Carta a um Amigo Especial
Olhar
Você me olha como quem diz:
Me ame eternamente
Você me tem como um refém
Sentindo tudo que senti
E eu não posso me enganar
Fingir que nada aconteceu.
Você me olha como quem diz:
Vá em frente, espere um pouco
E eu me perco eu teu olhar
Me sinto todo bobo
E eu não posso me enganar
Fingir que nada aconteceu.
(você me faz relembrar
Coisas que só me trazem você
Lembrara é fácil, difícil é esquecer
Sou feita de um conjunto de pessoas contraditórias, que me dão bilhetes grátis para a montanha russa de emoções e sentimentos que é a minha vida. E sinceramente prefiro esta montanha russa do que ser vazia de sensações, como muitas pessoas com as quais me vou cruzando aqui e ali que escolhem ser simplesmente racionais.
E quando assim é não acredito que haja muito espaço para emoções, ou pelo menos para as sentir no seu age. Muitas pessoas dirão que antes aniquilar o espaço que as emoções têm na nossa vida, do que não saber geri-las. Mas não será também isso de “aniquilar as emoções” uma capa que esconde a tal dificuldade em geri-las?
Um dia descobrimos que determinada pessoa faz uma descrição nossa tão próxima da realidade porque é parecida connosco.
E um dia também descobrimos que essa pessoa que nos apontou e criticou determinada postura, acaba por ter posturas também elas muito parecidas.
É tão fácil criticar os outros, apontar-lhes o dedo, dizer-se incapaz desta ou daquela atitude. E depois eu gosto de ver esses dedos indicadores a virarem-se no sentido inverso.
Se você tem um sonho, que provavelmente deve ter...
Corra atrás, não desista de si mesmo, não deixe de acreditar, enfrente os desafios, não desista antes de tentar, se você nunca tentar, nunca vai saber se conseguiria e poderá se arrepender bem tarde depois. Se você tem um sonho, realmente comece do pouco a concretizá-lo, porque esse pouco um dia pode virar muito mais do que é, se você quiser, isso depende somente de você. E viva sua vida sem medo de errar e simplesmente seja feliz.!
UMA LIÇÃO DE SABEDORIA
Certo dia um rei que era adorado por seus súditos por ser muito sábio, honesto e bondoso, sabia que estava muito doente e cansado, por isso era chegado a hora de escolher seu sucessor, porém não sabia qual de seus dois filhos escolher. Num gesto de sabedoria os chamou e os falou: “Meus filhos“! Sinto que não tenho mais forças para conduzir este reino, estou muito velho e cansado, por isso é chegado à hora de um de vocês assumirem meu lugar, porém não sei qual escolher já que ambos são meus filhos e sinto amor igual pelos dois, por isso mando-lhes que saiam mundo afora e conquistem a maior riqueza que encontrarem, aquele que me trouxer a coisa mais valiosa será proclamado o novo rei deste povo.
Após essas palavras o velho rei os abençoou e os enviou mundo afora.
Passaram-se um ano e um dos filhos (o mais velho), chegou cheio de tesouros e foi logo ao encontro do rei dizendo-lhe: Meu senhor! Eis-me aqui de volta e trouxe-lhe tanto tesouro que duvido que neste mundo exista um só homem capaz de tamanha conquista. E continuou; trouxe-lhe todo ouro que encontrei e duvido que ainda tenha sobrado algum, viajei mundo afora e não encontrei nada mais valioso que o ouro, pois vi homens e mulheres roubarem, enganarem e matarem uns aos outros por ele, trouxe-lhe também as mais poderosas armas que já existiram pois vi exércitos inteiro serem destruídos e caírem diante do seu poder de destruição, trouxe-lhe ainda a mais pura e valiosa seda, pois vi os maiores lideres e generais usarem suas vestes com muito orgulho exibindo-as como prova de luxo, poder e riqueza. Após essas palavras o rei agradeceu os presentes do filho e disse-lhe: Parabéns! Vejo que se tornara um homem forte e destemido, astuto e conquistador, nunca duvidei de sua força e sempre soube que tens o dom de fazer fortunas, porém seu irmão ainda não retornara, vamos aguardá-lo e ver o que ele terás a nos oferecer.
