Carta de uma Futura Mamae
Como disciplinar seu filho de forma positiva:
Disciplina positiva é uma filosofia enraizada em conexão. Não é apenas um método de disciplina – mas uma maneira totalmente diferente de se relacionar com as crianças que nos permite manter um vínculo forte com elas, através das idades e estágios da infância, enquanto cria-se pessoas gentis e responsáveis.
Métodos convencionais de criação, muitas vezes, colocam o progenitor contra a criança, como se fôssemos adversários em uma luta sem fim, por poder e posição. Isso naturalmente leva à desconexão entre membros da família e descontentamento em casa. Felizmente, não tem que ser assim!
Ao usar disciplina positiva em sua casa, você pode manter uma conexão profunda enquanto trabalha junto a seu filho para orientá-lo ao longo da jornada, até a idade adulta. Com uma forte conexão, vem mais cooperação e, com isso, mais alegria e paz na família.
Muitas pessoas questionam se isso é ser permissivo, e a resposta é absolutamente não. Os pais permissivos não estabelecem e nem aplicam limites, os pais positivos o fazem. No início, pode ser desafiador aprender a aplicar limites sem recorrer a uma punição, mas tenha a certeza de que a ausência de punição não é a mesma coisa que a ausência de disciplina. As crianças assumirão a responsabilidade por suas ações, corrigindo erros, resolvendo os problemas que criam e aprendendo a fazer melhores escolhas no futuro.
Uma criança aprende a autodisciplinar fazendo. Uma vez que a mudança de paradigma é feita e você entende que toda disciplina é, simplesmente, ensinar, torna-se fácil guiar uma criança, sem punição.
Como usar disciplina positiva com seu filho:
Muitas vezes, é tentador responder ao mau comportamento com raiva, agressão, vergonha e meios convencionais de punição. Mas existe uma abordagem melhor – que não diminui seu filho e que aproveita a oportunidade de ensino que o mau comportamento apresenta. Abaixo estão três passos para a disciplina positiva.
Passo 1: Avalie a necessidade
Todo comportamento é uma indicação do estado interno da criança. O mau comportamento é uma sugestão de que existe uma necessidade subjacente. Quando avaliamos o que é necessário e abordamos, muitas vezes, o mau comportamento desaparece. Isso pode ser complicado com crianças pequenas e pré-escolares que ainda não podem verbalizar suas necessidades ou intenções, mas apenas entender que o comportamento é um apelo à ajuda e não um ato calculado de desafio à sua autoridade, pode ajudá-lo a ser compassivo e responsivo.
Às vezes, a necessidade é fácil de determinar, como a fome ou o cansaço, que podem ser curadas com uma refeição ou uma soneca. Outras vezes, o comportamento está sinalizando a necessidade de um novo limite ou a necessidade de aprender uma habilidade ou, possivelmente, que há alguma coisa acontecendo fora de casa que seu filho está tendo problemas para lidar. Por exemplo, uma criança que descobriu a alegria de saltar no sofá não está tentando comportar-se mal. Ela está brincando. Mesmo assim, você, provavelmente, não quer que ela pule no sofá, mas quando você diz a ela para parar, ela não para. Isto está sinalizando a necessidade de um novo limite.
Outro exemplo é uma criança em idade escolar que, de repente, mostra sinais de agressão ou exibe uma atitude desrespeitosa após a escola. Sim, o comportamento deve ser corrigido, mas este é um sinal claro de que algo dentro da criança não está bem. Descobrir o que está motivando a agressão ou o desrespeito e ajudá-la a resolver o problema, acabará com o mau comportamento.
Passo 2: Acalme a si mesmo primeiro, depois, seu filho
Os pais não disciplinados não podem disciplinar as crianças efetivamente, então, acalme-se primeiro. Mova-se de emocionalmente reativo para cognitivamente responsivo, antes de lidar com o problema em questão.
Uma vez calmo, ajude seu filho a se acalmar. O objetivo é envolver seu cérebro no andar de cima para que ele não seja mais emocionalmente reativo, mas capaz de raciocinar. Isso pode levar dois minutos ou vinte minutos, dependendo da criança e seu estágio de desenvolvimento.
