Carlos Drumond de Andrade Contagem do Tempo
Um tributo ao amor
Corrida para o inicio soberano
Vontade de sempre iluminar o sol
Medo, tempo, laço, caminhar;
Gigante presença ao som do vento,
A primeira grande vaidade,
O maior projeto do silêncio
E o respirar de uma nova era,
A última capacidade de sonhar
O maior segredo de Deus,
Jeito simples mesmo no ganhar
A maior batida no mais doce suspirar,
Últimas palavras do soldado na guerra
O menor sorriso de uma criança,
Ensaio de um carnaval verdadeiro,
Tristeza pela partida do tempo
Mãos entrelaçadas para agüentar o fim,
Maior maneira de entender a vida
E a maior dádiva de ser um sonhador...
após
Nunca é tempo demais para chorar
Nada mais será como o hoje
Se inspire neste silêncio luar
O vento jamais chegará deste jeito,
Não mataram todas as andorinhas
Nem ao menos se foi o amanhecer
Repare na garoa fina e abençoada
Todos os sonhos desta vez voltarão,
Acorde neste caos de rosas
Agite bem suas primeiras palavras
Olhe bem alto, mais alto!
Pássaros em volta do fim...
O tempo mostra não a velhice, mais as experiências contidas
Onde podemos muito aprender enquanto viver.
eu queria desesperadamente que o tempo voltasse, mais ele não volta nunca, querendo ou não temos que encara a realidade eu amaldiçoei o meu destino no fundo do desespero,e foi por isso que estou aqui, você nunca sabe de nada do que pode acontecer no futuro
ESSA NEGRA FULÔ
Ora, se deu que chegou
(isso já faz muito tempo)
no banguê dum meu avô
uma negra bonitinha
chamada negra Fulô.
Essa negra Fulô!
Essa negra Fulô!
Ó Fulô! Ó Fulô!
(Era a fala da Sinhá)
— Vai forrar a minha cama,
pentear os meus cabelos,
vem ajudar a tirar
a minha roupa, Fulô!
Essa negra Fulô!
Essa negrinha Fulô
ficou logo pra mucama,
para vigiar a Sinhá
pra engomar pro Sinhô!
Essa negra Fulô!
Essa negra Fulô!
Ó Fulô! Ó Fulô!
(Era a fala da Sinhá)
vem me ajudar, ó Fulô,
vem abanar o meu corpo
que eu estou suada, Fulô!
vem coçar minha coceira,
vem me catar cafuné,
vem balançar minha rede,
vem me contar uma história,
que eu estou com sono, Fulô!
Essa negra Fulô!
“Era um dia uma princesa
que vivia num castelo
que possuía um vestido
com os peixinhos do mar.
Entrou na perna dum pato
saiu na perna dum pinto
o Rei-Sinhô me mandou
que vos contasse mais cinco.”
Essa negra Fulô!
Essa negra Fulô!
Ó Fulô? Ó Fulô?
Vai botar para dormir
esses meninos, Fulô!
“Minha mãe me penteou
minha madrasta me enterrou
pelos figos da figueira
que o Sabiá beliscou.”
Essa negra Fulô!
Essa negra Fulô!
Fulô? Ó Fulô?
(Era a fala da Sinhá
chamando a Negra Fulô.)
Cadê meu frasco de cheiro
que teu Sinhô me mandou?
— Ah! foi você que roubou!
Ah! foi você que roubou!
O Sinhô foi ver a negra
levar couro do feitor.
A negra tirou a roupa.
O Sinhô disse: Fulô!
(A vista se escureceu
que nem a negra Fulô.)
Essa negra Fulô!
Essa negra Fulô!
Ó Fulô? Ó Fulô?
Cadê meu lenço de rendas
cadê meu cinto, meu broche,
cadê meu terço de ouro
que teu Sinhô me mandou?
Ah! foi você que roubou.
Ah! foi você que roubou.
Essa negra Fulô!
Essa negra Fulô!
O Sinhô foi açoitar
sozinho a negra Fulô.
A negra tirou a saia
e tirou o cabeção,
de dentro dele pulou
nuinha a negra Fulô
Essa negra Fulô!
Essa negra Fulô!
Ó Fulô? Ó Fulô?
Cadê, cadê teu Sinhô
que nosso Senhor me mandou?
Ah! foi você que roubou,
foi você, negra Fulô?
