Carta a um Amigo Detento
Sem você eu não sou nada...
Eu sou muito feliz contigo,
Meu companheiro, meu amigo.
Você é a melhor coisa
Que aconteceu na minha vida,
Mô você é o grande amor da minha vida.
Sem tu nada tem sentido,
Você é o meu mundo,
Você me completa em tudo.
Eu te amo muito,
Sem você eu não sou nada.
Você é o meu queijo
E eu sou a sua goiabada.
Eu te amo muito,
Sem você eu não sou nada.
Você é o meu queijo
E eu sou a sua goiabada.
(Autor: Edvan Pereira) "O Poeta"
A FUNÇÃO DO FILÓSOFO em você
Olá, amigo Leitor e prezados amigos de rede.
Vou usar propositalmente minha imagem de quando eu era bebezinho, porém, venha para o conteúdo e leia até o fim o texto abaixo, é para você.
Venha refletir com Nilo Deyson.
É bem interessante ver pessoas perguntando
" qual é a função do filósofo ?".
Não é de hoje que ouvimos essa pergunta.
Por conta do condicionamento da maioria das pessoas, na qual o sistema convencional afasta o povo da filosofia, logo é complicado para uma sociedade petrificada nas verdades sistêmicas, entender a função do filósofo.
O filósofo é a provocação de toda "verdade ", com base em muitos anos de estudos filosóficos.
A função básica seria ampliar os horizontes da visão de mundo da sociedade, para que essa mesma sociedade, cogite possibilidades para mudar talvez ou não, seus conceitos sobre o tudo, sobre a natureza, a ciência, a religião e tudo quanto ela acha saber a "verdade ".
Não sejam pragmáticos, leia com calma.
A filosofia não faz questão de ser nada, quiçá de ter razão alguma sobre algo, no entanto, o filósofo é um ser intelectual, de envergadura, que estuda muito sobre filosofia, escreve muito e provoca para o despertar.
ATENÇÃO!!!
Certa vez, salientei com alguns amigos que gostaria de fazer um café filosófico fora do local onde sempre fazíamos quando dava, e uma pessoa da área da saúde que estava com um de meus colegas me falou : " é perca de tempo, não leva à nada ".
Respondi então: "Como adoro cereja de bolo"! Continuei então :
" não existe mentes impenetráveis, o que existe na verdade, são chaves erradas ".
Perda de tempo? Será?
Que coisa formidável, a filosofia não presta para nada, a não ser para filosofar...
Podemos discutir filosoficamente sobre a existência humana, ciências, religião, política e outros, porém, a linguagem da filosofia é de pertencimento para quem pertence ao mundo intelectual da filosofia, os demais ficarão a ver navios.
A filosofia só surte efeito quando o efeito da filosofia se torna à chave para liberdade do indivíduo que se cansou de buscar sua indentidade em outros, e por conta disso, eu, Nilo Deyson, sempre digo : "Libertei mil escravos, e teria libertado outros mil, se esses soubessem que eram escravos" ,
Deixe que venham, uma flechada sobre tudo que estiver sobre a mesa, e pronto, bem vindos à vida plena...
A vida plena é o desapego do condicionamento, é o fim da busca por meio do despertar da consciência, isto é, a sua real natureza ligada na essência de quem você de verdade é.
Quando por exemplo, usamos uma linguagem não convencional, isto é, usamos linguagem acadêmica, nos fechamos ao mundo acadêmico para um grupo de acadêmicos e intelectuais.
A filosofia é algo estranho para sociedade comum, por seu afastamento, porém penso que a culpa é do sistema e não da sociedade propriamente dita.
Sabemos que cada indivíduo pode buscar pelo conhecimento na filosofia e se achar, ou talvez se perder, dependendo de algumas circunstâncias da vida passada, isto é, da experiência como vida e da saúde mental da mesma.
A filosofia pode deixar uma pessoa meia ou completamente doída, basta ver os frutos ao longo da vida, porém, isso só acontece se ela não tiver uma base sólida e firme, no sentido de espiritualidade e imparcialidade com as verdades defendidas pelo mundo.
Claro que nos últimos 20 anos, a filosofia ressurgiu com muita força, assim como os filósofos, logo muitas dessas falácias de que todo filósofo é maluco ou que todo filósofo não gosta de trabalhar...(mentira).
Quando por exemplo, eu falo de jurisprudência, interstícios, amicus curiae, embargos declaratórios, e outras ferramentas do turno jurídico, é óbvio que muitos não me entenderão, por conta da linguagem jurídica.
Porém, o filósofo não se fecha, ao contrário, ele declama seus pensamentos por maio da escrita ou por outros meios.
Quando se usa uma linguagem técnica ou de modo coloquial de pertencimento de quem escreve, é óbvio que nem todos irão compreender.
Contudo, defendo que todas as pessoas devem buscar o conhecimento por meio da literatura, e sei que isso é fantasia, pois fomos formados para trabalhar como máquinas e esperar o sábado chegar para dizer " chegou final de semana ".
Isso é ser mediano, raso e vazio.
A felicidade está também na segunda, terça e etc... O filósofo é instrutor.
O filósofo é um educador que edifica o homem no conhecer a si mesmo, assim liberta ele dos vícios e do fanatismo de quaisquer ordem.
Liberdade é definição alguma...
