Coleção pessoal de hellenveras

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Eu estava andando, andando e seguindo... Olhando para trás e tropeçando, passei na frente do meu passado, lembrei daquele tempo de sorrisos, lágrimas e sono. Mas ignorei. Não quis dar conversa! Ele me olhou, mas parece que também não se importou. Continuei a andar, até que o presente me sorriu, e eu ri de volta! Perguntou-me sobre a vida, e eu disse que ela estava muito bem, obrigada! Tinha amor, carinho e felicidade! Ela sorriu novamente, e eu voltei a caminhar...

É estranho perceber que você se fez perder a graça, sozinho. Eu nem precisei me esforçar pra nao ter vontade de você!

Nao adianta nem sentir raíva de você, ja passei tanto por isso. Agora quero mais é viver. O tempo que eu choraria por ti, vou cuidar mim!

E é bem assim: quando te falo coisas que ferem teu ego, você se revolta, me chama de louca e chata! E eu me sinto com a missão cumprida, atingi meu objetivo! Esse teu jeito de ficar brabo, só me prova que eu tenho razão!

Estou numa época que prefiro um bom sapato a um homem mais ou menos.

Um brinde ao inesperado. E às diversas formas de seguir em frente!

Sorte minha que nasci assim: vim ao mundo para sentir.

Tenho várias razões pra enfrentar essa nova empreitada, mas reconheço que o meu desejo maior é aprender.

Ela é a mesma, só que mais esperta. E por mais amargo que seja, ele jamais mudará o sabor do doce.

Sábado. Uma taça de champagne. O CD que toca a mesma música. Um pote de nutella na geladeira. O bom e velho sorvete de flocos. O telefone ao alcance da mão. Um número decorado na cabeça. O desejo no corpo. E uma aflição no coração. Meninas, é aí que mora o perigo!

Você enfim, opta por decidir somente pelo necessário. Pelo que realmente vai fazer alguma diferença em sua vida e desiste de tentar equilibrar-se, isso é para artista circense e você nem gosta tanto de circo. Melhor deixar assim.

Se não deu certo, apague e recomece. Esqueça o que ficou. Esqueça a culpa. A falta de plano. Esqueça a dúvida. O que foi quase engano. Apague e recomece. É sempre hora de mudar, de virar a página e se reinventar. Mesmo que doa, aprender não é um processo à toa.

Tudo com o que eu me importo, ME IMPORTA MUITO. Me suga, me leva, me atrai, se funde com tudo o que sou e me consome. Toda. Por inteiro. Sorte minha me doar tanto - e com tal intensidade - e ainda sair viva dessa vida.

Mas chega uma hora na vida que a gente tem que parar de ser boa com os outros e ser boa primeiramente com a gente.

Não me pergunte aonde vou, mas me peça pra voltar.

A vida te dá uma rasteira. Você cai, tropeça, o sonho borra a maquiagem, o coração se espalha. Você sente dor, perde o rumo, perde o senso e promete: Paixão nunca mais. Você sente que nunca irá amar alguém de novo, que amor é conversa de botequim, ilusão de sentido, que só funciona direito pra fazer música, poesia e roteiro de cinema. E você inventa. Um amor pra distrair. Um amor pra ins-pirar, um amor pra trans-pirar. Uma paixão aqui, um quase-amor ali. Ainda bem que existem os amigos, para amar, abraçar, sorrir, cantar, escrever em recibos e tirar fotos bonitas. E a vida segue. Sua imaginação te preenche, e seus amigos te dão colo, Vodca e dias incríveis!

Eu briguei com meu coração. Disse que jogasse o amor antigo fora. Ele deu nó. Coração não entende ordens. De um lado a razão exigindo. De outro o coração tentando. A verdade é que nem tudo sai como o planejado. Mas a gente tenta. Um amigo meu me disse que fica surpreso como eu racionalizo os sentimentos. Eu perguntei se falava de mim. Acho que sofro calada. Calada. Maquiada. E de salto alto. Mas manter a pose cansa. Cansa ser racional. Cansa enganar o coração. Cansa ser forte. A verdade é que hoje eu vi um livro que você me deu e chorei calada. Porque é feio chorar por amor perdido. Mas… quer saber? Estou com sinusite. E não estou nem aí para escrever bonito. Quero respirar de novo e amar alguém como um dia eu te amei. Alguém aí acredita em segundo amor?

No meio do nada, você apareceu. Me olhou, sorriu, e eu fiquei muda. Muda. Você e o seu sorriso lindo. Eu e minha falta de palavras. Eu te olhava e você caminhava. Caminhava em minha direção e sorria. Falta de espaço, falta de frases, falta de ar. Ai, meu Deus, me deixa viver agora. Eu preciso morar, dormir e acordar com esse sorriso. Esse sorriso lindo que duraria uma vida se você quisesse. E você não parava de sorrir e apertava os olhos. Grave. Grave! Seus olhos rasgados, me olhando. Seu sorriso de um minuto, dez anos, cinco horas. Você parou de repente e tudo em volta também. Parecia um filme. Um filme que eu nem sabia a fala. Mas eu não tinha fala e você me olhava. Vai, engole esse sorriso que não é seu. Come as palavras dele. Se alimenta. E lá estávamos nós. Mudos. E nosso silêncio que tanto dizia.
(Viramos letra)

Me deixa ser egoísta. Me deixa fazer você entender que eu gosto de mim e quero ser preservada. Me deixa de fora de suas mentiras e dessa conversa fiada. Eu sou uma espécie quase em extinção: eu acredito nas pessoas. E eu quase acredito em você. Não precisa gostar de mim se não quiser. Mas não me faça acreditar que é amor, caso seja apenas derivado. Não me diga nada. (Ou me diga tudo). Não me olhe assim, você diz tanta coisa com um olhar. E olhar mente, eu sei! E eu sei por que aprendi. Também sei mentir das formas mais perversas e doces possíveis. (Sabia?) Mas meu coração está rouco agora. GRAVE! Você percebe? Escuta só como ele bate. O tumtumtum não é mais o mesmo. Não quero dizer que o tempo passou, que você passou, que a ilusão acabou, apesar de tudo ser um pouco verdade. O problema não é esse. Eu não me contento com pouco. (Não mais). Eu tenho MUITO dentro de mim e não estou a fim de dar sem receber nada em troca. Essa coisa bonita de dar sem receber funciona muito bem em rezas, histórias de santos e demais evoluídos do planeta. Mas eu não moro em igreja, não sou santa, não evoluí até esse ponto e só vou te dar se você me der também.

Quer me tratar bem? Amém! Se não quiser, vá com Deus, não me procure mais! Amor incondicional é muito bonito. Mas eu só tenho por mim, pela minha família e pelos meus cachorros. De resto, sou igual bicho. Me morde e eu te como.