Beira Mar
Ciclos à Beira-Mar (poema)
Assim como o mar é salgado,
Nossas lágrimas também são.
Perto da praia, sinto-me em paz,
Ondas fortes não me abalam mais.
A água calma acalma minha alma,
E na praia cheia ou vazia, encontro um caminho.
Nossa vida é como a praia, cheia de emoção,
Com altos e baixos, mas sempre em movimento.
Assim como na areia deixo minhas pegadas,
Um carimbo no chão molhado, um sinal deixado.
O vento brinca com meus cabelos
E me deixa mais despreocupado, sossegado.
Assim como a paisagem
Numa 7 da tarde,
O sol se despede
Enquanto cores se formam.
Vermelho, laranja, roxo, azul,
Entre tantas cores que se formam e brilham,
Uma obra de arte viva e pulsante.
No horizonte, o espetáculo nos acalma,
E a natureza nos presenteia com seu encanto radiante.
Assim como no fim do dia
As estrelas já subiram,
Mostrando o céu escuro mas cheio de histórias.
O mesmo vento bate em meu rosto,
Mas agora, meu rosto está cansado, cheio de rugas,
Mas sempre despreocupado.
Assim como as ondas que vêm e vão,
A vida segue passageira.
Por que não apreciar a natureza
Enquanto se vive com clareza?
( Entardecer)
A manhã ainda não era sol
quando pisei no calçadão a beira mar
em curtos passos,eu pensava em ti
olhei a imensidão do oceano comparei a ele, esse louco sentimento
o mar caía em uma pequena ladeira,formada por pedras
e là finquei meus pés nús
deslizei pouco a pouco até chagar as àguas
não vi ninguém, apenas um pescador,que a rede soítava sobre as àguas,e nada era mais que silencio,
o mar se afastava como se querendo me agradar
me deixando pisar sobre seu incanto, as ondas labiam meus pés como se me amasse, as carincias faziam-me lembrar de ti
mas me lembrar de ti sem saber como era està contigo
e dar-lhe as mãos ao invisivel,e na loucura de pensar que contigo estaria andando sobre a areia molhada,
as risadas soltas em uma historía engraçada
e sermos felizes antes da morte chegar
eu queria te ver,te dizer o quanto eu te quero
mas tu nunca poderia estar ali
então onde poderias?
o sol despotava demancinho,mostrando sua elegancia de chegar num calor que acarinciava minha alma
pensei por que havia de te amar diante do sol?
eu queria que me escutasses
eu queria que me sentisses naquele momento só pensei que cem anos era tão pouco para ser feliz
Caminhar a Beira Mar!
O sol mergulha na tarde.
Em raios de amor que arde.
Em luzes que divergem.
Em beijos que convergem...
O meu caminhar na beira do mar.
E encantado fico com teu olhar.
E as ondas brancas, calmas, flutuantes.
Em espumas de paixões navegantes...
Caminho lentamente na beira do mar.
Sentindo o seu corpo em brisa a pensar.
Em versos de ternura e de solidão...
Caminho admirando o barco a velejar.
O azul oceano nos olhos a cantar.
Brincadeiras escondidas, Roseiras floridas...
Beira Mar
No vazio das ruas
Busco encontrar Alguma Paz
O Silencio Dos Carros Diz:
Que ainda Existe algo a mais
Nos Becos, Nos Cantos, Nas Praças
No mercado Central
Nas Mentes, Nas Mãos
Daqueles que Planejam o Mal
No Vazio das Ruas
Eu Perco a Noção
Caminho as duas
Com Uma Pedra Na Mão
O Vento, O Céu, A Ponte
Por Do Sol No Mar
Na Vida, Na Morte
De Quem quer Encontrar
Quem sou eu?
Quem eu quero Imitar?
E Porque Fui te Procurar..?
Não Precisa Falar
Fujo de volta Pro Meu Sonho a Beira Mar
Sentado à beira-mar
Sentado à beira-mar,
Com o corpo levemente curvado
Braços apoiados em suas pernas
Com o livro da vida nas mãos
Olhar perdido por trás das lentes
Alheio ao vai e vem dos pedestres
Que vez ou outra param para fitá-lo.
Sentado à beira-mar,
Alheio ao vai e vem das ondas em sua retaguarda,
A aurora e o arrebol,
A noite enluarada acendendo as estrelas,
O orvalho e a chuva,
A brisa suave e a ventania.
Sentado à beira-mar,
Inerte, dia após dia, integrado ao seu silêncio
Divagando em sua própria quietude
Sem preocupação com o tempo
Seu tempo agora é eterno.
E agora Carlos?
Que não há mais pedra em teu caminho...
Drummond e agora?
E agora que você se foi
Poesia não escreve mais...
Carlos... E agora?
E agora você?
(homenagem póstuma ao grande poeta Carlos Drummond de Andrade)
Mar e beira
Mar de beira,
Beira-mar.
Chora-chora cachoeira
Onde vai se derramar?
Derrama-se onde o rio faz a curva
onde em suas águas turvas,
Meu amor vai se afogar...
História de carnaval
Quando os anos passarem e relembrar
Daquela viagem com amigos a beira-mar
Aos seus queridos netinhos iram contar
Suas aventuras e histórias daquele lugar.
Foram dias ensolarados no litoral
Quatro amigos explodiam de emoção
Com muita alegria pediram o aval
Para festejar a amizade com diversão.
Chegando a São Pedro da Aldeia
A grande festa contagiava o lugar
Com discrição pisaram na areia
E se emocionaram ao ver o mar.
Dois casais muito apaixonados
Brindaram o amor no litoral
Estavam felizes e encantados
Ao ver a magia do carnaval.
