Carne
O ritual lendário
A renúncia foi consagrada na carne, mas na mente ela tempestuou,
Os desejos são profanos dentro do templo sem castidade,
Enquanto os pensamentos vagarem entre navalhas e brasas o destino estará entregue a servidão e penitência dos sentimentos esvaziados,
O sacrifício da desilusão é o vinho derramado da liberdade e entre os amores peregrinos o perfume da alma é exalado como ritual divino no altar,
Logo, mais um portal se abrirá e a magia ancestral será lançada mais uma vez, transformando o sangue e a água sagrada em ouro.
Estar sozinho(a) e precisar continuar. Mesmo na escuridão, há uma saída; uma luz interior. A carne pode fraquejar, mas o espírito permanece forte.
Na escuridão, a alma reluz. A carne cansa, o espírito conduz a fé cura.
Rosinei Nascimento Alves
Ótimo dia!
Deus abençoe sempre 🙏🏾
Tenhamos fé!
vira-lata
mesmo sem carne,
roo o osso —
rosno
para mim.
mostro os dentes —
ninguém encosta.
curvo, cavo,
te enterro.
quebra os dentes,
não enche estômago.
tutano egóico,
só por ser meu.
Romanos 8:6 (NVI) — "A mentalidade da carne é morte, mas a mentalidade do Espírito é vida e paz."
Que hoje você escolha a paz que vem do alto. ✨
Se antes soubesse que minha Cinderela encantada seria apenas feita de carne e osso, teria me casado mais cedo com você
Ciúmes…
Me fere a alma, dilacera minha carne, cega meus olhos.
É um veneno lento que escorre pelo peito,
queima silencioso e se disfarça de amor.
Te imploro: não me faça sentir assim,
não alimente essa dor que não pedi pra carregar.
Te peço, por tudo, não machuque esse coração
que só sabe te amar, que só encontra paz no teu olhar.
Não me faça duvidar de mim, das minhas capacidades,
do pouco valor que me resta quando teu silêncio grita.
Te imploro, meu bem, nem por um segundo pense em me trocar...
sou teu, mesmo quando tudo em mim diz que estou me perdendo.
Te peço, amor, não me condene a reviver
essa sombra escura que invade minha alma
quando o ciúme me abraça frio, cruel, desesperador.
É um fantasma que me arrasta pra dentro de mim,
pra um lugar onde não existo, onde sou só medo,
onde até o amor dói…
e você, sem saber, segura a lâmina quebrasga meu peito.
Entre o corpo e o pensamento,
o eu hesita, vacila, e se fragmenta.
Não sou apenas carne, nem só razão,
sou o espaço onde o impossível ganha forma.
Neste limiar de dúvida e esperança,
descubro que ser é perder-se,
e que a verdade do ser se esconde
no gesto frágil do instante.
O "Espinho na carne" é visto como um instrumento usado por Deus para manter Paulo humilde e dependente Dele.
MADRIGAL DESCARNADO
Demétrio Sena - Magé
A carne é faca
que tem ciência
ou consciência
do quanto é fraca;
só jaca podre...
Não se comporta,
se corta, e corta,
sem paciência,
a tenra essência
do meu fiasco...
A carne é fraque,
mesmo de araque;
a carne é frasco
que não suporta
o próprio lacre...
... ... ...
Respeite autorias. É lei
Somos Deuses
Somos cinza e fogo no ventre da história,
eco de estrelas na carne que sangra,
nossos passos moldam a glória —
mesmo caídos, a alma não manca.
Erguemos mundos do barro e do sonho,
na palavra, no gesto, na dor que renasce.
Mesmo no abismo mais medonho,
um deus em silêncio ainda se faz.
Não por coroa, nem por trono ou ouro,
mas porque criamos, curamos, amamos...
Somos deuses — de barro e de couro —
mortais... mas imortais quando ousamos.
Patrono: Mateus Sebastião Kilola
O desejo da voz, que vem de dentro do pensante sobre a ética que supera, até o latente da carne que é o real, não aquieta a indagação que ecoa no fechar dos olhos.
Nella città III - A cor da carne
Há dores que nascem antes do grito.
Não do corpo, oráculo por vezes calado,
nem da alma, que cedo se curva ao pranto.
Mas da identidade, lançada à sombra, à face do repúdio,
antes mesmo de saber-se ser.
Nasce, então, a dor sem nome,
antes que a luz do mundo pudesse tocar a pele — nua.
É o peso de um tom que destoa,
aviltado pela violência do olhar.
A cor da carne, que não é da alma,
não é identidade,
mas adorno passageiro —
incompreendido por olhos de cárcere,
que desferem o açoite mudo da ignorância,
a face vertida.
Vê:
a cor sublinha o corpo,
e não pede perdão pelo que é.
Aqueles que esperam que a cor se renda
não entendem o enigma da pele — nua,
que nenhuma voz pode enunciar.
Aceita minha carne como tua penitência. Me mastigue com a calma de quem saboreia o fim. E quando eu não for mais nada além de memória no fundo da sua língua, ainda assim, que meu gosto te assombre por uma eternidade.
*A carne assada no ponto,* o molho uma delícia, o pão com alho nem se fala, *a cerveja geladinha*, o ambiente só na granfinagem, os convidados escolhidos a dedo, a Cia agradável, *a prosa das mió,*
Aí o gaiato diz; *a farofa faltou sal!* PQP"*
(Saul Beleza)
Cessai de ouvir ao mundo, e o Senhor vos escutará.
Negai a vós mesmos os desejos imundos da carne, e sereis achados dignos do Reino dos Céus.
Cala-te, ó homem! Não faleis palavras vãs, antes falai aquilo que seja reto e agradável aos ouvidos do teu próximo.
Não julgueis, se não tendes autoridade nem sabedoria para corrigir.
Vossos olhos contemplam, e vosso coração cobiça as tentações, mas não entregueis vossa luz ao pecado.
Andai com vossas pernas e vede com vossos olhos;
mas não andeis como cegos, que, mesmo vendo, tropeçam com pés que deveriam estar firmes.
Às vezes, Deus vem nos visitar em envelopes de carne e osso, com cabelos brancos ou disfarçado de criança brincalhona. O problema é que quando ele aparece, nunca o reconhecemos, estando muito ocupados com o diabo, a violência, o mal e com as pessoas tão inúteis e efêmeras, mas que juramos que são relevantes.
Em minha carne, crava-se o pecado,
mil agulhas costuram o eterno tormento.
Centenas de linhas percorrem minha pele flácida,
num último resplandecer de lágrimas tortuosas.
Recorro à purificação pelo fogo,
pelo rio sinuoso onde meu sangue se arrasta.
Já não basta um milagre—
é preciso uma liturgia profanada,
o silêncio ambíguo de algo taciturno,
mil preces mal proferidas,
um milhão de tufões soprando ao alento,
em busca do algoz.
Jaz o mal,
forjado por mil chibatadas e um milhão de brasas.
Conhecerás o caminho, talvez no ontem,
mas nunca no amanhã.
Conhecerás o sacrilégio, não por vontade,
mas pelo desejo da carne ao relento,
sob mil luares infinitos,
caindo ao desespero do próximo nascido.
Você, filho do diabo-homem, renascerá.
E ao abrir os olhos, sentirá o peso do primeiro suspiro,
como se sempre houvesse sido assim.
Como se jamais houvesse sido outro.
Como se o fogo fosse apenas a lembrança de algo inalcançável.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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