Para que serve o filósofo senão para fazer o que o sistema não faz, isto é, educar e dar qualidade de vida.
Claro, eu, Nilo Deyson, creio que DEUS na pessoa do ESPÍRITO SANTO, é majoritário em toda sabedoria e poder; e creio que pela fé se vence os problemas impossíveis através de JESUS CRISTO.
Digo isto, por conta de que, muitas pessoas confundem conhecimento filosófico com afastamento do Divino.
DEUS não pode ser afastado!!!
A filosofia não afasta o homem de DEUS, o homem só se afasta de DEUS uma vez que ele não for um homem de DEUS, e sim senhor de si mesmo.
Quanto à isso, seria para muitos, o mesmo que se prender em pertencimento, logo não haverá liberdade por conta de que sua indentidade está ligada à uma definição de devoção.
A liberdade não quer dizer nenhuma crença,
Ao contrário, liberdade para a filosofia do estoicismo por exemplo, significa ter a capacidade de entrar e sair sem traumas de qualquer coisa, sem julgamento nem apontamento.
Liberdade emocional, intelectual e paz interior.
O filósofo é definido como provocação, como o divisor de águas, como o martelo, como foi o filósofo Nietzsche.
Veja por exemplo, o que o filósofo Renê Descartes, salientou em uma das suas frases mais profundas e conhecidas. " Cogito ergo sun " isto é, "penso, logo existo".
Frase curta, porém de extrema profundidade para ser refletida.
Essa frase já foi discutida milhares de vezes.
Ela pode ser analisada por vários ângulos, e eu gosto muito da visão do "penso por que existo, logo não preciso que ninguém pense por mim por não existir um eu fora de mim".
Enfim, Nilo Deyson quer fazer você raciocinar e buscar uma vida de qualidade.
A filosofia pode lhe auxiliar.
Para finalizar, o filósofo pode ser definido por várias linhas de pensamento, o que pode gerar livros, artigos e etc., Entretanto, vou ficando por aqui, e deixo a seguinte mensagem:
" Um filósofo não precisa ser compreendido,
basta ser questionado, basta ser provocado, eis aí então, a cereja do meu bolo ( Nilo Deyson)".
Continue visitando nossa linha do tempo aqui no Facebook, assim como nossas outras plataformas de mídias sociais , sempre como finalidade de fazer você consumir coisas construtivas para sua vida.
Nilo Deyson Monteiro Pessanha ⬇️⬇️⬇️
" Eu bebezinho "
TENTÁCULOS, CURRÍCULOS, ARMÁRIOS E A EQUAÇÃO MAIS SIMPLES
Por Nilo Deyson
Olá, amigo Leitor e prezados amigos de rede.
Uma reflexão sobre a mente condicionada.
A consciência é a essência da real natureza.
A mente necessita de adições, apêndices, tentáculos, armários, currículos, coisas.
Ela tem que carregar coisas. Mas a Consciência que você é não precisa de nada disso, não leva nada consigo, está acessível na medida exata da sua vivência.
Maturidade é necessária para ver algo: quem seria você sem tudo o que você tem ao seu redor, sem tudo o que você carrega na sua mente? Pensamentos, problemas, mente. Esse falso-eu, criado pela sua mente, vive em busca de um lugar para cometer um acidente, está sempre em busca de um probleminha qualquer. Isso é o que lhe dá tônus.
Já o seu ser, aquilo que você é, é totalmente vazio de necessidades – tanto de conflitos quanto de bajulação. Aqui, eu, Nilo Deyson não vou chamar de "amor" porque é grande a chance de equívoco. Ademais, o amor não precisa de amor. Se você precisa de amor é porque ainda não descobriu que você é amor – essa equação é bem simples.
Você precisa ir mais fundo na questão "quem sou eu?". Enquanto houver separação entre você e o que quer que seja, você está imaginando a si mesmo, a Verdade ainda não foi vista.
Sei que seria sensato empreender qualquer tipo de mecanismo para que este que está separado aceite aquilo que está fora dele. Mas aquilo que você é não tem nada fora dele, tudo está dentro dele.
Aqui, inclusive, entra um paradoxo gritante, veja: em mente não há consciência, em consciência não há mente. Seu ser não sabe nada da existência da mente tanto quanto a luz não conhece a escuridão – uma coisa é a ausência da outra.
Na presença a ausência desaparece, ela não tem como permanecer.
Logo, na presença da luz que você é, a mente subjetiva, a mente des-funcional, desaparece. Sem acúmulos, direta e funcionalmente, aquilo que é.
Quem é você?
Conheça a ti mesmo.
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
POESIA CEGA
(O Ledor)
Não entendeu? -Sim, compreendi, amigo!
Sei o que sublimas tua mente desponjosa,
Pois que mais ousados que uma rosa
São os teus ouvidos aos meus sentidos.
Hipócritas palavras, cabeça maldosa
Habitas em seu corpo como um perigo
Daquele que ouvir asnos, mas bem contigo
Está tão brilhante alma, e magestosa.
Que nesta sagrada vida, da literatura,
Há quem não entende sabendo ler
Tantas coisas mais complexas e conjuras,
Que, quem não lê, sabe entender
O que vós digo, palavras vis, palavras puras
Sem que haja sentimentos a lhes dizer...
O PLANO SER HUMANO FALHOU
Por Nilo Deyson
Olá, amigo Leitor e prezados amigos de rede.
