Calam
Porque se calam
Na escola não se comenta.
Psiquiatra nem esquenta.
Psicologia nada orienta.
Questões triviais.
Desde a segunda guerra.
Atuando fortemente nos dias atuais.
Turbulências sobre questões mental.
A emoção.
O sentimento, o pensamento.
Artificialidade que desafia.
Poderia tal, esquadrinhar o coração.
Gang stalking ou melhor teatro de rua.
Uma combinada perseguição.
Origem do pânico e do processo de depressão.
Aprisionam se a mente.
Refém.
Esquizofrenia aparente.
Border, bipolar.
Mais uma porção de manobras.
Ninguém fala, porque será.
Medo, receio, pertencentes a esse bloco vulgar.
Quantos vendem a alma.
Quantos vão morrer, quantos vão matar.
Não é fácil eu sei.
Melhor desprezar, caluniar, afastar.
Bem, meu anseio vivo.
A verdade, a justiça triunfar.
Doa quem doer, quem faz parte desse jogo milenar.
Açoite, pressão, dia, noite, sei bem, o que é o tronco, as feridas, das chibatadas, do pranto e do sangrar, por isso grito, o homem tapa o ouvido, que Deus possa escutar.
Giovane Silva Santos
Sentir, tocar, permitir, esconder.
Fingir, olhar, ouvir, entender.
Teus olhos calam mas não mentem, percebem e mostram você.
Tenue imagem do desejo, do que falo e peço do teu beijo
Tem pessoas que nos calam
diante da sua beleza interior...
Apenas conseguimos admirá-las em silêncio,
porque nenhuma palavra usada
poderia expressar
a admiração pela simplicidade
e bondade do seu coração.
"O silêncio é infalível
e as vezes vale mais que
mil palavras, os sábios
também se calam, os leigos
falam de mais e normalmente
vivem muito muito menos"...
Aqueles que se calam, mas carregam consigo um brilho no olhar, têm muito mais para te oferecer, que àqueles que exalam o seu ego (...).
Já vi pessoas pagarem caro pelo que dizem, mas jamais pelo que calam. O preço do silêncio é sempre menor.
A vida é uma cachorragem/ Uns latem fingindo raivoso / uns raivosos se calam fingindo acoados/ Ambos animais
" As minhas lágrimas revelam...
Os sentimentos que calam n'alma!
Transbordam... Rios
Enchem mares de saudades em mim."
"Muitas coisas se dizem, que não deviam ser ditas; muitas outras se calam, que não mereciam calar-se.
As palavras são as mesmas, em um e outro caso; só a conveniência delas, na circunstância, é que varia.
E na variação, fica o dito por não dito.
A menos que o convicto (ou o teimoso) diga: “Digo e repito”.
(Carlos Drummond de Andrade, no livro “Os dias lindos”. São Paulo: Companhia das Letras, 2013)
"Quando calam nossa voz escrita, quando definham nossas palavras em versos, quando de nós fazem um papel rasgado e maltrapilho, traduzimos a repressão em mais letras.
É uma luz que se apaga, um livro rasgado, milhares de olhos que não apreciaram mais a beleza das letras... Infelizmente, o mundo gira em torno da hipocrisia, da farsa, da mentira e da roubalheira. Onde estão os nossos livros??? Onde estão escritos os direitos de exercer a literatura sem repressão? Lamentavelmente pobre a decisão de fechar milhares de janelas enviadas através desta porta biblioteca.
Triste, pergunto: Quando será o funeral?”
Onde calam todas as coisas
Calam as rochas
aos pés da montanha.
Cala-se a morte
diante da vida.
Calam-se o sol
diante da lua
e a lua
diante do mar.
O mar cala-se
nos braços do horizonte.
E o homem nos braços da mulher
tende a se calar.
Cala-se a fome
com um pedaço de pão
e a sede
com uma taça de vinho.
A alma cala no corpo
que por sua vez,
cala na terra
a sete palmos abaixo do chão,
sob um pé de manga rosa.
Apaixone-se pelas canções, que mesmo quando todos se calam, elas ainda sussurram o refrão em seus ouvidos.
