Beijo Sincero
Ô-ô-ô Maria,
Cê me alucina e me faz querer você,
Deixa eu ser teu João,
E te amar como jamais alguém amou alguém assim.
Você é meu sol, minha luz,
E eu sou teu girassol,
Que segue tua beleza e sedução,
E busca o mel dos teus lábios, minha doce paixão.
Como um beija-flor busca o sabor do néctar,
Quero sentir o doce gosto do teu beijo,
E juntos, vivermos essa sintonia e essa dança,
Que nos leva para além do mundo e além do tempo.
Então, ô-ô-ô Maria,
Deixa o orgulho de lado, vem cá pro meu lado,
E vamos juntos, nesse caminho sem fim,
Que nos leva para um lugar onde o amor é só o começo.
Quando chegar as águas
e não mais poder distinguir
o paraíso terrestre do celestial,
Mergulhe.
Quando souber que chegou
lá onde céu e mar
se tocam num beijo azul,
Mergulhe.
Afogar-se é a melhor opção.
Não tenha medo.
O ar aqui é mais rarefeito...
É o que acontece quando se vê o belo,
falta ar.
Essa falta de oxigenação te fará bem,
ainda que esse bem te mate.
Não precisa morrer pra ver Deus,
mas se quiser conhecer os seus céus
sim.
Talvez o termo "matar a saudade" não funcione na prática, se desejamos matá-la com um abraço bem apertado ficamos com o perfume, agora tentamos um beijo e fica o desejo de muitos outros. Sexo talvez? Ficamos com toda a essência do outro. E então posso dizer que a saudade é "imortal",ainda que passássemos todos os dias juntos esse sentimento só aumentaria.
Aquele vinho você nunca mais bebeu. Bebia do meu copo, experimentava na minha boca. Agora prefere água, que em nada surpreende o paladar acostumado com o que havia de melhor.
Se mil vidas eu viver e mil lábios o meu tocar, será sempre a tua boca que em todos eles eu vou beijar.
Que boca a boca tão perfeita
e em muito afeita a encantar
nos lábios, mar de doce mel,
da boca o céu faz desejar
Que sorte olhar! Que maravilha!
E a língua ilha pro beijar...
Quem vai provar vai de sobejo
achar no beijo o paraíso;
não tem o siso que dê jeito,
nem incisivo ao meio feito:
a boca tem molde perfeito...
Caçador de Amor
Sou caçador do amor infinito
E por sorte o encontrei
Ela me faz ser sentir rei com sua lei
Mulher vaidosa de sorriso poderosa.
E posso voar nas suas asas agora
e pousar no cateiros dos Deuses da hora!
E colher estrelas cheirosa e colocar no seu lábios a doce lilás amora.
Eu quero encher seus sonho de fantasias coloridas..
E fazê-la sentir o vento de pura harmonia todos os dias.
Se houver tempestade no nosso barraco?
Que tal Dançar na chuva brincar no barro
Deixar as nuvens chorar a alegria certa
Ainda nos resta andar de mãos dadas toda estrada ecsentir o terreiro por inteiro.
E ser mais que isso o paraíso dentro do paraíso eu e você além do temporal!
Eu posso ler as curvas do seu corpo angelical.
E julgo não encontrar nenhuma imperfeiçao nada de mal.
Que tal eu me sentar na sua sombra
e beijar a maçã do seus lábios no teu quintal.
Seria esplendoroso essa viagem pelo seu pescoço.
Eu sou o bom moço que te deseja como louco.
E esse silêncio é rebento de esperança que o ventos balança das folhas a raiz
E o tempo rima ao vento e os sonhos nos aproxima.
BEIJOS ROUBADOS
Algumas vezes me voltam na mente aqueles sorrisos, aqueles olhos.... aqueles gritos...
.... os nossos rostos...
As nossas brincadeiras simples e felizes.... Aqueles nossos pequenos e ingênuos paraísos...
Aquela nossa efêmera e eterna inquietação
no nosso viver, aquele rápido momento...
A intensidade de viver aquele rápido momento.....
Beijo roubado.... na graça de um jogo
Você ingênuo amor que cresce de pouco em pouco....
Seu doce colo
Sonhei que voltei no tempo
E realizei meu maior desejo…
Deitei-me em teu doce colo
E recebi um beijinho teu…
E apenas sussurrei: “Minha mãe!”
De repente, duas lágrimas de felicidade
Escorreram de meus olhos…
Acordei, voltando ao meu tempo…
Não mais senti o teu doce colo,
Não mais senti o beijinho teu…
E apenas sussurrei: “Minha mãe!”
De repente duas lágrimas de saudade
Escorreram de meus olhos…
Na estrada um grão de poeira
nas retinas a balançar,
qual pássaro voando rasteiro,
pronto para partir e cantar
As marcas dos passos na terra,
miúdos, sem rumo, cansados,
qual andante sem nenhuma quimera
em busca do que há sonhado
Na boca o sabor de fel e mel
nos beijos há muito guardados,
no coração uma mortalha de véu
cobrindo um amor rejeitado
AMOR DESATENTO
(O Alecrim e a Estrelinha)
"Pintei um céu
Para nós dois
Um quadro azul
Em tom pastel.
Morreu meu sonho
Quando amanheceu
Você, indiferente,
Nem me notou
No vale ficou
Sem olhar para o céu.
Acenei meu amor
Como flor te beijei,
E a noite era instante
Gravura em papel
Mas um beijo de amor
Não foi o bastante
Veio o sol e encontrou
Teu olhar infiel
Perdido no vale
Espreitando outros beijos
Sem olhar para o céu.
Por te amar insisti
E jurando que vinhas
Esculpi o teu nome
Na luz das estrelas
Com doce cinzel...
Mas olhei para baixo
E chorei a verdade:
Você tão cruel
No vale bailava
Junto às borboletas
Sem olhar para o céu."
Lori Damm, 02/03/2022
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