Calmo
Estrofe sem remetente
Tão calmo e apaixonado, me tornei tão solitário
Enquanto sentimentos transbordam em mim
O que me rodeia, são apenas cartas sem remetentes
E aquele amor, na verdade não existe enfim.
" A ansiedade se desfaz
há logo ali um sorriso
o mar está calmo
as ondas beijam nossos pés
noite menina,entrega-se ao luar
a vida por um beijo
entrelaçar de mãos
jogo ao vento uma declaração de amor
sou um pedaço que tenta seduzir
madrugada, amor na areia
sereia
não sei descrever
mas sei que em mim, brota algo maior
até onde iremos
faremos o impossível acontecer...
Um dia desses te encontrei
Lindo como imaginei
E você me ouviu falar
Com paciência e calmo olhar
Falei de tudo o que eu quis
Pessoas, lugares que vivi
Problemas e aflições
Minhas possíveis soluções
Foi então que me olhou
Com muita calma e terno amor
E me disse assim
Eu sei
Está gravado em minhas mãos
Eu sei
Chorei e sofri na solidão
Eu sei
Conheço e vejo a tua dor
O que eu fiz, foi por amor (2x)
Eu sei
E posso apenas confiar
Que Ele vive e vai voltar
E até lá, Ele me diz assim
Eu sei
Está gravado em minhas mãos
Eu sei
Chorei e sofri na solidão
Eu sei
Conheço e vejo a tua dor
O que eu fiz, foi por amor
Eu sei
o recanto entre as nuvem e um local calmo onde vive um pasto que nos traz a paz interior de olhar e tenta viver mais uma batalha
Pra ser sincero, me pego pensando em você, todos os dias, me sinto calmo no meio de uma tempestade, pois sei que nos teus braços encontro abrigo, no teu olhar prevejo meu futuro, nos teus beijos sacio meu vicio e com tuas palavras encontro meu reflexo, como em um espelho, materializando a metade que me faltava.
Mantenha-se frio e calmo, senão seu coração já baleado não irá aguentar tantas coisas que acontecem ao seu redor..
Você me pergunta a diferença entre ódio e rancor. Ódio é estabanado, e rancor é calmo, lento, mantido em banho-maria.
Isso foi tudo que eu sempre quis um lugar calmo para descansar minha alma em plena imensidão da natureza.
Seja calmo,mesmo que te machuquem com palavras mostre que você é superior,devolva todo o ódio em forma de amor,não sinta dor,não tenha rancor,suas palavras podem curar um ser que se desandou e seguiu o caminho da ignorância misturada com a dor!
MARES E MARÉS
Navegando, pelos mares, quando ele está calmo e o sol batendo em suas águas serenas, sentimos uma tranquilidade, que ignoramos e julgamos não haver elucidação... Uma calmaria, que nos dá conforto...
Mas, quando estamos no meio do oceano e a maré se torna revolta, é como se sentíssemos o mar agitado, com ondas de mais de setenta metros de altura, a acabar com a nossa quietude, diante da revoltada maré, que bate no barco, querendo alterar o nosso rumo... Transportando-nos para outra direção... Quando o mar se arruaça, é hábil, para acabar com toda a nossa perspectiva, de podermos navegar por suas águas abrandas, sem que sintamos o pavor da rebeldia do mar, a querer fenecer com a nossa miragem, de que tenhamos uma maré de paz e pacífica...
Há marés na vida de todos nós... As marés são refluxos, que nos trazem aquela calmaria, exatamente, quando, a tendência do mar agitado, fica plácida...
Muitas vezes, após o mar se insurrecionar, com suas ondas gigantescas, a bater nas pedras, parecendo requisitar o seu lugar; a nossa maré pessoal poderá ser abalada. Pois, a violência de suas maretas levam nossas alegrias, deixando-nos em um mar de tristeza e agonia...
Como se fosse uma conflagração em nosso ser, ele irritar-se por muito tempo, até que as ondas se acalmem e o mar se tranquilize... Mas, temos que enfrentá-lo e deixar que as marés da expectativa, com suas marolas, de calmarias, voltem a ocupar toda a nossa essência...
O mar, quando está crespo, as ondas nos horripilam, o céu se cobre de véus cinzentos. Não temos escapatória...