O tempo em contato com você e exercícios calmantes, como leitura e desenho, é útil para acalmar o cérebro. Algumas crianças podem resistir por um tempo e preferir ficar sozinhas. Se isso funcionar para acalmá-las, ótimo. Não queremos forçar a separação, pois isso pode corroer a conexão, mas dar a seu filho o espaço que ele está pedindo é respeitar suas necessidades.
Você estará pronto para ensinar a lição, uma vez que seu filho estiver mostrando receptividade novamente.
Passo 3: Ensine e resolva problemas
Para crianças com menos de 4 anos, a resolução de problemas não é algo compreendido. O desenvolvimento cognitivo para trabalhar através deste processo ainda não aconteceu, embora certamente o pai possa conversar sobre isso. Para crianças pequenas, manter o limite removendo a criança da situação ou removendo o objeto que está sendo jogado, por exemplo, é suficiente.
Ensinar o que a criança pode fazer também é apropriado para crianças muito novas. “Eu não vou deixar você jogar na casa, mas você pode jogar no quintal.”
Quando seu filho estiver entre aproximadamente 4 e 6 anos, você poderá começar a ensiná-lo a resolver problemas. Faça as seguintes perguntas:
O que fez com que isso acontecesse?
Como isso fez você se sentir?
O que você pode fazer na próxima vez que isso acontecer?
Como você vai resolver isso?
Pedem minha opinião
Dizem-me para escolher uma opção
Fico preso em minha indecisão
Perguntam de qual eu gosto mais
Apenas respondo “tanto faz”
Não param de me pressionar
Fico sem tempo pra pensar
Sinto-me perdendo o ar
Não sei o que escolher
Sei que não posso mais me esconder
Muito menos, tenho pra onde correr
Com medo tenho vivido
Medo da minha indiferença
Me fazer perder o livre arbítrio…
SERVIR E PROTEGER, ESSA É MINHA MISSÃO
Houve um tempo em que eu era
Apenas uma menina inocente
Que sonhava muito alto
E encantava muita gente.
O tempo passava
E o gosto pelos estudo só aumentava
Minha mãe até pensava
Que ser professora seria meu legado
Mas o amor pela Guarda
Em meu peito estava guardado.
Meu interesse pelos estudos
Ao concurso me levou
E logo ao ser aprovada
Tomei posse com amor.
Hoje faço ronda nas escolas
Onde vidas vivo a guardar
E nos olhos das crianças
Fico sempre a me enxergar.
Ao chegarmos nas escolas
Nas crianças vou enxergando
A sensação de serem protegidas
Em seus olhos vão brilhando
E na certeza do dever cumprido
Assim vou me renovando.
Como você percebe o mundo a sua volta?
Começarei com um pequeno conto.
Havia uma senhora muito bondosa que não via maldade em nada e nem em ninguém.
E, certa vez, apresentaram a ela, uma pessoa que acabara de ser preso. E esse preso havia cometido inúmeras maldades e crimes.
Foram falando para a senhora todos os atos cruéis que ele havia cometido, e ela ficou ali, ouvindo e olhando atentatamente o criminoso a sua frente.
Após falarem sobre os terríveis atos cometidos pelo criminoso, perguntaram à senhora o que ela achava a respeito dele.
Ela olhou calmamente para as pessoas a sua volta, olhou para o criminoso e disse: Ele tem os olhos tão bonitos.
Apesar de ser um conto, ele reforça que: Os olhos são a janela d'alma.
Quanto mais bela for sua alma, mais beleza verá e viverá no seu dia a dia.
Para que possamos ter uma visão mais bela sobre as coisas, é condição primária não tirar conclusões apressadas sobre qualquer assunto, principalmente se você estiver passando por algum problema. Pois poderá projetar esse problema a sua percepção sobre aquele assunto, naquele momento.
