Carta a um Amigo Detento

Cerca de 96141 frases e pensamentos: Carta a um Amigo Detento

⁠" O despertar de um lindo dia
chegou e tocou meu coração
durante o sono a voz dizia
busque à Deus nas orações,
ter bom viver traz equilíbrio
a paz só tem quem ora a Deus
e entre linhas vou buscando
o que Jesus me concedeu...

A linda oração desperta em nós
a presença de um Deus gigante
que nos envolve a todo instante
no caminhar do dia a dia,
a sintonia é necessária
para vivermos em harmonia"



⁠Gentileza

Gentileza é como um tímido raio de sol nos beijando a face em uma manhã fria de inverno. É um toque de suavidade na aspereza do dia a dia. Gentileza é quando um coração pega outro pela mão e o ajuda a atravessar seus desertos. Gentileza é quando uma pessoa esbarra em alguém com tanta leveza que mais parece asa de borboleta acariciando suas dores. Gentileza é um pincel de muitas cores que naqueles dias mais escuros da vida desenha sobre a curva torta do sorriso a mais perfeita expressão de alegria.

Inserida por ednafrigato

Expressão de um sentimento raro

⁠Os meus pensamentos está agindo de um jeito natural então vou ter que mandar a real, talvez vão até me julgar mas isso já é normal então serei sincero e mandarei bem na moral não querendo ser falso moralista mas se olhar pro mundo nós estamos vivendo em meio de pessoas que estão transformada em sobrenatural, vários querendo ser o que não é e isso não é legal vejo a hipocrisia reinando e evoluindo nesse mundo carnal e as pessoas preferem falar mal que coisa informal não vejo falarem nada em formal, os pensamentos estão voando com o vento com essa mensagem quero te livrar de maus momento a caneta pesa escrevendo isso aqui e sangra a todo o tempo, o ódio passa por um segmento que cada dia passa ela aumenta e como fica o seu sentimento mesmo que esteja em um tratamento mesmo que está em um amadurecimento você muda o seu comportamento e isso mostra só um envolvimento que entristece o seu coração e é uma dor que fere muito esse elemento um comprimento virou raro ninguém mais se põe em seu lugar não tem consentimento, pro meu povo só queria mais respeito sem ter ressentimento vejo nego prejudicando seu amigo só pra tá no gerenciamento que constrangimento pros envolvido só lamento, em um coração obscuro eu vou escrevendo em linhas tortas com sentimentos puro a fé vem sendo meu escudo nas mãos de Deus eu me sinto seguro, onde foi parar o amor não vejo mais luz dentro dessa minha escuridão a depressão já tentou tomar a minha mente, infelizmente hoje em dia a dor de uma pessoa é alegria pra muita gente antes de apontar o dedo vamos ser coerente olha pro seu próprio nariz, vendo o mundo assim parece que vivemos ainda na era vikings vi que vários perdeu a sua raiz deixando vários corações com cicatriz cenas lamentável chega até ser triste fico até assim quando escrevo isso aqui tem que fingir que nada existe, nós não vive nós sobrevive a guerra existe a cena é triste meu povo tá doente, vejo pessoa que exige coisas de gente que nem elas mesmo conseguem fazer..

