Cansei de ser Alguma coisa que não sou
Você já não mais sente dor olhando sua cicatriz. Eu já não mais sinto dor alguma olhando minha cicatriz, mas me lembro de quanto ela me doeu, um dia. Um dia não tão distante desse disse. Lembro das dores e dos remédios que pensam em tomar para que a dor sumisse de vez.
Sabe a sensação que um toque provoca ? O toque de uma pessoa qualquer não é capaz de provocar alguma sensação se quer. Já o toque dele causa arrepios, calafrios, borboletas no estomago, vermelhidão excessiva nas maçãs do rosto, e um sorriso gigantesco que ninguém é capaz de tirar do rosto.
Hoje talvez signifique alguma data desagradável para comemorar, eu necessitava desabafar às minhas palavras, elas não me julgam, apenas cedem suas formas em meio ao ninho de palavras cruzadas que me atravessam feito o vento, invisível. Andei pela cidade pequena e chorei desesperadamente por grandes sintomas de ausência, deixei que as lágrimas escorressem por todo o rosto, para expor a todos cada cicatriz, mas ninguém me parou para perguntar se estava tudo bem, passei - despercebidos. Comprei um cigarro e começei a fumar, eu precisava adquirir novos hábitos, bebi uma "doses" de whisky, tonto estou, errante sou. Quem esbarrou sobre meus ombros, foi você? E por que não me pegou no colo e levou pra casa? O seu cheiro ainda está lá querido, feito brisa que inalo às margens da esperança de um retorno. O chão está alto, pareço flutuar e assim finjo embreagar, pois, viver na lucidez é tortura e me obriga a ver o quanto deixei de ser, isso agora é poesia? ou hiprocrisia? assumo: sou. Deleite-se sobre minhas inverdades e deseje apenas a verdade ao longo desta existência, faça isso por você, somente. Quando resolver libertar-se da vã reflexão e permitir que os sentimentos lhe conduza me encontre no Parque Guimarães Rosa, como da primeira vez, no mesmo tapete verde que nos cobria, não conseguimos sair de lá ainda, não é mesmo? Presos sobre certas convicções. Escurece e a melancolia das próximas horas me dilacera, parte em partes, assim, retorno pela ponte de madeira e noto quanta água há a minha volta. Piso fundo que nem sinto a quantos pés estou, de longe as lanças da Igreja do Bom Jesus parece me recompor a paz, comprovando que tudo tem um certo fim, era o dia do seu casamento. Corri pelos fundos, não estava para arruinar e sim para prosseguir, eu precisava ver com os olhos que me roubou. Tocam sinos, minha marcha fúnebre embala, me retraio e lhe vejo: feliz e realizado. Aos céus grãos de arroz, latas de refrigerantes vagabundos rastejam sobre o mesmo chão, inóspido e cinzento, abraço forte a noite e me convido a fugir sem nenhum vestígio ou memória. Voltei descalço sentindo os estilhaços de velhos tempos, tropeçando sobre os mesmos buracos que cavei contigo, passei pela àquela nossa árvore riscada com nossas iniciais e adormeci ali mesmo, sem perceber. No dia seguinte, onde eu estava antigo amigo? Mendigando não por pão, mas por amor, o seu amor. Já é hora de colocar um ponto final nos vários finais que imaginei à nossa história, melhor, minha.
Quando as atitudes contradizem as palavras só nos resta ACREDITAR que tudo vai ficar bem (de alguma forma).
Caminhando sem saber se vou chegar, sem saber qual à razão
Caminhando sem ter certeza alguma, sem garantia de realização
Caminhando sem destino, procurando ver pelo menos um sorriso
Caminhando sem saber o que vou encontrar, mais pelo menos eu continuo a caminhar
Eu realmente não sei explicar como eu me sinto por dentro, mas alguma coisa aqui dentro de mim, não me deixa desistir de você.
“Meu pensamento vago, vagueia por aí, em busca de alguma vaga dentro do teu pensamento; triste destino que me deixa a pensar em nada, triste ilusão que me faz pensar em tudo. Meu mundo é muito pequeno mas meu amor, supera a grande imensidão desse mundo. Mundo que não se divide em uma duas ou três classes, mas se divide entre as pessoas que pensam e as que seguem pensamentos alheios, mundo onde uns criam e outros invejam onde uns amam e outros se desesperam, onde uns sentem e outros imaginam, onde uns escrevem enquanto outros apenas pensam e mundo ridículo onde apenas eu vejo com meus próprios olhos cegos.”
Escrevo como se cada frase escrita por mim fosse mudar alguma coisa — secar a lágrima que escorre no rosto de alguém, pôr um sorriso num rosto emburrado. Nada acontece. Nada muda. Minhas palavras podem não mudar a vida de outras pessoas, mas salvam a minha. Sinto paz ao escrever. Me sinto bem. E no final, sou apenas isso: Alguém que escreve pra salvar a própria vida.
Estou de saco cheia das pessoas que ficam palpitando sobre a minha vida como se adiantasse alguma coisa, mas a única coisa que me causa é aborrecimento. Uma hora vou explodir e não terá ninguém que me segure.
E alguma vez eu disse para quem quisesse ouvir que eu queria tudo? não, o que eu quero eu faço antes de qualquer um saber de mim.
Falar o que eu estou sentindo iria adiantar alguma coisa nesse momento?Não consigo tira-lo do meu pensamento.
É impossível suportar o que se passa aqui dentro de mim agora;uma mistura de sentimentos.
Seria mais fácil calar-se,do que me contar suas mentiras..doces mentiras.
No momento da dor e de desilusão nos apegamos a tudo e a todos,
procuramos de alguma forma esquecer de idas e vindas,cobranças e tropeços e tudo aquilo que um dia nos foi dado.
e acabamos esquecendo do brilho das estrelas,o azul do cêu,a belza das ondas...por muito tempo sofrendo calado
até então pararmos para perceber que na vida nada dura pra sempre..
Não se pode ter felicidade sem se ter alguma razão pra fazer valer ainda mais o sentido de #SerFeliz
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