Muitas de nossas crianças um dia dirão: por qual real motivo os homens estão em guerra?
A medida que avançamos em tecnologia e na investigação da ciência, o homem se perde sem entender como isso acontece.
A filosofia poderia debater a felicidade e a vida, no entanto, ainda que exista o debate a respeito da felicidade e da vida na linha do pensamento filosófico, não mudaria muita coisa, senão para uns e outros que absorvem o conhecimento e vivem a partir dele !
O homem falhou e falhou muito desde sempre.
As guerras no mundo por exemplo, acontecem por causa da ganância pelo poder, por inconsciência e falta de inteligência emocional.
O homem aprendeu um pouco de tudo, aprendeu a desenvolver tecnologia, avançou e continua avançando nas ciências, porém, no campo das emoções o homem falhou.
Desde a vida nas escolas, o homem é formado como um robô profissional para o mercado de trabalho, porém, não aprendeu a dominar suas emoções e seus impulsos.
Nós falhamos como seres humanos, em toda terra se vê homens fanáticos e pragmáticos, onde o diálogo é moeda de interesses nas camadas elevadas das Nações.
A filosofia pode entrar com uma flechada sobre tudo que estiver sobre a mesa, no entanto, poucos serão libertados da inconsciência.
As paixões aprisionam os homens, e a cada novo tempo é raro encontrar homens livres e em perfeita paz, na imparcialidade, na neutralidade e no amor pela vida, que respeite seu próximo independente de quaisquer pensamento contrário.
Estamos longe de sermos civilizados, ainda que se diga que não se deve generalizar, ainda assim, somos seres humanos, e falhamos no campo da vida.
Nossos olhos como vêem o mundo?
Nossos conceitos ferem alguém?
Nossas verdades são absolutas?
Nossos pensamentos são bons?
Reflita e repare os males que um dia talvez causamos na vida de alguém, uma palavra, uma atitude, e tudo encima da emoção.
Enfim, para finalizar, penso que é preciso construir uma nova sociedade a partir do treinamento do desenvolvimento da inteligência emocional, aquela que faz com que o ser humano use a consciência em momentos de conflitos e medos ao invés de usar o ódio e a inconsciência nas tomadas de decisão.
É preciso dialogar, buscar conhecimento de si mesmo, aprender como fazer para todos nós sermos seres humanos melhores e com amor pelo próximo, independente do pensamento político, religioso e por aí vai...
Viver a vida como um espetáculo que acontece uma vez a cada segundo, e a cada segundo tudo termina no agora.
Se hoje Nietzsche, Sêneca, Schopensrauer, Epicuro, Marco Aurélio, Descartes, Voltaire, Marx, Freud entre outros filósofos estivessem vivos debatendo o tema, teríamos várias teorias filosóficas para resolver a questão do ser humano, porém, enquanto não houver o despertar da consciência da real natureza, o homem está perpetuado a fazer o mau, isso de tempo em tempo.
É importante o debate, a discussão filosófica, pois a filosofia é a única fonte de conhecimento preparada para os conflitos da humanidade no sentido educativo e provocativo.
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
CONSELHO DE AMIGO
VOCÊ NÃO PRECISA
Trair o seu amor
Ser egoísta demais,
Fazer o que você faz
Causar tamanha dor.
PORQUE SE VOCÊ
Trai quem lhe ama
Magoa quem lhe quer,
E grita que é mulher
Joga o outro na lama.
VOCÊ TERMINA
Seu sonho de princesa
Por outro amor traída,
E reclamando da vida
Mergulhada na tristeza.
Amigo
És o meu amigo
Estando eu feliz ou não
Nunca me deixa só
Jamais me deixa só
És tudo o que eu preciso
Razão do meu viver
Tu és o meu abrigo Senhor
Amado meu
Ainda que venha
O dia mal
E meu coração sufoque na dor
Muitos pensamentos
Se percam em mim
E minha alma grite
Querendo fugir
Eu sei que estará ao meu lado
E me envolverá em teu abraço
Tu és o meu amigo
És o meu melhor amigo Senhor
Amado meu
Se teu amigo está triste,
faça sua boa ação do dia...
FAÇA-O SORRIR...
FAÇA-O SORRIR
Marcial Salaverry
Sorria para quem está chorando,
e que está uma mágoa levando...
Faça-o sorrir...
Dê uma nova emoção
para quem tem dor no coração...
Faça-o sorrir...
Leve coragem,
a quem está com medo desta viagem...
Faça-o sorrir...
Seja como um raio de sol em sua vida,
para quem não a vive como deve ser vivida...
Faça-o sorrir...
Para quem não tem esperança,
mostre que a Fé a tudo alcança...
Faça-o sorrir...
Para quem pensa em maldade,
mostre-lhe o valor da bondade...
Faça-o sorrir...
Para quem vive em desamor,
dê-lhe vida, doando sua energia interior...
Faça-o sorrir...
Trazendo alegria
para melhorar o seu dia...
Fazendo o bem,
à tua alma fará também...
A amizade é o que para você,
Amizade não é uma simples palavra,você sai falando ser amigo de tal pessoa,ele meu amigo,esse é meu amigo,mais será, que é amizade ou uma simples admiração que você sente por tal pessoa,amizade é pra vida inteira não é só uma passagem na sua vida, possa ser que você não veja esse amigo, mais ele estará sempre em sua memória e seu coração mesmo que o tempo passa, esse será seu amigo. Faça valer apena essa amizade.
