Beira Mar
Beira-Mar
A lua submissa
Mergulha no lago de prata,
Afoga a noite como um espelho;
Traz a luz do firmamento,
Narciso de sentimento,
Passeio nessa praia,
Pisando em estrelas,
Passeio na via láctea
Mais anjo que trovador,
Mais cangaceiro que pirata,
A cidade é adorno de luzes duplicadas,
Pelo espelho da praia
E o satélite me conduz
Como um deus da brisa,
Ou como um ateu sobre o cometa
Soprando a saia da diva
A me fazer sonhar...
TADEU MEMÓRIA
A felicidade pode ser simplesmente, uma manhã de sol numa esplanada à beira mar, um passeio em suave tarde de outono, ou até o escorrer da chuva nas vidraças no inverno!
Por que a procuramos tantas vezes onde ela não está?
Sentada a beira mar ,pensamentos voam pra perto de você e o vento me traz aquele leve e docê perfume seu.Que saudades de caminhar com você...
Amor à beira-mar
"E,nessa troca de olhares,viestes ao
meu encontro,uma conversa agradável,
gostos parecidos,sensação de que há muito
lhe conhecia... Pousaste as tuas mãos sobre as
minhas,e sob a luz da lua,uma dança
de amor começou.
Um abraço envolvente,um beijo quente...
Com esse espetáculo de Luar,
fizemos amor à beira-mar..."
Sou a dama... que caminha á beira-mar... olhando a Lua que está a me tocar... dançando conforme as ondas do mar... fascinada pelo seu Olhar.
Maramor...
Andar a beira mar
Respirar fundo esse ar
Olhar o horizonte
E se perder na imensidão...
Delírio de poeta?
Rimas de um trovador?
Não...
Canções de dor
Canção de amor
Que diferença faz?
O dedilhar nas cordas frias
Se nada agora importa
As ondas se acalmaram
Um barco passou...
Bom mesmo é o calor no corpo
Calor na alma embriagada
Pelas lembranças de outrora
Esse mistério
Esse marasmo
Esse esplendor.
Eu estava lá. Nós. Nós deveríamos estar lá. No litoral, à beira mar. Havíamos brigado. Você estava chateado e não havia conversado comigo o dia inteiro. Mas, de repente ... Ela surgiu, linda. Surgiu mais que linda, meio que de repente. E você disse : Olha lá amor ! E hoje eu sei. Foi você quem me apresentou a lua que me encantou. E hoje ela estava lá. Eu estava lá. Mas nós não. Nós deveríamos ter estado lá naquele momento. Me lembrei de você quando a vi, esse era o nosso trato. Meu coração apertou, isso não fazia parte do nosso contrato. Mas ele apertou e eu apertei meu dedo anelar da mão esquerda. Aquele que as pessoas compromissadas colocam a aliança, sabe ? Aquele que é ligado ao coração por meio de uma artéria. Pois foi isso que me disseram um dia. Seu pai me disse um dia, que era isso que as pessoas faziam antigamente quando sentiam falta do ser amado. E eu senti sua falta. Eu sinto a sua falta. Sinto. Sinto muito não ter feito de você um homem mais feliz. Sinto muito não ter te dado mais tempo para que você me fizesse a mulher mais feliz. E eu coloquei minha mão no coração. E eu apertei a mão no meu coração. E desejei. Desejei que você cumprisse com o acordado, que olhasse para a lua e sentisse que eu estava lá, sentindo a sua falta e desejando bem a você, desejando que você seja eternamente e imensamente feliz, desejando que a próxima vez que você passe por aqui sinta que isso é destinado a você, sinta isso como algo que é seu. Isso. Eu.
A cerimônia seria a beira mar e nosso cachorro traria as alianças. Nós dois juntos vamos quebrar aquele tabu de criançinhas levarem as alianças até o altar, pois, esse tipo de casamento já é algo muito normal e aquela musica de entrada então, não me convence mais de um “feliz para sempre”. Um vestidinho simples, e o maridão apenas com uma camisa e uma calça branca... Tudo assim, bem à vontade em um clima muito tranqüilo. No nosso casamento teriam flores, muitas flores! As cores claras predominariam totalmente. Não poderemos esquecer-nos de colocar na pista de dança, coisas bem coloridas com tochas espalhadas pelos lados pra ter uma boa iluminação noturna. Serviríamos muitos frutos do mar e frutas pra nos alimentarmos. Para beber, nada mais que uma boa e cara champagne, sem esquecer-se dos diversos sucos, água de coco e coquetéis. Passado isso, o som da festa seria levado á lá Jack Johnson, ou seja, músicas praianas na maior parte do tempo e outras mais animadas pra descontrair e tornar algo divertido e inesquecível. Uma hora ou outra , à madrugada e o luar vão quer fazer parte dessa noite, vai ser provavelmente o momento mais relax do casamento, a parte mais linda e pura depois da tão sonhada cerimônia. E, por fim, já que não queremos que ninguém deixe de ir prestigiar-nos, reservaríamos um espaço com aqueles brinquedos de plástico coloridos para as crianças. Sendo assim acho que seria o casamento perfeito pra mim, mas não posso pensar sozinha, é só um sonho e falta o principal, o noivo.
ALUCINAÇÃO À BEIRA-MAR
Um medo de morrer meus pés esfriava.
