Bom Mesmo e Ir a Luta Charles Chaplin
Alguns me chamariam de criminoso; um assassino de si mesmo que não teme a sua própria justiça, outros me nomeariam de visionário utópico das causas perdidas, onde não há qualquer consolo em retribuição. E não duvido que me declarassem inimigo dos orderios da poesia romântica, por desprezar o clamor do amor ao invés da dor. Mas não dá no mesmo? Amor e dor não fazem parte de um mesmo contexto? Inicio doce, desfecho trágico? Não importa.
O tempo tem seus poderes. O tempo é absoluto. Passa mesmo quando parece impossível, mesmo quando cada parte do seu ser deseja que ele não ande para frente, talvez ele até ande para trás pra te deixar mal. Passa mesmo quando o seu coração está em pedaços, quando sua mente precisa dele, precisa de tempo… ele não espera que você o concerte, ou que sua mente se estabilize, apenas passa. Passa de formas variadas. Quando há felicidade no momento, ele parece mais rápido… como se quisesse que o bom acabasse rápido. Quando há tristeza passa lentamente, e nos dá todo o tempo do mundo para chorar sobre lembranças borradas de tempos que já passaram. O tempo parece que gosta de brincar com os sentimentos e sensações, como uma criança teimosa. O tempo é tão inconstante que mesmo em horas sendo uma criança em outras se torna um grande amigo que nos ajuda a enfrentar grandes problemas. O tempo não passa de um mágico. Um mágico que se transforma em criança zombando de nossas tristezas e minimizando nossos momentos felizes. Só isso que eu consegui entender.
Canção ao Acaso
(R. Bento)
Então serei/ O mesmo cara que eu cansei/
De conviver/ Buscando a razão de viver/
Em outro alguém/ Pra me dizer como fazer/
Pra ser feliz/ E chegar onde nunca cheguei/
E dividir/ Os sonhos que eu tanto sonhei/
Pra me alertar/ Dizendo se esse sonho é real/
Então viver/ E só olhando a vida passar/
Sobreviver/ A espera do mundo girar/
E não girar/ Inerte nesse gélido fim/
Sem conseguir/ Olhar nos olhos da verdade/
E assumir/ A culpa pela flagelação/
Que eu me imponho/ Na punição de todos os meus erros/
Ir ao passado/ Atrás de respostas atuais/
Sem ver que sou/ Eu mesmo a solução dos problemas/
E aos poucos/ Matando o que sobrou de mim/
E falta pouco/ Pra que eu chegue nesse fim/
A cada passo/ A versos invadindo a cabeça/
Que eu repasso/ No quarto ao som do violão/
Sobre uma frase/ Que eu disse sem me perguntarem/
Que é você/ A coisa mais linda a minha vida/
Quando minhas mãos não puderem te tocar/
Quando minha boca não puder te beijar/
Quando seu sorriso não puder me alegrar/
Quando minha boca não puder te beijar/
Bento.
Vento Clandestino
Nosso tempo esta parado
Naquele mesmo instante
Naquele mesmo lado
Esse vacuo constante,
A porta aberta no silencio,
O sol queimando nossa mente...
E assim veio o destino,
Trazendo dor e escuridão,
Uma especie de vento clandestino
Que destruiu nossa ilusão,
Um tempo que despeja uma dor imensa,
Mas que traz uma doce depressão.
Não vou chorar enquanto voce estiver aqui,
Vou desaparecer por ai,
Vou me encontrar com alguns amigos,
Tomar algo, me embriagar,
Dormir na rua, ou na esquina,
Talvez em casa, ou aqui no bar...
E assim veio o destino,
Trazendo dor e escuridão,
Uma especie de vento clandestino
Que destruiu nossa ilusão,
Um tempo que despeja uma dor imensa,
Mas que traz uma doce depressão....
Vale mesmo a pena se importar com tudo isso? Quero dizer, quando estamos mortos as fórmulas matemáticas não servem de nada, pra falar a verdade, nem quando estamos vivos.
Mesmo que pudéssemos evitar o luto, ainda sim sofreríamos. Mesmo que nunca celebrássemos festanças inesgotáveis, ainda sim seriamos felizes
Mesmo que a razão fosse ilimitada, O conhecimento fosse uniforme, e a sensibilidade fosse abundante, ainda sim surgiriam dúvidas.
O sol que ilumina hoje, não vai ser o mesmo sol que iluminará amanhã, o sol de ontem já se pôs, o de hoje já está se pondo e o de amanhã não sabemos se fará sol.
Nào consigo nunca parar de pensar que em algum lugar há alguém passando fome mesmo o mundo sendo tão rico e sendo capaz de fornecer o suficente para todos.
Como pode alguém dizer que
Em paixão não mais acredita
Até mesmo a morte
Absonante à vida
Ao encontrá-la
Foi pega desprevenida
E apaixonou-se
Há levou para um passeio
Ao coma mais profundo
E a trouxe de volta.
Estou submerso em textos,
em sentimentos,
ate mesmo as lágrima me fazem soluçar,
sinto um medo tremendo,
e só você pode me salvar.
Não se sinta idiota por falta dele, ou até mesmo se ele te tratou como lixo. A saudade é normal, mas eu prometo, tudo vai ficar bem. Vai entrar alguém importante na sua vida, um dia, alguém melhor virá.
O jeito que eu te olho. Minha voz calma, mas ao mesmo tempo trêmula. Mãos geladas e suadas. Pernas fraquejando a cada palavra sua. Minha alma cedendo ao seu tamanho esplendor. Por favor, diga-me: Que tipo de criatura seria você? Uma espécie de anjo? Um anjo bom, ou um anjo caído? Será que você foi expulso de sua terra por tamanha beleza? Ou será que eu apenas morri e cheguei ao paraíso? Não sei, isso só você poderá me dizer.
Ela preferia ficar de boca calada, deixar as coisas em seus devidos lugares. Até mesmo o mais profundo dos sentimentos, ela preferia guardar para si mesma. Ela não sabia se era medo de se machucar, ou medo de estar sentindo algo que não era verdadeiro, e que podia certamente, ferir alguém.
Quando não encontrou mais alguém ao seu lado, se deparou com ele mesmo. Chocado, se pos a lamentar o infortúnio dos outros que desapareceram, e depois de todo aquele fado e agonia, que foi perceber que estava a salvo.
A paisagem ao longe é muito bela, estando lá, tudo é comum e repetitivo. O mesmo acontece com os homens.
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