PAPEL AMIGO MEU, ouvidos das minhas dores alivio das minhas lágrimas
PAPEL AMIGO MEU, descrevo em ti os meus sentimentos com as cores que as escrevo, PAPEL MEU nunca reclama, nunca julga apenas ouve, sem falar me diz muito, é la que as chuvas de guerra acalmam é la que as mascaras caem nenhum sorriso é tristeza e nenhuma tristeza é alegria.
PAPEL AMIGO MEU, morro em ti pra que eu possa viver aqui refugio quando a raiva e o ódio vem, minha sombra do sol aqui
PAPEL AMIGO MEU, NUNCA RECLAMA, NUNCA JULGA, APENAS OUVE
Significado de Estoicismo
Por Nilo Deyson
O que é Estoicismo:
Olá, amigo Leitor e prezados amigos de rede.
Hoje venho fortalecer e pincelar um pouco da filosofia do estoicismo.
Gostaria que você continuasse lendo o texto, pois acredito que de alguma forma, isso poderá lhe ajudar em algum momento de sua vida.
Estoicismo é um movimento filosófico que surgiu na Grécia Antiga e que preza a fidelidade ao conhecimento, desprezando todos os tipos de sentimentos externos, como a paixão, a luxúria e demais emoções.
Este pensamento filosófico foi criado por Zenão de Cício, na cidade de Atenas, e defendia que todo o universo seria governado por uma lei natural divina e racional.
Para o ser humano alcançar a verdadeira felicidade, deveria depender apenas de suas “virtudes” (ou seja, o conhecimento, de acordo com os ensinamentos de Sócrates), abdicando totalmente o “vício”, que é considerado pelos estoicos um mal absoluto.
Para a filosofia estoica, a paixão é considerada sempre má, e as emoções um vício da alma, seja o ódio, o amor ou a piedade. Os sentimentos externos tornariam o homem um ser irracional e não imparcial.
Um verdadeiro sábio, segundo o estoicismo, não deveria sofrer de emoções externas, pois estas influenciariam em suas decisões e em seus raciocínios.
Fases do estoicismo
Vamos agora entrar no pensamento do estoicismo, em como o estoicismo vê o mundo, venha com Nilo Deyson.
Etimologicamente, o termo estoicismo surgiu a partir da expressão grega stoà poikile, que significa “Pórtico das Pinturas”, o local onde o fundador desta doutrina filosófica ensinava os seus discípulos em Atenas.
O estoicismo é dividido em três principais períodos: ético (antigo), eclético (médio) e religioso (recente).
O chamado estoicismo antigo ou ético foi vivido pelo fundador da doutrina, Zenão de Cício (333 a 262 a.C.), e foi concluído por Crisipo de Solunte (280 a 206 a.C.), que teria desenvolvido a doutrina estoica e a transformado no modelo que é conhecido na atualidade.
Já no estoicismo médio ou eclético, o movimento começa a se disseminar entre os romanos, sendo o principal motivador da introdução do estoicismo na sociedade romana Panécio de Rodes (185 a 110 a.C.).
A característica mais marcante deste período, no entanto, foi o ecletismo que a doutrina sofreu a partir da absorção de pensamentos de Platão e Aristóteles. Posidônio de Apaméia (135 a.C. a 50 d.C.) foi o responsável por esta mistura.
Por fim, a terceira fase do estoicismo é conhecida como religiosa ou recente. Os membros deste período enxergavam a doutrina filosófica não como parte de uma ciência, mas como uma prática religiosa e sacerdotal. O imperador romano Marco Aurélio foi um dos principais representantes do estoicismo religioso.
Objetivos da filosofia estoica
Veja abaixo alguns dos principais objetivos da filosofia estoica:
Ataraxia
Preste atenção agora, pois vamos nos aprofundar um pouco.
O cerne da filosofia estoica era a conquista da felicidade por meio da ataraxia, que é um ideal de tranquilidade no qual é possível viver de forma serena e com paz de espírito.
Para os estoicos, o homem apenas poderia conseguir essa felicidade através de suas próprias virtudes, ou seja, de seus conhecimentos.
Autossuficiência
A autossuficiência é um dos principais objetivos dos estoicos.
O estoicismo prega que cada ser deve viver de acordo com a sua natureza, ou seja, deve agir como um ser autárquico; como senhor de si mesmo.
Assim sendo, como ser racional que é, o homem deve se valer das suas próprias virtudes em prol da conquista do seu maior propósito: a felicidade.
Negação de sentimentos externos
Os estoicistas consideravam que os sentimentos externos (paixão, luxúria, etc.) eram nocivos ao homem, pois faziam com que ele deixasse de ser imparcial e passasse a ser irracional.
Todos esses sentimentos eram tidos como vícios e como causadores de males absolutos que comprometiam as tomadas de decisões e a organização dos pensamentos de forma lógica e inteligente.
Indiferença aos problemas
Na busca pela vida tranquila e feliz, a filosofia estoica defendia que todos os fatores externos que comprometessem a perfeição moral e intelectual deveriam ser ignorados, ou seja, tratados com apatia.