Inserida por textoscriativos

⁠Vatapá do Cerrado


Um dia ele chegou e disse:
— Acabou! Não volto mais.
Saí da caixa das comodidades e perguntei:
— Por quê?
Ele disse:
— Não sei, falta... Tempero.
Saí depenada na partilha, minha única herança:
Um velho livro de receitas.
Mas havia um sentido ao acontecido:
Casa dividida
Filhos partindo
Amigos indecisos
Família desconfiada
E eu sozinha...
...e o pior, ser acusada de ser sem tempero!
Realmente, naquele lugar, não havia espaço para que eu pudesse descarnar minha alma e retemperar minha vida.
Passei pelo quarto de minha AVÓ, que disse:
— Tenha fé! Se tivesse pernas lhe acompanharia.
Parti.
De lembranças: mudas de alecrim, coentro, manjericão, ora-pro-nobis.
Talvez a outra fosse assim:
Com a boca besuntada de manteiga de cacau, escorrendo ignorância, pele cor de açafrão de tanto vadiar ao sol, cabelos negros como tinta de lula.
Mas...
Eu tinha as faces cor de pimenta rosa e um modo de fazer diferente.
Precisava remexer e fazer um VATAPÁ e mostrar a todos que o amanhã é outro dia.
Desossei uma galinha, desfiei sua carne e modifiquei meu "penteado".
Coloquei um quilo de camarão, imaginando que o mar é grande...
Deitei azeite de dendê em abundância para lustrar meu ego.
Despejei leite de coco, pensando que o vento no coqueiral, vira a qualquer hora.
Apertei os tomates maduros para que não sangrassem antes da hora.
Piquei e chorei junto às cebolas e acreditei que elas exorcizam o ambiente.
Com parcimônia no sal (à gosto) e acreditei em Deus e na criação.
Usei alho em lâminas para espantar a inveja
Salsas e cebolinhas trituradas para dizer que tenho tempero.
Abracei a azeitona para dar um toque aveludado à vida
Troquei... era hora... o amendoim dominado pela suavidade do baru do cerrado e acreditei no equilíbrio do sabor.
Retemperei e acreditei na receita, estava tudo pronto... mesa posta e farinha de mandioca para engrossar minha intuição.
Cansada, eu agora, precisava de um banho, de um mergulho. No quintal uma banheira jazia também abandonada.
Lustrei vida nova a ela. Forrei com alecrim para perfumar meu corpo.
Cerrei as vistas de curiosos, com lençóis, para que não criticassem minha nudez e filtrassem somente bons ventos;
Mergulhei!
E foi assim: era fim de outono, as folhas caíram na virada da tarde.
Pétalas coloridas inundaram a banheira e eu me senti importante com tantos confetes!
Na verdade, ele me perdeu, o tempo avisou que as folhas velhas cairiam, dando lugar às folhas verdejantes e elas inundaram a banheira. E eu cheirando a alecrim, engatei uma nova estação e pensei:
“Amor requentado
amigo reconciliado
nunca dão um bom-bocado”
Aceite e acredite na sua receita.




Livro: Não Cortem Meus Cabelos
Autora: Rosana Fleury

Inserida por RosanaFleury

⁠Minha lista
Tentando fazer um retrospecto.
Deveras incompleto.
Entre idas e vindas.
Entradas e saídas.
São as relações de nossas vidas.
Amigos.
Colegas.
Companheiros.
Parceiros.
Alguns raízes fortes.
Outros folhas passageiras.
Sementes frutíferas.
Oh lembranças.
Lambança.
Engano.
Prazer.
Satisfação em dizer.
Que não sejamos nunca ingratos.
Ainda que passageiro foi o prato.
Valeu.
Palmas pra quem doou.
A barriga que doeu.
Se pela vida passou.
A saudade deixou.
O privilégio é meu.
Seja o último ou topo da lista.
O tipo de árvore não vou qualificar.
A importância de cada sombra.
De cada fruto.
De cada semente a fertilizar.
É o que importa.
Ficou aprendizado.
Fica a gratidão.
A cada ano.
A cada geração.
A lista aumenta.
E cada um alimenta.
O que guarda.
O que sustenta.
O amigo nunca ausente.
Passa a ter vida diferente.
E eu.
Eu também.
Giovane Silva Santos

