Brisa
Era cedo, a brisa soprava, percebi de relance o beija-flor e seu néctar... para ele isso é vida e gera outras... tanto quanto para nós o amor nos basta, alimenta-nos e alimenta os outros: eis, o nosso néctar. Não percebemos as pessoas ao nosso redor: as pessoas que nos querem bem. Já as agradecemos? Já as elogiamos? Já dissemos: um oi? Um excelente dia? Obrigado? Por favor? Um, você é muito especial?
Ou o forte e intenso “te amo”?, Experiencie, deguste, enquanto há tempo... e ele passa, aliás está passando.
Eu caminho em direção ao mar e deixo a brisa leve tocar meu rosto, sinto paz. A energia positiva me transborda. E não há mal algum que dissipe o brilho que emana meu coração, pois sou guiada pela luz divina. Eu sou o que sinto, sou o que vejo, sou feita do AMOR de Deus.
Sem a constante brisa do carinho, do afeto da atenção, enfim, não há chama que mantenha vivo o amor
odair flores
A mulher, que eu busco
sua voz, lembra a brisa que sai do mar e brinca com meus ouvidos, nas tardes de outubro
seu olhar, imagino, lembra o do sabiá no silêncio que se faz entre seus trinados
seus cabelos, rainha que é, tem a cor da acácia imperial, ao sol do verão
seu riso,é remanso de um rio que se faz em seu val
seus lábios, ornados por um batom levemente carmim, decora uma fileira de pequenos marfins a protegerem a bailarina rosa que baila ao som de suas palavras
os perfumes que seus hormônios exalam, me remetem ao Clive Christian Imperial Majesty e me embriagam em sonhos, nunca antes sonhados
sua expressão quando pensativa, é oceano em calmaria
seus pés que volitavam nas areias do meu mar, hoje planam levemente sobre um quintal de magias verdes cuidadas por sua
alma, estendida até aquelas mãos, que meus cabelos anseiam em te-las entre eles
ela se foi da praia, mas o destino a colocou num lugar que de alguma forma lembra o mar
quando me visita através da imaginação, seu colo é berço para o aconchego do menino que inspirado por ela, brinca de poeta e vive em mim
Odair Flores
Eu sou o horror da destruição, do ódio, do rancor, da miséria; tu és a serena brisa de verão, a maré que entra em contato com as praias, o oceano que solta ondas magníficas de felicidade.
POEMA PANTANAL
A brisa agita
e o tempo escreve
O poema natural
Nos Corixos
No sulco da canoa
E o achocolatado
Das águas
Iprime a saudade
Pantaneira!
O tempo leva o suspiro que te afaga entre a melodia da noite que se acaba e, o desejo da brisa suave, que no toque mágico da Kianda, traz refletida na lua a pureza magistral da tua beleza.
Saí à rua pra sentir a brisa e me abrir com o vento. Andei, senti, ouvi. Voltei pra casa reinventado.
Remisson Aniceto
(SP-06/11/2020)
Haa Cleo, hoje minha folga cheguei a uma conclusão:
Gosto se sentar a beira do mar
Sentir sua brisa
Ouvir uma música
Conversar
Fumar
E beber uma cerveja
"Amanhecer é vibrar com as cores vivas do dia, com o aroma da brisa, com a sinfonia dos pássaros, com as maravilhas fantásticas do existir e das realizações desse novo cenário que se apresentam no horizonte do novo dia! Tudo isso antes mesmo de sairmos da cama; eis nossa aurora diária!"
Existência da vida, linda como a brisa, atraente como as chamas do Sol, brilhante comparada as estrelas, ela tão meiga, coloco meus óculos escuros para que não há de me cegar com tal encanto!
Que a vida seja leve, mas tão leve que a brisa que passa possa toca la e transbordar de paz e serenidade.
Sobre a brisa suave do vento trazido do Natal que vem chegando a casa de cada angolano, me sinto esbafejado de alegria em saber que Cristo nascerá no coração de todos os humanos, mas, fica em mim de vela, a preocupação em saber o que fará sorrir aqueles que nada têm para comer hoje e nesses dias de grande depressão.