"...por onde andei...
Passeei por caminhos tortuosos, noites sem fim, desertos à beira mar, o sol que não aquecia, a lua que não iluminava, as flores sem perfume, o arco-íris sem cores, a estrada sem fim, de dias escaldantes, noites gélidas e ventos uivantes...sem abrigo, sem alento, sem pouso...as nuvens pesadas foram meu telhado, a chuva fina lavava minha alma, as noites escuras iluminavam meu ser...dias e noites sem fim...ano após ano de busca incessante por aquilo que parecesse vida, num solo onde nada brota, onde tudo é seco...Desci até o fundo do inferno pra dançar com o diabo a sonata mais dissonante de uma nota só...no cálice de fel o meu olhar desesperado e um pedido velado de socorro ... de tão velado poucos foram capazes de ouvir...e eu sobrevivi!
E dentre a multidão de cores e luzes e melodias e aromas e sabores sem fim me surgiu a luz, que entre medos e temores me fez sentir a brisa fresca e suave do nascer do dia...banhou-se e me deu de beber da água mais pura e cristalina que jamais imaginei existir...o sol de brilho radiante aquecia e germinava as flores que tu trazia e enfeitavam nosso jardim, o mesmo jardim que Mário nos ensinou a cultivar, o arco-íris punha cor em nossos dias, a chuva junto com a luz do luar faziam brilhar tudo o que tocavam... o luar abrandava meus dias escaldantes, as estrelas guiavam meus passos... o aroma das mais lindas flores perfumariam nossa cama assim como dormiríamos sobre travesseiros de calêndula...e dentre os paladares, o gosto comum tornou-se o sabor do agri-doce da supremacia do prazer que ainda está por nascer...e eu renasci!
Destruí o meu passado certo obscuro e sombrio para me reconstruir num futuro incerto de luz, vida e amor!"
Foi terrível, reconheço, mas a borrasca passou e agora estou à beira-mar olhando para o oceano revolto que me sacudiu até poucos minutos atrás.
SOMOS NORDESTE!
O nordeste é um paraíso
do sertão a beira mar
vivo com dinheiro ou liso
mas não deixo esse lugar
passo férias e não preciso
de um tostão pra viajar.
O mar...
O braço de mar...
A beira mar...
O tempo...
A contagem do tempo...
A insignificância do tempo...
A chuva...
O barulho da chuva...
A calmaria da chuva...
O Criador...
A natureza...
Ouça SUA voz...
Sol e chuva, casamento de viúva, mas será?
Chuva e sol, casamento de Espanhol! Quem falou?
O arco íris só acontece após a chuva,
A lua e o sol, se intercalam como uma luva.
Se a hora mais escura do dia, é quando está próximo o amanhecer, porque desesperar?
A luz só é sentida quando as trevas são vividas e o arco iris da tua vida se fará quando estiveres preparado, afinal ele é FENÔMENO e não GRAMUNHA.
Teu olhar é um prato de recheios, é chocolate nestlé adoça...É brisa em fim de tarde a beira-mar, é quente !
25/11/2018
Sou poeta
Me faço e nasço
A beira mar
No pôr do sol
Na praia
Sou poeta,
Sou flor
Sou inverno
Verão.
Me crio
Me recrio
Sou lua
Sou flor
Sou mato
Sou vento
Brisa,
Ondas.
Te abraço
Te canto
Te rosco
Te ganho
Te tenho
Te toco
Quero,
Posso.
CASTELO FORTE
Um dia a beira mar
Uma onda me diz:
Que; "a vida é um vai e vêm
num ritmo sem fim!"
Foi então, que pensei!
O que faço aqui?
Enquanto a onda, eu sei!
Me ajuda a refletir.
Descobri, afinal!
Que a vida, não é de tudo ruim!
E que, o meu grande mal
Era não admitir...
Vejo que, estou com sorte
E não posso desanimar
Sou um "CASTELO FORTE!"
Sobre o mar, a navegar...
Como aprendiz, na vida
Não tenho tempo a perder.
Numa atitude aguerrida
Lutarei sempre, para vencer!
Que linda paisagem
Uma foto a beira mar
Tiro um retrato e faço uma viagem
Sonhando em te contemplar
O destino quis assim
Dar um tempo e nos separar
Para um dia nos unir enfim:
Sol,areia e mar!
Sol,estrela e lua
Começo a meditar
Bela imagem sua
Que a natureza quer apresentar
Isso tudo preservar
Proteger esse legado
A bondade manifestar
Dentro de cada coração amado!
"MAR É AMAR"
Mar para mim é amar
Gosto de sentar-me à beira-mar
Tu sabes sempre, onde quero estar
Amo o sol, areia e a chuva do mar
Dos teus beijos salgados
O sol batia-me na face, cabelo a voar
O vento fazia-me arrepiar
Olhei nos teus olhos
A brisa toco-me suavemente
E tu tocaste nas minhas mãos
Estremeci e sorri
Um leve suspiro
uma troca de um olhar
Um toque....um beijo
Um leve respirar
Ficamos e olhamos o horizonte
Este mar longo e profundo
Abraçados e longe do mundo
Junto a ti para sentir-te e beijar-te
É como deslizar pelas rugas dos lençóis
Com vontade de descobrir os nossos recantos
E de redescobrir-te a ti meu amor.
Eu sou do tipo que curte um pôr do sol a beira mar,uma bela noite estrelada,uma caminhada na areia com os pés descalços, um fim de noite com uma leitura de um belo livro, um café,uma conversa prolongada na calçada,um abraço demorado,uma amizade duradoura... pois é, eu ainda consigo ser humana.
