Cálice
Eu não estive só,
mas bebi,
rouca e inerte,
no cálice da solidão.
Sigo, por vezes, calada,
adornada de loquaz verniz.
Alternando períodos,
Simples ou compostos,
Vibrando, sempre,
a emoção de uma aprendiz.
A taça fina, que ao rodar do dedo canta. Ouço o som mais doce e apaixonado, junto ao seu cálice que me acompanha. Fecho os olhos, embarco e me entrego.
Cálice: utensílio utilizado para beber líquido.
Neste caso é algo mais, não é um líquido,
não é material, não é concreto, é algo sentido,
um cálice de sentimento, um cálice de
sonhos.
Cálice...
Posso eu beber do cálice da vida eterna? Depende do coração.
Fui até o pavimento do coração e busquei eterna amizade.
Procurei então a paz de Jesus dentro do meu interior.
Voltei às minhas raízes. Hoje sou nova criatura vivente.
Posso salvar-me? Quem pode, senão todos em Deus-único?
A chama do amor, pela coisa do mundo me chaga hoje.
Peço o teu perdão. Tudo eu posso até suportar e aguentar.
Vejo o cálice que bebo a minha condenação ou salvação?
Somente peço o teu perdão pelo amor que irei te mostrar.
A chama da vida rebusca o sentimento da nobre particular.
Somos sementes de vida eterna semeadas em Cristo Jesus.
A esperança é um cálice semeado de dor semblante ser.
A minha lembrança hoje acredito o poder para buscar.
As lembranças da vida em um segundo me transformam.
Torna-se o coração um cativeiro da alma que alenta.
Sou um guerreiro da luz. E busco a minha salvação.
Um mundo de desafios perpetua a minha insignificância.
Pelo rebelde da entrância, a entrada da salvação se abre.
Minha Mãe...
Cálice transbordante cheio de suas contínuas preces.
Palco combativo vitorioso das mais preciosas graças.
Abrigo espiritual personificado da divina providência.
Laço familiar entrelaçado na sua paz transcendental.
Manancial incontestável do mais louvável equilíbrio.
Força propulsora mantenedora de uma eterna união.
Amor incondicional tecido na sua doação constante.
Dia por dia se faz conduta edificante sem fronteiras.
Honrosa arquitetura nos moldes de um ser celestial.
O vicio regenerado posto sob o pedestal da virtude. O cálice abominável guardando um avental púbico exige que a noite ouça mais um desabafo das nossas bexigas, e as plantinhas recebam a chuva urinária daquilo que melhor soubemos preparar. Não podemos lavar as mãos, as torneiras não existem por aqui. Seca-se o rosto na vaga sensação da agonia. Vingar a intempérie do nosso juízo talvez fosse uma boa maneira de começar um auto de penitência. Seria uma “mea culpa”? Acho que está mais para uma “máxima culpa” e choramos depois de mijar na relva. Ainda bem! Torço pra não chegar o dia em que eu ouçamos o choro e sintamos o mijo.
A tua presença brinda os olhos...
Por onde desagua: o cálice quente do amor...
O calor brota da emoção...
Em erupção; o vulgão entra em ação!
Na fração do segundo;
em que o mundo?
Corre em câmera lenta...
São cenas da história que se eterniza...
A poetiza?
Enfatiza o prazer das rimas,
obra prima transcedental...
Imortal como o sentimento que nos une.
Imune a dor do adeus!
Eu te chamo?
Você atende...
Não te vejo; mais você me sente!
Novamente me volto para ti,
afim de ouvir o teu pensamento...
Saciar a ausência:
Do passado que não passou...
O presente aflora...
Vai embora à noite. e o dia amanhece...
O sol enfraquece o frio que a madrugada deixou...
O vento que te levou não volta mais...
No recanto da ilusão?
Nasce a devoção ao ser amado !
Enraizada na terra que um dia:
Ele arou...
Plantou...
E colheu...
Esse é um jardim mágico!
Nostálgico, mas encantador...
O tempo passou !
O inverno chegou...
O sol se apagou...
O rio secou...
Nada sobrou...
Apenas o amor sobreviveu...
Enquanto a Oração for o alimento da alma, jamais a escuridão beberá a água da Vida em nosso cálice.
Soneto: A Íris Pura.
Tens a graça no olhar, sinfonia funda,
De um cálice rubro, lírio em esplendor,
Na voz silenciosa e pura, sem rumor,
Qual floresta que o verde abundância inunda.
Da pureza de sua face, que me inunda,
Onde recebo os braços do amor,
Sentimentos que jorram, sem dor,
Qual púrpura lagoa que me aprofunda.
Da Íris finda, sensível como a rosa,
Que na pedra nasceu, forte e divina,
Expressão de beleza tão gloriosa.
Em teu ser, a canção que me acalina,
A perfeição da forma venturosa,
A alma que em meu peito se abarracina.
Ao Coração Do Oceanos, Meu Filho. Deixo-te meus Poemas.
30.06.2025
O cálice da aliança no sangue de Cristo representa para os cristãos a sua comunhão no Senhor, porque em memória de Sua morte, eles alcançarão a vida eterna nos Céus.
O cálice da morte de Jesus redundou em nossa salvação, comunhão, vida e ressurreição, que hoje bebemos no cálice da nova aliança, em Sua memória.
✍️Na convivência beberemos da mesma água mas cada um em seu próprio cálice. Para que ninguém diga que bebeu os goles do cálice do outro porque foi coagido.🪃👁️👁️👣👣👣
Acaso um cristão fiel e sábio há de misturar uma zurrapa com o cálice do Senhor? Então, por que motivos a maioria se mistura com o copo do diabo no mundo, jogando conversa fora, dando-lhe de beber a própria alma? Ponha conteúdo santo em seu cálice e exale santidade em seus testemunhos, honrando o Senhor com o santuário limpo e digno da Sua presença.
