais até um lutador tem um treinador, eu tenho meu pai pra me chamar de idiota, ele esconde que minhas invenções nunca deram lucro, eu reinventei a maquina do tempo, inocente comentei com meu amigo que me fizera a continuar, atraído pelos amigos que me vinheram a sequestrar, amigos, amigos, intitulados irmãos, quadrilhas de miseráveis ratos sem criação, fui pra toca estudar e meu segundo objetivo era criar uma ratoeira gigante, ratos de esgotos sempre zombam, ignorante, por fim conheci duas damas que eram rota a titular, uma fingia ser minha amiga e a outra me temia a devorar, repartir meu amor com elas, era o mais febril pra quem expandia calor, adotei o lado frio e fui chamado de anjo, meus amigos me corroíam, como queijo de sabor, mal sabiam que todo queijo é raro é anjo.
Adotei uma postura fria, foi resquício de um passado opressor e deliberado em declínios de controles emocionais, bando de animais, transformaram o amor que eu tinha numa coisa guardada aqui dentro, sei que posso recupera-lo, difícil é acha-lo, o guardei com alguém que eu nunca esqueci mais meu amor enfraqueci e nem o ofereci, chorar talvez seja melhor nos seus braços, pois, nunca tive vergonha de amar, mais pra eles um amante do amor no ar, pode estragar tudo, bastardos mal sabem que o verdadeiro amor rompe os horizontes em campos de batalha, aprecio as migalhas hoje tão raras, que daria um fígado ou um coração pra ter no seu colo aquela emoção que era te amar.
Folia da vida
A vida é uma folia
uma alegria tão passageira
eu vou cantar a noite inteira
o sol não vai aparecer.
Não vou deixar você partir
pois com você quero curtir
a liberdade de um novo dia
Vem, vamos brincar
aproveitar o bom da vida
o que passou deixar pra lá
não pense mais em despedida.
O HOMEM DO RIO
Eu não quero ser Caetano,
não sou o gênio imitador
sou como sou
homem que entra no rio
e se transforma
em tantas formas de existir.
eu não quero ser Heráclito
pré-socrático ou Platão
eu sou a soma de todos eles.
Poetas são como são
puros e controversos
sem contradição.
Eu não quero ser Caetano
contudo sou Gil-berto sou João
sou Tom Zé, sou Tom Jobim
você nunca ouviu falar de mim?
UM SAMBA EM RÉ MENOR
Não é tristeza, é melancolia
um tipo fatal de abstinência
não é dor de corno nem sofrência
é a falta de beleza e poesia.
Ainda escuto, como punição
relembrando tudo que vivi
a música boa que tocava à beira mar
quando te conheci.
Sem a Bossa Nova, “Chega de Saudade”
num bar em Ipanema, que dia agradável
sem você e tudo isso
a vida não poderia ser suportável.
Ainda assim sangra a poesia
o vento sopra e traz esperança
não é desespero é falta de alegria
um tipo fatal de abstinência
não é tristeza, é melancolia...
UM SAMBA EM RÉ MENOR
Foi aos poucos,
quase sem querer
que o amor chegou!
Quando te conheci
Eu não pensava
em amar alguém!
A sim com eu te amei.
Mas Você
sempre generosa,
me ensinou
uma nova canção !
Onde dois corações
se encontram
e o impossível acontece!
Onde o dia é de sol ☀️
luz e fantasia!
A perfeita união
dos imperfeitos!
Poeta, musa
e poesia!
SOBRE O AMOR
Dizem do amor,
que é sutil, singelo e gentil
outros que é força descontrolada
raio-x da alma, marcador perfeito
de tempo e espaço.
Digo do amor, do pobre e do rico
que ele não se mede nem se compra
e que não há maneira mais extrema de ser miserável
para aquele que não amor,
nem foi de alguma forma amado.
Evan do Carmo
CRESCIMENTO ESPIRITUAL
É tempo de segurar a vaidade, tempo de buscar ser mais que um ego-desesperado.
O mundo está parado, pelo menos boa parte observa da janela os sonhos de tantos irmãos virando lembranças para os que ficaram.
Ainda assim, outra parte, a que agrega irmãos de toda sorte, que não amadureceram o suficiente, alguns porque não viveram experiências positivas capazes de transformar seus pensamentos e ações, não compreendem a importância da lição que estamos sendo forçados a aprender.
Nesses o ego impera desgovernado, e o que buscam é ser vistos, aplaudidos e honrados. Embora sejam conscientes da miséria do mundo, das dores profundas dos que perdem entes-queridos diariamente, não se entristecem nem lamentam a perda do outro. Vivem como se não fossem também mortais, não raro são adeptos de alguma ideologia negacionista, sofrem de atrofia emocional.
Contudo, a apatia desses não deve nos corromper, nem nos aliciar, nem nos enjaular dentro da prisão mortal do nosso próprio ego. Segurar a vaidade implica em notar o outro, não só notar mas também socorrer, acudir e cuidar.
Miserável é aquele que não tem o mínimo de empatia para perceber os que sofrem em sua volta...
