Solidariedade com comida
Somos parte dEscravidão,
Para haver Transformação.
E abrir portal da libertação.
Atingindo assim a Evolução.
Geilda Souza de Carvalho
04/07/2020
# D. A. Reservados.
A vida é muito curta e quando menos esperamos tudo mudou, se transformou, enfim, virou história.
Cada momento é único, seja ele feliz ou triste, nada dura para sempre, mas cabe a cada um de nós aproveitar, se agarrar nas coisas simples e felizes da vida, superar as adversidades, amar uns aos outros, fazer o bem, não importa onde ou a quem, essa é a lei da vida, um dia tudo e todos seremos apenas lembranças, que você escolha ser uma lembrança boa na vida das pessoas e não um livramento.
Quando a esse cenário chegamos nada trouxemos, como também tudo que aqui construímos não levaremos.
Sabe?
Muitas vezes o olhar alheio nos faz carregar rótulos que não queríamos carregar, ser pessoas que não queríamos ser, vestir o que não queríamos vestir, enfim, morremos aos poucos vivendo a vida de outros e não a nossa.
Ser feliz é ser grato e ser grato é bem simples.
Sorria, ame e conquiste enquanto ainda é tempo, pois o tempo passa tão de pressa e as oportunidades já não serão as mesmas, aproveite tudo aquilo que tem, antes que você lamente aquilo que tinha.
Cada momento é único e a vida bastante apressadinha, não gaste seu tempo e sim sua energia.
Se você é parte do conjunto,
ao pensar no coletivo,
naturalmente,
estará pensando em você.
Não é só altruísmo,
mas lógica.
BY: B.Y.
Nesse momento de dificuldade, seja luz, ajude o próximo, alimente os animais de rua, precisamos ter e ser fé, vamos superar, e no fim, Deus irá nos abençoar em dobro. Creia.
Emane luz, seja solidário nesse momento de dor. "E Dai" o que antes era ódio se transformará em amor.
1º de Maio Solidário
Precisamos defender a Vida Humana em toda sua amplitude, olhar cada família que chora a dor da perda como irmãos que sofrem, e não apenas como mais um número.
Precisamos amar e não ferir nossos semelhantes. Precisamos de todo mundo!
Por mais solidária e coletivista que uma pessoa seja, no fundo ela também almeja o seu próprio espaço e a valorização de sua individualidade.
Ninguém quer ser igual a ninguém, todos querem ser únicos.
Todos os dias o que rege está dentro de nós. Alguns reinventa em vida, alguns procuram construção existencial, espiritual, emocional, alguns ajudam o irmão próximo a continuar a jornada chamada viver, alguns lamentam os pesares do mundo e choram escondidos, alguns somam, outros fogem, alguns já não acreditar que viver é bom e parte. Há os que persistem e que não apenas existem. Mas há também neste mundo aqueles apoiam golpes, que apoiam pessoas genocidas, pessoas vazias de amor, de compaixão de solidariedade, pessoas que não são capaz de estender um dedo para aqueles que necessitam de atenção. Haverá sempre dois tipo de pessoas. E você qual tipo de pessoa que é? Qual a sua capacidade de reinventar em vida o bem, a paz? Qual a sua capacidade de assumir um erro? Olhe no espelho e responda quem sou eu no mundo? O que eu fiz para ajudar as pessoas? Se você não tiver coragem e não achar respostas, acredite você é um NADA. Um ótima semana pra todos.
O HOMEM DO COBERTOR VELHO
Todos os dias no mesmo horário eu descia do ônibus e subia a passarela para pegar a segunda condução em direção ao trabalho. Quase sempre estava atrasado e passava feito um foguete, sem olhar para os lados. Naquele local, entre o ponto e a passarela, desviava de algo que atrapalhava o meu caminho.
Certa vez me esqueci de mudar o horário de verão, e saí de casa com uma hora de antecedência - fui perceber apenas quando estava no ônibus. Estava mais tranquilo e sereno, andando com calma e olhando o caminho percorrido, o que nunca acontecia. Ao descer do ônibus, reparei o que era aquela coisa que eu desviava todos os dias entre o ponto e passarela. Tratava-se de um velho cobertor, cinza, áspero, com um volume por baixo. Curioso, levantei o velho cobertor e dentro havia um homem dormindo, que nem percebeu que o descobri.
O homem debaixo do cobertor velho fedia a cachaça. Talvez por isso não tenha percebido que levantei o cobertor. Em frente ao ponto e a passarela havia uma padaria. Fui até lá e pedi um chocolate quente e um pão com manteiga na chapa, e levei ao homem debaixo do cobertor velho. Mesmo receoso, o rapaz agradeceu.
Passei a fazer do ato a minha rotina. Todos os dias eu comprava um chocolate quente e um pão com manteiga, e levava ao homem que sempre estava no mesmo local.
Um dia eu entreguei o pão com manteiga e fiquei olhando o homem degustá-lo. Ele, com a boca cheia e deixando cair migalhas no velho cobertor, indagou-me:
- Por que me ajuda?
Fiquei refletindo por um tempo antes de responder:
- Acho que não preciso de motivo para ajudá-lo.
Ele então se levantou e saiu andando pela primeira vez desde que o conhecera. Todos os dias eu o aconselhava a sair daquele local, procurar algo melhor para a vida. Queria que o homem reagisse, pois tratava-se de um bom rapaz, porém perdido.
Em um certo dia que desci do ônibus, segui em direção à passarela, e só estava o cobertor velho no chão. Mesmo assim, comprei o achocolatado e o pão com manteiga e deixei no mesmo lugar de sempre. Ele nunca mais apareceu no local.
Escolhi, então, pressupor que o homem melhorou de vida, pois, caso contrário, ele teria o alimento naquele cantinho.
Na padaria o proprietário me questionou:
- Por que você ajudava aquele homem? Era apenas um bêbado de rua.
Respondi:
- Porque aquele homem precisava de mim, mesmo que por apenas um tempo. E eu preciso de pessoas melhores no mundo.
Dica do dia: convide a seus inimigos a
tomarem assento na mesa que o Senhor lhe
tem preparado. Reparta com eles o seu pão.
Isso é graça na prática.
Somos os mais dos miseráveis quando pensamos que perder o que se tem já se está perdido, porque nada é nosso senão a oportunidade de dar o que melhor se tem: o amor.
A maior revelação não está nas linhas de minhas mãos, nas borras do meu café ou nos clarões de estrelas já inexistente. A maior revelação está em nós mesmos de considerarmos a necessidade de encontrar no outro a expressão máxima do amor de Deus em se revelar no outro a nós mesmos pelo seu amor.