Essa negra Fulô!
O TEMPO PASSOU, HOJE ESTOU MAIS MADURA CONVINÇENTE,AINDA NÃO POSSO DIZER REALIZADA,MAS A MINHA CONDIÇAO DEUS TEM ME DADO PARA VENÇER .EU VOU CONTINUAR LUTANDO PARA QUE UM DIA EU POSSA CONTAR A MINHA VITORIA,TENTARAM MATAR OS MEUS SONHOS,MAS ELES ESTÃO NO CORAÇAO DE DEUS. POR ISSO NUNCA VOU DEIXAR DE SONHAR...
"Amor,quando é perfeito, sempre dura, resiste ao tempo, não sucumbe à dor e torna aterno um sonho de ventura!"
E até parece que aconteceu ontem a nossa história de amor, o tempo passou, você se foi e eu ainda permaneço aqui, sentada na calçada esperando a sua volta, lágrimas molham minha face e eu ainda sorrio ao pensar que um dia terei você de volta, e sei que nada importa mais, aprendi que nem sempre temos o que queremos, e que tudo vem com o tempo, e esse tempo só é concedido para aqueles que sabem esperar!
Todo o amor é infinito. Se acabar, é porque nunca houve amor. Pode até, ao longo do tempo, sofrer algumas variações de intensidade, para mais ou para menos, sem no entanto se extinguir...Mas incondicional mesmo, só o amor próprio.
O TEMPO NÃO PARA, ENTÃO DEIXE QUE DEUS TE GUIE PELOS CAMINHOS MAIS FELIZES DESSA VIDA, MESMO QUANDO AS COISAS NÃO PAREÇAM SER BOAS, DEUS ESTÁ NOS GUIANDO PARA QUE NADA SAIA ERRADO.
QUE O ANO DE 2008 SEJA MUITO ABENÇOADO E QUE O MUNDO VIVA O AMOR LITERALMENTE E QUE A PAZ REINE!!!
É uma questão de tempo pra eu encontrá-la novamente. Sentir abraços, sentir carinhos, sentir coisas que não são normais ao meu ser, sentir um frio súbito na barriga. Sentir saudade até quando ela vai dormir na sala ao lado. (Eu não gosto quando ela faz isso. Cabem dois corpos numa cama de solteiro sim!)
Ela implora para que eu agüente firme, mas algo me preocupa: Até quando? Quando é que eu vou conseguir anular toda essa necessidade dela que surge em mim a cada dia? Não, não é fácil. É como ter a melhor parte de ti em outra parte do mundo. Eu busco. Busco na noite, busco as mãos dela no escuro; busco até no claro. E encontro só o silêncio. Ela está no silêncio também. Ela está em mim. Dentro e fora.
O tempo em sua devassidão me atordoa, passa por mim com a velocidade da luz, e quando dou por mim percebo que mudaram-se as primaveras, e é difícil me estabelecer... Entre a saudade do que passou e o medo do que virá me perco no agora, fujo pra lugar nenhum, corro o máximo que posso, mas não é o bastante... Não me movo como gostaria... Tento voar, mas meus pés fazem parte do chão... E na demência que aos poucos vou entrando tenho alucinações lembrando de dores que nunca senti, de amores que nunca foram meus, de palavras que eu nunca pronunciei, da música que nunca ouvi... E então surgem os planos incertos para o que virá, porém são folhas em branco, vazias, agonizantes... Permaneço em alucinações, permaneço tentando fugir do agora, perdi o controle de tudo, perdi o controle que nunca tive...
“É preciso fazer o que você acha que deve fazer sem perder tempo pra pensar, porque se você for para pra pensar, você acaba não fazendo absolutamente nada e perderá muito mais do que poderia imaginar nos seus pensamentos”.
Ainda lembro de como era bom, sorrir sem motivo gargalhar zuar aproveitar o tempo sendo que era você que fazia meu dia diferente só por estar. Mas quando eu tento me lembrar uma nuvem preta vem tampar aquele sol de alegria que existia mesmo sem notar, era tudo tão magico que agora acho que não da pra disfarçar a magia era forte e fez tudo se acabar!
o tempo passa e hoje eu vejo que o respeito acabou, entaum ja era nós dois.. Eu ja nem sei mais oque vem em primeiro lugar, se quer saber a palavra amor não me afeta mais .
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