Inserida por giovanesilvasantos1

⁠Histórias que vão construindo uma vida. IV
Começando uma outra história.
O sr. Munck foi um empreendedor visionário . Ele era norueguês, amava o Brasil. A Munck chegou a ter quatro fabricas, com mais de mil funcionários. O grupo possuía escolas profissionalizantes para os funcionários e seus filhos. Médicos e dentistas nas dependências das fábricas. Plano de Saúde, de salários, gratificações etc.. No meu segundo ano,trabalhando na Munck, ganhamos uma concorrência internacional, na Venezuela, Competimos com empresas americanas e canadense.
O Senhor Munck faleceu em 1985., O filho mais novo, dos quatro que ele possuía, assumiu a presidência da empresa. Por varias vezes eu pedi demissão. Não me dei bem com ele. Eu tinha um projeto de trabalhar por conta própria, mas todas às vezes que eu pedia demissão ele me convencia a não sair. Na última,1985, ele me passou a gerência da área comercial da fábrica. Passei, então,Junto com os equipamentos de linha viva a gerenciar a parte comercial dos outros equipamentos que a Munck fabricava, administrando toda a área de distribuidores do Brasil e mais os vendedores, (cinco engenheiros mecânicos) que atendiam São Paulo capital e o interior do estado. Fiquei na Munck até 1990, foram nove anos de trabalho
A Munck desenvolveu seu equipamento usando como modelo um equipamento americano. (Até hoje somente três países fabricam esses equipamentos, Brasil, Estados Unidos e Canadá). A parte metálica do equipamento estava pronta, o problema estava na parte isolante,feita em fibra de vidro. A técnica estava nas mãos dos americanos e canadenses. No Brasil somente uma empresa tinha a técnica, a mesma que eu tinha trabalhado e ela jamais iria ajudar a a Munck, pois nos estados unidos ele fabricavam o equipamento concorrente. Depois de várias tentativas sem resultados positivos e com o tempo passando, não tive dúvida, fui atrás do meu amigo, (aquele que foi meu instrutor de linha viva e que possuía uma empresa com condições de fazer as peças em fibra de vidro que a Munck precisava). Durante um mês e depois de vários testes de resistência dielétricas (isolantes) e mecânicos, as peças estavam prontas para serem acopladas no equipamento. Os testes do equipamento demoraram uns três meses e já se passando quase seis meses do meu início na Munck o equipamento foi aprovado.
Depois das propostas comerciais Cesp efetuou a compra dos primeiros equipamentos, (cesta aérea) com isolação para trabalho até 138 kW, totalmente brasileiro =, uma vitória.
Quando fui buscar o pedido para doze unidades com valor aproximado de um milhão de dólares, com sinal de 30% no pedido , havia toda uma especificativa para "botarem a mão no pedido e no cheque, .Primeiro, pelo investimento,que tinha sido bastante custoso para o desenvolvimento do esquipamento, segundo, passar a ser um fabricante de cesta aéreas, o que lhe permitiria atender outros clientes no Brasil e fora do país
Depois que a Cesp homologou o equipamento, iniciou uma nova fase. As outras empresas passaram a adquirir os equipamentos da Munck (cestas aéreas) e na sequencia empresas da America do Sul, que até então compravam dos Estados Unidos e do Canadá.
No final do ano, comemorando as vendas de todos os equipamento, tinha sido um bom ano para a Munck, ele fez um deferência muito especial para o setor de cestas aéreas.
Depois disso passei a viajar para atender, especificamente os usuários desse equipamento, no Brasil e fora,
Trabalhei na Munck até 1990. /i

Inserida por IvoMattos

⁠2020 – UM ANO PARA SE ESQUECER OU ADOTÁ-LO ENQUANTO PARÂMETRO DEFINITIVO?

* ZILMAR WOLNEY AIRES FILHO

As advertências estavam lá no Código Divino: “Estejais prontos!” Do mesmo canteiro de lições gratuitas, também está jungida a reflexão sobre as catástrofes, mortes coletivas, ponderando as suas existências, para renovação, mudança, evolução da humanidade.
De certo, é que havia um modus vivendi, onde diversas pessoas estruturaram suas teias habitacionais e relações pessoais revestidos por uma bolha virtual. Daí em diante, horas intermináveis em sítios e redes sociais ao arrepio da ideal alimentação, e do mínimo acondicionamento físico. Reconhece-se, com pesar, que os diálogos eletrônicos atropelaram o interagir presencial com pessoas e natureza.

