Bolha de Sabão
Remédios para alma não são compreendidos pela razão, como por exemplo contemplar uma bolha de sabão contendo o arco-íris
Queissoirmão? Inda não se deu conta de que a vida é mera bolha de sabão?
Efêmera, passageira, passa rápido, passa ligeira... No ar a flutuar, ao sabor do vento... flutua pra onde ele soprar... engana-se quem pensa que escolhe o lugar em que quer ficar...
E muito tempo uma vida pode por aqui passar, mas nada é ao tempo da eternidade se a gente comparar...
Frágil... qual porcelana... a força que você tenta me mostrar... não, não me engana...
Indefesa... a nada está presa... o fim dela dela sempre chega... e não, não causa nenhuma surpresa...
e quando o fim de um algum amado vem... nem todo o choro do mundo consegue trazer de volta o se sentir bem.
Bolha de sabão... leve, livre, solta, colorida, divertida... assim também é a vida
E aí, irmão, será que Shakespeare tem razão? "Choramos ao nascer porque chegamos a este imenso cenário de dementes." ... e assim tem sido desde sempre...
Quando vi tudo se estourando no ar como bolha de sabão, coube somente a mim, fazer uma nova mistura, criar um novo movimento e dar um novo sopro.
Ainda que digam que irá se estourar novamente, eu não me importo.
Ainda sou capaz de dar muitos novos sopros...
Ainda sou capaz de respirar.
BOLHA DE SABÃO
A lua é de são Jorge,
a noite é do dragão,
e as estrelas,
tê-las ou não tê-las
depende da paixão
santa é minha loucura,
que galopa como um alazão,
ave esta ternura,
suave e colorida
como penas de pavão,
ave Maria, avestruz,
Cristo morreu na cruz,
Maomé foi a montanha,
Ana Montana adora cuscuz,
a noite é de sao Jorge,
a lua é do dragão
e a terra viaja no universo
como um ínfima bolha de sabão...
a fragilidade da paixão
ela é como bolha de sabão
que não se pode dominar
é o vento a soprar
é o verão no coração
vício na respiração
ar
doce remédio a envenenar
cura e turbilhão
substância pro tédio:
emoção, pré amor, assédio...
Luciano Spagnol
O dia é como bolha de sabão, linda majestosa colorida, se não apreciar com celeridade, estoura... E já passou!
Luciano Spagnol
poeta do cerrado
cerrado goiano
Avuou
Uamor quê ser visto pra pudê ser reconhecido
Uamor quê ser dado para pudê ser compartilhado
Nú tenha Medo Sô!
Modiqui ele é como Pólvora
Tem Chama Infinita
Primeiro acendi
Depois é semeado
Si espáia nu vento Duoiá
Como suspiro Suspenso
Feito bola di Sabão
DENSO VAZIO - Dentro de mim é tronco, mas me falta o chão. Minha alma flutua como uma bolha de sabão. Me afogo em água pura, tento afundar em vão. O corpo cada vez mais denso, mas a madeira no fundo é oca. Ninguém na escuta, eu penso; às vezes a mente é louca. Quase sinto a minha raiz; o que me falta é coisa pouca. Meu equilíbrio segue por um triz.
As manhãs são como translúcidas bolhinhas de sabão a transportar a essência da vida no tempo: brincam de esconde-esconde com as horas, respingam a leveza do orvalho nas flores; displicentes flutuam na imensidão alaranhada da aurora junto com as delicadas borboletas. Quando a tarde chega de mansinho, risonhas desaparecem uma a uma, na transparência azulada do dia.
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