Passaram-se mais um ano até que o filho mais novo retornou.
Ao saber do seu retorno o rei apressou-se em encontrá-lo, após um forte abraço e com lagrimas nos olhos, sussurrou em seu ouvido dizendo; meu coração estava aflito e amedrontado, tive medo de não vê-lo novamente. E continuou! Já se passaram 1 ano que seu irmão retornara e este trouxe-me tanto tesouro que duvido existir algum homem neste mundo que tenha conquistado tamanha fortuna. E tu? O que me trouxe de valioso?
E o filho caçula respondeu!
Meu senhor, não trouxe nenhum presente de valor igual ao meu irmão, pois na minha andança deparei-me com uma miséria e desigualdade social tão grande que não consegui ficar indiferente por isso dei todo ouro que conquistei para tentar diminuir a fome e a miséria daquele povo, ainda, vi pessoas serem exploradas, torturadas e escravizadas por uma minoria e dei toda arma que conquistei para que estas pessoas pudessem se defender e defendessem suas famílias dos opressores, criando assim um exercito justo, que lute somente pela paz, pela justiça, pela igualdade e pela liberdade. Ainda meu senhor, durante minha andança vi crianças, velhos e adultos dormindo ao relento nas noites de frio e de chuva sem terem sequer um cobertor para se aquecerem e por isso dei toda seda e algodão que conquistei para que essas pessoas pudessem se agasalhar nas noites de inverno, enfim meu senhor, descobri que todo ouro, toda arma e todo luxo que um homem possa ter só trará destruição, inveja e infelicidade quando a usamos somente para o nosso próprio beneficio, mas quando usamos para ajudar os mais necessitados e carentes nos tornamos pessoas felizes e realizadas, por isso não trouxe-lhe nenhum bem material más se olhares lá fora verás uma multidão de pessoas, homens, mulheres, jovens e velhos, todos gratos e prontos para servir-lhe, a maioria deles dispostos a darem até suas próprias vidas pois existe nos seus corações o sentimento de gratidão, lealdade, fidelidade e acima de tudo respeito pelo seu semelhante e acredito eu que não exista no mundo nenhuma riqueza maior que a amizade e que uma amizade pura e sincera vem somente de dentro do careação de cada ser humano.
Ao olhar lá fora o rei percebeu que a maior riqueza do mundo não está nos bens materiais e sim nos gestos e atitudes que cada ser-humano tem e que para conquistar as maiores riquezas da vida deve-se somente conquistar o coração das pessoas, ao entender isso o rei declarou que com toda sua sabedoria jamais tinha visto um tesouro tão valioso quanto aquele que acabara de ver e que se todos os lideres do mundo pudessem ver e perceber o quanto valioso era aquele tesouro o mundo seria bem mais tranqüilo e existiria menos guerras, injustiças e misérias no mundo e a partir daquele momento disse que não tinha duvida do valor daquele tesouro e que nenhum outro homem seria mais digno de substituí-lo senão seu filho que não se tornara um conquistador de bens materiais mas sim o conquistador do maior tesouro que Deus criou, ele acabará de se tornar um conquistador de ser-humano.
Naquele momento o rei desejou sorte a seus dois filhos e declarou que seu filho mais novo seria seu sucessor e se tornaria o novo rei. Houve uma grande festa e todos aceitaram sua decisão pois todos aprenderam a lição que fora ensinada pelo novo rei.
CONCLUSÃO:
Todos nos temos um grande tesouro dentro de nossos corações, muitas vezes nos deixamos levar pela falsa sensação de prazer e felicidade que sentimos com as coisas materiais, porém jamais devemos deixar esses sentimentos nos tornarem egoístas ao ponto de pensarmos no nosso próprio beneficio e deixarmos de ajudar aos mais necessitados. Fazer o bem e ajudar as pessoas sem interesse é um dom nobre que Deus deu ao ser-humano e todos nós temos esse dom, precisamos resgatá-lo de dentro de nossos corações para que possamos nos tornar pessoas mais felizes e realizadas.