Outrossim, num factício dia, sob a auréola de nuvens escuras e baixas temperaturas, a atmosfera dos laboratórios chineses deslizava, de forma silenciosa e fatal. Talvez, numa estratégia de disputa por fatias do mercado. De modo, que no ar ficou o rastro do corona vírus pelas cidades, estados, países, continentes, dizimando vidas, populações. Alguns sobreviventes, para evitar o contágio; outros, já imunizados pela resistência, para evitar a disseminação; se autoflagelaram num regime de prisão domiciliar.
Neste lado de quarentena e isolamento social, muitas pessoas redescobriram que possuíam uma família, esposa, filhos, pais, irmãos, tios, avós, e que necessitavam interagir com esses. Constataram que havia um quintal com plantas, aves, cães, gatos, um céu azul cheio de estrelas e um sol radiante de energia sem ônus. Atinaram, enfim, que o pequeno espaço físico do lar servia para inúmeras ocupações e atividades, inclusive para caminhada e até o ofegante teletrabalho.
Em tempo de reflexão, volvendo o olhar para o que ficou para trás, depara-se com a geração dos anos 60, e o sonho de liberdade da sua juventude. Rememora a paz e o amor dos hippies cabeludos e os festivais Woodstock nos anos 70. Finalmente, extasia-se com a fartura e riqueza cultural insuperável dos anos 80. Logo após, houve um hiato, um vazio em inúmeros aspectos e circunstâncias, salvo pontuais exceções. Acredita-se que o eclipsar dessa ausência de cultura e arte por tantos anos, submete-se agora a um veredicto de juízo final apocalíptico no Tribunal da Pandemia do Corona Vírus. As premissas, álibis, teses se articulam na perspectiva de questionamentos, tais como: O que fizemos? O que produzimos, nestes anos todos? Será que apenas copiamos, plagiamos? Só fizemos leituras sintéticas, rápidas, de conteúdos rasos? O que retivemos neste longo interregno das relações virtuais sob a viatura da internet?
Nos meados do ano 2020, o grito de Silvio Brito nos anos 70 ainda ecoa: “Parem o mundo que nós queremos descer!” O roqueiro Raul Seixas já profetizava, sobre o silêncio nas ruas, comércio fechados, num dia em que a terra iria parar. As pessoas ressentem, enfim, que a respiração ofegante não alcança a velocidade de celulares e computadores de última geração. Os cidadãos não querem tantos títulos e nem tampouco super-heróis de netflix. Necessitam apenas dos préstimos da enfermeira, do médico, do padeiro, do lavrador, do gari, da faxineira, esses heróis do sermão do monte, legado insuperável da ética cristã.

As estatísticas de milhares de mortes diárias constituem o parâmetro definitivo do ano 2020. Em quem acreditar? Nas gestões, governos, políticos, que ostentaram tanto poderio em material bélico, mas não detinham o mínimo de estrutura hospitalar e medicamentos, nem tampouco pesquisadores, cientistas, para prevenir e combater o Covid-19. A saúde e os investimentos em pesquisas e estudos científicos relegados a segundo plano expuseram a estupidez dos administradores públicos que preferiram os investimentos maciços em material bélico e conquistas de territórios para garantia de petróleo.
A reflexão que se chega ao final é que jamais seremos os mesmos, e nem tampouco teremos o parâmetro daquilo que fomos ontem, amiúde pela inexistência de registros de um tempo que se pautou pelo predomínio do fútil e descartável. Aquilo que poderemos ser no futuro, em nível de gente, constitui uma incógnita. Certamente, haverá uma longa marcha de desconfianças, suspeitas, incredulidade.
Espera-se, não obstante, que o ser humano novamente volte a confiar, assim como a palmeira confia nas abelhas, colibris, e ventos de julhos, conduzindo o pólen das árvores vizinhas para fecundar seus frutos. Assim como o chão árido espera e acredita pelo regresso das primeiras chuvas para engravidar o solo e gerar novas sementes.

