Dia Nacional do teatro
Intragável
Como os poemas de Bukowski
Me deito com pensamentos viscerais
Os densos e poluídos aromas paulistas me despertam
A todo momento avisto veneno entre os dedos de alguém
E contam com os dedos quantos placebos restam no maço
Segregados da natureza, o que há de bom em não vivermos iguais animais?
Ideais que amam capitais não sei se ainda me confortam
Embora sempre haja um axé ou amém
Ando cansado de caminhar à tantos labirintos emocionais, e tudo isso se reduz a todo barulho que faço.
Seriamente, o que degenera a sociedade é repudiar uma cachoeira ou uma mata fechada, proveniente da natureza, existente e admirar um retrato cheio de concreto e construções sem vida, o que não está nos anseios do Todo Poderoso.
Será mesmo que o dinheiro deve ser nossa primeira preocupação ao invés do trabalho, do estudo ou da família?
O Crescimento Econômico do Brasil é totalmente dependente da Produtividade e Efetividade do Congresso Nacional.
CRÍTICA AOS CAÇADORES DE VOTOS.
Quando chega ano de eleição costumamos notar a presença de cidadãos e cidadãs trabalhando seus respectivos nomes para apreciação da população vislumbrando a possibilidade de almejar algum cargo eletivo.
Talvez, por falta de esclarecimento ou pura ignorância mesmo, vez por outra aparecem os críticos apontando o dedo e dando gargalhadas para essas pessoas que anseiam adentrar na vida pública, porém quase sempre acompanhado ou "perseguido" por comentários de quem não dá a mínima importância para àqueles que já ocupam vaga no âmbito da política tanto sentados nos tronos dos poderes executivo ou legislativos, tais críticos que costumam cobrar pelo "novo", simplesmente engolem calados ou preferem bajular os atores de todos os tipos de desmandos e passam a criticar as "novas opções". Esses muitas vezes sofrem preconceitos por serem pobres e humildes, não ter "pedigree" político, não tem grupo ou histórico político, não ter dinheiro pra "gastar", não andam com puxa sacos a tiracolo etc e ainda são tachados de "loucos" ou que "estão doidos para mamar"...
A grande realidade é que, em lugar nenhum no Brasil você vai encontrar alguém "caçando" votos após uma eleição. Após eleições quem tem que aparecer diariamente são os prefeitos, vereadores e todos os eleitos que são pagos com nosso dinheiro para trabalhar pra nós.
Sabe onde estão os outros que, apenas começam a "aparecer" em média um ano e meio antes das novas eleições? Eles estão trabalhando para dar sustento aos seus familiares. Muitos deles estão nos consultórios médicos, escritório de advocacia, professores, universitários, servidores públicos. Outros construindo estradas, pescando, fazendo artes, são comerciantes ou estão detrás dos volantes de carros ou são mototaxistas, humoristas, militares e até prostitutas. Essa é a diferença. Todos estão trabalhando ou "se virando" porque não recebem salários oriundos do erário público na maioria das vezes comandados por incompetentes e/ou ladrões. Mas na cabeça dos críticos, esses podem e devem, porque já são políticos.
Sandro Guimarães
Texto publicado quarta-feira, 11-03-2020 no site "O Pensador"
Esse parque de Ubajara
No Estado do Ceará
Tem caverna e cachoeira
Lugar lindo pra se amar
Na trilha ou no mirante
É beleza a todo instante
Como não se apaixonar?
Educar para o desenvolvimento não é tanto transmitir conteúdos particulares de conhecimento, reduzir o ensino a determinadas matérias, nem restringir o saber exclusivamente a assuntos de natureza técnica; é, muito mais que isto, despertar no educando novo modo de pensar e sentir a existência...
A educação é eminentemente matéria sociológica, a que o filósofo dá a contribuição de um esclarecimento categorial. A sociedade não pode despender o enorme esforço de prover às despesas que custa a difusão da instrução apenas para transformar os indivíduos isoladamente. Este esforço só se justifica, se o faz para se transformar a si própria.
A educação não precede o processo de desenvolvimento, acompanha-o contemporaneamente. Entre ambos existe uma tensão dialética que os condiciona mutuamente.
Dentre as variadas formas de ingenuidade da consciência política, uma das mais nocivas é aquela que se exprime por um enganador apelo aos autênticos efeitos da educação. Apresenta o problema da realidade social, e o da sua direção, como problema de pedagogia; os males da sociedade, como defeitos de instrução, e o que chama de vícios e erro dos homens, como simples ignorância. É o retorno ao que foi ser a posição socrática, a crença de que os virtuosos devem ser de direito os dirigentes, de que estes podem ser preparados para tais funções por obra dos sábios, de que a virtude se ensina.
... E chega, por um diagnóstico simplório, à ideia ingênua, que, no caso brasileiro, nosso atraso é devido à preguiça e indolência congênitas do povo.
– Estamos dentro do Baú, Aninha. Como os Jovens de A Caverna do Dragão ao ingressar na Caixa de Zandora. Camila caminha conosco, de mãos dadas. Mas do lado de fora. Em pensamento. O Aqui e o Agora, Aninha, é absolutamente relativo. E O Silêncio-Que-Vem-Mais é a construção das paredes internas do Baú. Uma Viagem no Tempo sem tempo para perder. Vem, Aninha, vamos embora. Que esperar não é saber. Quem sabe sabe agora -- não espera para ver.
– Wellington! Wellington! É deveras um local estranhíssimo esse Baú. Teu amigo Didi deve estar doido para encontrá-lo e compreender o que esses vinte e seis anos ocultaram no Plano das Ideias. Foram expectativas sem fim.
– As quais compartilho até hoje, Aninha. Vem.
“Defendo a escola sem partido, um Congresso sem partido e o lucro bancário repartido. Precisamos de candidatura independente, agremiação sem cacique, atuação transparente e política sem trambique. “