Caça Palavra
JOSEFA
Josefa matou o cachorro porque latia muito
Matou o gato porque miava
A galinha porque cacarejava,
Matou o avô de quem não gostava muito
A avó porque reclamou do suco
O tio porque era um vadio
A tia porque criava cutias
Josefa matou o vizinho porque não dava bom dia
Matou seu Mané no boteco
Porque botava boneco quando bebia
Josefa matou o carteiro porque não dava notícias
Josefa matou a enteada
Porque falava no ex-marido
O finado morreu de um pirão que comeu
Seu segundo marido comeu baião e nunca mais acordou
Seu último companheiro morreu de martelada
Desconfiado não queria comer nada...
Hoje Josefa paraplégica na cadeira de roda sob a sombra do oitizeiro
Rever todos os que partiram
Sabe que morreu faz tempo
Mas o tempo não quer saber de Josefa...
Inventaram uma felicidade padrão, aquela que é exibida como a cabeça de uma caça, e não perceberam que a felicidade real se mantém com a sua cabeça num corpo, também como um animal que, ainda vivo e livre, não está preso a nenhuma armadilha, corre pela floresta em grupo ou sozinho, com sua fêmea ou com o seu macho, com a sua cria por perto ou já independente correndo por outros caminhos, mas que exercita a liberdade de correr pelas matas sem precisar explicar o que faz nela, que deixa a marca dos seus passos, mas não o registro da sua presença, muito menos se permite ser trofeu social.
Você vê o mundo somente em tons escuros.
Pra você, a caça começou aqui e agora
O sangue do destino gruda em suas mãos.
Me dê a mão, o nosso mundo irá queimar
A dor e o medo vão perecer no fogo
Me dê a mão, o nosso mundo está queimando
Nosso orgulho e nosso sangue ficarão unidos por toda a eternidade.
Firme em seu propósito - mirou a felicidade - e com a dedicação de um caçador ao perseguir a caça, foi ao seu encontro.
A caça e a fera
"A bela vê a fera
E vira caça.
Vê como quem não espera
Alguma ameaça.
Bela, oh bela,
Por que insiste tanto
Numa fera que lhe ataca enquanto dorme?
Tola, ingênua...
Mas se não fizeste, não seria tão bela
Como aquela
Que espero todas as noites
Como fera..."
Gosto de caçá preá no banhado, sapecá uns pinhão e posá no meio do mato, e pesca uns bagrão, de noite no rio....De dia vo pescá traíra na batida, armá uns catuero e bebê uma pinga, meio caipira eu sou!
Vivemos hoje, em todo o mundo, uma nova época de “caça às bruxas”
A "caça às bruxas" foi uma perseguição religiosa e social que começou no século XV e atingiu seu apogeu nos séculos XVI a XVIII principalmente na Alemanha, Escandinávia, Inglaterra, Escócia, Suíça e em menor escala na França, Península Ibérica, Itália e Império Habsburgo.
No século XX “caça-às-bruxas” ganhou expressão, mas sua verdadeira conotação se revela quando se refere a qualquer movimento político ou popular de perseguição arbitrária, com o objetivo de Poder, muitas vezes calcadas no medo e no preconceito que submetiam a maioria, no que hoje poderíamos chamar de Terrorismo.(baseada na Wikipédia).
Ninguém pode ignorar que o mundo está de ponta-cabeça, que a violência explodiu não só em conflitos bélicos como na execução sumária de grupos de pessoas indefesas, mercê das neuroses dos indivíduos.
O assunto é vasto mas o intuito é alertar da intolerância que em determinados momentos levam à crucifixão de indivíduos com muita projeção e outros sem nenhuma, em nome da defesa de direitos individuais de minorias, contra os preconceitos, contra a liberdade ou os abusos sexuais.
Milhares de mortes são notícias de uns poucos dias nos jornais, rádios, televisões e revistas, porque são da responsabilidade de todos nós, mas a condenação de um jornalista ou de um ator famoso são perenes, porque deram uma “cantada” mal dada ou usaram uma frase muito antiga agora criminalizada. “Coisa de pretos.”
Putas arrependidas, negros mal ajustados, veadinhos deslumbrados e jornalistas mal intencionados, fazem mais barulho que todas as bombas do Iraque, do infanticídio na Síria, dos assassinatos nos Estados Unidos e na Europa e das ameaças do ditador Kim Jong-un, da Coréia do Norte.
Breve não poderemos fazer um texto defendendo pretos pobres e putas ou seremos processados e execrados por defender afrodescendentes, menos favorecidos e das defensoras dos direitos das mulheres.
Quem sobreviver verá!
O julgamento social sobre o indivíduo, é uma caça predatória competitiva... Há algo de selvagem, no modo de vida social urbano.
Os desenhos nas cavernas da pré-história simbolizavam alguma
coisa, como a caça ou pesca do homem, rituais, etc. Enfim, era o registro de alguma forma de sua existência. E hoje o que vemos nas expressões cibernéticas, desde um sorriso digital até uma lágrima seca virtual e artificial na vida do hábitat do computador, será que podemos chamar de epígrafes modernas?
A caça e a caçadora
"Eu sou a presa
Alvo fácil
Já fui acuada
Não me deixaram saída
Posso ver o cano apontado
Sei que vai doer
Eu já fui a caçadora
Conheço os movimentos
Seria então esse o castigo adequado?
Vejo a arma ser carregada
Tem potencial para ser fatal
E eu gostaria que fosse
Quando então será o tiro de misericórdia?
Aguardo no canto
O medo aumenta
A ansiedade se prolonga
As lágrimas rompem enquanto oro para que a caçadora volte a ser cativadora."
Iasmin Borges
Talvez hoje seja o amanhã que você procura ! Para chegar ao tesouro, precisa começar a caça, quanto mais cedo começar mais chance de chegar terá porque todas as coisas boas exigem esforços ! Obviamente que terá obstruções ao longo do seu percurso. Se começar hoje, terá tempo para traçar seus planos, corrigir os erros e atingir seus objetivos. Não espere para fazer amanhã o que pode começar hoje, porque o amanhã poderá não chegar, pois também não esqueça que o tempo é o maior inimigo do homem... E se o amanhã chegar, poderás não estar em condições de realizar seus projetos, então alguém fará por ti. Portanto, comece hoje. Transfira suas ideias da mente para o papel, e lembre que existem dois dias importantes nas vida que não podemos fazer nada: O ontem e o Amanhã.
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