#UM ⁠#DIA #DE #GAROA

Lá fora...
O céu chora...
Se é de alegria ou de tristeza...
Não posso dizer...

Vejo o balanço das horas...
E o que me acontece...
O que agora...
Há de ser...

A bocejar...
Um sol em dia nublado...
Garoa...
Frio...
Aqui está...

Não estou tão sozinho...
Sim, eu vejo...
Em meu jardim...
Ali molhado...
Um anjo solitário...

Com um sorriso me convida para brincar...
Diz com seus olhos...
A vida é bela...
Vem comigo festejar...

Um retrato na parede...
Olha para mim...
Sorrindo diz:
- Vai sim...

Olho para o jardim de cá...
Breve brisa chega...
Minhas flores bailando...
Me convidam,também, para esse encanto...
Me chamam para com elas...
Também dançar...

Trinca-ferro, canarinhos, sábias...
Fazem festa no canteiro...
Doces trinados...
A orquestra...
O pardal é o maestro...

Minha rosa tão linda...
Me oferece seu perfume...
Até o meu cravo...
Esqueceu seu queixume...

A flor-de-liz me diz...
Que hoje é um único dia...
Já não mais repetirá...
Essa fantasia...

Dálias e hibiscus...
Entrelaçam seus galhos...
No balanço do vento...
Amam-se em compassos...

Lírios e jasmins...
Todos orvalhados...
Festejam a dança...
Do bem-te-vi...

Nem sempre os dias mais belos...
São aqueles de azul intenso...

Eu já amo...
Qualquer variedade no tempo...

E o anjo que continua a me sorrir...
Já me estende a mão...
Aceito seu convite...
Suas asas vão me cobrir...

A fonte, num sussurro...
Desvenda um segredo...
Diz que o amor é eterno...
Para quem tem o coração sincero...

Então, tal qual menino...
Pisando nos astros ...
Em firmamento...
Vou bailando...
Me entrego...

Ao sabor do vento...
Eternos momentos...

E o dia fica mais lindo...
Tudo mais belo....
Em minha casa...
Meu jardim...
Meu castelo...

Sandro Paschoal Nogueira

⁠Quero em Verso para te Amar

Quero a última intenção
Um último beijo
Com todo desejo
Depois despejo


Quero amar aquele instante
Desarmar
Nossas almas


Quero intenções, intensidade
O procurar
De sua boca em minha
O resto daquele abraço
Quente
O resfriar do impossível


Quero você
Seus pelos
Meus apelos
Sem cobranças
Só quero
Nada mais


Só quero
O todo roubado
O que me foi retirado
O que se fez descortinar


Só quero você
Seu braço
Um abraço
Sua masculinidade
Concreta


Sua vontade em minha vontade
Quero você
Sua doença amanhecida em mim
Sua existência


Quero a última
Intenção
Quero ficar em você
Pregada
Carregada
Como páginas
Amassadas
E nunca
Esquecidas


Estrofe de um verso
Que nunca
Terminei
E só comecei com você


Verso que nunca pronunciei
Mas quero tudo de volta


Livro Pó de Anjo
Autora: Rosana Fleury

Inserida por RosanaFleury

⁠Um dia eu desejei
Possuir a todo um campo florido
Num verde vale, onde a brisa
Soprasse de leve toda manhã
Hoje eu sei que ninguém precisa
de nada mais que uma pétala
Simples...pequena
Todas as flores do campo se vão
Mas um breve toque de pétala no coração
Apenas de leve, de maneira
Que só por mim seja sentido
Permanece assim...pra sempre
Ao abrigo do peito
Juntinho da gente
Desse jeito, pela vida inteira
O amor de uma única mulher
Como a pétala que se deseja
Escondido aqui
Pra que ninguém
Nem mesmo ela veja
Que esse lugar, somente ela tem
Pois só seu sorriso adentrou
E mesmo que esse amor ela não queira
Ele vai ficar pra sempre
E ela, eterna!
Eternamente a primeira.