Essa linha de pensamento defendia que, mesmo na adversidade, em situações problemáticas ou difíceis, o homem deve optar por reagir sempre com calma e tranquilidade e com a cabeça no lugar, sem deixar que os fatores externos comprometam sua capacidade de julgamento e ação.
Enfim, por hoje foi isso, no entanto, eu sugiro que o amigo Leitor leia novamente o texto afim de se agasalhar com propriedade do texto e do ensinamento.
Grato pela leitura.
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
*Cade meu amigo que estava aqui?*
Ao longo da minha graduação academica, conheci pessoas, pessoas divertidas, sorridentes, alegres, espontaneas, eram apenas pessoas, sabe seres humanos que conseguiam rir de si mesmos, e rir com os outros, fazer piadas, nessa epoca eles eram filhos, amigos, estudantes, pais, mães, trabalhadores, tinham varios papeis e entre tudo isso o grande sonho de concluir a graduação e se tornar um profissional psicologo, e principalmente ser um profissional ético e competente, preparado para ajudar as pessoas que procuram auxilio psicologico... Entretanto ao longo do curso, alguma coisa aconteceu!!?
E meus amigos foram se transformando, na verdade eles foram ficando fascinados com a mascara de psicologos... Sim a tão atraente e envolvente mascara de Psicologo...tiveram o gosto de exprimentar a mascara e sabe o que aconteceu? não quiseram mais tirar! Ficaram la em todos os momentos com a mascara e eu ja não via mais meus amigos... porque eles foram desaparecendo e o que aparecia constantemente era a mascara de psicologo(a)... E nestes momentos eu me perguntava; Cade meu amigo que estava aqui?
onde foi parar aquele colega espontaneo? aquela menina sorridente? bom será que eles um dia vão retornar??
Hoje a minha pergunta é: E ai tem coragem de tirar a mascara de psicologo(a) e se apresentar como você mesmo?? Ou você precisa sempre dizer; Eu sou o psicologo X, ou então, Sou a psicologa Y... Enfim entendo que ser psicologo e estar dentro de uma relação terapeutica num setting terapeutico... Quando você está na cantina, nos corredores da sua faculdade, no banheiro da sua casa, lamento informar mas você não e psicologo... e se quer ser acredite deve ter algo muito errado, ou estranho com você... e eu não acho que isso seja engraçado, porque isso e no minimo preocupante... mas e ai?? ainda está com a mascara porque? tira a mascara enquanto e possivel... se é que é possivel... enfim minha proposta é tire a mascara e respire seja você mesmo... você não precisa ser psicologo o tempo todo e nem acredito que existe espaço pra isso ...
Cade meu amigo que estava aqui??
É sumiu denovo! Foi tragado pela vontade incontrolavel de vestir a mascara de psicologo(a) e desapareceu... quando voltar me avisa...
*Rafael Lemos Fernandes*
03/12/2019
DA RESENHA E DA CRÍTICA
A minha resposta é: não, meu amigo. Eu não escrevo unicamente porque alguém me pede, quando alguém quer ou quando eu quero. A inspiração é dona de mim e escrevo quando as palavras me chamam, quando uma leitura, um pensamento ou uma imagem me procuram. Por isto as minhas releituras não são profissionais, uma vez que saem naturalmente, livres e felizes da minha imaginação.
BARUCH SPINOZA
POR NILO DEYSON
Olá, amigo Leitor e prezados amigos de rede.
Hoje vamos analisar um pouco do pensamento do filósofo Spinoza.
Venham com Nilo Deyson.
Baruch Spinoza (também chamado de Espinosa ou Espinoza) foi um filósofo racionalista holandês, um dos mais importantes da filosofia moderna. Além de seu racionalismo religioso radical, Spinoza defendeu o liberalismo político.
Biografia: Vida e Obra
Nascido em Amsterdã, na Holanda, em 24 de novembro de 1632, Baruch Spinoza (ou Benedito Espinoza) era descendente de judeus de origem portuguesa.
Seu pai, um comerciante bem-sucedido chamado Michael, tentou que o filho ocupasse a mesma posição no comércio, no entanto, desde pequeno Spinoza demostrou grande interesse pelos estudos.
Aprofundou suas pesquisas nas áreas da teologia, línguas, filosofia e política. No entanto, suas ideias consideradas ateístas, resultaram na excomungação de Spinoza em 27 de julho de 1656 pela comunidade judaica de Amsterdã, da qual fazia parte.
Diante disso, resolver abandonar Amsterdã passando a viver em diversos locais na Holanda: Rijnsburg, Voorburg, Haia, Leyden e Utrecht.
Ao ser excluído da comunidade judaica e vivendo em outros lugares, Spinoza teve que ganhar dinheiro, o que o levou a trabalhar no comércio e na área da pintura, ministrando aulas de desenho durante um tempo.
Embora tenha sido convidado para ser professor da Universidade de Heidelberg, Spinoza preferiu estudar e escrever sobre suas teorias e pensamentos.
Faleceu em Haia com 44 anos em 21 de fevereiro de 1677, vítima de tuberculose.
Principais Obras
Princípios da Filosofia de Descartes (1663)
Tratado Teológico-Político (1670)
Tratado da Correção do Intelecto (1677)
Ética (1677)
Deus Segundo Spinoza
De acordo com Spinoza, Deus era sinônimo de natureza o qual estaria refletido na harmonia e na existência de todas as coisas. Ou seja, ele acreditava num Deus transcendental e imanente.