Ailton Bahia, 09/09/2010 – 20:09
A Jornada
(Um micro-conto surreal)
Empreendi uma jornada.
Uma jornada para dentro de mim mesmo.
Uma jornada para conhecer meu Ser.
Quando entrei em Mim, arrepiei-me.
Não sabia que Eu era tão sombrio.
Escuro, cheio de corredores e portas.
Estátuas... Ruídos... Vultos.
Que isso? Um choro?
Espiono por detrás de uma pilastra.
E eis que Me vejo sentado, abraçado aos joelhos, chorando convulsivamente entre soluços.
Não sabia por que, não me lembrava daquela cena.
Olhei por mais um tempo, me comovi.
Continuei andando, vez por outra me assustava com os ruídos e os vultos que eram constantes.
Meio perdido neste labirinto de Mim mesmo.
Ouvi gargalhadas... algazarra...pilhérias...
Muito curioso fui observar o que era.
Em uma sala pequena e abafada, com um ar avermelhado e opaco.
Estava Eu, a inebriar-me com cânhamo e muito vinho.
Rodeado de mulheres despudoradas e devassas.
Promiscuidade... inferninho...ebriedade...
Fiquei com asco de Mim mesmo, sai correndo.
Correndo...correndo...corren...
Parei, estava cansado, sentei-me num canto.
Que como tudo por aqui, também é escuro
Cochilei, fui desperto por umas batidas violentas.
Fui procurar de onde viam, viam de perto.
Aproximei-me, as batida se intensificaram.
E Eu com muito medo perguntei:
Quem está ai dentro?
- Me solta!!! Me solta!!! Me solta!!!
- Eu não sou louco!!! Eu não sou louco!!! Eu não sou louco!!!
- Ninguém Me entende??? Só quero Ser livre!!!
Reconheci-me de imediato, em um dos meus piores momentos.
Não, Eu não queria ficar ali, sai correndo novamente.
Fugindo de Mim mesmo dentro de Mim mesmo.
Quando parei de correr, percebi que estava em um lugar diferente.
Havia uma tênue luz de tons lilases, e o ar cheirava a jasmim.
Até que em fim! Um lugar que não seja tão sombrio.
De repente, ouço vozes, elas discutem.
Fiquei escondido em um canto, só a observar.
Era um casal, espera ai!!! Sou EU e Ela!!!
- Não, não dá mais Guto!!!
- Por que não???
- Você é muito confuso, tem muitos altos e baixos, hora está deprimido hora está eufórico!!!
- Mas você sabe que não é culpa Minha, é culpa da Bipolaridade!!!
- E não é só isso, você com esse negócio de Espiritualidade, de Intelectualismo, sem falar que você vive Filosofando e fazendo Poesias, você vive no Mundo da Lua não no Mundo Real, pra mim chega, eu não quero esta Vida para mim!!!
- Mas, mas como, você sempre gostou do Meu jeito!!!
- Pode ser que no inicio sim, mas cansei, para você tudo é motivo para Filosofar... Blá..Blá...Blá...chega eu quero é vida “Real”, Adeus, não me procure que não vou te atender!!!
E Eu ali observando, de repente as nuances lilases sumiram dando lugar as mais densas trevas, e o aroma de jasmim deu lugar a um cheiro putrefato.
Fiquei triste, melancólico, sai dali me arrastando ouvindo os ecos de Meu próprio choro.
Andei... andei...and...Por dentro de Mim mesmo, uma Jornada.
Andando pelos corredores, me deparei com algo que Eu lembrava mas não queria lembrar.
Eu estava sozinho em um quarto, com uma idéia fixa, “Vou me matar”.
Sim, Eu me lembro bem, esta idéia fixa e meio litro de soda cáustica.
Em um impulso irrefletido... Glup...Glup...Glup...foi-se a soda cáustica.
Vômito, estava vomitando a Mim Mesmo, Minha carne, Meu sangue.
Queimava, ardia, arrependera-se, mas é tarde, vai morrer!!!
Não, lembro-me de ter sido socorrido a tempo.
Fui salvo por cinco minutos, cinco minutos me separaram da Morte.
Basta, não quero mais lembrar, isto é passado!!!