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

⁠Os dois meninos.

No segundo do primário, acho, alem do menino com cabelos de anjo, tinha um outro menino, Este filho de fazendeiro.. Todos os dias, um carro da fazenda trazia e buscava o menino fazendeiro. O motorista ficava em frente ao portão da escola esperando.
Teve um tempo em Santa Mariana, quando a cidade não tinha asfalto, era necessário jogar água nas ruas para diminuir um pouco a poeira. Isso era feito por dois caminhões, chamados de "regador ". Eles lançavam jatos de água sobre a poeira e por uns tempos amenizavam aquele “poeirão.” Esses caminhões eram abastecidos de água no lugar onde eu morava,,o local era chamado de bomba d água. Vez ou outra eu pegava uma carona com eles. Um era operado pelo Senhor Luiz, pai da Leonilda o outro pelo Senhor João pipoca. Um belo dia, bem no horário da saída das aulas, passando na minha frente: la estava o Senhor o João pipoca.Ele para o caminhão e me chama. Imaginem a cena: aquele menino, filho de fazendeiro , com sua prepotência, olhando para o caminhão "regador", e como, todos meninos da nossa idade, admirando a operação. Ele me viu subindo na cabine do caminhão e ficou me olhando com uma inveja danada, porque, de todos aqueles meninos, somente eu tive o privilégio de me sentar da cabine. Fechei a porta, botei o bracinho para fora e por uns segundos fiquei mais importante do que eles: o menino de motorista particular e também do menino com cabelos de "anjo"./i

Inserida por IvoMattos

⁠"O analfabetismo funcional é, um mal comum da atual classe intelectual brasileira. Em sua maioria, escrevem o que não conhecem, leem e não entendem, por desprezo da etimologia e da semântica. Por fim, conjecturam tudo, com a justificativa de pressupor que o autor no fundo quis dizer outra coisa."
Thiago da Silva Oliveira (1986 a)

Inserida por TH_Historiador

Apresentamos como modelo de virtudes para todos nós Jesus Cristo. Jesus é um pensador incomum, um homem de conduta transcendente. A sua posição no conceito da Psicologia Consciencial ultrapassa questões dogmáticas, teológicas, transitórias e territoriais.
Livro: Inteligência Consciencial - a conquista da autonomia da consciência

Inserida por AlirioCerqueira

⁠Direto da rota da seda
trago as origens
jamais esquecidas,
assumo que ando
um pouco aborrecida
em meio ao temporal,
te levo em meu peito
em segredo imperial,
porque de jogos
e de amor refinados
sem modéstia nenhuma
eu os domino com
a sutileza que doma
os mais selvagens cavalos
e os transforma nos
mais obedientes ginetes,...

Neste meu corpo
e minh'alma nômades
que o tempo todo
ao verdadeiro
e tudo o quê é inteiro
vivem prestando
devoção atemporal,
ofertei-me à ti
como uma feiticeira
em noite de Lua Cheia;

E tal qual à uma caravana
ao redor da fogueira
desfrutando o chá
direto do samovar leal
dos acontecimentos
em busca do que é real,
ainda assumo busca
pelo teu ardente beijo
porque sem ele não
alcançarei o quê é sideral.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Ultimamente, vou adquirindo aos poucos um novo aprendizado: o de caminhar por dentro de mim, percorrendo a minha estrada interior, que sem este isolamento eu jamais conseguiria. E assim, neste providencial intervalo, vou encontrando pessoas, coisas e lugares paradisíacos que passavam por mim e eu não queria ver.