Segundo ele, que estudou profundamente os textos bíblicos (Bíblia Sagrada e Talmund), aponta que as obras religiosas eram interpretação humanas sem fundamentação racional. Criticou também os dogmas rígidos e a ostentação da Igreja.
Por esse motivo, ele foi excomungado da Sinagoga Judaica. Sendo assim, criticou diversos tipos de superstições (religiosa, política e filosófica) que para ele eram geradas pela imaginação. Nas palavras do Filósofo: “A mente humana é parte do intelecto infinito de Deus.”
Ética
Ainda que não tenha publicado sua obra “Ética” em vida, ela foi publicada postumamente. Sua teoria em torno desse tema esboça seu pensamento racionalista radical.
Para Spinoza o que os seres humanos pensam reflete diretamente na sua maneira de viver. Foi nessa obra que o filósofo trata do tema das superstições relacionadas com Deus, tentando provar a natureza racional de Deus, donde este seria o próprio Universo.
Frases
Veja abaixo algumas frases em que estão refletidas os pensamentos do filósofo Spinoza:
“Quem vive dirigido pela razão, se esforça, tanto quanto pode, por compensar pelo amor e pela generosidade, o ódio o desprezo que tem outrem por ele.”
“Tenho evitado cuidadosamente rir-me dos atos humanos, ou desprezá-los; o que tenho feito é tratar de compreendê-los.”
“As coisas nos parecem absurdas ou más porque delas só temos um conhecimento parcial e estamos na completa ignorância da ordem e da coerência da natureza como um todo.”
“Os homens enganam-se quando se acreditam livres; essa opinião consiste apenas em que eles estão conscientes das suas ações e ignorantes relativamente às causas pelas quais são determinadas.”
“O homem livre não pensa em nada a não ser na morte; e a sua sabedoria é uma meditação não sobre a morte, mas sobre a vida.”
“A paixão sem a razão é cega, a razão sem a paixão é inativa.”
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
NEUROCIÊNCIA E SUA IMPORTÂNCIA NA CONSTRUÇÃO DO ENSINO NA EDUCAÇÃO
Por Nilo Deyson
Olá, amigo Leitor e prezados amigos de rede.
Você aqui vai saber um pouco sobre a neurociência, e isso poderá lhe ajudar em seu dia a dia, portanto, com muita atenção no texto, venha com Nilo Deyson.
Por muito tempo o foco da educação esteve voltado para ensino mecânico e direcionado a um grupo homogêneo de alunos, sem dar a devida atenção à especificidade, a individualidade e a forma com que cada um aprende.
As informações eram “transmitidas” pelo docente e os alunos as recebiam e aceitavam sem questionamento. O problema é que essas informações eram perdidas, sem ser assimiladas, uma vez que os alunos não conseguiam relacioná-las as vivências ou conhecimentos anteriores.
Além disso, o processo de aprendizagem não se dá da mesma forma em cada indivíduo, cada um tem seu ritmo, cada um tem sua habilidade, sua modalidade de aprendizagem; além das influências externas que podem ser decisivas nesse processo.
A escola tem a função de ensinar, mas não pode, nunca, ser confundida com produção em massa. Afinal o “produto da escola” é o mais valioso de todos: o ser humano, com ideias, opiniões e sentimentos. Neste caso o termo ensinar acaba tendo uma conotação bem diferente do que antes; pois hoje sabemos que a escola tem um papel que vai além de ensinar conteúdos como: auxiliar o aluno a perceber sua individualidade, tornando-o também responsável pelo ato de aprender, proporcionar a otimização de suas habilidades, facilitar o processo de aprendizagem e criar condições de aprender a aprender. Ensinar a ter autoria de pensamento.
A principal questão a ser analisada é: será que escola está preparada para isso?
Como um professor pode conhecer melhor nossos alunos? Como podem atender as suas necessidades?
O processo de ensino/aprendizagem é bem mais complexo do que se pensava há algumas décadas, e as escolas não podem continuar ensinando as gerações atuais por meio de metodologias arcaicas.
Hoje, temos a disposição uma infinidade de recursos, além de estudos e pesquisas científicas que podem nortear nossa prática.
A Neurociência é um desses valiosos recursos para os educadores. Nada mais justo, se pensarmos que a aprendizagem se dá por processos neurais, onde se concentram os estudos da Neurociência.
Compreendendo o processo de aprendizagem
O primeiro passo é lembrar que cada ser é único e embora haja a necessidade da escola trabalhar conteúdos, estes podem ser aprendidos de forma prazerosa, utilizando recursos e métodos que atendam a todos. O professor precisa conhecer seus alunos.
Eu, Nilo Deyson, penso que, um erro comum é o fato de muitas vezes o professor conhecer o perfil de seus alunos, mas esquecer da importância do próprio aluno se conhecer também. A compreensão de como é possível lidar com certas características pessoais ajudará o aluno a identificar, mobilizar e utilizar suas características criativas e intuitivas, pois cada um aprende no seu próprio ritmo e à sua maneira.
Através de sua prática, o professor deverá oferecer um ambiente que proporcione estímulos do ponto de vista intelectual e emocional. Daí a necessidade do educador, consciente de seu papel, buscar estruturar o ensino de modo que os alunos possam construir adequadamente os conhecimentos a partir de suas habilidades mentais. E para isso, é imprescindível que conheçam os significativos estudos da Neurociência, uma vez que esses, sem dúvida, influenciam na compreensão dos processos de ensino/aprendizagem.