FILOSOFIA DO AMOR
De João Batista do Lago
O amor esse desdouro
inquietante e avassalador
banha o corpo de torpor
e a alma sangra no matadouro
e o sangue escorre pelo ralo das veias
enrijecendo o corpo inteiro
e grudando-o na cruz do madeiro
O amor, meu amor, não é brincadeira
Ele está sempre à frente e também na traseira,
fica do lado direito, mas também no lado esquerdo
muitas vezes ele chora
outras tantas desespera
muitas vezes vai embora
outras tantas fica e implora
Esse maldito do amor
que ninguém sabe onde nasce nem quando
trucida os amantes incautos
enganando-os com a paixão
e dos imprudentes brinca e troça
faz quermesse na jugular das emoções
onde leiloa beijos e carícias vãs
Ah, esse sujeito vagabundo
que faz juras em desmedida profusão
prosta os amantes querelantes
debilita a palavra sussurro
derruba o abraço mais profundo
humilha o beijo com o escarro
e subjuga o gozo na raiva do presente
Enfim, ó tu louco e eterno amor
que vagueia sensações despudoradas
és o príncipe do desconhecido
a quem se busca em vidas desesperadas
alcançar a sinfonia do perfeito verbo
onde pretendemos abrigar os corações
escarlates de vidas de humanos carentes
Vácuo
No vácuo, na falta de som
De luz, de poesia,
No caos da antimatéria
No infinito querer, jaz a ilusão:
Um pensamento morto
Uma discussão, a retórica
A dialética socrático-aristotélica
A coisa em si Kantesca (Kant)
Metafísica antipoética de Pessoa
A natureza viva de Cabral de Melo
O discurso sistemático cartesiano
O enfado amoroso kierkegaardiano
A impossibilidade da “república”
A ineficácia da “política”
O fracasso didático de Foucault
O erro freudiano, o sonho de Jung
O desejo superado de Lacan.
No vácuo, onde outrora estava o saber
Nada habita, sumiu a consciência
Só a falta de ar como indulgência
O temor de perceber que tudo,
Tudo é vácuo, percepção niilista
Representação, angústia Sartreana
Depressão, abismo, Schopenhauer.
O anarquismo, desgoverno, Proudhon
Sem coerção mental, pensamento avulso.
Foge-me a organização de Marx
“As massas” não se unem
Não há revolução… Nem salvação.
Morte à metafísica, lógica sem ação.
Sou totalmente contra ao Ministério da Educação.
Educação quem dá é pai, mãe, tios, tutores...
Um dia haverá alguém com a coragem de rebatizar o nome para Ministério do Ensino ou Ministério do Conhecimento.
Não é justo para governo algum neste mundo, tomar para si, a obrigação e direito da família!
A VERDADE
Seja qual for a verdade, não a omita, não a disfarce…. Exponha!
Você até poderá magoar alguém com a verdade, mas, escondendo-a, no dia em que a máscara cair e toda farsa vier à tona, a mágoa será como uma bola de neve rolando com toda a força para cima de quem você não deseja magoar. Será muito mais doloroso, provavelmente para ambos.
Pense muito bem antes de mentir, mesmo de omitir algo. Nenhuma mentira ou omissão é perfeita. A verdade é o bem e a mentira é o mal.. Quem você acha que vencerá essa luta?
BRASÍLIA
Brasília, cidade do futuro
Aqui não existe muro
Aqui não tem esquina
Só mora gente fina
Vinda de todo canto
Brasília, que encanto
Tua diversidade.
Brasília, uma cidade
Que acolhe todo mundo.
Candangos construtores
Braçais, nobres, doutores
Nos deram um país
Orgulho mundial
Razão pra ser feliz.
Brasília nos ensina
Que a sorte se destina
Aos que sabem vencer
Vencer os desafios
Cruzar mares e rios
Pra ter felicidade
Brasília uma cidade
Família e aconchego
Aqui não se tem medo
De usar a liberdade.
Estive pensando sobre a "espera"...
Eu a conheci e nos apaixonamos, mas não era a hora certa e nos separamos. Então, anos depois, temos a chance de nos reencontrarmos.
Contudo, eu me pergunto: Será que já se passou tempo demais? Será que não esperamos muito? Não seria tarde demais... como é que pode dar certo?
Sozinhos, já chegamos tão longe! Se bem que, começando de novo, poderíamos chegar a um outro lugar. Você acredita em segundas chances?
Fazia frio
Ao longe...
Luzes artificiais invadiam a escuridão em alto mar.
Pensamentos, tantos pensamentos.
Nos olhos cheios de lágrimas, qualquer brilho reluzia,
não era uma antiga esperança, tampouco a alegria.
Voltou no tempo...
Ah se pudesse outra vez sonhar.
Era tarde,
para essa sede de amar.
Lembrou que lhe faltavam asas
para alçar além das suas fantasias,
Mas, naquele olhar era tudo tão igual,
Se pudesse,
Se realmente pudesse, ah como queria.
Sentiu a brisa ainda mais forte, pôs-se à caminhar.
Era noite, fazia frio.
Parou...
Teria que conviver com a suposta felicidade,
Molhou novamente os seus pés nas águas do mar,
Encarou a sua realidade,
deixou de lado o sonho, precisava que voltar.
Amar não é sofrer
Que um amor precisa ser triste pra ser bom,
Não posso concordar com Vinicius e o Tom
Não parece-me coisa muito boa
Caminhar sobre espinhos para sentir prazer.
Sofrer pode fazer o poeta refinar
Suas preferências e afinar sua lira
Mas sobre o amor não é verdade.
O amor deve ser nossa última parada
Um porto calmo onde silenciosamente
Ouvimos o coração dizer baixinho
Agora estou em paz, finalizo minha história
Com uma exclamação generosa
Atravessei o grande mar da desilusão
Não há mais sofrimento nem busca em vão.
Tudo se tornou possível, mas não é o fim
É um recomeço suave, uma inexorável solução.
Não assisto uma história contada em um filme, ou em uma série,
logo que me identifico, me torno um dos personagens, mas como
espectador ignorante que sou, me perco do enredo muitas vezes,
observando o fundo do cenário, a cidade, o ambiente... para além
dos atores, por essa razão não assisto filmes legendados, tiram
o foco do olhar entre as paisagens e as falas.
