Braço
O perdão é o braço e a perna do amor, logo, sem o perdão o amor fica tanto perneta quanto maneta, caminha fracionadamente, e tudo o que vier possuir, jamais conseguirá segurar.
DEGUSTE
Me tome pelo braço
Me enlace em seu abraço
Me envolva com seu corpo
Me tire a solidão
Diz que eu te satisfaço
Quando eu me desfaço
Do ego, dos credos
Do querer ter razão
Vivo de melodia
As vezes de agonia
A cada dia a dia
Arrisco uma febre de malta
Meu cão tão pequenino
Meus devaneios vive ouvindo
E não se cansa
Quando vou, ainda sente minha falta
Queria eu esquecer
Antes de quase enlouquecer
Jogada, amargurada
Embriagada em meio a rua
Pra você é muito fácil
Já que sou eu quem despedaço
Como uma velha rosa
Sentindo a falta sua
Então quando vier
Por favor não tenha pressa
Me entenda se puder e
Não se importe com o quanto custe
Se esqueça de partir
Me faz de novo sorrir
Já não quero mais que coma
Eu quero que me deguste
Levou consigo as petúnias que um dia se abriram e logo murcharam. Levou a neblina o pretenso braço desguarnecido de euforia e sobretudo capturou o que não foi nem inventara e tampouco fez de conta que eram contas silenciáveis. Deixou somente um fio contrastando com a erosão para não ser totalmente estéril e ouvir em sua quase declinação. “Não seja um inseto dos destinos. Foi brevíssima e dúctil a docilidade com que numa farta ironia satirizou a indumentária como um lapso mordaz. Não me sobrecarregue com adjetivos como se fossem graças disponíveis em que não mora nenhuma gramática. Nesse quase mensurável êxtase aceito que partas sem partilhar-me silêncios ou livros ou cetins. Sou dos cortes não cerzidos mas polidos pela simbologia pelo gesto isento de tragédia. Sou uma concepção atípica um cajado sem declínios”
no braço a força
o coração
o amor
a vida que surge
num piscar de olhos
e se esfarela
com o sono
da eternidade.
Nunca dormimos, medo de ser sonho, medo de acordar. O seu braço enlaçado à minha cintura, não soltou nunca. Os amantes são assim, eles bebem até a última gota a seiva doce e embriagante da paixão. Se entregam a ela como viciados numa droga forte até a exaustão.
A força de Jesus nunca foi a força do braço mas sempre foi a força do monte da oração. Antes e depois: da tentação, da prova e no calvário, Jesus orou.
Estiquei o braço e só encontrei o vazio,
Acordei sobressaltado, não era sonho,
Rolei para o teu lugar, busquei teu vestígio,
Fechei os olhos, para no sonho te encontrar.
Somos meros mortais e viver é uma luta, uma queda de braço da gente com a gente. Nem sempre seremos capazes de entender, de fazer a leitura certa de tudo o que nos rodeia e julgar não nos cabe.
Sentir, amar e sentir mil vezes mais, faz parte do processo para que a gente aprenda que nem tudo está sob nosso controle.
Sem medo amo.
Sem medo sinto, e sinto muito.
Meu amor,
Sabe o que é saudade? Te desenhar no meu braço para te sentir perto o tempo todo.
Latejar por inteiro num corpo de coração acelerado. O desejo pulsa, pulsa, pulsa. Minha alma clama pela sua: venha junto com o coração, traz aquele abraço que faz as pernas bambearem, aquele beijo que faz chover, vem : traz aquela voz que me faz arrepiar por inteiro, traz ele pra dentro de mim. Amor de almas é sublime, amor de corpo e alma é divino. Você me leva ao céu, toda hora no meu pensamento. Vem me mostrar que a realidade é bem melhor do que o pensar. Fácil pra vc , basta sorrir que já estou no paraíso, alegria sem fim. Eu te amo meu amor! Volta logo pra mim! Deixa tudo aí, nada importa, só eu e você!
Filhos são como um beijo de Deus em nós. Como se a eternidade nos abraçasse, mesmo através de braços tão pequenos.
Nunca me chame de fracassado,
porque eu posso te surpreender,
você confia na força dos seus braços,
mas eu confio no Dono do Poder!
A vida é curta demais pra acumular coisas mal resolvidas. Se preciso for, dê o braço a torcer e chegue junto. Melhor que presumir coisas e criar paranóias é partir pra uma conversa franca. Se der jeito, ótimo. Se não, joga pra o universo e segue.
Se FALAR é libertador, saber ESCUTAR é algo bom e necessário. Se dê conta que o diálogo tem o poder de abrir caminhos e pratique-o.
Ah! Se eu eu tivesse o dom de falar com o vento, lhe pediria que embalasse os teus sonhos, nos braços da felicidade.
Transgressões
Quem deu ouvidos à nossa pregação!
E quem recebeu o braço do Senhor?
Ele foi renovando tudo no seu amor.
Mas parecia uma raiz de sequidão.
Nós ainda assim, não vimos nada belo,
no seu aspecto, para que o aceitássemos.
Foi desprezado, e o mais indigno de todos,
os homens, no seu lindo e manso apelo.
Foi um homem de dores e muito sofrido.
Mas nós não fizemos dele caso algum.
Mas ele por nós, foi muito atingido.
Pois ele, não tinha nem pecado um.
Ele foi ferido pelas nossas transgressões,
E foi moído pelas nossas iniquidades.
Mas lhe fizemos muitas agressões.
E muitas mesmo muitas maldades.
O nosso pecado, foi castigado nele.
Para que tivessemos a nossa paz.
Disso foi ele de nos dar, sempre capaz.
Fomos sarados pelas pisadas dele!
Na ausência de suas mãos em meu corpo me perdi em desgosto, sem ter braço colado vi meu peito descalço. Pra mim coração tem sapato único, de número inigualável. No codinome que tu tinha, mongolona tu me tinhas, me tens e me terás.
As vezes é preciso dar o braço a torcer , ter humildade e lembrar que sozinho não somos ninguém, e que a família é dada por Deus, mas os amigos são os que escolhemos porque nos identificamos e de alguma forma podemos ser nos mesmos com um pouquinho do outro.
“Maria Pinguinha”
Sorriso grandão.
De amor maior.
Assim, enxergava a garotinha.
Braço que virara barra de ferro,
Onde os meninos penduravam.
Na madrugada limpava a piscina.
Sempre rodeado pelos sapos, que coaxavam.
No frio e sem camisa,
Mostrava seu barrigão.
Se ela demonstrasse tristeza,
Ouvia: “olhos de jabuticaba, toma aqui meu coração”.
Frente à sua casa,
Vendia materiais de construção.
Infelizmente, aqui não mora mais.
Pois, Papai do Céu precisava de um anjo da alegria.
É que agora bateu uma saudade do “Ozilão Pingão”.
Seu tio, que carinhosamente a chamava de “Maria Pinguinha”.
Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e cujo coração se aparta do Senhor!
