Bebi
na ponta de meus dedos, tateio um cigarro, na ponta da minha boca, saboreio o amargor de minha bebida e na ponta da minha alma, acumulo o anseio do meu viver.
Bebe do meu cântaro se tens sede...
Que eu sem culpa já bebi...
Todos os venenos foram contatos...
Não fizeram-me mal...
Apenas me fortaleci...
Pus-me a escutar as vozes do silêncio...
Tanto sonho...
Tanta mágoa…
Se tens fome...
Come do meu pão...
Se eu tenho...
Da-me sua mão...
Que importa!
Ninguém sabe...
Daquele amor perdido...
Por dentro das escura noite...
Confundindo os sentidos...
Quantos, que marcham pela vida...
No intenso tráfego dos rotineiros dias...
Expõe suas tolas vontades...
Diante emoções tão frias...
Cavalheiro da triste figura...
Moinho a braços com o vento...
Nenhuma alegria ouvistes...
Só tristezas...
Desalentos...
Quando saíres, não me esqueças...
E não me cortes com a navalha...
Como dizer a um coração fora do peito...
Que para o vinho não há taça?
Por detrás de cada esquina...
A ver no mundo seco a seca realidade...
Erguendo os densos véus ...
Há de livrar-nos Deus...
Da dor indiferente da maldade...
Dos pares meus...
Sandro Paschoal Nogueira
Curitibacana
No olhar é Curitiba das noites frias,
Das congeladas madrugadas.
Pessoas das bebidas quentes
Nas mesas dos bares debruçadas.
Mesmo que se leve em sua fama,
Uma cidade de gente fechada e estranha,
De forma a antipáticos comparável.
É em cada experiência experimentável
Quem realmente a conhece se encanta
E se perfuma com flores de Curitibacana.
Jorge Jacinto da Silva Jr.
PRIVADO AMANHECER! Esta manhã conversando com a espiritualidade, mais uma vez bebi no frescor matinal, abraço fraterno. Há, quão doce este encontro, refrigera a alma e nos rende na resignação, uma graça brilhando sol das benefitudes, iluminando nosso intrisico mundo, bem nas porções combalidas, onde apagamos as luzes e não permitimos o antídoto da fé , e da paciência atuarem, nossos desertos de aflições ...Sedenta! Não me privei desta felicidade, e se gula é pecado! Eu confesso, transgredi, e ao mesmo tempo peço perdão! Pois, fartei-me no oásis da benquerença...
Transbordei de prazer e bebi na fonte da felicidade, provei o sabor emicionante da amizade, quando meus labios proferiram teu nome... Absorvir e embreaguei-me sem reservas, nas energias beneficas, dos doces afagos, contidos nas verdades desmedidas, de tão apaixonantes escritos.
Bebi, bebo e continuarei bebendo em tantas fontes de saberes e conhecimentos que me sentiria desonrosa se não conseguisse mencionar e reconhecer individualmente cada uma delas!
Bebi Sal em gotas de pranto,
Nos caminhos onde andei...
Sem esquecer, no entanto,
O muito que aprendi
E tudo o que de mim eu dei!
Finos manjares Deus põem à mesa daqueles que sabem apreciar a verdadeira comida e a verdadeira bebida, que desce do Trono da Sua graça como provisão eterna para suas almas.
Um dia eu comi carne, um dia eu bebi álcool, mas eu vi que isso a longo prazo não traria benefícios e sim prejuízos a minha saúde e espírito.
Nesta noite dos Namorados
bebi a Lua Crescente
no meu Chimarrão Escavado,
Tenho certeza que depois
disso você será meu namorado.