São Paulo, Junho de 2020

Inserida por RemissonAniceto

⁠Eu acordei um dia
De meus sonhos loucos
E me vi nos braços
Da filha de um caboclo

Foi da filha do coronel
Que ganhei meu anel
E me pus nos pomares
A apreciar seus olhares

Com uma beleza singela
Que se fez como cinderela
A cantar em minha janela
Trazendo alegria a minha vida tumultuada e fria
Onde só existia, bebedeira, caos e uma vida em ruína

Hoje sou feliz porque encontrei a saudade
E com a simplicidade fiz verdadeira amizade
Não caminho mais sozinho, pois descobri que o destino
Deve ter nome estampado no peito

Não dou mais importância ao dinheiro
Porque conquistei o direito ligeiro
De ter a escritura do coração faceiro de alguém

Nesse coração fiz minha morada
E dele não me aparto por nada
Me ofereceram ouro, já me ofereceram prata
Mas decidi que minha poesia é somente de minha amada.

Inserida por loverthink

⁠Micheline,

A cada ano, escrevemos um
pouquinho mais desta história de amor.
Hoje é o décimo nono capítulo e eu
devo confessar que estou cada dia mais
feliz com o desenrolar desta narrativa.

Cada página vem repleta de amor
e em cada linha encontro uma
cumplicidade incrível nesta união.

Tivemos algumas dificuldades e
desafios, claro, mas foi tudo superado
com muito companheirismo e dedicação.

Você é tudo que eu pedi a Deus
e tenho certeza que nosso amor
é abençoado.

Mal posso esperar pelos próximos
capítulos que nos aguardam, pois
tenho certeza que serão emocionantes!

Feliz 19 anos juntos, meu grande amor!

Dudu Cunha
🥰🥰🥰🥰

Inserida por DuduCunha1983

⁠Amamos quando ainda não sabíamos amar. Mergulhamos nos olhos um do outro, mesmo quando não conhecíamos a alma ali dentro.
O primeiro beijo foi desajeitado, atrapalhando, inesquecível como todo o primeiro.


Hoje sabemos o que é amar. Olhamos nos olhos porque conhecemos as almas tão desnudadas e tão ligadas que chegam a parecer uma em duas.


Sabemos amar porque sabemos. Já viemos prontos um para o outro. Almas tão diferentes que se completam. Aquilo que em ti sobra, falta em mim. Aquilo que faltou em ti, abundou em mim. Assim, aprendemos a completar um ao outro, um no outro e os dois em Deus.

Inserida por Jerclay

⁠Um Dia Feliz... Com Asas e Voos!

Feliz dia...
Viva-o com muito
amor e carinho.
Dê a ele todos os motivos
para que ele possa
te trazer alegrias.
Se acordou triste...
Anime-se!
Nunca devemos ficar tristes
quando Deus nos dá
mais um dia para somarmos
aos que já vivemos.
Respire fundo
e viaja por seu interior.
Aproveite esse
momento de isolamento
e te conheça mais um pouco...
Pois somos
seres infinitos por dentro.
Bom poder nos vermos
e revisarmos nossas
almas e espíritos.
Se acordou feliz...
Aproveita o momento
e dê mais linha a essa pipa
chamada vida... Deixá-a voar.
Voar...
Se sentir leve
e mais feliz ainda
nesse coração gigante
de amor,
que pulsa em seu peito.
Abra portas e janelas...
Deixa o ar fresco arejar corpo,
alma e espírito.
Alimente seu lado bom
e venha ser feliz
com quem te valoriza.
Dia super divino.
Maravilhoso e feliz.
Meu forte abraço
e muito carinho!