Quanto mais dificil a fase, maior deve ser o silêncio. O que é ruim, acabará por si só, não será necessário ficar acumulando sentimentos ruins. Isso só nos faz nos cegar ante as várias possibilidades que nos cercam.
Não devemos deixar que nossos pensamentos sejam envenenados por nós. E observe, toda ação ruim, quando transformada em palavras, encontra coro. Cuidado com o que acumula.
Pense e reflita.
Ilumine seu dia.
Paz e bem.
Seja luz
Quando Você Chegou
Você surgiu assim,
Como em uma pintura,
Apareceu para mim,
Como a mais bela criatura.
Surgiu então aos poucos,
Sendo modelada,
Deixando todos loucos,
Sem dizer nada.
A inveja pairou,
Quando você chegou,
Mostrando com tanta clareza,
Estampada a sua beleza!
Conquista-la é um privilégio,
Ter sua amizade é ótimo,
Recusá-la é um sacrilégio,
Querer você sempre por perto?...LÓGICO
Saudade
Saudade, uma maldição?
Uma dádiva?
Dá sentido à paixão,
Dá motivo à lágrimas.
Nos leva ao extremo,
É o que nos corta, ó espada,
Nos traz só um pensamento,
O desejo pela pessoa amada.
Pessoa que muitas vezes está longe,
Longe de meu acolhedor abraço,
Me torno quase um monge,
Orando para em seu coração manter meu espaço.
Todos os caminhos
Todos eles levam pra lugar nenhum
E em nenhum lugar existe
Uma estrada que te leve
Uma estrada leve
Que te leve à infância
Nem por breve instante
Nem que fosse só
Pra sentar-se novamente só
No espaldar lá da varanda
E olhar de novo o não passar da banda
Nem que fosse só pra olhar o trem
O trem do tempo
O trem que vem lá da distância
O trem que vem do nada
E leva ao nada
Nada nunca vai levar
A gente a trilhar de trás pra frente
A velha estrada
Que nos leve novamente à infância.
Edson Ricardo Paiva.
No hálito fremente das luzes
sei-me dançando um dia
uma melodia que não me lembre.
Sei da noite, uma chuva fria
de corpo sei, um fumo quente
sei dos olhos, nos meus
a alma nua
sei da boca, perdida
os sabores e recantos
sei das sombras e sei do espanto
e na seiva, segredo lua
onde rubra, a vontade queima
Sei de ti, que não esquecerei
sei da melodia que não me lembro
que noite dentro, um dia
dançaremos juntos, eu sei
há um horizonte de linhas verticais, manto
onde, no querer de quem quer tanto
mora uma pressa a que não resisto
uma pressa líquida de poder tocar-te
gasoso ser-te, ébrio vicio
num intenso verde, suave colar-te
à esperança, de num imenso abraço ter-te
sem medo, desta urgência
que me faz pressa
nesta ânsia impressa
na sede dos dias de ausência
espero beber-te, pele, desassossego
este sem medo todo e sem pressa
quem sabe num dia, que o tempo não meça
o poder olhar-te, assim para sempre
A vida é um rastro de ilusões que criamos nos nossos mais íntimos pensamentos, uma bolha limitada de versões de nós mesmos para lhe dar com um círculo finito de pessoas. Somos a minoria sem notoriedade e com a escassez de recursos racionais... é o que faz com que nos achemos tão significativos.
Somos poeira, somos passageiros, hoje somos, no amanhã éramos.
