Capitalismo
Por trás das forças condutoras da história espreita uma ambição pueril que nos faz engendrar maneiras cada vez mais industriosas para resolver a penúria à nossa volta em busca de comodidade, influência, fama ou lucro.
A aptidão do Mercado para o Metacapitalismo é proporcional ao apreço que os Estados - democráticos ou não – possuem em se deteriorar em Plutocracias.
Em um paradoxo, a liberdade capitalista requer uma esfera privada, protegida, onde os indivíduos possam perseguir seus meios e seus fins sem a interferência de outros. Ainda que seja uma liberdade, ela não é tão libertária quanto seus entusiastas propõem.
É ingênuo acusar o livre mercado das prioridades que os compradores estabelecem - seria como culpar os garçons nos restaurantes pelos mais de 50 milhões de obesos em nosso país.
Para os pensadores da Esquerda, o sistema ideal – regulador, centralizado e paternalista -, tem a obrigação de eliminar o risco de falências, abolir os insucessos, suprimir as desigualdades e extinguir todo sofrimento da face da Terra.
Em uma matriz autêntica de livre comércio, sem um Grande Irmão concentrador de todo o poder, o principal impedimento de ascensão, descontadas incapacitações físicas ou mentais, é a falta de motivação do indivíduo – uma índole cuja responsabilidade não cabe ao capitalismo.
Um dos grandes milagres da humanidade é a incrível diversidade de talentos que podem ser colocados a serviço da sociedade, e o mercado deveria ter como objetivo-mor identificar e recompensar estes talentos.
Em uma pequena comunidade de agricultores autossuficientes, as pessoas podem apontar para alguma coisa e dizer “Eu produzi aquilo” ou “Eu construí aquilo”. Mas, em uma economia moderna e complexa, a conexão entre o que é produzido e quem foi o responsável pela produção daquilo não é algo tão óbvio. O mundo dos negócios se tornou um esporte de equipe.
Economias de livre mercado não são construtos hipotéticos imunes à Moralidade, mas realidades encastoadas em diferentes contextos políticos, culturais e sociais que afetam profundamente seu funcionamento.
Não se pode elevar ou rebaixar sentimentos humanitários por meio da força, mas é possível fazer isso através de incentivos: em um serviço privado (um hospital, por exemplo), você é um cliente valioso; em um serviço público, não passa de uma inconveniência necessária.
Considerar "opressor" alguém que paga DINHEIRO para receber um produto ou serviço é um sintoma patognomônico da velha mentalidade socialista-comunista de sempre.
A burguesia defender seus próprios interesses é justificável. O que não é justificável é o operário, com sua benevolência, defender este monstruoso sistema que se chama capitalismo.
A vida acaba em questão de um flash. O mundo capitalista da desigualdade colabora com sua maior influência.
Com a modernidade da indústria funerária o provérbio italiano que dizia que "no fim do jogo rei e peão voltariam pra mesma caixa" foi alterado. Sim, hoje já existe a possibilidade da cremação. Eles sabem tudo e nós buscamos compreender. Detém a tecnologia mas não conseguem responder: Por que até pra ter um enterro digno se necessita de dinheiro? Sujeito teve o sonho de ser cremado um dia. Mas, era pobre.
Não suporto a virulência dos debates. Indigna-me a ideia de colonizar o outro dentro do que a mídia impõe como verdade absoluta. Ora, a verdade não é aquela coisa que liberta? Mas quanto mais buscamos-na fora da mídia, mais oprimidos nos sentimos, pois a verdade simples e cruel da história da humanidade, é que não somos livres porque as Leis e as reformas são feitas para resguardar uma minoria em detrimento da maioria; porque somos privados do direito de ir, vir, permanecer... onde quer que desejemos na Terra; porque somos escravos voluntários de um hedonismo capitalista corruptível; porque não confiamos em nós mesmos, na nossa capacidade de vencer 'os 5%' dos canalhas que têm injustamente a posse do mundo. Já alertava-nos Mark Twain, de que é mais fácil enganar as pessoas do que convencê-las de que foram enganadas. Estar enganado é inconcebível; estar certo é tomar posse de um saber revoltante e inútil se não usado para lutarmos por nossos direitos. Saber e não fazer coisa alguma é a pior decisão que se pode tomar na vida. É permitir-se ir morrendo sem experienciar o sentido universal de existir. Pensando nisso, no valor da existência, busco-o na sapiência da borboleta que mesmo ignorante de que a flor é azul ou vermelha; sente, por ondas vibratórias, se a flor que ela sobrevoa é carnívora ou não...Escute as vibrações do seu ser e atenda ao seu íntimo chamado por justiça social, com boa vontade, sem preguiça. Analise o quanto aqueles que produzem as riquezas da Terra têm sido espoliados e assuma um lado: 'trabalhadores do mundo, uni-vos'.
Um vira-latas assistindo uma "TV de Cachorros" numa esquina qualquer sem que possa saciar suas necessidades básicas de alimentação. É assim que vive um pobre em um regime Capitalista.
O significado etimológico da palavra corrupção já nos resume todo o ciclo do sistema em que vivemos.
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