Inserida por daysesene

⁠Estamos a viver um momento dramático na nossa sociedade, onde qualquer oferta que induz ao não trabalho para ganhar dinheiro é facilmente credível e aderida por todos, críamos uma sociedade preguiçosa e gananciosa, nunca plantam, mas sempre estão aptos para colher. Pode ser um vírus que vem do nosso governo e tem contaminado a população, porque, convenhamos que qualquer um quer ser deputado para não fazer nada, dormir e rocar em plena assembleia e no final do mês receber uma fortuna acompanhada de subsídios injustificáveis, acontece em pequena escala em toda sociedade e de forma não tão bem legislada como é na assembleia.
Ora vejamos os estragos que este novo estilo de vida tem causado:

- Miúdas a partir dos seus 14 anos já se envolvem com senhores casados para ter a vida desejada e os bens mais cobiçados pela faixa etária dela ou acima;

- Se sujeitam a receber doenças dos tais patrocinadores da vida moderna e “não matreca:, e depois contaminam aos seus parceiros e o ciclo nunca se fecha;

- Os rapazes frustrados pela exigência das mesmas miúdas que andam com os senhores endinheirados, tentam de forma errada e no tempo errado ter as condições exigidas pelas parceiras, submetendo-se desta forma a qualquer coisa e muitas vezes até caem no crime para satisfazer as ambiciosas que vendem o corpo a torta e a direita;

- A competição é clara, se o amigo(a) chega com um iPhone 11, ele(a) sente-se atrasada e em baixo, então tudo fará para estar no mesmo nível ou acima, mais uma razão para a prostituição e o crime.

Seria uma lista sem fim para demostrar ou exemplificar as consequências de toda esta atrapalhada, mas para ser mais prático e vamos falar de um ponto bem recente e pertinente devido ao assunto, a famosa CROWD-1, esta que apareceu sendo apresentada como uma organização de investimentos pequenos para ajudar a camada jovem, nada mais é do que mais um atentado à uma sociedade doente de valores e sem esperança, sociedade que consome sempre o aparentemente fácil, sociedade que pode ser iludida por palavras vazias deste que no meio tenha uma promessa também vazia de que “VAIS GANHAR DINHEIRO FÁCIL”.
Hoje choram dizendo que foram enganados, até podem ter sido mesmo, e voltaram a ser enganados todas as vezes que possível for, pois são alvos fáceis, são alvos desesperados, são alvos preguiçosos.
Hoje o sonho de um rapariga não deveria ser mais encontrar um marido rico, deveria ser se formar, arranjar um bom emprego e investir num negócio, e idem para os rapazes, com maior enfoque para as raparigas porque elas sofrem mais tentações, recebem muitas ofertas que nenhuma delas justifica tamanho desvio comportamental e perda de valores, pois desde o momento que consegues vender o teu corpo a troco de qualquer bem, estas a deitar fora todos e quaisquer valores que algum dia tiveste, deitas também a tua alma, desrespeitas os teus pais, responsáveis por ti, as pessoas que torcem e esperam algo de bom de ti. Aos rapazes também, se entregam ao crime por prazeres tao passageiros que nada justificam a vergonha e a sujidade que levam para as suas vidas.
Agradeço muito pela época em que nasci e cresci, longe de todos esses desvios, o meu(nosso) desvio era voltar para casa as 18h e levar uma chinelada, ir a festa e voltar de manhã e ser obrigado a fazer limpeza e ir a missa mesmo com sono, não era um castigo dum todo, era uma disciplina, no sentido que podemos ate nos divertir, mas as responsabilidades que temos estarão sempre a nossa espera, por isso que estamos nós, os que tivemos essa disciplina sendo, hoje, o orgulho dos nossos pais, a inspiração dos nossos amigos e esperança da nossa nação.
O apelo é de consciencialização, individual e colectiva.
Pais, como as vossas filhas menores de idade saem de casa de madrugada, sem nenhum barramento, como chegam a casa com telefones e roupas de última geração sem que questionem donde vem? Então vocês, os pais acabam sendo incubadores de todo esse desvio, os pais da minha geração não eram assim, ser um pai actual não deve ser um pai liberal, estão a criar libertinagem e o resultado não vai vos agradar. Daqui a nada notarão que os vossos filhos com 25 anos ainda nem ensino médio terão, netos sem genros, situações que poderia ser acauteladas e até evitadas.
Um apelo a humanidade, um apelo a sociedade, um apelo a juventude moçambicana.
Por: Walter Soares

Inserida por walter_soares

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