Caderno
A última folha do caderno era tipo um rascunho da minha vida.
Imagina a bagunça, imagina cada rabisco torto, cada paragrafo confuso, cada reticência pra continuar depois, cada espaço. Sim, espaços... Mas dessa vez geográficos, de distancia, e de distancia em distancia cabia um ponto final errado. Cabia um fim que nunca existiu aqui dentro, só ali escrito. Porque na teoria é sempre mais fácil, você sabe ... Sou mesmo esse rascunho sempre inacabado.
- Eu poderia escrever um texto de 8.000 linhas ou apenas um de 8 , poderia escrever em um caderno todo ou apenas em uma folha , poderia passar o dia , tarde e noite ou a vida toda pensando em você , poderia te descrever ... Se tu não fosse tão perfeita , me falta argumentos , na verdade nada me falta , tenho muitos e ainda sobra , menina de sublime beleza , anja sem asas , minha calíope , musa grega de nacionalidade brasileira , liberta da maldade , dona de uma ingenuidade que atormenta , tão pura , tão bela , tão doce , tão ela ...
Não sou o caderno do Chico, mas gostaria de fazer um pedido: eu só peço a você, um favor se puder não me esqueça num canto qualquer...
E essa é pra você, assim como todos os outros trezentos textos das minhas ultimas folhas do caderno, da agenda, ou do Word. Você esta em tudo. No amanhecer do dia, tocando a nossa música, no entardecer, no por do sol, no luar, nas estrelas. Teu perfume pelas esquinas, e teu sorriso, teu abraço aqui memorizado, guardado em mim. E que quando transborda me rende alguns textos, alguns versos. Algumas doses de melosidade.
Aqui estou eu, 03:50 da madrugada, sexta-feira, uma folha de caderno qualquer, uma caneta azul, o fone de ouvido no máximo naquela música que me faz lembrar você. Aquela mesma insônia de madrugadas passadas, mas sinceramente, está foi a pior que já tive na história das insônias, na verdade não era bem uma insônia, não era cafeína, não era nada, era somente você em meus pensamentos, como já era de costume.
(03:50 da madrugada)
Palavras alastrando-se pelo chão ...
a caneta convida o caderno … explosão
quando transborda a inspiração
eu nao sei estugar
o lirismo è o meu caminhar
a poesia é o meu pulsar
Os depoimentos do povo curado e a vasta busca eletiva são o melhor relatório de um médico. Caderno de plano não faz o mestre.
Meu caderno de poemas
Procuro um caderno de poemas...
Com versos inventados,
De palavras sentidas,
E outras não vividas.
Um caderno cheio de ternura...
Abraços,
Sorrisos,
Olhares ,
Loucuras.
E muitos
beijos roubados que a lembrança guardou.
Nele há encontros, desencontros ,
Paixões
Desabores.
Amizades não esquecidas,
Em meu caderno de poemas.
Tem segredos que eu jamais posso contar...
Saudades e desejos que até me fazem sonhar.
Meu caderno de poemas,
Não foi feito por mim.
Apenas escrevi sentimentos que meu coração queria dizer.
O caderno foi feito por Lígia.
Uma poetisa de verdade,
Pianista que utilizava as notas e os verbos para encantar a vida em muitos tons.
Meu caderno de poemas..
Foi feito com delicadeza,
Nele há tanta beleza de alguém que sabe amar!
Foi o presente mais caro,
O poema de amor mais raro,
Que em nenhum momento a distância apagou.
Penso que o perdi,
Penso que dediquei aos poetas,
Penso que foi larapiado,
Penso ser só meu;
Penso ser teu,
Mas, bem sei que é nosso,
Porém, o poema acontece...
Acontece assim!
Dentro,
Fora,
Longe ou perto de mim.
Meu caderno vive, sempre na memória.
Cada página é uma história.
Cada rima uma canção.
Do tempo de andar sozinho ,
E sussurrar baixinho,
Cousas do meu coração.
Paulo Shangio
" O sonho vai devorando
As folhas do meu caderno
Me entrego de corpo e alma
Escrevendo meus sentimento "
Fuan
Do velho caderno de poesia...
Tudo escuro além das linhas de seu corpo...
Posso ver o desenho iluminado pelo suor do quarto.
A canção tocando ao encontro sinuosos da pele, suas mãos querendo dançar...
Bailamos no céu descalços - como anjos caídos esparramos o fogo.
Quando abriu a porta,
O despertar sentinela de cada sonhos concebidos...
O retrato da existência sobre atinta óleo e pinceladas das próprias mãos...
Era o inicio e o fim da criação.
Ano de 2020.
Seu caderno de poesias é um belo lugar.
Tantas coisas lindas
que você gostaria de falar.
tantos versos que nunca irão ouvir,
ou talvez escutem, quem sabe darem até valor a obras raras.
Abrindo um velho caderno, ruído as traças,
quase desmanchando aos dedos, lembrei de você, exatamente da forma que eu via, a poeira entrando ao nariz não fez eu deixar de sentir o seu cheiro, perfume de primavera, quase clichê.
Fecho o caderno, olho para cima, dou um leve sorriso e me lembro das tardes em que o vento trazia uma leve briza, cumplíce das tardes com nuvens em aquarela, laranja, azul e vermelho, o espetáculo da vida.
Memórias em um velho caderno, em uma velha memória e poesias de outro tempo em que se conquistava uma mulher com um papo furado pautado em um poema tirado de um velho caderno.
Eu vou viajar por esse nordeste,
com uma caneta e um caderno na mão.
Vou escrever versos falando
de amor. Eu vou ser um clássico
nesse meu sertão.
Vou escrever temas de amor marcante, amor que aquece e sua a camisa. Vou declarar o quanto eu tenho sonhado dormir abraçado com uma poetisa...
Ela era poesia eu nao sabia ver,
Com uma caneta na mão e um
Caderno nos braços escrevo quando,e onde
Eu vou morrer.
Quem sou eu?
Será que sou um ser-humano
Da terra?
Ou eu sou um alienígena obscuro
De um planeta das trevas!!
Quem sou eu?
Será que eu sou um protóxico
Criado pra sofrer?
Ou eu sou uma arma criada
Para fazer as pessoas se sentirem
Incapazes de saber,poder,querer
Morrer com o pensamento de
SALVAÇÃO tentando escapar do desprezo,da dor de ter Depressão
Os anos se passam
A vida segue
A tanta coisa para aprender
Que não cabe em um caderno
Amores que vem e vão
Saudades que mobiliza a vida
Retratos fixados no criado mudo
Os filhos que crescem
Aos 40 anos uma mulher é capaz
De olhar o passado
Ver que passou por uma batalha de vida!
Que no final tudo se ajeitou!
Do seu jeito próprio!
A vida fez a caminhada ser prologada.
De pequenas vitórias
Que constituiu um diário de vida!
É dessa vida cada segundo.
Tem um valor insubstituível.
Queria voltar no tempo.
Começar de novo toda essa jornada.
O primeiro aprendizado é o que tempo.
Não volta!
Que preciso apreciar cada instante!
LAPIS CADERNO LIVRO
pega, moleque,
Este lápis caderno e livro
Agora estuda, que é teu direito
Negado a nossos antepassados
Escreve calcula e lê
Nas estrelinhas das estórias
Da história mal contada
E desarma armadilhas seculares
E seja para sempre, moleque,
Gente preta sim!
Feliz estudada empoderada
Que é teu direito,
Negado a nossos antepassados.
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