Roubando-nos a alegria, as ondas continuam a bater nas pedras e, com isso, sentimo-nos impotentes...
Mas, ele pode abrir caminho para uma maneira nova de sentir a beleza da maré, quando ela quer mostrar-nos a sua rebeldia... Nessa hora, o mar nos acalma e podemos observar a beleza que há, em seu balé, que, como se fossem passos de dança, vai e volta, batendo nas rochas ... Então... elucubramos: “Há mares e marés”...
Mares, que parecem querer-nos engolir com toda a sua força... E marés, que resolvem bailar e encantar-nos...
O mar, com sua imensidade, nos arrepia, principalmente, quando estamos no meio do oceano e não enxergamos nada, a não ser a vastidão dele e, muitas vezes, enxergamos o céu cinza... Mesmo assim, com um mar encapelado, podemos bispar, em seus marouços imensos, a perfeição que há dentro deles... Se ouvirmos a sua música, quando açoita, ficaremos mais calmos... Pois elas parecem até querer se exibirem, almejando aplausos...
Carregamos toneladas de veneno em nossas veias, pois sentimos medo das colossais ondas...
Quando a maré se acalma e o mar fica sereno, instala-se a bonança, para nos acalentar... E, assim, ficamos adocicados pelo alívio, que, em nós, se instala, devolvendo-nos a paz tão almejada...
Não nos importaremos de carregarmos toneladas de açúcar, para adoçar a nossa vida, logo depois que o mar se abranda... As ondas se transformam em marolas adocicadas, onde poderemos nadar com segurança...
Os tumultos podem até ser bastante agitados, um tipo tenebroso mesmo, que poderá nos apavorar... Mas não abalará o nosso eu...Não fomos culpados... Quem sabe foi o vento, ou a tempestade...
Então, instala-se a calmaria em nosso ser... E, assim, ficamos adocicados pela fleuma, dulcificados de nós mesmos, pela tranquilidade, que se fez...
Seja o encapelado mar bastante violento, tenebroso mesmo, com suas ondas violentas a nos apavorar... Mas não abalará a nossa quietude...Jamais...
Os nossos sentimentos, talvez, tenham sido cúmplices dessa revolta toda do mar... Mas, se mantivermos a quietude, conseguiremos passar pelo mar e vislumbrar, dentro dele, a maravilha que há, quando a maré está agitada e suas ondas bem altas... Cúmplices, talvez, fomos nós, de toda essa rebeldia do pélago...Mas, nossas alegrias resistem, guardando, em paz, a beleza, que há em suas marés...
E, se olharmos, ao redor, vamos ver que estávamos protegidos, dentro daquelas cenas, que nos amedrontaram... As ondas são altas, o mar se revolta e não temos como acalmá-lo...Seja o encapelado mar, o calmante para o nosso ser... Talvez, muitas vezes, esqueçamos cedo demais, que, dentro de nós, sobrevive o mar e as marés... Todo o mecanismo do nosso corpo nos diz isso: Há mares e marés, que podem nos apavorar...
Nossas desordens de sentimentos são riquezas poderosas, que guardamos, dentro de um tesouro, que, no fundo do mar, está... Assim, é a maré alta, ora fazendo com que o mar fique revolto, em outras, sossegado, como os ensejos de nossos anseios...
Seria caricato ficar culpando os nossos sentires, pelo que aconteceu... O mar encapelado, levando nossa alegria e dando lugar à angústia, em nossas comiserações...
O resgate de nossa prosperidade, após o passar das furiosas correntes, em nossos cálices, como se elas fossem culpadas pelo mar convulso, que houvera em nossas piedades, devem ser abdicados...
Vivemos culpando as marés, que, por nós, passaram, no resgate do sofrido, arrasando com o nosso ego e atravessando o nosso peito, como uma flecha...
É chegada a hora de repensarmos nossos feitos, que, no ocorrido, ficaram... As ondas estupras, altas, que fizeram com que as preamares enfurecessem o mar, a nós não mais raiarão...Cá dentro de nós, há mares de prazeres e marés de vencedores e não perdedores...
Derrubar, por terra, o conceito ultrapassado dos ensejos intranquilos, que, por nós, aqui, passaram e que, às vezes, ainda, teimam em querer aparecer, por aqui...
Depois que o mar se acalma, reconstruir-nos-emos, buscando, sempre, as correntes, em que o mar leva o nosso barco... Agora, não há mais angústia...