O SITIO
Uma vez eu e meus irmãos, mais precisamente no período da adolescência, inventamos de passar as férias no sitio do meu avô no interior de Pernambuco. Pegamos um ônibus aqui em Recife na rodoviária e rumamos para o município de Limoeiro, e após umas duas horas de viagem, chegamos. Perto da Praça da Bandeira embarcamos noutro ônibus, que levava de tudo, além de gente, óbvio, galinhas, papagaios, bodes, pessoas simples que vinham da feira, em sua maioria, com sacolas. Saindo do centro da cidade, o citado coletivo pegou uma estrada de barro ladeado de canaviais, e continuou embalado enquanto ia levantando, atrás, rolos de poeira. Descemos daqui a pouco tempo num povoadozinho, já com luz elétrica, que noutra ocasião não tinha, animador acdei. Nos encaminhamos a uma casa próxima e pedimos água, e interessante, que no lugar da água serviram suco de maracujá, isso mesmo, suco de maracujá! Que gentileza, que gente acolhedora, amável, a conhecida hospitalidade interiorana, não é todo dia que a gente pede água e nos servem suco de maracujá. Estava natural, mas, deixa pra lá, seria querer demais. Quando provei... Xiviiii!!! Salgado!!!! Onde já se viu! Puseram sal em lugar do açúcar por engano. Fiz uma careta indisfarçável. Ai a dona da casa disse: - É a água da cacimba que é assim mesmo! Ou seja, barrenta e salobra. A tal cacimba era uma espécie de poço. Agradecemos e, depois, seguimos por outra estrada de barro, dessa vez a pé, o sol cozinhando o juízo, umas 2 horas da tarde. O que estimulava e distraia eram, aqui, ali, no caminho, uns pés carregados de laranjas amarelinhas, uns juntinhos dos outros, baixinhos, vários, parecendo arvores de natal, fora de época, carregadas! Umas até caídas apodrecendo, maior fartura e de graça, era só pegar e ir comendo. Depois de um pedaço bom de chão percorrido aos poucos ia se divisando, surgindo, ao longe, uma casa, perdida no meio do nada, o sitio, finalmente, que nem o de Dona Benta. Lá tinha de tudo, perdido num fim de mundo, e curioso que tinha, na propriedade, rodeando-a, em frente da casa, loja, farmácia, mercearia, igreja, até cemitério, tudo pelo meu avô construídos. Talvez por um capricho dele, porque se fosse depender de clientela, só de vez em quando que saia no meio do mato uma viva alma, surgida não sei de onde pra comprar algo, e ai ele despertava do cochilo na cadeira de balanço e ia atender. Ou alguém precisando de um socorro, ai meu avô incorporava o Farmacêutico, misturador das formulas acondicionadas nuns frascos grandes, uma farmácia de manipulação as antigas, também dava injeção e mandava a vitima rezar, se fosse de noite pra chegar vivo até de manhã e pegar o ônibus na cidade vizinha, a do "suco de maracujá" que começava a circular as 8 da manhã e as 5 da tarde e ir para um hospital mais próximo, após caminhar um pedaço bom, se não morresse no caminho, mas, se morresse, tinha problema não, seria enterrado no cemitério do sitio, como disse. No sitio do meu avô não tinha energia elétrica, ai, à noite, perdia a graça, não se divisava o céu do chão, só em noite de lua cheia ficava bonito, os caminhos iluminados, dava até pra caminhar sem problemas e as copas das arvores prateadas. A noite mesmo era na base do candeeiro, feito nas novelas e filmes de época. Batia um sono cedo na gente, oxê, 8 horas ainda, uma lezeira, sonolência repentina. Mas, durante a semana, de dia, era divertido, subia nas arvores e comia muita manga, de varias qualidades, feito diz o matuto (espada, rosa, manguito, sapatinho), cajus, laranja geladinha das primeiras horas da manhã, tiradas do pé, molhadas de orvalho, leite do peito da vaca, galinha do quintal, de capoeira, mortinha na hora, uma tal de carne seca, que depois vim a saber que era a velha e boa carne de charque conhecida. Aonde até os cachorros da casa eram vegetarianos, isso mesmo, vegetarianos, comiam só macaxeira, (também conhecida como mandioca, aipim, pros sulistas) ou comiam ou morriam, toda manhã e a noite, era só isso, que davam. A gente mesmo só variava no almoço ai