Cálice
É com tristeza que eu clamo ao Pai: Afastai do meu país o cálice amargo do óleo do mar, bem como das queimadas florestais.
Toma em seu cálice o amargor, a seiva da ninha, das profundezas da ignorância paleolítica, a majestosa densidade divina, paira sobre a imensidão dos mundos, lançando sobre chamas e ventos fortes, a catástrofe planetária, a grande mudança da personificação da matéria, acomodando no seu sedimento o mais belo paraíso.
Eu estendi o braço
E dei alguns passos
Com minha mão peguei
O cálice sobre a mesa
Tomei o que nele tinha
E agora sou este alguém
Que sabe... que talvez
Essa história
Não acabe bem
Mas mesmo assim
Não hesitaria
Em escreve-la
Com sua própria tinta
Senhor, tu alegra minha mente de alegria espiritual. Como é glorioso teu cálice que ultrapassa todos os prazeres provados anteriormente.
Vaidade
(Paulo Sales)
A Vaidade mundana,
É Cálice de fel,
Afetação de virtude,
Pálida, mas reciclável.
Excelsa Confissão de amarguras,
Frias, silentes e necessárias,
Vencer é inescusável,
Na peleja da adversidade.
Há um abismo entre o presente,
E o passado nefasto,
Com força e vontade hercúlea,
Um raio de amor,
Infunde a esperança.
Na solidão do seu próprio cárcere,
Despontam manifestos de infelicidade,
Por inexperiência e seduções maléficas.
A rota por onde peregrinamos,
É rodeada de espinhos e decepções,
Uma centelha de fé,
Suaviza o caminhar.
Ao sol poente,
Como nasce uma flor,
O homem é capaz de renascer,
Ablegar a futilidade,
Descobrir com paciência,
E tanta coisa saber,
Da real felicidade.
“Semelhantemente, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este
é o cálice da nova aliança no meu sangue derramado em favor de vós”
(Lc 22.20)
Quando a vontade de agir com doçura e bondade estiver secando no cálice de tua vida,
encha novamente a taça das virtudes e persevere
com amor nas sendas
do bem infinito
Nos preucupamos demais com a realidade
as vezes esquecemos de viver
Viver como um cálice de vinho que se desfruta ao tocar os
lábios teus.
De tudo um pouco se pensa
e sempre se espera mais
já não lembro do teu semblante
pois a vida pedi sempre mais.
O mundo não se resume em um livro de capa preta
mais existe sim os seus mistérios,como o mar e seus segredos...
como o teu olhar em direção aos meus!!
A felicidade está mergulhada no cálice de licor de menta...
É doce forte e queima...
Como fogo que atravessa o olhar...
Sem contestar: motivos, inimigos e sonhos...
É a paz reinando, contagiando aqueles que não posso tocar....
Como interpretar a sensação de amar sem motivo...
A entrega ao abstrato; ao retrato esquecido na gaveta...
Que por vezes olhei, mas não imaginei sentir tão perto...
É o instinto aflorando, brincando de ser feliz...
É a raiz que o olho não vê mas o coração sente...
É a mente contornando o espaço...
O encontro do acaso com a realidade;
com a necessidade de ser feliz...
O cálice dos meus sentimentos nem sempre são bebíveis, ao contrário de mim que bebo sem perceber os dos outros.
Nadando contra as tolices, sobrevivemos diariamente ao cálice da má vivência dos sentimentos, aos quais não sabemos dar valor e sentido, e se ilusão é ruim, o que é bom para quem é centrado apenas em si mesmo?
uma pedra, na câmara achei, e o prisioneiro,um cálice me entregou.
lutei na ordem, e o enigma desvendei.as relíquias eu encontrei.
mas agora choro,pois esta chegando o final,o final que para mim será eterno! Harry Potter <3
Frustração amarga
Bebi na sua boca o cálice da amargura,
Meus ouvidos ouviram as piores mentiras.
Bobo, acreditei em suas falcatruas...
Nos momentos de nossas aventuras!
Instigantes momentos que me iludiram,
Acalentava-me como uma linda canção!
Suas carícias um furor provocavam,
Depois era só melancolia e frustração!
A ternura existente era loucura!
Lances disfarçados de coisas boas...
Hoje eu sei que nada era doçura,
Ação programada para me enganar atoa.
Para minha felicidade acordei a tempo!
Agora eu posso fugir de cada armadilha...
Não permitirei mais qualquer lamento,
Contudo reagirei nas próximas investidas...
Por um cálice do seu vinho vagabundo
Te dou entrada no meu intrigante mundo
Mantenha-se sóbrio, pois o que sobra de tudo isso
E a visão conturbada do meu paraíso.
