Caminhando Juntos
olhávamos juntos pela janela da vida o quanto tínhamos de percorrer e com nossos passos abrir caminhos para ir deixando as sementes que iriam brotar para o futuro de nós dois.
Só existe sexualidade plena entre os iguais pois os diferentes caminham juntos em uma confusa e instável relação de trocas de interesses, valores e poder.
Já dizia a psicóloga: felicidade e dor caminham juntos! Cheguei a uma conclusão de que não existe felicidade sem dor. O mundo e a sociedade pedem que sejamos felizes sem sentir dor. Vivemos na era da positividade tóxica. A positividade da felicidade reprime a negatividade da dor. A medicina está aí para anestesiar a dor. Cada dia mais estamos intolerantes à dor e a evitamos a qualquer custo. A sociedade não dá voz a dor. Álcool, drogas, comida, mídias sociais, jogos, smartphones, livros de autoajuda, palestras motivacionais, filmes e seriados, consumismo e festas atuam como “anestésicos”. Dizem que cada um deve procurar a própria felicidade e, assim, ela se tornará privada. Não existe mais o sentimento de pertencimento e de viver por algo maior que nós mesmos.
A felicidade é mais que a soma dos sentimentos positivos. Quem não é receptivo à dor se fecha à felicidade. Se perdeu a arte de sofrer a dor, se perdeu também a felicidade. Quanto mais nego ou evito a dor, mais infeliz me torno. A aceitação da dor é a grande questão. Encontrar a felicidade na dor. Quem vive o luto sabe o quanto caminham juntos: felicidade e dor. A terapia coloca a dor em palavras e a aproxima da felicidade.Mais feliz se torna aquele que, na terapia, consegue narrar a sua dor. Descodifica a dor. Vivemos em uma sociedade com crescente solidão. Não enxergamos mais o outro. Há ausência de vínculo. É mais fácil bloquear, não aceitar amizade ou excluir nas redes sociais, do que encarar e falar o que incomoda. Rompe-se laços no lugar de reatar. Relações líquidas, superficiais e distantes, em que impera a individualidade. Tudo o que é verdadeiro dói. As separações doem, as despedidas doem e a rejeição dói. As separações só doem porque os vínculos foram verdadeiros e havia amor; onde dois se tornaram UM. Dor é vínculo. Quem recusa toda forma de dor é incapaz de formar vínculos. Sem dor, nos tornamos apáticos. Hoje não se narra mais a dor, se canta no bar da esquina para enganá-la com belas palavras e fundo musical. A negatividade da dor impede a felicidade. Só quando você aceitar a dor, poderá ser feliz!
Pela reconciliação
caminharmos juntos
por uma nova história
no livro da eternidade
é colocar a Nação,
a tropa e o General
no centro do coração.
Cada um tem a sua batalha particular, mas não significa que não podemos, juntos, sermos aliados. Todos merecemos a felicidade depois de uma dura caminhada. Não existem balanças nesta jornada, existem apenas os lados, ou se luta com amor ou com o ódio. Escolha o amor, porque mesmo que não se vença todas, almenos a trajetória foi de paz.
Ninguém é obrigado a seguir a fé de outra pessoa. Mas é impossível seguirem juntos, de mãos dadas, quando cada um segue o caminho, em caminhos diferentes!
Vamos juntos nesse trem?
E tudo que estiver atrapalhando nos trilhos
que saibamos retirar com sabedoria e paz.
E nos vagões da alma carreguemos somente
o amor,fé,caridade,esperança e muitos
sorrisos e abraços sinceros.
E nas estações destino deixemos
que a ternura convide mais passageiros
par compartilharem os bons sentimentos.
Se por acaso faltarem trilhos; chamemos
a união , e ela se encarregará de que os
passageiros recomponham o caminho a trilhar
Nesta linda viagem, onde o AMOR é o condutor
do caminho, de infinito horizonte, nos resta a
esperança de que tudo é possível.
Mas, se mesmo assim, em alguma estação
quiseres desembarcar, te desejamos felicidades
Levas contigo um pouco do nosso bem querer e
lembras de tudo que o caminho nos fez aprender.