A Neurociência traz para a sala de aula o conhecimento sobre a memória, o esquecimento, o tempo, o sono, a atenção, o medo, o humor, a afetividade, o movimento, os sentidos, a linguagem, as interpretações das imagens que fazemos mentalmente, as imagens que formam o pensamento e o próprio desenvolvimento infantil. Os neurônios espelho, que possibilitam a espécie humana progressos na comunicação, compreensão e no aprendizado. A plasticidade cerebral, ou seja, o conhecimento de que o cérebro continua a desenvolver-se, a aprender e a mudar, até à senilidade ou à morte também altera nossa visão de aprendizagem e educação.
Essas informações são imprescindíveis para a ação do educador, e nos faz rever o “fracasso” e as dificuldades de aprendizagem; uma vez que existem inúmeras possibilidades de aprendizagem para o ser humano, do nascimento até a morte.
Enfim, sei que não sou dono de nenhuma verdade, porém, como eu lido todos os dias com pessoas que não desenvolveram a inteligência emocional, logo pensei em escrever esse texto afim de deixar registrado o desejo de ver um dia, os educadores, professores, dialogando sobre os altos, uma vez que isso ajudaria muitos alunos.
Quero deixar claro que, eu, Nilo Deyson, não sou professor, no entanto, me considero um educador no sentido de melhorar o condicionamento do sistema emocional das pessoas através de palestras e diálogos.
Por fim, que a educação deixe portas abertas para neurociência.
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
A NORMA CULTA
Por Nilo Deyson
Olá, amigo Leitor e prezados amigos de rede.
Hoje você vai saber um pouco sobre a norma culta.
A norma culta se refere ao conjunto de padrões linguísticos usados pela camada mais escolarizada da população. A norma culta define-se, assim, como a variação linguística habitualmente utilizada por pessoas com elevado nível de escolaridade e cultura.
Na língua portuguesa existem diversas variações linguísticas, justificadas pela existência de diferentes grupos sociais, com diferentes graus de escolarização, que apresentam diferentes hábitos linguísticos, que resultam numa pluralidade de normas.
De todas essas normas, a norma culta é a mais conceituada, vista como uma linguagem culta e erudita, utilizada por um grupo de pessoas de elite, pertencentes à camada mais favorecida e escolarizada da população.
O domínio da norma culta se reflete, principalmente, na modalidade escrita da língua, revelando um elevado grau de rigor e correção gramatical, como o devido uso da pontuação, da acentuação, da colocação pronominal, da concordância e da regência, entre outros.
Saber escrever e falar de acordo com a norma culta de uma língua é uma competência bastante valorizada no mercado de trabalho, uma vez que o domínio da norma culta possibilita ao indivíduo comunicar com precisão, eficiência e desenvoltura.
Norma culta e norma-padrão
Embora esses conceitos sejam próximos, sendo inclusivamente usados muitas vezes como sinônimos, se referem a normas distintas.
A norma-padrão pode ser entendida como a norma gramatical, com base na gramática tradicional e normativa. Atua como um modelo idealizado que visa a padronização da língua escrita.
A norma culta é a variação que mais se aproxima desse padrão.
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
"Desde muito cedo
Antes mesmo de nascer meu Sol amigo
Me prestei e esquecer meus medos
E me emprestei a um ser só
Que era eu
Trazendo nas mãos, nada mais que dez dedos
Escondi no coração muito mais que vinte medos
Do lado da minha paz
Minha paz, há muito esquecida, espalhei
Meu Sol se pôs
Meu medo escondido, só pra mim guardei
Pra depois do fim da vida."
Edson Ricardo Paiva.
VALORES CIENTÍFICOS, ÉTICOS E POLÍTICOS
( Nilo Deyson )
Olá, amigo Leitor e prezados amigos de rede.
Hoje gostaria lhe convidar para ler e refletir o texto abaixo.
Examinaremos inicialmente as três características relativas aos valores cognitivos da ciência: a imparcialidade, a autonomia e a neutralidade.
Atenção no texto abaixo.
Valores cognitivos.
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Imparcialidade
Imparcialidade é a concentração de que as teorias são corretamente aceitas apenas em virtude de manifestarem os valores cognitivos em alto grau, segundo os mais rigorosos padrões de avaliação e com respeito a uma série apropriada de dados empíricos.
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Neutralidade
O conhecimento científico é neutro quando não atende a nenhum outro valor particular, podendo suas práticas serem realizadas no interior de qualquer esquema de valor: elas não serviriam a nenhum interesse específico.
Ou seja, no processo de investigação propriamente dito, os valores moraes e sociais não deveriam influenciar diretamente os cientistas, quando o objetivo é cognitivo.
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Autonomia
A autonomia refere-se às condições independentes das investigações, porque, segundo se espera, as inscrições científicas deveriam estar isentas de pressões externas e poder definir suas agendas voltadas para a produção de teorias imparciais e neutras.
Veja, pelo que foi dito sobre o valor cognitivo, pode parecer que a ciência paira acima do tempo e do espaço, por isso precisamos introduzir algumas distinções.