Noite alta. Ante o telúrico recorte,
Na diuturna discórdia, a equórea coorte
Atordoadoramente ribombava!
Eu, ególatra céptico, cismava
Em meu destino!... O vento estava forte
E aquela matemática da Morte
Com os seus números negros, me assombrava!
Mas a alga usufrutuária dos oceanos
E os malacopterígios subraquianos
Que um castigo de espécie emudeceu,
No eterno horror das convulsões marítimas,
Pareciam também corpos de vítimas
Condenadas à Morte, assim como eu!
O sol me flagrou à beira mar
Marcando as lágrimas salgadas que do rosto pendiam no ar
As mãos molhadas dançavam pelos meus olhos petrificados
Ouvi sua voz cantar palavras bonitas que não soube decifrar
Canto que de encanto me cegou e foi embora
Dilacerado, silenciou-me na areia.
Acordei apaixonado pelo canto da sereia.
Sentado à beira-mar
Sentado à beira-mar,
Com o corpo levemente curvado
Braços apoiados em suas pernas
Com o livro da vida nas mãos
Olhar perdido por trás das lentes
Alheio ao vai e vem dos pedestres
Que vez ou outra param para fitá-lo.
Sentado à beira-mar,
Alheio ao vai e vem das ondas em sua retaguarda,
A aurora e o arrebol,
A noite enluarada acendendo as estrelas,
O orvalho e a chuva,
A brisa suave e a ventania.
Sentado à beira-mar,
Inerte, dia após dia, integrado ao seu silêncio
Divagando em sua própria quietude
Sem preocupação com o tempo
Seu tempo agora é eterno.
E agora Carlos?
Que não há mais pedra em teu caminho...
Drummond e agora?
E agora que você se foi
Poesia não escreve mais...
Carlos... E agora?
E agora você?
(homenagem póstuma ao grande poeta Carlos Drummond de Andrade)
Ontem olhando para uma velha embarcação atracada na Beira-Mar, fiquei a pensar, quantas viagens esse navio já fez, quanto alimento ele já proporcionou, quantos mares já cruzou...
E hoje está atracado, abandonado, pois não tem mais serventia.
Porém ele ainda esta dentro do mar...
Paz, amor e liberdade!
Dê comida aos pássaros a beira mar e faça amizade com eles, perceberá como isso te fará bem,
Dê uma boa olhada nos passos desconcertantes e engraçados dos caranguejos e tente acompanha-los, sentirá a alegria contida no lugar,
Divirta-se com a beleza da paisagem a sua volta, acompanhe com olhares firmes as ondas do mar quebrando, tente imaginar a imensidão do oceano ou até aonde vai aquela linha do horizonte no momento em que o sol está se pondo,
Segure as mãos da pessoa amada e caminhe com ela, aprecie a sensação e a riqueza contida na liberdade de poder amar.
Inexistência - 2016
Hotel, beira mar...
As cortinas são desenhadas por causa do sol,
Neste quarto que é melancolia, sem cor...
Os barcos valsam ao sabor das ondas brilhantes,
Vencendo as marés, que como as cortinas, são sopradas
Sobre as praias, tentando impedir seu lançar ao desconhecido...
Enquanto eu, sentado na areia da praia, sozinho,
Sinto as brisas de verão escreverem levas redondas, E se precipitarem lateralmente.
E uma após outra levantam a areia branca que envolvem meu rosto;
Meus olhos se encontram em silêncio, estáticos.
A alegria e o êxtase da cena parecem como um doce que deve ser comido.
E enquanto a luz do sol se impõe no fresco da manhã, as andorinhas, escravas dos beirais do mar, constroem seus ninhos em cima, como um homem que semeia polias, ao longo de um túnel de luz.
E para sentir a luz em mim, seguida de um rápido bater de asas dos pássaros, roubo mais um tempo da vida antes de virar e fugir dali.
Sinto o toque de um ínfimo grão de areia, que a rigor deveria passar despercebido, deliciosamente.
Giro lentamente até tocar a agua fria com meus pés.
Não há como se apegar;
Instintivamente, eles pulam as ondas.
Partem de mim, e eu a liderá-los por entre a folhagem fina que ladeia a praia.
Vou nessa vida como um cometa errante que leva para o infinito as mais raras gemas, espalhadas pelo vento alto, para novamente, terra-formar o desconhecido, desconhecido.
Portanto, inexisto, agora...
Um Jantar Incrível
Esta noite foi mágica...
Nós jantávamos em um belo restaurante a beira mar, o clima estava muito agradável, a minha conexão com dois mundos estava a mil. De olhos bem abertos e apaixonados eu não conseguia desvia-los de você, no momento em que fechei os olhos por alguns segundos quebrei a corrente do tempo e revivi por meio de fleches relâmpagos, a noite anterior enquanto deitados no sofá pude sentir as batidas do teu coração debruçado sobre o meu rosto, o teu corpo estava tão quente e vibrante, naquele momento eu reconheci a força presente e verdadeira do teu amor e ele se chocou com a energia pura do meu, uma sensação de felicidade e gratidão tomaram conta de mim.
Abri os olhos novamente, e ai esta você a minha frente, linda e impactante! Agora é o meu coração que grita mais alto, agora são os meus olhos que brilham mais fortes do que as estrelas, sinto a privilegiada sensação de sermos um só, vejo através dos teus olhos o nosso amor se unificando, se tornando precioso.
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