Esse mar de agitação, que, muitas vezes, passa, em nossa vida, não vai conseguir, jamais, levar a beleza da nossa alegria pela vida... Nossos sentires são nobres...Sabemos enfrentar o medo de um mar revolto, ainda que as marés estejam apavorando-nos e inundando nosso eu de pavor... As compaixões nascem, dentro da beleza da maré, quando ela está calma...serena... Avistamos, em suas maretas, a tão desejada quietude... E não há mar insurreciono, que possa acabar com a felicidade da nossa existência...
Rebelo, mares passam e as alacridades ficam, para nos mostrar a força, que temos, de poder vencê-los...
E essa mistura de angústia e belezas, que as ondas dançam, quando o mar está sublevo, é um mistifório, com a força, que há, em nós... Pois há mares e marés... Os mares, com sua calmaria, nos dão o alento e as marés a desesperação, quando, revoltas, estão... Se hoje, por um acaso, mares barulhosos surgirem, em nossas vidas, sejam as ondas fortes ou fracas, podemos demonstrar, em nossas faces, mais uma vez, que os ensejos, que vivem dentro de nossas vidas, havemos de vencê-los, em um mar tranquilo...
Que as marés, que vivem em nós, transportem-nos, para o lugar seguro... É o que desejamos...
O que somos e demonstramos, mais uma vez, é que saberemos enfrentar os mares agitados, com as marés, que caminham junto à nós... Pois, dentro delas, existe a força, que temos, em saber enfrentar o mar, mais violento que houver... Marilina Baccarat 24/05/2017
Certos dias de chuvas...
Certos dias de sol...
o tempo em seu ritmo de sempre,
nem calmo...
nem acelerado...
o tempo em seu ritmo de sempre,
percebi, que
precisamos do mal.
percebi, que
precisamos conhecer o mal...
percebi que,
precisamos conhecer o mal,
o suficiente, que possamos nos proteger...
Certos dias de chuvas...
Certos dias de sol...
o tempo em seu ritmo de sempre,
nem calmo...
nem acelerado...
o tempo em seu ritmo de sempre,
percebi, que
precisamos do bem.
percebi, que
precisamos conhecer o bem...
percebi que,
precisamos conhecer o bem,
o suficiente, que sejamos capazes de Perdoar!
Às vezes vou escrevendo tão calmo e tão vagaroso, tão simples e silenciosamente, que penso atingir a morte, a nulificação, o Nirvana oriental.
Para acalmar toda a angústia e tristeza que há em meu coração, basta seu olhar afável. Deixa-o calmo e tome-o para ti.
AUSÊNCIA PRÉVIA
Na circunstância tudo estava calmo
a paz vagava pela madrugada
da pequena cidade
A minha companhia, a solidão
refletia no céu estrelado
era uma paisagem de indigência
Em um exato momento
obtive a ausência prévia da minha alma
e em conseqüência
perdi o equilíbrio e cai no precipício
E ao cair, entrei num sonho profundo
onde a escuridão prevalecia...
uma outra morada
Escuro, mas não como à escuridão da Terra
que predomina
a discórdia e a guerra
Uma escuridão ofuscada
onde o silêncio eterno de pequenos pontos luminosos
estatizavam - se
A espera da luz pura
é algo que estou aguardando
é o novo viver?
"O mar tem uma forte comparação com a nossa vida: ele se inicia calmo (lá no meio), depois forma a onda que é sinal de força e que com o passar do tempo se desfalece e acaba se encontrando com as rochas, onde se acaba de vez e volta ao início de tudo pela terra de baixo. As vezes leva até alguns seres, outras não."
Felicidade é sentir que dentro da gente está tudo arrumadinho, calmo, e que a alma sem nenhum motivo aparente cantarola canções de amor.
Sou um tolerante que não se esquece de ser calmo, muito menos de ser diligente, mesmo que recuar preciso seja.
(josé valdir pereira)
A saudade quando invade o coração e a alma da gente é como se fosse um vento cálido, calmo, forasteiro, vindo de longe e soprando indeciso, sem saber se apaga o fogo ou se mantém acesa a sua chama. Só que o que ela não sabe é que quando a chama não é pequena, quanto mais o vento sopra mais a chama inflama!
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