Continuei minha viagem pelos corredores.
Acho que vaguei por horas Me explorando.
Quando cheguei a determinado lugar, percebi uma luz alaranjada.
Segui em direção luz, que aumentava de intensidade de acordo com minha aproximação.
Cheguei ao que me pareceu ser uma câmara, estava toda iluminada de luz laranja.
De repente, tudo virou Fogo, Fogo vivo.
E o Fogo falou:
- Gutemberg ouça-me!!!
Neste momento entrei em pânico, ajoelhei-me, prostrei-me ao chão
- Eis-me aqui Meu Senhor!!!
Sua voz tinha a potência de um trovão, era com o rolar de mil cachoeiras
- Entre em Mim, que sou Fogo Consumidor
Mais que depressa obedeci, levantei-me e entrei no Fogo, enquanto estava ali, sendo consumido pelo Fogo, Ele dizia:
- Eu sou o Alfa e o Omega, o Princípio e o Fim... Eu sou o Verbo Divino, eu sou a Palavra, por meio de Mim é que fostes criado, e saiba que és conhecido desde o ventre de sua Mãe, agora seja consumido pelo Fogo de Ruach HaKodesh e renasça, renasça para uma vida nova, tiveste coragem para se aventurar em você Mesmo, mas há muito mais a ser desvelado, por hora basta, já encontraste-me, Tu me aceitas???
- Oh, sim Meu Senhor eu o aceito de todo Meu Coração!!!
- Então vá, endireite tuas veredas e Nunca se esqueça de quem sou!!!
- Eu Sou o Que Sou...
...YESHUA HÁ MASHIACH...
O unigênito de...
...YHWH ELOHIM SABAOTH ...
Medo de Mim mesmo???
(Um micro-conto surrealista.)
Estranha sensação de estar andando por horas a fio, sem perceber paisagem alguma. Não havia nada. Não há nada para ser visto?
Que estranho!!!
E repentinamente o tudo se faz.
O ar é pesado, o céu num misto surreal de cinza e laranja, e a frente um sem fim por caminho. Andando, andando, andan...
Uma pedra? É sim, é a minha pedra. Corro em sua direção, quero descansar na pedra. Aquela que fica no meio do caminho....
Sentei, agora estou seguro, protegido. Mas do que mesmo? Também não sei. Ah deixa pra lá, OK?
De repente a pedra se agiganta, monte, montanha. Agora estreita-se, e ergue-se tal qual um obelisco e sobe aos céus tal qual a Torre de Babel (Babel= Rebelião). Eu aqui de cima vejo tudo, vejo abismos colossais. Não, não são abismos, não passam de rachaduras no solo, meras ranhuras no solo árido. Rios, é isso são rios, olhe os corpos em curso. Corpos de que mesmo? Tanto faz, são só invólucros, apenas casulos de algo maior. Ou será que não? Hum?
O que? Eu falando? Ah sim, as estrelas, são realmente belas. Quais? As do mar? Ou as do firmamento? Que diferença faz? Se Eu quiser alcançar as do mar, lanço-me ao profundo mergulho. Se for as do firmamento lanço-me ao destemido vôo. De qualquer forma será uma bela experiência.
Este céu, este céu me amedronta, me oprime, mas também me conforta, me acolhe, gosto de estar sozinho, perdi o medo e o vento quente é gostoso.
Eu não estou bem, acho que estou alucinando!
Surgem três luzes piscantes, inicialmente muito tênues, mas logo se firmam, e começam a se movimentarem freneticamente no céu alaranjado.
O medo voltou, quero correr, mas para onde, minha pedra me traiu se Eu me mexer caio em queda sem fim...
As luzes! Elas pararam, agora rolam sobre si transformando-se, de círculos pequenos em linhas horizontais e paralelas, duas em cima lado a lado e uma logo abaixo.
Três riscos no céu, que se abrem e rasgam o firmamento. Os dois de cima assumem formas de olhos, gigantescos olhos. O de baixo assume a forma de uma boca que acompanha a proporção dos olhos, não ouso me mover, não consigo nem respirar, não tenho noção de mais nada, nem sei se estou vivo. Que horror!!!