Dos Instantes que antecedem os abraços
Que a vida é feito brisa Vem e passa
Aquilo que chamamos de tempo
Será que existe um jeito certo de medir ?
Que o instante que você se sente pleno
Vivendo alma exposta
Olhar Sereno
Quanto tempo mais você precisa
Pra então se perceber ?
Que somos feito apenas de instantes
Não existe o depois e nem mesmo o antes
E que o presente é um privilégio ou recompensa
Pra quem sabe existir .
Estava a Andar Né Um jardim Tão Calmo Quanto Uma Leve Brisa é Belo Como o Por Do Sol de Cima De Uma Montanha Mais Ainda Sim Sentia Que Faltava Algo Nele é Foi Ai Que Eu Pude Ver Que o Que Faltava Nele Era A Mais Linda Coisa Que Eu Já Tive Que é Poder Ter Você Ao Meu Lado <3..
“Seja a luz do sol, seja a brisa do vento suave, seja uma noite de lua cheia mais brilhante. O mundo anda escuro demais”.
Expulsando a emoção
A brisa que bate em meu rosto,
Vai deixando marcas e gritos da minha existência.
Caminhos distintos me levam a lugares estranhos.
Pensamentos sacros que crescem e invadem o meu ser, tomam dimensões me fazendo crescer.
São as razões que expulsam as emoções.
São as emoções que querem a todo custo no auge viver.
Elas são fortes e valentes.
Tem fome e sede, buscam um alvo: Eu!
Na poesia que me sufoca, fica a angústia das lembranças, que desaguam nas barragens do destino, arrastando-me correnteza abaixo.
Escritas não pensadas que tem voz e ouvidos, cada letra desenhada é uma história que vivo.
E assim, vão rasgando minhas inspirações como se eu fosse um delinquente, me curvo diante dessa situação e clamo a Deus em silêncio.
Orando, afasto os aborrecimentos, faço da incerteza verdade, minha escrita ilusória se cala diante de tanta bondade.
O diálogo interno se prolonga,
fixo meu olhar naquilo que não sei decifrar.
Fico preparado como um pássaro machucado, das minhas asas escorrem lágrimas
e do olhar saltitam esperanças.
Vou pedalando até derramar a última gota de suor.
Razões, são ternas e eternas.
Emoções, dores internas e extremas na existência de minh'alma.
A alma de um escritor é assim...
Os adjetivos criados e impostos são muitos e não se aquietam enquanto o poema não mostra sua cara, como uma obra de arte feita de emoção e sem razão.
Que mundo delicado esse de escrever, sem saber onde chegará, sem saber no que vai dar, só pelo prazer de encantar.
Apenas começou a escrever,
O que não sonhou e não planejou.
E num passe de mágica, ao mundo inteiro fascinou....
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Mortais humanos
E quando dei por mim, escalava a íngreme ladeira da vida.
A brisa das horas batia em meu rosto e acariciava meu cansaço.
Ah! Tempo, tempo...
Por que quanto mais me apresso, mais você se distancia?
São milhões de relógios loucos “tictaqueando” os meus passos, seguindo-me nessa jornada vazia e inexplicável.
O ontem hoje já é passado e corro em busca do amanhã, que não sei o que me reservará. Mas haverá sol e talvez à noite se veja o luar.
Os anos passaram como ventania e enrugaram minha face. Deixaram gravados em meus olhos perdidos a história que me foi emprestada e que interpreto a cada sopro.
Em meio à multidão de iguais, sinto-me diferente, assim como cada um.
Rio-me da soberba, da riqueza dos materiais, do ego maltrapilho.
Mal consigo balbuciar meu grito de liberdade. Pra que? Ninguém o ouvirá.
Será olvidado sob essa montanha de folhas manuscritas, onde se eternizará a saga dos mortais humanos...