era feijão, arroz, macarrão, carne como todo mundo. No meio da semana, minha tia nos chamou pra buscar água pra tomar banho no barreiro (Um buraco que os homens do campo cavavam para armazenar água da chuva e usar durante o resto do ano ou por um bom tempo, menor que um açude, destinado ao mesmo propósito), ai foi a gota d'água. No sitio também não tinha água encanada, esqueci de dizer. Fomos, cada um com a sua respectiva lata, com a alegria e a inocência da novidade. Andamos um pedaço considerável atrás do precioso liquido, no meio do caminho passamos por uma grande poça d’água suja, com uma camada de lodo por cima, esverdeada, espumando e um sapo boi boiado de papo por ar. Que nojo! Eca! Passei ao largo e prossegui pro barreiro. Quando, atrás de mim, ouvi a voz de minha tia chamando: - Eiiii!!! Vai prá onde?! – Pro barreiro, respondi. – Mas, é aqui!!! Disse, ela. – Ai?! Essa água suja com um sapo boiando?! Vou tomar bando com essa água?! – Sim. Tu bebe dela! Respondeu. Água limpa só a do teu avô que é um homem idoso, a gente bota um paninho, coa as folhas, galhos e depois bota no filtro. Só sei que no final da semana tava todo mundo desesperado, querendo voltar pra civilização. Meu avô na cadeira de balanço, vendo tudo, a aflição, nos chamou e deu o maior carão, dizendo: - O que vocês vieram fazer aqui?! Aqui é só trabalhar e dormir! Eu poderia até puxar eletricidade da cidade vizinha, mas não quero não. Vejo quando vou em Recife. Começa a novela e o mundo para, é aquela malandragem! Quero isso aqui não. Voltamos no outro dia, de manhã, num sábado. Só não entendo, tava lembrando disso um dia desses, porque não fizeram uma cacimba ao lado da casa, seria melhor, mais prático, água limpinha. Mas, tudo eram os hábitos, os costumes, a tradição.
(13.11.2016)
"Como uma boa sapiofilia,adoro ir em busca de algo novo,descobrir novos conhecimentos que despertam-me, curiosidade e prazer pelo o assunto estudado. Afinal ,não é só pôr em prática o que se sabe, ou o que se aprendeu em determinado momento da vida,mas se faz necessário ,ter um conhecimento teórico bem apurado ,para que assim ,possamos ter um bom argumento em determinados assuntos abordados em rodas de conversas."
---Olívia Profeta---
Amanhã
No meu dia uma saudade, na minha vida há esperança...
Nas minhas noites a solidão do meu coração...
Na minha alma vai à tristeza, há uma dor sem beleza...
Na ausência de si, ver que faz o meu coração bater descompassado, acelerado desmotivado...
Ontem eu estava contigo a felicidade falou alto...
Hoje tão distante não posso controlar essa tristeza que invade o meu ser...
As lágrimas caem sem si, ver, jogo palavras ao vento sem consentimento da dor e da saudade...
Ah! Que vontade de estar nos seus braços fortes e quentes acalmando-me coração que bate de emoção...
Vou confiar na esperança na alegria de criança, que o amanhã vira com a certeza do sol a esquentar a minha alma se alegrará com um novo despertar...Licia Madeira
Um quatro surreal
nas maiores intensões,
transcender vitimas,
o caos tem uma ordem
nos primórdios,
que importa é a loucura
de ter você no meu horizonte
a variação do eventos
o que se presume,
a realidade transcende...
numa difusa oriunda vida.
no mais profundo ser se tem detalhes,
a curiosidade transfere,
rituais de ordem inverso
no transverso...
a elipse tem a evolução,
da trajetória se expande
na linha da gravidade,
explorando o máximo do deslumbre
se desloca a derradeira beleza,
num colapso de uma virtude
que a singularidade se abate
no amor esplendoroso,
o pacto da visão morre num fardo do instante...
a ironia a mortalhas do espaço...
a vida se trans dobra...
cujo a dispersão ganha notoriedade...
até a saudade morre num fluxo de luz...
tudo é moda e talvez seja individual.
o resumo deferi mais com calor o frio do esquecimento.
VERBO COISAR
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Uma coisa que dá no que não dá pra ver,
que se sente sentir quando menos se sente,
vem pra mente, passeia pelo coração,
volta e volta fugindo até da própria fuga...