Encarando esses olhos que me encaravam, Dês’javu. Sim Eu os conheço, são os meus olhos, meu olhar. Minha cabeça gira, estou tão confuso, onde estou mesmo?
- O que teme tanto homenzinho tolo?
A bocarra falou, e falou num coro de três vozes em uníssono. Uma grave e profunda, gutural, uma suave e aveludada, a última seca, metálica e gelada. Três vozes em uma só voz que saia de uma boca que percebi ser a minha boca. E repetiu a pergunta, tirando-me dos devaneios e me assustando novamente.
- O que teme tanto homenzinho tolo?
- Você, eu temo você, não sei o que é e me assusta.
- A sua ignorância o faz temer a si mesmo.
- Como posso temer a mim mesmo?
- Pois ainda não percebeu que sou você?
Quero acordar, me tirem daqui, estou ficando louco. E ainda não dá para fugir. Sumiu? A pedra sumiu, caindo,caindo, cain...
Minha feição voltara a ser riscos, que voltaram a ser círculos luminosos, que acompanhavam minha vertiginosa queda, em um espiral de luzes e Eu em seu centro.
Senti um impacto, mas não doeu, acho que nem senti, apenas percebi.
Levanto-me e procuro-me, as luzes sumiram. Sem roupas? Que vergonha! Estou nu! As luzes voltaram, surgem a minha frente, do nada, uma bem a minha frente, uma a minha direita e uma a minha esquerda. Tomam formas humanas, e atrás deles tronos formam-se a partir do solo.
Sentam-se, e de cabeças baixas permanecem. Eles vestem apenas uma túnica negra que lhes cobrem por inteiro.
Não conseguia ver seus rostos, nem seus gestos, pois não se moviam.
Toda essa situação continuava a ser assustadora, não havia nada entre nós a não ser o vazio, não saberia dizer se Eu estava de cabeça para cima ou para baixo, e essa situação causava-me caos. Por quê? Por que causa confusão e angústia viver uma situação onde não conseguimos nos situarmos nem ter certeza de nossa posição!
- Ouça-nos.
E mais uma vez sou tirado de meus devaneios com susto. A voz que havia falado era diferente, era uma única, era a mais grave e profunda, nesse momento quase soou paternalmente.
- Ouça-nos e guarde-nos.
A voz pertencia ao ser que estava a minha frente, sim, era a minha voz que eu ouvia, sim era a minha voz mesmo, mas bem diferente.
- Ouça-nos e guarde-nos, você precisa entender que....
- Acorda!!! Guto!!! Acorda!!!
- Hã, o que foi, o que aconteceu???
- Você desmaiou e ficou um tempão desacordado.
- Mas, mas e agora!!! Como vou saber o que Ele ia-me dizer?
- Ele? Ele quem? Será que você bateu a cabeça ao cair?
- Quer saber??? Deixa para lá você não entenderia nem acreditaria!!!
Hoje descobri como necessito de meus amigos, estar longe deles é entediante, é um sentimento muito ruim, falta algo em nossas almas, um vazio enorme, provavelmente sem fim.
O tempo consegue ser muito massacrante. Ao longo de nossas vidas conseguimos construir amizades sinceras e leais, mais de repente tudo se acaba, a distancia nos separa daquelas pessoas que estavam sempre ao nosso lado, todo aquele laço que construímos se desfaz.
Sinto-me melhor em saber que possivelmente irei reencontrá-los, mas com a consciência de que não será a mesma coisa de antigamente. O jeito é seguir em frente, conhecer gente nova e formar novos laços, mas uma coisa é fato: Os PRIMEIROS nunca saíram do meu pensamento.
Ela
Me fazer feliz
No mundo um paraíso
Curtir a canção
Imaginar, viajar e voar
E ver o mar
A vida brinca ou muda de brincar
A cada segundo
Fazer a paz, olhando o que faz
Alegres momentos
De só eu querer de amar
Faço mil versões pra você
Enlouquecer
Repito o que quiser
Mas só faço
O que você manda
Mas só quero de amar.