À primeira vista, a neutralidade científica é requisito inesgotável no processo da investigação, mas sob outros
aspectos, a atividade do cientista não é neutra, quando deve levar em conta valores éticos e políticos.
Não se trata de incoerência, mas do reconhecimento de que o poder da ciência e da tecnologia é ambíguo, porque pode estar a serviço do florescimento da humanidade ou apenas de uma parte dela.
Daí a necessidade de o trabalho do cientista e do técnico ser acompanhado por reflexão de caráter moral e político, para que sejam postos em questão os fins que orientam os meios que estão sendo utilizados.
Vejamos que, no momento atual, as práticas de controle da natureza estão nas mãos do neoliberalismo e, assim, servem a determinados valores e não a outros.
Servem ao individualismo em vez de à solidariedade; à propriedade particular e ao lucro em vez de aos bens sociais; ao mercado em vez de ao bem-estar de todas as pessoas; à utilidade em vez de ao fortalecimento da pluralidade de valores; à liberdade individual e à eficácia econômica em vez de à liberdade humana; aos interesses dos ricos em vez de aos direitos dos pobres; à democracia formal em vez de à democracia participativa; aos direitos civis e políticos sem qualquer relação dialética com direitos sociais, econômicos e culturais.
A primeira é a lista de valores neoliberais; a segunda, de valores do movimento popular.
É comum as pessoas afirmarem que, enquanto o senso comum é pragmático, por estar interessado na aplicação prática, que visa a benefícios imediatos, a ciência tem por objetivo conhecer a estrutura do mundo.
De fato, embora sejam inesgotáveis as aplicações tecnológicas, não é essa a intenção primeira da investigação científica, que antes de tudo visa ao conhecimento.
Sob esse aspecto, a ciência só visaria a valores cognitivos, isto é, ao cientista só interessaria conhecer por conhecer, sem se preocupar com a aplicação do conhecimento.
No entanto, o trabalho científico envolve além de valores cognitivos, os valores éticos e políticos.
Então, reflitam sobre valores neoliberais e os valores éticos e políticos.
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
A ILUSTRAÇÃO DO SÉCULO DAS LUZES
( Nilo Deyson )
Olá, amigo Leitor e prezados amigos de rede.
O século XVIII é o período conhecido como Iluminismo, século das luzes, ilustração ou Aufklarung (em alemão, " esclarecimento ").
Como as designações sugerem, trata-se do otimismo em reorganizar o mundo humano por meio das luzes da razão.
Desde o renascimento desenrolava-se a luta contra o princípio da autoridade e buscava-se o reconhecimento de que os poderes humanos por si mesmos seriam capazes de orientar-se sem tutela alguma. O racionalismo e o empirismo do século XVII deram o substrato filosófico dessa reflexão.
A filosofia do Iluminismo também sofreu a influência da revolução científica levada a efeito por Galileu no século XVII. O método experimental recém-descoberto teve a técnica como aliada, expediente que fez surgirem as chamadas ciências modernas.
Posteriormente, a ciência seria responsável pelo aperfeiçoamento da tecnologia, o que provocou no ser humano o desejo de melhor conhecer a natureza para dominá-la.
Por fim, veja com Nilo Deyson, que a natureza passou a ser vista de maneira secularizada, desvinculada da religião.
Livre de qualquer controle externo, sabendo -se capaz de procurar soluções para seus problemas com base em princípios recionais, o ser humano estendeu o uso da razão a todos os domínios: político, econômico, moral e inclusive religioso.
Vou explicar a exaltação do poder humano nesse período, através do seguinte pensamento.
...." a segurança do filósofo é a segurança do burguês que deve à sua Inteligência, ao seu espírito de iniciativa e de previdência, o lugar que tem na sociedade.
A emancipação do homem, na qual Kant vê o traço distintivo do Iluminismo, é a emancipação de uma classe, a burguesia, que atinge sua maioridade".
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
A INSTITUCIONALIZAÇÃO DO PODER
Olá, amigo Leitor e prezados amigos de rede.
Vejamos como se deu a legitimação do poder a partir da idade moderna. Com o fortalecimento das monarquias nacionais, o Estado passou a deter a posse de um território e tornou-se apto para fazer e aplicar as leis, recolher impostos, ter um exército.
Por isso, segundo o filósofo e sociólogo alemão Marx Weber (1864 - 1920 ), o Estado moderno é reconhecido por dois elementos construtivos: a presença do aparato administrativo para prestação de serviços públicos e o monopólio legítimo da força.
Além disso, com a secularização da consciência, o Estado distanciou-se da maneira de pensar medieval, predominantemente religiosa. À tese de que todo poder emana do de Deus, contrapôs-se a teoria da origem social do pacto feito sob o consentimento dos indivíduos.
Com a institucionalização do Estado, o governante não mais se indentifica com poder, mas é apenas o depositário da soberania popular. O poder legítimo é, portanto, um poder de direito, que repousa não mais na violência nem no privilégio de classe, mas no mandato popular.
O súdito transforma-se em cidadão, já que participa ativamente da comunidade cívica.
Sob o impacto do Século das luzes, no século XVIII, expandiu-se a defesa do constitucionalismo, entendido como a teoria e a prática dos limites do poder exercido pelo direito e pelas leis.
Portanto, o poder tornou-se legítimo porque emana do povo e se faz em conformidade com a lei.
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
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