Um sentido que faz pro que não faz sentido;
desnorteia e dá norte pra desnortear;
é pedido negado que o instinto atende,
esse ter e não ter que se toma emprestado...
Ora finge que finge o que de fato é fato,
o boato é concreto no abstrato em si,
no seu pingo no i que maiúsculo é sem...
Quando a gente se coisa é a coisa mais linda;
se ainda não sei do que chamar a chama,
só me chama e me atende, quando eu te chamar...
Cada janela uma vista do céu e da sua divina imensidão,
Cada janela vidas partilhadas em sinergia, comunhão,
Cada janela existem sonhos desejados ou já alcançados,
Cada janela existe amores novos, velhos ou simplesmente amados,
Cada janela com suas perspectivas únicas
Cada janela com suas melodias e suas músicas,
Assim é minha cidade, assim é minha São Paulo.
Uma pessoa frágil,
E um "inimigo" ágil.
Fazia isso sem ninguém perceber,
Enquanto me xingava, continuava a me bater.
Falei para minha mãe que queria começar a lutar,
Escondia os hematomas para minha mãe não perguntar.
Me escondia e punha-me a chorar
Ó Meu Deus, quando é que isso vai acabar?
Sofri por muito tempo,
Mudei de escola, de casa e mudei por dentro.
No fim estou aqui para ajudar,
Não quero ver ninguém a chorar
Nem a sofrer por agressão,
Vamos avisar alguém e esperar a punição
Uma resposta de Fé para a insatisfação e o contentamento
Enquanto alguém diz que a necessidade é a mãe da mudança, outro dirá que sem o devido valor ao que se tem é impossível alcançar aquilo que se quer. Com certeza essas duas idéias já passaram pela sua cabeça.
A verdade é que existe uma necessidade fundamental em nossa forma de enxergar tanto as possibilidades que a vida nos oferece quanto o caráter quase proibitivo de alguns desafios que estão diante de nós. Há sim, a necessidade de equilíbrio entre a insatisfação que nos motiva a transformar as nossas realidades em algo projetado, esperado e melhor e o contentamento, esse mix de alegria e satisfação que faz cada minuto do viver valer a pena em todos os sentidos.
Pensar sobre isso é trabalhoso mais vale a pena! “Entrar numa” de apenas “fazer o que se tem que fazer” pode ser uma resposta rápida a essa questão. No entanto, a falta de controle sobre algumas variáveis da vida não justificam as frustrações do momento nem dos arrependimentos futuros sobre o que “poderia ter sido feito". Em outras palavras, o niilismo não resolve a angústia da realidade tampouco frustração da possibilidade.
Creio então que existem três conceitos fé presentes na Bíblia que são imprescindíveis para equilibrar insatisfação e contentamento. E, como se trata de uma resposta de Fé, elas transcendem a nossa humanidade e estão arraigadas à manifestação do criador em nossa existência, são eles: Presença, Propósito e Promessa
Presença de Deus:
A gente costuma perguntar onde Deus está quando situações terríveis nos sobrevêm, quando os nossas planos não dão certo ou quando as dificuldades parecem maiores que o nosso fôlego. As escrituras nos garantem que Deus está presente: “Andando eu no meio da angústia, tu me revivificarás; estenderás a mão contra a ira dos meus inimigos, e a tua destra me salvará” (Salmos 138:7)
É engraçado que a gente não faz as mesmas perguntas quando as coisas dão certo, quando a “sorte” sorri para nós e tudo vai bem. Usualmente pendulamos entre os dois pensamentos, entre presença e ausência de Deus, e vinculamos isso às situações.
Seríamos loucos ao desvincular situação e satisfação? A Bíblia está repleta de conteúdo que nos monstra a presença e manifestação de Deus nos picos mais altos e nos vales mais profundos da existência humana. O nosso desafio de Fé é vincular a nosso contentamento à presença do Senhor em nossa vida; até porque a força para transformação, aquilo que o mundo chama de resiliência, para o Cristão tem as suas fontes no Senhor, na sua palavra e sua vontade.