Jardins do amor
No meu jardim do amor
Tem uma violeta da saudade
Um cravo da paixão
E uma margarida da amizade.
Tem também
Um girassol da eternidade
Um lírio da paz
E uma orquídea da felicidade.
No meu jardim do amor
Plantei uma lavanda da simplicidade
Uma tulipa da alegria
E uma petúnia da lealdade.
A flor que jamais plantarei?!
É a Hera da inveja
E a que sempre te darei?!
A rosa do amor.
Deus desenhou em meus olhos um amor
Sempre visível
Onde quer que olhe percebo esse amor
Horas deixa a boca seca
Horas é impossível não sentir dor
Coração acelera louco
Em rotação de ponteiros tortos
Sem eixos.
Ó Deus por quê não me desenhastes asas?
Asas sensoriais, fluídas
Tecidas dos braços as mãos
Cheias de vida?
Meus olhos enfeitam a minha dor
As minhas sete vidas
É tão natural
Que tenha sempre mãos vazias
E poesia.
Um Poema Desesperado
No horizonte se vai o camisa dez treinar o trabalho duro de viver
Onde?
Enquanto o camisa zero de nossas ruas acorda o mais cedinho
Tão cedinho
Esquecendo-se do penteado dos cabelos, do café bem requintado
Não lhe cabe a exuberância do olhar
O olhar é ora triste ora vago
Que não desfaz a satisfação de mais um dia de vida
É singelo... Quem lhe diga não valer nada
Mas quem lembra por nossa farda ora laranja ora maltrapilha?
Quem?
Vale mais lembrar por nossa farda elegante, sincronizada?
Vale?
Digo eu e quem quiser que se opunha
Valha mais o maltrapilho “poeta” de nossa gente que o galante “poeta” por si só.
Reticências
Como poeta escrevo um pequeno verso
Como criança escrevo em uma folha meu nome
Dou risada, encontro felicidade
Da meninice passada
Hoje... Como poeta escrevo um pequeno verso
Como menino eu conto mentiras
Dou risada, encontro felicidade
Nas lembranças passadas
Ontem... Como poeta escrevi um pequeno verso
Como poeta eu abro o coração
Dias sim, dias não
Sou uma caixa de surpresas
Desvenda-me então...
A vida só é bonita,
Quando há um belo sorriso,
Uma brisa fresca,
Aquela fatia de pão quente,
Olhar a platéia e dizer nossa quanta gente,
Quando se tem alguém para amar,
Com quem desabafar,
Pegar na mão para caminhar,
A vida realmente é linda,
Pois vivendo conhecemos amigos,
Admiramos talentos,
Entre chegadas e despedidas,
Vivemos nossas vidas.
Um dia, um adeus
e tudo ficou assim, sem brilho
perdido
o que houve?
só você dava a minha vida direção
e de repente
me vi indo a um lugar desconhecido
que você mesmo me encaminhou
Um dia, um adeus
e eu fui embora, e você nada fez
não se importou,
não me ligou
e tudo ficou assim
desigual
desbotado
você era minha certeza
e agora estou presa
num mar de incertezas
ando perdida
querendo encontrar você
em outro alguém
querendo encontrar o amor
que te solicitei
mas olha agora como fiquei
Um dia, um adeus…
Um adeus…
Pra sempre, um adeus…
•"Nosso videoclipe de “Waiting foi um fracasso total.A MTV não passa mais nenhum vídeo. Se tivéssemos bundas em nossos clipes, ou se tipo, o McG aparecesse, ou umas garotas balançando as bundas, quem sabe o vídeo fosse transmitido. Para falar a verdade estou me sentindo um pouco ranzinza no momento."
•“Existem muitas coisas na vida que você acha que precisa como televisão, revistas, professores dizendo que você tem que ganhar dinheiro e ser bem-sucedido, mas se você tem algum tipo de esperança, algo em que se segurar, então tudo isso não vai mais importar. Se você consegue fazer com que seu próximo dia seja melhor do que o anterior, aí você vai ver que é o que realmente significa e não tudo aquilo que as pessoas acham que você precisa para sua vida.”
•A escola é a prática para o futuro, e a prática leva á perfeição, mas ninguém é perfeito, então para que praticar?
