Bagunça
Difícil é encontrar alguém que entre e aceite minha bagunça, que me acompanhe nos meus devaneios e forme par com minhas loucuras.
Pode ser uma bagunça. Mas é a minha bagunça, se não aguentar, não force a barra, não perca o seu tempo e não se atreva a entrar.
Largados na desordem,
na bagunça do nosso quarto
e da minha vida
esperavam em vão seus chinelos
receber os pés daquela que partiu,
sem ao menos dizer Adeus
Como uma brisa leve a saudade chega e bagunça o rosto de quem tanto se esforça pra sorri. Como num passe de magia seus olhos se inundam em lembranças boas que agora já estão distantes demais pra serem alcançadas. O entardecer é uma mala cheia de memórias.Quando a tarde cai o coração diminue e as cicatrizes ficam mas visíveis. Lembrar é um jeito que nossa alma encontra de voltar nos lugares onde nós sabemos que nunca mas estaremos.
Agora mesmo caminha ela em um chão de terra seca segurando a mão de um homem lindo de olhos azuis, ele sorri enquanto não fazem ideia de quanto isso os fará falta no futuro. Queria ela poder percorrer todas as memórias que deseja, já não resta tempo, é preciso aterrissar nos dias atuais e esperar que a madrugada chegue logo pra que possa encontrar quem sabe mas algum dos homens de sua vida pra diminuir a falta que um grande amor faz.
Grandes homens pra ela: seu pai, seu avô, seu irmão..
Outros homens são só outros homens.
Fica, bagunça tudo
depois arruma
do teu jeitinho
Fica, que eu voo longe
e só retorno
para o seu ninho
Pois seu amor
me torna um passarinho
um beija flor
que espreita só você
Com seu amor
pra enfrentar o caminho
o perigo declarado
e ao que ainda vou conhecer
Vejo o ‘6’ como sendo aquela inércia guardada no quartinho da bagunça que evitamos jogar fora, ou também como a tal da – já clichê – zona de conforto, sabe?
O ‘meia dúzia’, porém, encarna o papel de evolução deste mesmo – coirmão – ‘6’.
Contudo, ele, o ‘meia-dúzia’, segue mais além, e nos permite afrontar o distinto, o desafiador, a sorte, os medos, e o tal desconhecido da forma mais corajosa e inesperada possível.
Sou como tempestade,
que vem do nada,
faz uma bagunça danada e quando menos se espera, acaba.
E aí vem outra vez,
num outro dia, talvez,
na mesma semana ou num outro mês.
Indomada e imprevisível.
TEMPO PARA AMAR ,
NÃO É QUE NÃO O AME , MAS PRECISO DE UM TEMPO PARA ARRUMAR A BAGUNÇA DA MINHA VIDA , E NÃO QUERO TE MAGOAR, POIS TE AMO , UM TEMPO PARA MIM , UM TEMPO PARA SER MULHER , NÃO COMO UM PÁSSARO PRESO NA GAIOLA.