Propósito de Deus:
Gosto de dizer sempre que “Deus tem um Plano” e esse plano envolve as nossas dificuldades e felicidades. Não dá para ignorar que passamos por dores terríveis, injustiças inexplicáveis, decepções que podem nos levar ao limite; assim como, os nossos álbuns e registros familiares por exemplo, nos revelam o quanto a felicidade é presente, nos relacionamentos, conquistas pessoais e das nossas comunidades. Deus tem propósito em toda situação: “O Senhor cumprirá o seu propósito para comigo! Teu amor, Senhor, permanece para sempre; não abandones as obras das tuas mãos!”(Salmos 138:8)
A gente lê a vida por duas grandes lentes: o sentir e o entender. Ambos são críticos e devem ser usados com a moderação da Fé no propósito do Senhor. Quando eu creio que Deus tem propósito isso automaticamente alinha os meus sentimentos e pensamentos logo posso posso chorar sem desespero, sabendo que haverá consolo e vibrar, me alegrar com a força do Senhor. Ainda posso compreender melhor aquilo que me cerca com uma perspectiva do alto sem permitir que o conhecimento gere arrogância e suplante a simplicidade, que é a base de toda alegria sincera.
Promessa de Deus:
Deus é sim, Deus de Promessa e tudo não acaba acaba aqui... Este não é um plano de fuga mas a base prática de um grande plano de domínio. “Todos os reis da terra te renderão graças, Senhor, pois saberão das tuas promessas.”(Salmos 138:4) A vida é melhor quando você sabe que faz parte de algo eterno e só assim existir vale a pena, através da fé. A descrença nas promessas do Senhor é no mínimo a extinção da esperança, colocar todas as expectativas apenas nessa vida a base toda frustração. A Promessa é norte para quem quer viver o bem do Senhor e sua vontade assim na terra como no céu.
Se você, assim como eu, está tentando equilibrar-se entre a insatisfação e o contentamento mantenha viva a chama da Presença através da adoração, uma manutenção do Propósito de Deus meditando em sua palavra e um ajuste contínuo a Promessa que te conferirá poder sobre as insatisfações e equilíbrio na alegria.
Divisões.
Já parou para pensar que tudo aquilo que é dividido, é porque já foi uma unidade?
Agora pense o quanto esta unidade, representava para você, antes de haver a necessidade da divisão.
Entenda, apesar do termo, nunca dividimos, apenas somamos.
Pessoas se dão através das mais diversas experiências, e essas experiências são uma soma à sua vida.
Pessoas que se dividem, somaram algo na equação, seja um sentimento, seja uma experiência, seja uma aprendizagem.
Pessoas que se dividem é porque não há mais espaço no salão de sua vida.
Só podemos considerar divisão, quando nada aprendemos com a convivência alheia. Quando nada sentimos, quando nada é, de fato um nada. E, isso é quase impossível pois somos seres relacionais.
Aprendemos com as boas e as más experiências.
Falamos muitas vezes: Ah! Se eu pudesse voltar atrás, teria feito diferente.
Essa frase é um sinal de aprendizado.
O tempo não volta, mas, podemos pegar este aprendizado e levá-lo para nossa vida futura.
Se bem compreender, veremos que tudo nessa vida é feito, e veio para somar.
Agradeça as experiências vividas.
Agradeça as experiências que viverá.
Agradeça que na suposta divisão da vida, na verdade, você estará somando ou multiplicando experiências.
Pense e reflita.
Ilumine seu dia.
Paz e bem.
Seja luz.
NOSSA ORIGEM
Metaforicamente, a vida é uma chama investida de uma luminosidade infindável. Seu brilho ultrapassa a matéria que volta ao pó. O lume retorna à nossa Origem, Deus, o ser exuberantemente iluminado Que vive eternamente e nos moldou à Sua imagem, usando o barro e, através do sopro, oriundo do Seu Interior, tornou-nos semelhantes a Ele.
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