•Um cara chega em mim e fala 'O que é Punk?'. Então, eu chuto e derrubo uma lata de lixo e digo 'Isto é punk!'. Então, ele chuta a mesma lata e diz 'Isto é Punk?', e eu digo 'Não isto é modinha!'
•"O segundo dia é sempre melhor do que o primeiro"
O valor de um filminho
Impressionante como um filminho numa tarde fria pode ser gostoso. Valorizar o tempo que temos sozinhos é muito importante, porque te faz perceber o quanto você se gosta, e sinceramente, eu me amo! Muito bom ficar um pouco só, me curtir, rir dos meus pensamentos vendo um filme bobo na TV. Para nós que estamos sempre correndo, sempre fazendo coisas, não sabemos mais dar valor ao simples e velho ''fazer nada'', estranho é pensar que tem gente que não consegue parar, pior ainda é pensar que tem gente que não pode... É por isso que quando eu posso, paro tudo o que estou fazendo e vejo um filme ruim na TV num dia frio, somente com a coberta e o controle do lado. Isso também é viver. Fazer nada valoriza as ações, mas o excesso de tarefas te impede de parar. Hoje eu concluí que eu quero viver até morrer!
Conheci o amor verdadeiro esperimentei da dor de um final que nao foi tao feliz assim e conheci a saudade de estar...saudade de amar intao uma nessecidade tremenda de querer mais a tensa relaçao passada me faz pensar duas vezes se vale passar poraquilo tudo de novo,nao os momentos memoraveis como as praias,viagens,risadas e tudo mais...Mas o fim o fim me faz lembrar de como chorar e ruin tristeza me vem e penso em me manter assim só solitario porem sem ter finais tristes AMEI de verdade nao tenho vergonha alguma de dizer e hoje quero apenas ter,e quem sabe num futuro distante eu volte a AMAR novamente, ou nao porque é como dizem AMOR de VERDADE só acontece uma vez na vida e acho que o meu já aconteceu e dessa ficha nao se vende porai em qualquer lugar
é ficha rara é cara o preço e esse emaranhado de sentimentos que se resume em lagrimas no FIM...
"AQUARELA MINHA"
"Eu decidi que hoje será um dia diferente
Nada de saltos, maquiagem ou acessórios
Vou colocar os pés no chão
Trocar energias com a terra
Que está exalando um cheirinho incrível, lá fora
Resultado do contato com a chuva, que escorre tímida
Ela me inspirou poemas, notas e rimas
Fez com que eu simplesmente respirasse fundo
E concluísse que a vida é boa demais
Para que percamos tempo questionando tudo
'Por que não sou assim?'
'Por que não sou assado?'
'O que esperam de mim?'
'Como me livrar do passado?'
Ah, vou chutar o balde!
Gritar aos quatros cantos
Publicar o quanto sou feliz por ser quem sou
Do jeitinho que sou
Simplesmente adorável!
É assim que sou...
Prisões, já dizem por si, são prisões
Sem mais explicações
Eu quero é um mundo meu
Rabiscado a lápis
Em que eu possa usar pincéis coloridos
Para preencher os espaços em branco
E o resultado, mesmo que sem lógicas ou simetrias
Será bem mais do que uma simples obra
Será o saldo de felicidade de cada um dos meus dias".
Mais em lavinialins.blogspot.com
Para seguir em frente é preciso ter dois sacos: um bom e outro furado. No saco bom, guardemos os elogios, as conquistas e desafios superados, amizades e a família e carregue sempre! No furado, depositemos as tristezas, as desilusões, as injustiças e críticas destrutivas e tudo que perceebrmos não acrescentar nada em nossa vida. Assim, sem perceber, estaremos de bem com a vida, afinal, carregamos conosco as boas coisas de nossa existência, ao passo que as coisas negativas para onde foi? Se perderam pelo caminho da vida.
Dessa forma, nos livramos de carregar pesos desnecessários, impostos por pessoas que infelizmente, sentem prazer em transmitir sentimentos ruins! O bom é que estas vencidas pelo cansaço, deixarão de nos "encher o saco"!
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